Netos

Foto de betimartins

Não! Tenho mais palavras!

Não! Tenho mais palavras!

Não! Chega de ser bonzinho
Pensar que nós vamos mudar
Que vamos ser todos diferentes
E que nós vamos aprender amar...

Não! Chega de perdoar, sorrir
Aquele que nos que magoa
Maltrata o que mata e dilacera
E pensarmos que eles vão mudar...

Não! Chega de pensar, defender
Que ainda há tempo para salvá-los
Que o mundo os vai fazer mudar
Pois sabemos que é a mais pura mentira!

Não! Quero mais mentiras, chega!
Nem sequer que me ultrajes, enganes
Tapes meus olhos e minha boca
Pois eu não vou mais me calar!

Calar! Nunca mais, ficar quieta
Vou pensar sobre isso sim
Pois cansei de acreditar, sim!
Em quase todos aqui neste mundo!

Oportunistas, opressores, ilusionistas
Ditadores, safados, e cambada de pilantras
Que usam a inocência das nossas crianças
Que usam e abusam da casa de Deus, também!

Eu! Não vou mais me calar! Não chega
Chega de concordar, com a dor, miséria
Com a escuridão, a revolta e o abandono
E não viver no amor... Apenas no amor!

Que importa a voz do poeta!
Se a ele! O querem sempre calar
Sufocar, silenciar e massacrar
Pelos rios de tinta, revoltada
Que ele no silencio da noite, escreve...

Apenas agora me resta a esperança
A sensatez e a vontade de viver
Pois eu logo estarei em paz...
Na minha real paz, egoísta não?
Eu quero ser egoísta no colo de Deus...

Tristes as minhas lágrimas caem, revoltada
Pelos maus tratos constantes ao nosso planeta
Por ver aqui, que talvez meus netos e bisnetos
Vão ter sede, doenças e contaminações
E querem que eu fique calada, apenas calada!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Super Humano

Abre-se o gibi. A primeira página está colorida por tons fantásticos, criaturas flamejantes saltavam aos olhos sem sair do papel. Um herói, na sua superioridade, resguardava seus poderes das identificações em um segredo. Voava feito pássaro ou avião, era forte como uma manada inteira, via o que só as máquinas perfeitas tinham alcance.

Nos mais recentes dias da sua jornada, lutando contra os piores tipos de adversários maléficos, rasgando os céus da metrópole recebendo aplausos da população em peso, o herói de ritmo automático persistia em manter a justiça na cidade que amava. Não havia tempo hábil sequer para pensar. A velocidade lhe empurrava ao próximo desafio.

Mal reparava no que rodeava sua existência magnífica. Os pais de família se apertando nas conduções, as mães solteiras entregando panfletos nos faróis, os avós vigiando os netos. Não havia reparado que na prática a importância de uma pessoa não se determina pelo seu cargo, mas pela sua dedicação. A embriaguez de seus poderes o induziria à tragédia.

Desta vez, o que se abria era a primeira página do jornal da trama. Os cidadãos se apinhavam para ler as fofocas do incrível astro. Incompleto nas conquistas afundava no existencialismo frívolo e no doce dos ópios. Sua cabeça não suportava mais a consciência, pesada pelas derrotas nas quais falhava. Seu ideal era a perfeição.

Mas, a mais humilde das pessoas lhe ensinaria a lição mais valiosa. Era um chefe de família. Ele, que sempre observara com certo desdém quem estava nessa posição, que parecia não aproveitar o que a vida tem de bom, viu em um ato de heroísmo que só um pai faria o sentido que faltava ao seu preciosismo, sua coragem inabalável.

O heroísmo aqui citado chama-se sacrifício. É o ato de levantar-se cedo, trabalhar, ser honesto em um mundo repleto de trapaça, continuar humano, aliás, nunca deixar de ser humano, e do mesmo jeito ter ações extraordinárias. Sacrifício de ser de verdade em um mundo de mentiras. O herói, humano na sua essência, era humano também no seu heroísmo.

Enfim, a superioridade dos poderes deu lugar à simplicidade dos afazeres, e o herói finalmente decidiu sê-lo na realidade. O herói, agora um também um patriarca, sabia que a felicidade é como uma plantação, que se semeia na menor dos grãos e se colhe na maior das árvores. Esse foi o seu alimento, a fé dos que acreditam que o bem resolve os problemas.

Foto de Cabral Compositor

Retorno

Somos humanos
Somos racionais
Jogamos papel no chão, cuspimos
Levamos o lixo no porta malas do carro e jogamos num lugar qualquer

comemos os peixes dos rios e lagos
Comemos a carne dos animais, tomamos o seu leite e usamos seu couro
Somos humanos e temos propriedade
Arruinamos as nascentes, defecamos nos córregos, nas cachoeiras

Tomamos cerveja em lata e arrotamos bem alto
Sujamos as areias nos litorais, com plásticos, copos descartáveis, chinelos, pneus
Modes, fraudas descartáveis, camisinhas, embalagens de chips e papeis de bala
Juntamos entulhos nos passeios alheios e colocamos fogo em lixeiras

Somos humanos, desumanos com nossos pais, filhos, netos, esposas e vizinhos
Somos extermina-dores dos sentimentos e fortes covardes em atitude e fidelidade
Criamos máquinas para nos complementar, arruinar, aniquilar, destruir
Queimamos as matas, atiramos nas placas das estradas, atiramos no semelhante

Poluimos os mares, o ar, a nossa rua, nossa cidade, nosso estado
Contaminamos as redes sociais, falamos palavrões e damos tapa na cara dos outros
Somos invejosos, maldosos e egoístas, buscamos o bem estar para nós mesmos
Somos humanos incompletos, somos arrogantes, prepotentes e julgamos ser inteligentes

É uma pena, saber que somos humanos, é uma pena não saber sofrer, é uma pena...
Absorvemos o planeta e nada oferecemos a ele, não temos carinho, não cuidamos dele
E a fauna, a flora, as riquezas minerais, o oxigênio, as algas, os plantons, as arvores
E a vida, a nossa vida, a vida dos que ainda vão chegar? e a nossa alma, como está?

Foto de betimartins

Sinais dos tempos confusos.

Sinais dos tempos confusos.

Durante a minha caminhada eu já vi muito sofrimento, vi muita dor, vi amor e muito desamor também. Por vezes fico a pensar que levam um ser agüentar sofrimento, dor, punição e escravidão de outrem, complicado observar tudo isso, tentar entender mais ainda. Que levará um jovem que teve quase tudo e nada serviu para seu crescimento, tornando-se revoltado, confuso e sempre violento na sua forma incrível de amar.
Um jovem que viva sobre pressão, sobre violência do seu parceiro e sentindo-se ninguém, sem ele não vive apenas sobrevive., quase uma panela de pressão, explode
Certamente mais dia menos dia.
Será um jovem que se saiba amar? Que tipo de amor ele conhece? Será que no seu entendimento ele tem algo além de si, alguma espiritualidade, regras, limites?
Não tem qualquer um deles, nem amor a si mesmo, nem sabe o que é limites, muito menos as regras e pior ele não acredita em absolutamente nada apenas que vive e nada mais.
Hoje vemos mortes violentas, casais onde a violência é prato do dia, roubos, estupros, violências nas crianças de vários tipos e quem geraram tudo isto? Falar na velhice, melhor nem falar, pois me envergonho por isso...
A sociedade, onde os valores familiares caíram por terra, onde já não existe mais dialogo compreensão, não existe mais tempo de lazer juntos, país e filhos e por ai fora. A sociedade começou a dar valor aos bens materiais, as comunicações, seja pela via da televisão ou internet, apenas têm que viver de acordo com os padrões da moda impostos pela sociedade consumista.
No meio disso eu me pergunto quem somos que estamos fazendo aqui? Porque estamos compactuando com tudo isto e ficar de boca calada. Para muitos apenas pensam que podemos fazer nada, absolutamente nada, engano total, podemos fazer tudo e tudo mesmo.
Podemos começar a nos mudar, mudar dentro de nós, agindo certo, caminhando certo repondo valores, mudando visões e fazer uma vistoria dentro de nós onde estamos errando, consentindo-nos a ver algo errado e ficamos calados por medo de repressão, erramos quando um filho nos desrespeita e ficamos calados por vergonha e falta de pulso, erramos quando permitimos que nós desvalorizássemos e ficar calados, tristes, chorando pelos cantos.
Tenho um marido que hoje me ensinou melhor “é chorar ela, que tu daqui a uns anos por ela”, ele estava certo, certíssimo, pois se ela errar quem vai chorar é eu, por vários motivos.
Hoje acho que a educação é imposição de regras, limites e aprendizagem com outros irmãos, aprendendo, a saber, compreender e respeitar seus limites e suas opiniões.
Claro que muitos falam de amor, amor isto amor aquilo, que acham que é o amor? Amor é criar um ser inteligente, compreensível, humano e com verdadeiros sentimentos.
Amor é saber dizer não, não mesmo, amor é orientar e conduzir nos trilhos da vida, onde existem leis, existem os que tudo tem tudo e os que nada têm, mas todos eles têm que ser respeitados e compreendidos.
Talvez a minha linguagem seja simples, sem grandes palavras caras, eu sou uma filha de Deus que ama a vida e o que ela me oferta, gosto de escrever, gosto de observar, sentir e deixar as emoções falar comigo. Como eu acredito em Deus SEM QUALQUER SOMBRA DE DUVIDA, eu apenas pergunto o que é que serão os nossos filhos no amanhã, que eles esperam da vida?
Que será dos nossos netos, que perspectiva eles terão da vida e do que ela nos ensina e oferece?
Sinceramente eu não sei e sinceramente eu gostaria de acreditar que o mundo esta a mudar, mudar seus valores a começar pelos governantes, mas tu e eu sabemos que isso é impossível, sabemos que todos hoje em dia não gostam de suar a camisa, fazer sacrifícios, apenas tirar proveito de tudo. Alguns o fazem na mais descarada forma, por isso vemos mercados a inflacionar, poderosos e mexer com preços e fazer cair um país e por ai fora. Não sou economista apenas sou responsável pela gerência de minha casa e família, sabendo até onde posso ir ou não.
Hoje vemos e vamos ver coisas bem piores, que pais matarem filhos, filhos matarem pais, alunos bater nos professores, uns nos outros, outros matando tudo que esteja a sua frente e no final veremos coisas ainda piores.
Vemos Católicos, Evangélicos, Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo e por ai fora, acho que hoje já perdi a conta a tanta religião, mas o que mais me intriga neste momento é com tanta religiosidade ninguém tem Deus dentro de si. Apenas querem fazer valer quem está certo e quem não está eu diria que é uma corrida através do tempo e da vida.
Uma corrida direta ao precipício dos fins dos tempos, tempos cheios de dor, culpa e arrependimento e vamos fazer parte dele sim, pois foi nossa geração e geração anterior que permitiu que errássemos na forma de educar e amar. A nossa culpa e estamos a pagar muito caro mesmo basta ver os crimes hediondos na TV, no jornal e a corrupção que avança de forma incrível pelo mundo fora.
Poderia falar muito mais aqui, mas seria chata, terrivelmente chata, hoje ninguém gosta de literatura que nos “encha o saco” como se fala na linguagem de hoje.
Apenas lamento tanto sofrimento que semeamos e estamos a colher quando deveríamos viver no amor, na partilha e na igualdade da humanidade.
Pausa para reflexão!

Foto de Marilene Anacleto

Para Quê?

Para que trabalharmos tanto,
Se as crianças estão morrendo
De aids, fome e abandono?

Quem irá dar continuidade
Se os jovens estão-se indo,
Sem emprego e identidade?

Quem vai usufruir o construído.
Se tudo, em tempo se esvai?
Liberdade e Amor estão sumidos
Entre os que deveriam governar.

Sem um ponto de equilíbrio,
Amor para os pequeninos,
Respeito aos jovens meninos,
Viver seria um desatino,

Não fosse a intensidade
Do amor distribuído
Por gente de toda idade,
De todo jeito oferecido.

Nas tantas mudanças da terra,
Nas infames armadilhas da guerra
Por maior poder e mais dinheiro,
Brilha , do coração, a Luz
Que nos veio trazer Jesus.

Para quê? Para arrefecer
O caminho de nossos filhos,
O viver dos nossos netos,
E a vida do que ainda não nasceu.

Marilene Anacleto

Foto de marcos alves

O beija_flor e seu jardim

Tu parecias um beija flor
Tinha dia que ti olhava
E tentava adivinhar
Em qual flor iria pousar
Era tanta gente pra tu amar
Sua esposa , seis filhos, onze netos
Fora os agregados, que tu nunca deixou de lado

Você plantou um jardim
E cultivou cada flor
Com todo seu amor
Era tanta alegria
Em cada flor que nascia

Hoje sentimos falta do beija-flor
De todo seu carinho
E de todo seu amor
Te amamos Pai
Descanse em paz

Autor Marcos Paulo Alves Simoes
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de maria rodrigues

Recordações

Como é bom recordar!!...
Recordar a infância, as travessuras que se fizeram e que hoje ao serem recordadas nos fazem sorrir.
Recordar a adolescência, o tempo de escola, o primeiro namorado, o primeiro beijo....
Recordar depois a vida adulta, os momentos que nos trouxeram felicidade como o nascimento dos filhos.
Recordar o seu crescimento, as suas graças, vê-los crescer, transmitir-lhes bons valores e vê-los depois levantar voo para seguirem o seu próprio caminho.
Recordar o nascimento dos netos, as suas gracinhas, o seu desenvolvimento que de algum modo nos faz recordar os momentos que vivemos com os nossos próprios filhos, é quase um renascer.
Recordar é bom, recordar é viver, recordar é trazer-nos de volta à vida quando com o passar dos anos se pensa que já nada faz sentido.
Por isso eu vou vivendo de recordações....

Foto de Dirceu Marcelino

TREM DA MINHA VIDA - NOVOS PASSAGEIROS DO TREM ENCANTADO - ROTA DO INTERIOR (Homenagem a minha esposa, filhos e netos)

POEMA:

PASSAGEIROS

Dos passageiros do meu trem
muito poucos desembarcaram,
Mas, naturalmente,
No instante designado
Por Deus.

Como meus pais.
Mesmo assim a saudade dói
E aperta meu peito,
E me faz pensar:
O que devo fazer?

Bem...
Eu faço uma contínua viagem
Mesmo que ela seja imaginária
Eu viajo por muitas plagas...

Mas as que eu gosto
São aquelas das lembranças
De minha infância.

Algumas se transformaram em miragens
Outras vejo nas imagens
Das belas paisagens...

Posso vê-las nessas viagens
Da janela do meu carro
Ou então na memória remota de meu inconsciente
Eis que neste sinto-me que estou perto de toda gente
Que amo e amarei.

Desse modo só desembarco
Na estação certa...
Como meus pais...

Sou feliz
Pois, embarcaram os meus filhos...
Os meus netos...
Os meus amigos
E amigas...

Sim, essas pessoas queridas
Que viajam comigo...
Ao mesmo tempo,
Na longa estrada da vida...

"Embora não estejam todas ao meu lado,
Exatamente,
Nada nos impede de com alguma dificuldade,
Atravessarmos para o vagão da frente
E olhá-los nos olhos e conscientes
Cumprimentá-los com o olhar,
Com sorrisos,
Trocarmos algumas palavras,
Mesmo que não viajemos no mesmo carro que eles,
Viajamos ao mesmo tempo
Ou no carro da frente"
Ou no de trás,
Não importa...

Fazemos todos...
A viagem da vida
Ao mesmo tempo...

Então o que faço:
Viajo no trem da saudade
O mesmo trem que guio desde menino...
É o meu trem...
Solta muita fumaça
Fumaça branca da saudade
Às vezes sai um pouco de fumaça negra
Mas ela se desvanece com a brancura
Da fumaça do meu trem
Que é pura...
Como meus pensamentos

Foto de cardeal noli

As " PUTAS"

O time não é de santos

Sou profano
Sou insano
Sou irresponsável pelos meus enganos
Sou impostor
Ao ver e ouvir, um político profano, insano cheio de irresponsabilidades e enganos.
Dizendo que eu que me engano pois ele é santo,
a verdade dita por eles,
é que eu sou impostor do ódio que acalanto,
acreditando no meu engano,
eles são santos.
Que idiotas somos ao dar ouvidos a esses impostores que nos enganam dizendo que são santos.
Coitadas das prostitutas
Olhai as criancinhas
Olhai os pobres
Olhai os doentes
Olhai os alcoólatras
Olhai os drogados
Olhai os políticos
Olhai quem abandona os seus, e não são capazes de darem, uma palavra de amor, para quem eles deveriam dar atenção.
Olhai as prostitutas, que ganham a vida honestamente trabalhando, sendo psicólogas, terapeutas e empresarias dos entretenimentos, e não abandonam os seus sentimentos e dedicam amor aos seus e amam seus clientes.
quem são esses santos, com caras e gestos de inocentes
seus putos
Autopsia
Do meu cérebro
Do meu intestino
Dos meus excrementos
Do meu pensamento
Dos meus sentimentos
Dos meus peidos

Ser para os outros ou fazer pelos outros

Eis a questão,
Estamos neste mundo, tentando ser algo de admiração.
De estases.
De poder.
De prestigio.
De benevolência
Tentamos, nos envolvemos e demonstramos
Mas tudo se perde
O que fica são as nossas atitudes boas ou ruins essas sim vão perpetuar,
As mais gostosas serão aquelas que demos risadas ou choramos,
Vivenciamos momentos sem as nossas mascaras, fomos verdadeiros em nossos sentimentos e atitudes.
Descobrimos-nos como ser.
Fizemos por nos e não pelos outros.
A indiferença, faz a diferença na nossa incompetência.
Estou angustiado, com a representatividade das pessoas que se apresentam para ingerir sobre a nossa nação,
só pensam na sua ingestão,
do que podem se apossar em cima da nossa incompetência.
Eles são indiferentes com as nossas diferenças na da saúde, moradia, educação, segurança e expectativas.
Eles não acreditam que possamos melhorar, como pais e como gente, é ver num futuro as suas incompetências em nossas carências.
Que se cuidem,
pois serão excretados,
nas suas historias,
a serem escritas com tintas de merda nos livros da historia.
E seus filhos e netos, serão dragados, pelos sentimentos transmitidos dos excluídos por eles, que deveriam zelar pelas diferenças.
E não foram ouvidos.

Foto de Osmar Fernandes

Tudo passa

Eu morava sozinho na casa grande da fazenda.
Já namorava a mesma garota há mais de quatro anos.
Durante o dia trabalhava e à noite estudava.
A Dona Júlia cozinhava tudo no fogão a lenha.
Eu era um jovem de mil planos.
Arrancava suspiros das estudantes na estrada.

Certo dia resolvi roubar a minha namorada.
Eu a levei pra casa da fazenda e a tranquei no quarto.
Falei para os peões ficarem atentos.
Foi longa e linda aquela madrugada.
Quando meu pai chegou, estava acordado.
A minha mãe gritou, esbravejou, o clima ficou tenso...

Eu não me separei dela, era muita paixão.
Marquei o casamento, mas, ela ficou comigo.
Tudo isso aconteceu e esse fato foi histórico.
Quatro filhos, vinte anos, depois veio a separação...
Hoje temos três netos e somos grandes amigos.
A vida é uma novela, onde tudo passa e é meteórico.

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