Novela

Foto de Jardim

um dia

um dia
e mais outro dia.
a mesa posta,
os copos, talheres, o amor
de antes agora em algum
canto da casa escondido,
quem sabe talvez
em algum hotel
nas últimas férias
esquecido.

um dia,
outro dia.
os filhos que crescem,
novas intrigas;
o mesmo canal,
uma outra novela;
o carro novo,
os mesmos caminhos.

um dia
e depois
outro dia.
a data esquecida,
novas dívidas,
os mesmos compromissos.
novos comprimidos
e os pratos
sobre a pia.

outro dia,
o relógio, de manhã,
implacável
em sua sentença:
somente um banheiro,
o café, a manteiga fria,
o cigarro,
a porta que bate
e a água que cai
do chuveiro.

um dia
e mais outro dia.
comprar presentes,
escolher verduras,
escolher um vestido.
visitar parentes
que há algum tempo
não se via.
em suas vidas
um espelho,
uma estranha simetria.
antigas mágoas
não movem,
emperram moinhos.

mudar os móveis de lugar,
mudar a cor do cabelo.
a menstruação que não vem,
a tabelinha
e as camisinhas
dos filhos.
e as roupas sujas
de mais um dia.
o amanhã parecia tão distante,
muito adiante
da próxima esquina.

Poema do livro Filhas do Segundo Sexo
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Foto de ArielFF

canela

Mostraram pra ela que bonito
É o olho verde, azul
É o cabelo liso

Esconderam dela
Que ela é tão bela
Quanto a moça da novela
Ou a que desfila na passarela
E linda também, é sua cor canela
Quem é a moça da tv perto dela?

Foto de fabricioadriel

Erros imaturos

Quando eu te vejo
hoje consigo enxergar
aqueles defeitos
que fez nos distanciar.

Erros imaturos e infantis
pois ainda não estávamos preparados
era tudo uma grande aventura
no qual saíram dois corações machucados.

Depois de algum tempo
então consigo perceber
que tomamos decisões erradas
sem nos conhecer.

Pois se tivéssemos
dado tempo ao tempo
poderíamos ter machucado menos
esse sentimento.

Mas na verdade
faltou aquela maturidade.

Tudo mudou até as escolhas
que escolhi
pois com aquela minhas atitudes
quase te perdi.

O eu trocamos por nós
e decidimos superar
pois deixamos muitas coisas de lado
para juntos recomeçar.

Cada vez que te vejo
é um novo começo.

Pois é como se cada dia
fosse uma conquista
nosso amor não é novela
nem que aparece estampada na revista.

Mas que é feita de conhecimentos
e conhecer as qualidades e defeito
fez o estava quase acabado
se tornar em algo que hoje é perfeito.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Independência

Eu sou feliz pois eu tenho liberdade.
Eu tenho a liberdade de obedecer a polícia, a milícia e o tráfico.
Eu tenho a liberdade de beber e fumar compulsivamente.
Eu tenho a liberdade de comprar o remédio genérico que me venderam para amenizar a dor do rombo da previdência e a falta de algum médico.
Eu tenho a liberdade de ir para todo canto, pagando pedágio.
Eu tenho a liberdade de ser favelado, morar mal e cheirar pior.
Eu tenho a liberdade de ver a novela em baixa definição.
Eu tenho a liberdade de ser ignorante e deixar meu dinheiro para um estrangeiro.
Eu tenho a liberdade de sentir catarse ao ver a cidade alerta.
Eu tenho a liberdade do toque de recolher das oito da noite.
Eu tenho a liberdade das águas que cercam minha casa.
Eu tenho a liberdade de ter que ter um celular com Bluetooth para ser respeitado.
Eu tenho a liberdade de ser sociável a todo custo.
Eu tenho a liberdade de ter o ensino médio e seis meses de experiência na carteira.
Eu tenho a liberdade do voto e do serviço militar obrigatório.
Eu tenho a liberdade de ficar atrás das cercas.
Eu tenho a liberdade de ouvir os Racionais dizerem o quanto é melhor ser negro do que brasileiro.
Eu tenho a liberdade de ser o individualista, de morrer jogado num canto, depois de esperar a visão dos tantos olhos que vigiam a minha felicidade.

Foto de Rosamares da Maia

Perspectiva

Perspectiva

Uma menina de olhos triste vê pela lente da janela
A vida que corre lá fora. Vê a gente que passa.
Num ir e vir frenético, constante.
E vida é como folha levada numa lufada do vento.
Ela sonha sonhos que não são seus,
Vendo que vida corre, escorre pelo tempo.
O coração dispara por beijos de novela,
Mas, do outro lado da tela nada arrisca.
Não deu beijos, não os de verdade. Nem amou!
Não corre riscos, nem se fere.
É heroína, é vilã, intocável, sem mácula.
Protagoniza a sua história pela lente das telas,
Toda a vida construída por mãos alheias.
Não ousou construir a própria história.
E a vida que passa cansou de esperar, partiu.
Pela lente da janela, intocada, assistiu escoar.
Como na cantiga de roda, passa, passa, ... passou.

Rosamares da Maia

Foto de Marilene Anacleto

Nada me Inspira

Nada me inspira.
O cansaço, meu sono tira.
Ao lado da cama, livros em pilha.
Procuro encontrar minha poesia.

Ainda faço os passeios da manhã
Quando aparecem nuvens de algodão,
Cedo, ou logo que se veja a chuva
A formar espelhos pelo chão.

E, à tarde, assim que o pedreiro sai,
Caminho a arrastar os pés.
Os fios se enchem de andorinhas,
Gaivotas cantam a volta ao ninho.
Um banho, um café, uma novela,
Eu me amontoo e qualquer cantinho.

Declaração de amor, conversa de paz.
Ele chega, mais um café.
Acompanho-o com muito amor.
O cansaço não me deixa de pé.

Levanto, vou escrever. Nada me inspira.
Ainda bem que ele não se irrita.
Vou dormir. O cansaço, meu sono tira.
Leio umas páginas dos livros da pilha.
Nada. Procuro encontrar de novo minha poesia.

Foto de Allan Sobral

Pai, afaste de mim este cálice

Os últimos acontecimentos, e os atos de repressão que tem ocorrido, nos mais diversos pontos do nosso país, faz com que se levante das cinzas o monstro que sempre combateu o espírito jovem revolucionário brasileiro, pois é como se os tempos do cativeiro, da autocracia brasileira, a ditadura militar, mostrasse aos poucos suas garras, sufocando qualquer ar de liberdade que conquistaram nossos heróis. Como se o velho tempo do “cálice de vinho tinto e sangue” ressurgisse, ou ao menos se faça em memória.
Já há muito tempo que nossa sociedade se estagnou, por uma falsa estabilidade econômica e moral, acorrentando-se a um laço servil regido por uma minoria, como diria Marx, a burguesia; minoria esta que se manteve no trono por possuir supostamente o controle das riquezas universais, podendo assim obrigar grande parte de nossa população a submeter-se a suas vontades, e trocar suas vidas pela miserável parte de seu capital, suficiente apenas para manter-se em vida.
Com o avanço tecnológico, esta mesma parcela controladora da sociedade, expandiu seus ideais escravistas a um horizonte antes impenetrável, chegaram ao ponto maximo de domínio, controlar pensamentos, com o poder de formar opinião e distorcer a realidade, poder fornecido pela mais poderosa ferramenta de coerção, a mídia. Atributos que caberiam a população, ou a cada ser em sua particularidade, hoje são supostamente digeridos pela partícula dominante, e vomitada sobre nós, classe trabalhadora, operaria e estudante. Ditam os pensamentos padrões, roupas padrões, empregos padrões, atitudes padrões, e tacham esta padronização como normalidade, traçando um perímetro, onde qualquer que se opor ou se afastar de tal ideal é tido como louco, ou rebelde, baderneiro, ou até mesmo como maconheiro (como foi o caso recente dos estudantes da USP).
Simplesmente somos tachados como estúpidos, pois a tal “ditadura militar” apenas mudou de nome, agora a conhecemos como Republica Federativa do Brasil, o DOPS agora não tem mais grades e não tortura fisicamente quem se opõe as regras, agora ele manipula a sociedade para que se volte contra os que a querem libertar, os militares já não andam mais fardados de verde ou cinza, agora obrigam a população a vestir um terno ou um uniforme operário, assinar um contrato de trabalho, e lutar o quanto puder, em busca de sua carta de alforria, ou como preferem, sua suposta aposentadoria. Fazendo que a sociedade acredite que a liberdade é um favor, e que a sua remuneração mensal, é justamente recompensada a medida de seu esforço. Como os adultos fazem com crianças, para que não os chateei, dão passatempos, para que não desviem sua atenção, nos é imposto a distração, como a novela o futebol e outros supérfluos, para não chatearmos quem se beneficia com tal estabilidade.
Basicamente, a ditadura não acabou da mesma forma que não acabaram os revolucionários, pois não deixaremos de lutar em busca de nossa liberdade, pois o sistemas sempre deixa brechas (nós), que podem se tornar rachaduras, que ruminarão as muralhas da imposição fascista, e porá em ruínas as ideologias ditatoriais, pois só lutando poremos fim nas corrente que nos prendem para termos paz, pois como disse Malcom X “...Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade”.

Allan Sobral

Foto de Barzissima

Historia de Amor- Novo Capitulo...

Curitiba, 04 de outubro de 2011.

Como o tempo passa depressa! Ja fazem 2 meses que não escrevo...
E tres meses sem contato algum com o protagonista dessa minha "novela".
Eu, como disse na carta anterior, toquei minha vida, estou cuidando de mim, comecei a fazer academia, estou amando... estou cuidando mais de mim tambem na area espiritual, que esta me fazendo muito bem, me dando forças...Neste meio tempo conheci um gatinho, bem legal, ja saimos umas 3 vezes, mas nada serio. Ele é mais novo, que eu e quer mais curtir a vida mesmo... Pra mim foi legal, pois pelo menos deu pra dar uma namoradinha!! rsrsr...
Ontem, estava eu em casa, quando recebo uma ligação! De quem? Do meu ator principal... Ja deletei o cel dele que tinha, pra não cair em tentação de ligar, pq eu me conheço!! Não esperava mais esse contato dele... conversamos um pouco, ele muito querido, disse que quer me ver, pra gente conversar sobre nós... Como eu tambem disse na carta anterior, eu entendo muito o lado dele, pois separação não é facil, ainda mais por conta dos filhos... mas acho que agora vai!! Olha a mensagem que recebi dele: "agora que eu acordei pra vida...bjos, nunca te esqueci..." essas sao palavras dele, numa msg de celular que me mandou ontem do numero dele finalmente... que agora sim, tenho um contato direto dele... Nossa, gostei bastante.. Mas como sempre, nos mulheres, ja aproveitamos uma simples mensagem para tentar passar algo a mais... será que um dia eles vão nos entender?? Eis a minha resposta a essa primeira mensagem dele: " Então vê se não me ilude mais! e Cuide mais de quem te ama... Gostei da sua msg, é isso ai!! Bjos meu bem, boa noite pra vc!!! rsrsrsrrs... mil e uma mensagens em uma... que diferença né... mas isso ai ja sei que é mal da maioria dos homens, tenho que lembrar!!! rsrsr
Hoje de manha, para minha muito agradavel surpresa, uma msg dele com um "bom dia flor"... aiiii, fiquei derretida... que fofoooo.... para não deixar por menos né... eis minha resposta: muito melhor agora meu bem! bjos... até que nesta me contive em responder apenas...rsrs...
Affe gente, é isso... sei que um dia vou olhar para tras e ver tudo isso que passei e achar engraçado, doido enfim... mas devo isso ao meu coração... não consigo desistir dele...
Até disse pra cunhada dele que estava desanimada com ele e tal, mais como não ceder com uma ligação dessa, tão fofa!! Eu disse tambem a ela, das minhas expectativas com ele... achei que iamos ficar juntos para sempre, tipo coisa de novela mesmo... mas a vida real é diferente, mas acho que estamos no caminho certo... e enfim vamos viver nossa historia de amor, do jeito que eu sempre sonhei, com direito a realização de outro sonho que tenho e tudo, que é ter mais um baby, e viveremos juntos para sempre, pelo resto de nossas vidas... isso é o que espero... Que seja feito a vontade de Deus em nossas vidas... que Ele tome o controle, nos ilumine, nos guie, e que tudo corra bem... (Amém)...

Foto de luzimar xavier

NÃO ACEITE O “TROCA-TROCA”.

Românticos existem...
As novelas estão aí para mostrar. Mas da maneira como muitas
Fazem questão de mostrar, é que é preciso rejeitar; pois esses “românticos” nem querem
Amar, mas simular, com esse tal de “ficar”. Românticos de “meia-tigela” que
Em matéria de amor são obras sem valor. Até há, ao
Longo do tempo, românticos de “meia-tigela”, cantados na MPB: “Você sabe o que é ter um
Amor, meu senhor, ter loucuras

Por uma mulher, e depois encontrar esse amor, meu senhor...” Porque não
Raro as músicas, ou até mesmo novelas, apresentam histórias
Opostas à realidade, histórias
Essas que são, para triste
Za de muitos, em forma de ilusão? Porque o
Amor, da música ou novela, é tão sem pai

Xão, um troca-troca danado, hoje se está
Ao lado, amanhã largado? Será que se esqueceram que o
Verdadeiro amor não aceita “troca-troca”? Não sabem que o que
Importa é ficar junto para amar e não simplesmente “ficar” como
Eles querem divulgar? Em questões de amor ninguém se sente
Realizado apenas pela presença passageira: tem que ser união verdadeira.

VOCÊ CONCORDA COM ESSE “TROCA-TROCA”, QUE FAZ DO SER HUMANO “OBJETO DE TROCA?”

Elixis - 21/07/07

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