Noite

Foto de Midy

Onde está você?

Mais uma noite a passar
E eu estou ao céu olhar
O céu lindo e brilhante
A lua bela como diamante

Minha boca a calar
Quando ouve o belo mar
Não parando de pensar
Naquele lindo olhar

Mas onde está você?
Simplesmente não sei responder
Onde está aquele que me conquistou
Homem que me amou

Como todas as noites as lágrimas vem
Onde está o sorriso? Isso não tem
Tento esquecer, tento desfarçar
Mas não consigo, eu vou tentar

Quando vais chegar?
Estou a perguntar
Amor não demora
Pois essa dor me devora

Foto de batista alves

passado bem presente

Se eu pudesse voltar ao meu passado
Eu faria tudo que fiz, diferente
Transformava meu discurso em repente
Só falava com poemas declamados
Percorria por caminhos já andados
Os meus versos teriam inspiração
Seguiria a voz do coração
Um poeta, um homem realizado

Cantaria de noite para lua
E de dia pedia pra ser cantado
Atendendo ao pedido do amado
Sua amante já amanhecia nua
Abriria a janela para rua
E cobria a cama com lençol
Clareava todo o quarto com o sol
E dizia meu amor sou toda sua

Certamente a rotina era liberta
Passaríamos o dia fazendo amor
Sem vergonha, e sem ter nenhum pudor
Nos amava de corpo e alma aberta
Eu beijando e ela dizendo aperta
Minha mão, eu deixava passear
Logo logo sentia dela jorrar
Um gemido informando a hora certa

Em seguida eu faria um sermão
Entoado no amor dali jorrado
Ela Implora outra vez para o amado
Por favor, use a voz e passe a Mao
Do meu corpo faça seu violão
Dedilhando, use a voz no meu ouvido
Quero todo o meu corpo percorrido
Pra compor outra vez nossa canção

Duas vidas e um destino mudado
o amor do passado tão presente
pode ser que dois corpo fique ausente
mas o amor ficara perpetuado
pode ser que esse amor do passado
já não possa viver mais um futuro
mais será a prova do amor puro
o labor do verso bem declamado

bATISTA aLVES

Foto de Marsoalex

Emoção da vida

Poeta. me dá um poema!
Enche a tua pena de orvalho
E escreve um poema de noite
De madrugada...
Podes, também,
Enchê-la com o nectar das flores
E escrever um poema
De jardins, de rosas...
Podes, ainda, enchê-la
Com a água da praia
E escrever um poema de mar, de ondas...
Ou, então, escreve com o dedo
Na areia, um poema de gaivotas
De barcos, de velas ao vento...
Vem comigo, poeta!
Desperta a tua fantsia
E escreve um poema de estrelas;
De lua...
De céu...
De nuvens...
De chuva...
De sol...
Me dá um poema, poeta!
Mesmo que seja triste
Molhado de lágrimas
Sofrido, de adeus...
Eu quero um poema, poeta!
Quero sentir com ele
A emoção da vida
Porque sem ti, poeta
O mundo seria vazio
diante da emoção.

Marsoalex

Foto de Secreto Sol

Sou teu Sol, és meu Mar

Eu sou teu Sol
Que vem todas as manhãs
beijar teu rosto adormecido
te acordar devagarinho
com meu calor no teu corpo
Do meu reino no céu
Observo teu dia,
te banhando
com minha luz
adormeço a noite pensando em você
espero cada amanhecer para te ver
Na esperança de um dia
poder estar com você
Você é meu mar
dançando com tuas ondas
a me encantar
guardando teus mistérios
a cada sussurrar
ah !! meu lindo mar sorri pra mim
mesmo de longe, para que eu possa
continuar a brilhar.

Foto de Arnoldo Pimentel Filho

ENTARDECER

Os ventos já não balançam as flores
Já não sinto o toque das pontas do mar
Estou sentindo meu entardecer ancorar
Nas bordas do porto exausto de tanto esperar

Meu mergulho lívido já não é profundo como quando buscava tesouros
E as sombras do fundo do mar norteiam a superfície com pouco sol
Que está escondido entre as nuvens partidas que se assemelham com o fim da lua
Desnuda pelos olhares de marte

O horizonte já perdeu o tom avermelhado que o diferencia da manhã
Onde os ventos eram fortes e os moinhos viviam a plenitude
Nas planícies repletas de amores furtivos e vazios que transbordavam o coração
Nos celeiros escuros e cobertos pelos olhares inocentes que vinham de longe

Os ventos já não movem meus olhos na esperança de vislumbrar
A fada que iluminava meus dias com sua sedução tímida
E mãos de seda que passeavam pelo corpo sem descaminhos
Descobrindo o amor na sensualidade exprimida entre beijos atrás da estrela cadente

O anoitecer é a desilusão do dia
Tudo que era claro fez-se escuridão
Parece que a vida vai deixando de existir aos poucos, lentamente
Enquanto o sol se esconde entre nossos sonhos

Já não sinto os ventos no meu rosto entristecido pela palidez
Minha sedução virou lembrança entre as paredes do meu oceano
Meu dia está enfraquecendo enquanto o entardecer toma forma
A noite vai cobrir meu corpo e dormirei o sono sereno da quietude sem fim

Foto de Ivanifs

A Janela

O avião risca o céu
E a caneta desliza no papel
Alguns sonhos saem de mim
As vezes me sinto assim

Caminhos de ida, caminho de volta
O cansaço vem me abraçar
Fico sem graça
Quero é me espalhar

Os dias passam depressa
E quando cai a a noite, prefiro chorar
A olhar pela janela
Vejo estrelas caindo a brilhar

Contento-me com o céu cinzento
E a garoa inunda a amplidão
Lembranças tomam minha mente
E trazem a tona o olhar em vão

Continuarei aqui
A contemplar o firmamento
Sorrindo e aguardando, o exato momento
Em que o sono virá
E me trará o descanso...

O dia vai me acordar
E a janela vai continuar
No mesmo lugar onde está

Foto de Jonas Melo

POESIA NOTURNA

Poesia Noturna

Os primeiros meados da Madrugada negra

Gritam para se libertar,

Então como cavaleiro das sombras tenho que está aporte

Para quando a luz raiar na madrugada não venha me ferir...

Pois ferido não conseguirei que os anjos negros

Os quais fingem dormir,

Entregue-me na esquina do abismo...

Todo segredo da escuridão...

Afinal temos que conhecer os enigmas noturnos

Para podermos continuar sendo os guardiões

Das noites nebulosas

E assim, quem sabe esperar um novo momento soturno

O qual nos permitirá darmos vida

À noite que jaz com o nascer da madrugada

Jonas Melo !

Foto de _João_

Ilusão...

Ilusão...

Andando sozinho, procuro um amigo,
Alguém que esteja aqui e que simplesmente fale comigo...

Revoltado com isto tudo, não estou bem em lado nenhum,
Olho para trás e aprecio o comum...

Como é possível, também apreciar o irreal,
Não querer saber de nada e achar tudo tão normal...

Como uma noite a dormir pode alterar tanto a minha vida,
Quando fechei os olhos, via tudo o que queria,
Rodeado somente por aquela pessoa, tudo parecia poesia,
Mas o sol nasce, e quando os abro tudo se desfaz como maresia...

Quando penso ter tudo, e o nada me abandona,
Quando penso ter o nada, e também o deixo de ver,
Quando penso ter tudo, e toda a gente me rejeita,
Finalmente acredito que nasci para sofrer...

Sofrer sozinho interiormente, sem um alguém que me compreenda,
A vida é temporária, e a morte é uma mera prenda.

Ninguém quer saber, todos são uma ilusão,
Não te iludas tu também, pois a vida nunca tem razão...

João Carreira

Outubro de 2009

Foto de _João_

Espera(nça) ...

Espera(nça) ...

Que homem sou eu destinado a ficar sozinho
Só me resta ficar sentado a espera do meu caminho.

Longo ou curto mas de certo na escuridão
A espera de alguém que me acalme esta solidão.

Rodeado de tanta gente e ao mesmo tempo por ninguém
So me resta esperar, esperar que apareça alguém.

Quem sabe seja destino vaguear na noite sozinho
A espera de um abraço a espera de um carinho.

Um simples “olá” ou um alguém que me acolha
A vida e um caminho mas não foi esta a minha escolha.

Mais sozinho era impossível pareço ser transparente
E sei que não sou ninguém aos meros olhos desta gente.

O que será isto? Arrogância?!
Talvez depois da morte me dêem a devida importância.

Por agora finjo estar tudo bem, farto de ser ignorado
Ergo-me e parto a procura de um ninguém em nenhum lado...

João Carreira

Agosto de 2009

Foto de Gabcaria

Disses-te...

Disses-te um dia!
Que desconhecias a palavra adeus,
que ela seria pura demagogia,
afastada dos sentimentos teus.

Disses-te que partir!
Jamais seria teu destino,
que esse teu ledo sorrir
jamais esboçarias sombrio.

Disses-te ser nosso o tempo,
a noite, o singelo dia...
Toda a plenitude do firmamento,
a eloquência da fantasia.

Hoje! Finda a noite da loucura...
Não te vejo... Não te ouço.
Fica-me a verdade nua e crua...
Não foste mais do que um esboço.

Uma alegoria...
Uma simples quimera...
Que no sonho se refugia
condenando-me à espera.

À ânsia de um desejo,
ao almejar de um toque...
Ao saborear de um beijo,
ao grito que o ser esforce.

Agora! Aqui sentado...
Só! Como é meu destino,
Vejo quão deslumbrado
errava meu caminho.

Gabriel
Penedono 16/10/09

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