Noite

Foto de NiKKo

Meu desejo.

Eu desejo um beijo na boca com gosto de festa
Desejo um abraço com sabor de quero ficar
Quero sorriso tímido com jeito malicioso
Quero sentir minhas mãos, na sua a segurar.

Quero que a noite seja cheias de estrelas brilhantes
E que no meu céu noturno, brilhem cometas de amor
Quero uma chuva de pétalas de rosas vermelhas
Para formar no chão a imagem gigante de uma flor.

Quero anjos azuis voando no infinito sem medo ou traumas
Que a brisa do mar venha afagar os românticos de plantão.
Quero poetas e escritores cheios de inspirações
Soletrando rimas e versos, traduzindo sentimentos com emoção.

Eu quero que essa noite se transforme e faça história
Quero rodas de amigos ao som de violão a cantar.
Uma canção que em palavras simples exponha
A graça de se ter pessoas a quem amar.

Quero que a alegria ilumine a noite dos tristes
que nos corações daqueles que chora, a paz possa invadir.
Que cada um tenha o dobro daquilo que ao outro deseja
Que todos agradeçam a graça de existir.

O que eu desejo na verdade é muito simples
Embora possa parecer difícil para uma só pessoa realizar
Quero como presente de natal que a paz recaia sobre o mundo
E que o amor seja a meta de todos aqueles que comigo se encontrar.

E assim a Fênix seguirá pelo mundo cantando o amor
E meus sentimentos através das poesias todos irão ler,
O carinho que recebi durante este ano muito me emocionou
E pela amizade de cada uma de vocês agora eu quero agradecer.

Assim em versos e poesias eu quero com carinho expor
Que meu coração transborda de felicidade e alegria
que desejo para todas que me lêem e me incentivam,
paz, amor, tranqüilidade e harmonia.

Foto de Rosinéri

BRASAS DA DOR

Era uma noite silenciosa
Você estava de cabeça baixa chorando.
Gentilmente beijou minha mão e disse:
“Se você for embora meu mundo se transformará num deserto
essa tristeza silenciosa será a morte para mim.”
Depois segurei seu rosto de encontro ao meu peito e disse baixinho:
“Se você for embora a dor da separação escurecerá o meu céu,
meu coração partirá e meus olhos só verão sua imagem e chorarei.
Mas não importa o mais longe que você for querido,
encontrarás no caminho do regresso a parte mais funda de meu
coração e tomará meu coração com um direito soberano sobre ele.
As estrelas ouviram nossas promessas e quando nossa palavras
flutuaram sobre as arvores .
Veio então a morte com passos silenciosos e
te levou para fora de qualquer visão audição ou tato.
E contudo este vácuo não é um vácuo.
Meu amor reluz nas brasas da dor
E com este fogo construo o meu mundo de sonhos
Com poemas e canções banhadas de luz.

Foto de Osmar Fernandes

Olho do limão

Sou escritor do 3º milênio.
O poeta novo.
Sem ninguém pra me ouvir.
Sem povo.
Tenho o olho de águia,
A luz do sol,
O breu da solidão... o reluzir das estrelas.
Vejo com o olho da rua...
Vejo o ar cinzento do céu, do mar;
da noite nua,
Desvairada, perdida.
Perdeu-se a poesia...
Rabiscaram a lição.
Há muita disritmia...
É a epidemia da vida.
O mundo queima sua teia de aranha.
Sou o poeta sem pena...
A reza sem novena.
Sou o redator sem jornal.
Sou o desigual.
Esqueceram de fechar a porta.
É trapo, é luxo; é miséria mental!
O piloto está sem passageiro.
A horta sem chuveiro.
O coração sem sentimento.
Sou a cabeça sem travesseiro.
Ninguém me dá ouvidos.
Sou o escritor desses momentos.
Sou o espinho da flor.
É o que me resta.
Cadê você meu irmão?!
Sou o olho desse furacão.
Mas, não adianta gritar!
Sou apenas o olho do limão.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de Margusta

Contigo pai, é sempre Natal no peito!...

No ultimo Natal ,
silenciosamente,
a noite cresceu agitada.
Solidificado, o vento uivava
no seio do nada.
Em ruas sem passos,
piscavam luzes multicolores.
E na penumbra da casa
misturavam-se odores...
Aos poucos, perfumada de canela,
esgueirava-se a vida na janela
do teu olhar.
Enquanto, na mesa da sala
cheirava a bolos de fruta e mel,
a licores e vinhos.
Sem magia, da planura dos
céus de estrelas apagadas,
desciam renas sem sinos...
Chegava a agonia
vestida de mãe Natal.
Madrasta cruel!...
Apertavam-se os corações...
Elevavam-se as orações...
Na opacidade das memórias
outros Natais...
Ah, família feliz!
Queremos-te de volta,
boneca de trapos, pião,
bola...brinquedo sonhado,
na mão de qualquer petiz...

Corto a névoa.
Paro as imagens.
Deslizo as mãos no tempo.
Toco as lembranças, e
embrulho-as num lindo papel.
Fortificada, apago a dor
e faço um laço pai
do teu legado de amor.
Poema aprendido...
Será sempre este, o presente
perfeito!
Aconcheguei-o a meu jeito,
e, é sempre Natal no peito!

@Margusta

A todos os Poetas e aos Administradores de " Poemas de Amor" , eu desejo um Santo e Feliz Natal!!!
PAZ , SAÚDE e AMOR para todos Vós!

Beijinhos Natalícios!
Margusta

Foto de pttuii

O amor desfazer-nos-á

fiz-me mal nesse dia de tarde. Lembrei-me de sentir o rústico da textura daquele rádio gravador.
Pareciam envolver-me com uma folha grossa de seda, e de fora só um dedo que descolou a música. Antecipei a dor de não ser como queria ter sido. Desta vez foi um ian curtis diferente. As costas de pau onde assentei a minha existência. A cabeça de areia que, grão a grão, me afogava quase sem retorno.
O amor deixou de me magoar, e com isto me restaurava a cada segundo. Percebi que o sol coçava as frágeis películas etéreas que me separavam dele. Se ia ser queimado, antes profundamente do que ser deixado ao critério do que me queria eliminar. Fossem os minutos pedaços de uma sopa de raciocínios, a minha cabeça teria explodido, e o ar cheiraria a fome morta pela eternidade. Assinei com o que de mim restava, um contrato de auto-destruição. Iria com pouco estilo, porque nunca me tive por muito. A única pessoa com quem dancei, foi uma voz. A única cidade que foi minha, foi o Punk. Diferenças do tudo, para o que consegui evitar, fizeram-me perceber que nunca havia querido mais que o muito pouco. Fiz-me mesmo mal naquela tarde. Já só me restei quando o dia se descolou da noite, e acabou. Acabei-me.....

Foto de Capitão do meu navio

Prosa de um ludico sonhador

Vamos brincar....
Essa noite eu sonhei com você...acordado ou dormindo nao importa.
Sonhei que vc era o meu melhor amigo, sonhei que eu sabia coisas sobre vc que ninguém sabia...sonhei que podia as vezes deita-lo no meu peito, enquanto isso acontecia eu tocava seu rosto, apertava as suas mãos, acariciava a sua barba, fazia cafuné... sonhava com os beijos mais saborosos que experimentei na vida ...nele eu respirava fundo na sua nuca e podia perceber o efeito sazonal que isso provocava nos seus pelos... oabraço era forte...quase real. No sonho tricotávamos sobre o céus e a terra, dividíamos nossas impressões sobre ouniverso,sobre Deus, sobre o mar, sobre Drumond e sobre o Zé colmeia.
Eu ouvia sua raiva com a ética dos homens, escutava seu choro,me divertia com seu humor, te levava as nuvens ou enterrava seus pésna terra... pelo simples prazer da companhia assistia aquele filme de novo..até seus olhos marejarem...eu media aquela cicatriz q vc tem ao lado do olho esquerdo...eu ficava em silencio....so olhando seus olhos...fazia teatro...recitava textos, decorava poemas, escrevia nos blogs, cantava músicas...sim, eu ficava orgulhoso de suas conquistas..eu planejava a nossa foto no Louvre..recebia telefonemas...torpedos...namorava horas a foto do MSN ...vc me devolvia o carinho e aquele sorriso grande...nao queria mais nada... eu estava feliz.
Uma hora a gente acorda... ah..claro que chorei (eu também tenho um tolo coração com todo orhulho)mas nao foi ruim... não chorei por ninguém...nem por vc... porque chorei a vida e o amor..chorei por ter um coração sensível,aberto e cheio de sentimentos. Você tem culpa nisso tudo, mas nao se sinta responsabilizado. eu sou o capitão do meu navio e cuidarei disso...a vc, cheiroso, se tiver omesmo desejo lhe cabe me fazer companhia ,senao haverão outros mares, uns rasos..outros profundos...mas outros, nunca este. Há mares que devem ser navegados devagarinho.... como diz meu amigo Quintana: "baixinho"
Se o sonho é viável...nao sei...(mas quem nunca curtiu uma ilusão adolescente...é gostoso... quem está lendo ouse experimentar... ) mas já valeu te-lo sonhado, te-lo escrito, enviado e saber que foi lido.
Sonho que se sonha só ..apenas sonho. Mas dizem outras coisas sobre os sonhos compartilhados.
tá convidado.
Dizem meus mestres que na prática não ha discurso lúdico, estamos sempre tentando provar algo a alguém,persuadir...nao se sinta assim...nao escrevi pra vc...escrevi pra mim..ai que está o ludico da minha cronica, uma masturbação, um prazer solitário. Dividirei essa sensação com meus leitores...e talvez..vc nem esteja entre eles.
Bemvindo a minha vida (seja lá com a expressão que for). Obrigado por ter me cativado,por motivar essa reflexão, esse texto.

Foto de annytha

ERA APENAS UMA VOZ!!!

ERA APENAS UMA VOZ!

Numa das minhas noites de solidão, o vento da madrugada trouxe o som de uma voz até mim. Uma voz que parecia me chamar, me fazendo estremecer ao ouvi-la.. Uma voz forte e vibrante e macia ao mesmo tempo; segura, calma, acalentando aquela minha noite angustiante. Cada palavra, parecia um convite para iniciar um grande amor e por breves momentos, tive a impressão que uma ardente e louca paixão estava por acontecer.
Adormeci embalada pela suave e doce melodia dessa voz! Ao acordar, não mais ouvi a linda voz. Pensei ter sonhado... Porém foi tão real!
Passei noites e mais noites ouvindo aquela voz, que me fazia sonhar!
Não resistindo ao apelo do meu forte desejo de conhecer pessoalmente o dono daquela voz tão sensual, procurei-o desesperadamente e o encontrei! Ah! Nunca esquecerei a minha alegria em ter encontrado o dono da tão linda e apaixonante voz...A tua voz!
Que decepção... Diante do dono da voz, vi que em nada tínham em comum. Naquele momento, a linda voz emudeceu, não sabia dizer mais nada! Me apresentei pra voz e disse: Sou eu a quem a tua voz me visita à noite levado pelo meu inconsciente chamado pra acalentar as minhas noites tristes e vazias!
A voz que me dizia palavras desconexas, que sussurrava frases de amor, me levando ao delírio, agora, diante de mim, parecia emudecida.
Porém, disse que ouvia o meu chamado e ia ao meu encontro sem hesitar, por também estar vivendo uma situação igual a minha. Nada mais falou! Procurei o rosto do seu dono e vi naqueles olhos verdes do oceano, um olhar distante e vazio, que parecia estar evitando o meu. Agora, aquele verde dos seus olhos, pareciam folhas secas levadas pelo vento... Pra mim já não tinha mais nenhum significado! A voz quente, vibrante e forte, agora dera lugar a uma voz rouca, fraca e trêmula, que já nem lembrava mais o que me dissera nas minhas noites de angústia e solidão; a voz que murmurava baixinho, não tinha mais nada a ver com a voz que envergonhada diante de mim. Se calara... Foi então que percebi, que era apenas uma voz!

a

Foto de Ayslan

Pedido ao céu

Queria eu saber o que se passa em seu coração.
Queria eu saber o tamanho do meu, porque te amo tanto, tanto que já não sei se ti amo...
Ou se simplesmente ti amo.
Sabe quando estou voltando para casa observo as estrelas.
E lembro-me da primeira vez que ti vi, e temia não te ver novamente...
Então pedi aos céus que me levasse ate você, ou que me colocasse novamente em seu caminho... Durante muito tempo olhava para o céu esperando uma resposta...
Lá avistei uma estrela que brilhava intensamente e me fazia lembrar-me dos seus lindos olhos. Coloquei o nome daquela estrela de Priscila.
Então certa noite eu ouvi uma linda e suave voz, que me perguntou:
- Porque me diz tanto quando não sou eu dona dos seus sentimentos...
Fiquei sem saber o que estava acontecendo. Assustado, procurei alguém, mas nada vi.
Então voltei a ouvir a linda e suave voz...
- Quem eis dona de tão puro, lindo, e verdadeiro amor...
Fechei os olhos e respondi:
- A dona do meu amor, não faz idéia do quanto a amo, talvez nem se lembre de mim. E acho que se um dia ela descobrir de mim, ficara assustada porque não vai conseguir entender o quanto a amo...
- Mas quem é você?
- Me chame apenas de estrela ou pode me chamar de Priscila, não foi esse o nome que me deu!
- E se me amares como amas sua amada Priscila, tens meu eterno coração, amor e minha vida.
- perdoe-me estrela, mas não posso amar a dois corações. E o que sinto não sei nem dizer, mas acho que já a amava antes mesmo de nascer. Meu coração sempre foi dela, e sempre será.
Não posso descrever o amor, mas através do que sinto sei que é incondicional, imprevisível, inesperado, insuportável, incontrolável e incontido. Mas descrever todo meu amor é impossível, mal consigo conter meu peito em ti dizer... É como se meu coração não pertencesse mais a mim e sim a ela.
- Vou atender a seu pedido, contudo peço-lhe que me chames de Priscila, sei que nunca vou ter seu amor, por todas as noites vou brilhar, e sentir seu amor que ate mesmo eu (estrela) de tão longe pude sentir seu coração bater, ao ouvir você dizer “Eu te Amo Priscila”

para:Priscila

Foto de Dirceu Marcelino

FELIZ NATAL PARA TODOS

LEMBRANÇAS DE FELIZ NATAL

Vejo sob uma penumbra de luz a estação
E ouço ao longe o apito da locomotiva,
Na remota memória da recordação
Com as lembranças dos frutos de minha vida,

Que agora enche de alegria meu coração
Com os fragmentos ou das dádivas da lida
Que sinto no ar e que me traz tanta emoção
Nos gritos das crianças que correm na avenida,

Atrás dos carros de eventos publicitários
Que exploram nossa fé pela forma musical
Atingindo a mente e o senso comunitário,

Introjetando alegria que é objetivo principal,
Pois desta tiramos fluídos imaginários
Que nos tornam felizes na noite de natal

FELIZ NATAL PARA TODOS

Os passageiros do meu trem
Dele muito poucos desembarcaram,
Naturalmente.
No instante designado
Por Deus,
Como meus pais.

Mesmo assim a saudade dói
E aperta meu peito,
E me faz pensar:
O que devo fazer?

Bem...

Eu faço uma contínua viagem
Mesmo que ela seja imaginária
Eu viajo por muitas plagas...

Mas as que eu gosto
São aquelas das lembranças
De minha infância.

Algumas se transformaram em miragens
Outra vejo nas imagens
Das belas paisagens...

Posso vê-las nessas viagens
Da janela do meu carro
Ou então na memória remota de meu inconsciente
Eis que neste sinto-me que estou perto de toda gente
Que amei, amo e amarei.

Desse modo só desembarco
Na estação certa...
Como meus pais...

Sou feliz
Pois, embarcaram os meus filhos...
Os meus netos...
Os meus amigos
E amigas...
Sim, essas pessoas queridas
Que viajam comigo...
Ao mesmo tempo,
Na longa estrada da vida...
Embora não estejam todas ao meu lado,
Exatamente,
Nada nos impede de com alguma dificuldade,
Atravessarmos para o vagão da frente
E olhá-los nos olhos e conscientes
Cumprimentá-los com o olhar,
Com sorrisos,
Trocarmos algumas palavras,
Mesmo que não viajemos no mesmo carro que eles,

Viajamos ao mesmo tempo
Ou no carro da frente
Ou no de trás,
Não importa...
Fazemos todos...
A viagem da vida
Ao mesmo tempo...

Então o que faço
Viajo no trem da saudade
O mesmo trem que guio desde menino...

É o meu trem...
Solta muita fumaça
Fumaça branca da saudade
Às vezes sai um pouco de fumaça negra
Mas ela se desvanece com a brancura
Da fumaça do meu trem
Que é pura...
Como meus pensamentos

Então eu lhes digo:
Felicidades...
Para todos...
FELIZ NATAL

(Dirceu Marcelino )

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