Museus

Foto de Mitchell Pinheiro

O animal que raciocina

O animal que raciocina pisou lá na grande bola branca
Mas tem deles que ainda vestem com a tarja preta do absurdo a moldura de uma mulher.
Moldam suas vidas aos seus moldes.
Mutilam-nas contra o prazer sublime!
Apedrejam a rainha dos poemas, a bailarina da docilidade, a provedora da vida, a guardiã do colo protetor e do amor mais forte.

O animal que raciocina transita velozmente pela terra, num leve toque dos dedos, submerge com os peixes e voa com os pássaros.
Mas a pele escura ainda é golpeada pelas chagas de outrora
Pelos que pensam que a qualidade de um ser tem cor
Que existe mais de um tipo de gente
Mas a humanidade de uma pessoa não pode ser medida por esses olhos cegos
Mas pode ser muito bem descrita por um poeta de olhos fechados

O animal que raciocina se faz ver e ouvir além de todas as distancias
Aciona instantaneamente seus pares espalhados pelo mundo através de caixas de circuitos, fios, antenas e maquinas espaciais
Mas os povos ainda compartilham do inseticida que destrói os formigueiros que incomodam a grande lavoura capitalista.
Mesmo após as grandes pulverizações ocorridas em Hiroshima e Nagasaki

O animal que raciocina instrumentaliza os sons e produz melodias que encantam a alma, faz magia com a voz, esculpi o inefável e transforma a tinta e as cores em olhares maravilhados.
Mas a pólvora ainda queima meio a ruína dos derrotados.
A espada consome grandes riquezas e espalha sua destruição enquanto a fome alastrada faz o animal que pensava se juntar aos outros animais.
A pólvora ainda é o alicerce dos fanáticos que como justiceiros divinos, transformam sua vida na arma mais brutal e selvagem que ceifará muitas outras vidas de errantes pecadores desavisados.

O animal que raciocina enxerga o micro-invisível, o celular, o atômico, os astros mais distantes e estuda o nano-mundo
Mas da pedra ao pó as veias familiares são entorpecidas pelo desvario mais inexplicado
Pelo escambo da juventude por seringas e pílulas, de conjugues e filhos por bebidas e ervas, de vidas por farelo de morte.

O animal que raciocina desvia o curso de rios, explora as profundezas da terra e das águas, troca um coração enfermo de um vivente pelo saudável de um desafortunado.
Mas o verde está ficando cada vez mais cinza
O potável jazendo nos canos de esgoto
O ar, no negrume da ganância
A flora e a fauna defloradas
A flora e a fauna preservadas?! Nos museus, nas fotografias, na historia...

O animal que raciocina é temido pela fera mais selvagem
O animal que raciocina é a fera mais selvagem a se temer

Foto de Monamor

Vivem Paris

Paris. Cidade culta, elegante
Berço da moda, arte
Artista, obra, arquitetura que nunca parte
De cultura e estilo incessante.

Inspiradora aos extremos
Tempo e caminho a reflexão
Um espaço a expressão
Indescritível ao que lemos.

Uma história em cada canto
Cada casa, pessoa e esquina
Cada um, com que a vida os ensina
Todos criando encanto.

Corre Paris! Calma e apressada
Cresce com todos os tempos
A passos rápidos e lentos
Diante a sociedade modera, não fica calada.

Na praça, uma suave brisa
Nos museus, vidas e memórias
Homens, moças, senhoras...
Vivem Paris. Esta cidade mista.

M. Pinheiro;*

Foto de CarmenCecilia

NÃO É Á TOA QUE TE CHAMAM CIDADE MARAVILHOSA VÍDEO POEMA E HOMENAGEM RIO DE JANEIRO (NARRATIVA)

POESIA: ANTÔNIO JOSÉ

FOTOGRAFIA: ROBERTO MATHEUS

EDIÇÃO E NARRATIVA: CARMEN CECILIA

NÃO É Á TOA QUE TE CHAMAM CIDADE MARAVILHOSA VÍDEO POEMA E HOMENAGEM RIO DE JANEIRO

Homenagem a cidade do Rio de Janeiro pelo poeta Antonio José ( Antônio Poeta ) e fotografia de Roberto Matheus

Não é toa que te chamam de cidade maravilhosa

Galante cidade majestade,
A mais hilariante e elegante,
Vanguarda e empáfia do Brasil.
Gracioso Rio, metrópole nota mil.
É lastimoso seu nome ser masculino,
Contudo isso não importa, pois sua beleza
Exagera em pueril feminil...É muito mulheril.
Rio da mocinha, da mulher e da coroa
Super-abundamente lasciva, instigante e gostosa.
Claro não é a toa que te chamam cidade maravilhosa!

Rio batizado por água e sal,
De samba e apinhado de bossa,
De esportes e verão o ano inteiro,
Da boemia sadia e hiper-glamourosa
Rio de civilização independente, ditador
De cultura, de eventos e manifestos políticos
Rio de montanhas e mata Atlântica e dos
Saraus mais alegres do país.Rio de pele ardente e morena,
E consciência vaidosa. Rio efervescente, de gente bonita
e sedutora, não é a toa que te chamam cidade maravilhosa.

Rio da poesia, da ilha de Paquetá,
Rio do mais sensacional réveillon
E do povo mais lúdico e hospitaleiro.
Rio capital imperial e da república inicial,
Meu adorado, meu dourado Rio de Janeiro.
Rio dos tamoios e de todos que nasceram aqui
Rio de todos que o amam e o adotaram de coração.
Rio hoteleiro, gastronômico, de museus e monumentos:
Para sempre meu afável Rio, continuará a ser entre todas
As cidades dessa Nação, a mais urbana, acalorada e generosa.
Tácito, meu Rio, não é a toa que te chamam cidade maravilhosa!

Rio, alento dos poetas; cineastas, atores;
Músicos, escritores, fotógrafos e chargistas:
Rio genitor e acolhedor das artes e dos artistas.
Rio de caráter concubino,urbe tropical e garbosa
Rio de mar aberto e do Cristo alto de braços abertos
Rio de todas as religiões, crenças e de todos os idiomas.
Rio de pendor lírico,labor, lazer,prazer, amor e de humor
Rio dos reais gozos, culpas, sabores, cores, opiniões e aromas
Rio de clemência igualitária, sensibilidade, parceria e filantropia.
É verdade, meu Rio, não é à toa, que te chamam de cidade maravilhosa!

Antônio Poeta

Foto de Paulo Gondim

Difícil conteúdo

DIFÍCIL CONTEÚDO
Paulo Gondim
02/07/2010

Rondo por ruas, bares e museus
E vejo sempre natureza morta
Pessoas ausentes, amorfas
Distantes, na sua solidão
Escondidas no ego, fechadas
Incomunicáveis, te tudo caladas

Percebo que o falar caiu de moda
Pessoas se juntam de forma separada
O calor humano virou fobia
Ninguém se arrisca e tudo mofa
Nessa estranha filosofia

O que vale é o ter.
Embora pouco valha
O que se acumula não se espalha
E muitos se prendem ao mutismo
Escapa, talvez, um monossílabo
Como expressão única do ser
Quanto vazio, quanto dissabor
E é assim que morre o amor.

Foto de Graciele Gessner

Timbó e Suas Belezas. (Graciele_Gessner)


Inicialmente, estou mudando o foco dos meus escritos e dando vazão à história e a cultura de uma cidade conhecida como a “Pérola do Vale”, a cidade de Timbó que fica no estado de Santa Catarina.


Timbó é uma cidade em pleno desenvolvimento, também escassa em mão de obra qualificada. Em muitos casos necessita urgentemente de profissionais de outras cidades/estados. Sem falar da vida no campo, em que corresponde 15% da população. A cidade tem mais de 30.000 habitantes em seus 15 bairros distribuídos, são eles: Araponguinhas, dos Estados, Padre Martinho Stein, Fritz Lorenz, Industrial, Quintino, Vila Germer, Centro, Pomeranos, Imigrantes, Dona Clara, Tiroleses, das Capitais, das Nações e São Roque.


A cidade de Timbó esconde valiosas fontes, riachos e campos. A população é ainda regada de tradições do passado, rica de culturas e costumes. Porém, a população da área rural anda optando em dividir suas atividades entre a indústria e agricultura. E para que todos saibam o transporte mais utilizado por aqui é a bicicleta; eu faço parte desta estatística “ecologicamente correta”. Contudo, hoje apresento um pouco da cidade que moro, alguns pontos turísticos deste verde vale cercado de montanhas.


Começo pelo Jardim Botânico, um lugar perfeito para andar de bicicleta, caminhar, ler, ou simplesmente fazer um piquenique. Local de grande área verde, com lagos “chocolates” por causa da cor; tem quiosques com churrasqueiras que permite momento família ou entre amigos, e as trilhas para atividade física. Eu particularmente, gosto do lugar!


Outro local com atrações é o Morro Azul, além de ter um caminho com curvas sinuosas, podemos ver casas típicas e centenárias em seu estilo enxaimel. Dizem que o local é o ponto mais alto de Timbó, com seus 758 metros de altitude. É um local que permite uma vista espetacular.


Falando em altitude, não posso deixar de mencionar o Morro Arapongas com seus 470 metros de altitude, onde também podemos ter a visão completa da cidade de Timbó e concluir como a cidade está evoluindo. Apenas um detalhe, é um tanto restrito o acesso, é uma subida íngreme, exigindo uma caminhada de 45 minutos a 1 hora. Ou então, se você for um motorista aventureiro e sortudo consegue subir com automóvel ou moto.


Bem, quanto a museus é o que não falta por aqui. Temos o Museu da Música onde estão expostos mais de 200 instrumentos. Para o orgulho de muitos timboenses (eu penso), tem também o Museu Casa do Poeta Lindolf Bell preservando obras de arte, um completo acervo deste poeta timboense.


No entanto, falar de Timbó exige mencionar o ponto referencial da cidade. Estou falando da Thapyoka que é restaurante, choperia e danceteria. Lugar certo para encontrar amigos! Além disto, ao redor tem a represa do Rio Benedito, construída por imigrantes alemães e tem a ponte que liga as margens do rio. Para completar, tem uma figueira enorme na praça, a conhecida “Figueira Centenária”. Querendo mais informações é só ir ao Museu Casa do Imigrante que fica ao lado da Thapyoka. Vale à pena conhecer...



26.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria, Obrigada!


  • Fonte: Baseado no guia turístico de março/2006.

  • Foto de LolitaMadura

    PARIS, AMOR MADURO

    Rue Chappe, 18 arrondissement, Montmartre, Paris.
    Um petit (e põe petit nisso) apartamento aos pés da Sacré-Coeur, donde se avista quase toda Paris, com um pouco de contorcionismo. Grades de ferro adornam a minúscula sacada do prédio antigo, mas cheio de charme. O elevador barulhento tem porta pantográfica e a banheira é daquelas brancas, antigas, com pezinho e torneira de latão. Duro mesmo é tirar a roupa num frio de rachar e esperar séculos até que um filete de água cubra ao menos o fundo, para esquentar os pés, já que não há chuveiro.

    Mas estamos em Paris, que é uma festa!

    Café na cama, champagne e baguete da venda da esquina. Escallier para a Place du Tertre
    e uma tulipa de Tuborg no balcão. Metrô, museus, livrarias, prateleiras em Saint Germain de Prés...Me aquecer ao sol num de seu cafés e depois conter o desejo de comer churrasco grego nas carrocinhas do boulevard...

    Jantar chez Frouin com vinho do terral de papá, de gravata borboleta, irretocável...
    Dançar música africana no Zairean...

    Passear na madrugada por Les Halles iluminada...
    Jantar no Au Pied du Cochon e lembrar que a única regra é também a única promessa: ver o outro, sempre, com bons olhos.

    Foto de LolitaMadura

    PARIS, AMOR MADURO

    Rue Chappe, 18 arrondissement, Montmartre, Paris.
    Um petit (e põe petit nisso) apartamento aos pés da Sacré-Coeur, donde se avista quase toda Paris, com um pouco de contorcionismo. Grades de ferro adornam a minúscula sacada do prédio antigo, mas cheio de charme. O elevador barulhento tem porta pantográfica e a banheira é daquelas brancas, antigas, com pezinho e torneira de latão. Duro mesmo é tirar a roupa num frio de rachar e esperar séculos até que um filete de água cubra ao menos o fundo, para esquentar os pés, já que não há chuveiro.

    Mas estamos em Paris, que é uma festa!

    Café na cama, champagne e baguete da venda da esquina. Escallier para a Place du Tertre
    e uma tulipa de Tuborg no balcão. Metrô, museus, livrarias, prateleiras em Saint Germain de Prés...Me aquecer ao sol num de seu cafés e depois conter o desejo de comer churrasco grego nas carrocinhas do boulevard...

    Jantar chez Frouin com vinho do terral de papá, de gravata borboleta, irretocável...
    Dançar música africana no Zairean...

    Passear na madrugada por Les Halles iluminada...
    Jantar no Au Pied du Cochon e lembrar que a única regra é também a única promessa: ver o outro, sempre, com bons olhos.

    Foto de matematicoAzevedo

    "SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS"

    Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

    Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da Educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

    Esta foi à resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

    "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

    "Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

    "Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

    "Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

    "Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

    "Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, ser manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

    "Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

    "Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

    "Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

    "Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

    "Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

    "Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. "Só nossa!."

    ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.

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