Oito

Foto de Sentimento sublime

O doce e o amargo do passado! Osvania_souza

O doce e o amargo do passado!

A vida me abriu as portas, porém o tempo as fechou.
A vida dizia-me ser útil, e o tempo se quer me avisou.
Que ele passa tão rápido. E será que feliz eu sou?
No início a vida era doce, tão doce como o mel.
Com o tempo amargou-se, amargou-se como o fel.
Foi um passado cheio de sonho, sonho conturbado.
Dedicando-me e trabalhando, para alguém que foi tão amado.
Porém não foi possível, realizar meu sonho dourado.
Pensei que tivesse a felicidade encontrada.
Conheci muitas pessoas, fiz amigos no trabalho.
Poucos amigos do peito, outros somente de agrado.
Tive duas famílias distintas, uma genética e outra profissional.
Para elas eu podia falar tudo que sentia.
Eu falava, eu as ouvia, sem medo e sem pudor.
Tive fases em minha vida, como todo ser humano tem.
Algumas de alegria, outras de dor.
E nestes momentos eu contava:
Com minhas famílias e também com meu amor.
Fui trabalhar em uma cidade, que para mim era estranha.
No início foi difícil, mas eram ossos do ofício.
Não conhecia ninguém, e ninguém me conhecia.
Mas com persistência e coragem.
Continuei carregando minha bagagem.
Conquistei muitas pessoas, fiz novas e grandes amizades.
Fui me acostumando com o ritmo daquela cidade.
Que passei a gostar de verdade.
A vida continuava, e o tempo então passava.
Cuidando de minha casa, da firma que possuía banco que eu trabalhava.
Com muito amor e carinho, dediquei todo tempinho aos três sem distinção.
Foi tanta dedicação, porém tive que fazer uma opção.
Cometi meu maior erro então, pedi sem pensar minha demissão.
Continuei tocando a firma, e cuidando do meu lar.
Porém faltava algo “grandioso” para meu sonho concretizar.
Não podíamos ter filhos, depois de oito anos esse sonho pude realizar.
Foi aí que nasceu então, brotando do meu coração.
Recém-nascida em meus braços, minha filha querida.
A única que adotei em minha vida, minha maior amiga.
E o tempo continua passando:
Voltei para minha cidade em busca da felicidade.
Mas não foi essa a realidade porque aquela cidade estranha.
Entrou em minhas entranhas deixando tanta saudade.
Hoje chego a pensar, naquela cidade estranha onde conheci a felicidade.
E continuo minha vidinha nesta pequena e pacata cidadezinha.
A mesma que me viu nascer, porém não me deixa crescer.
É como se seu fosse um pássaro com asas quebradas.
As tenho e não posso voar.
Então resolvi deixar escrito, meu passado de conflitos.
Um amor mal resolvido, o qual eu me dediquei.
O tanto que me doei e o muito que me entreguei.
Foram muitos anos de minha vida.
De uma estrada comprida , quando olho para trás, me pergunto.
Se o tempo tivesse me avisado, que ele passa tão rápido.
Eu não teria o que lamentar.
Quero dizer a vocês “Olhadores do Passado”
Para o tempo não se manda recado, ou se faz ou não se deixa esperar.
Hoje tenho casa, mas não tenho lar, passo na terra por passar.
Estou apenas vivendo por viver porque o presente não me deixa sonhar.
E tudo aquilo que ajudei a construir, vejo por terra ruir.
Antes que o presente se torne passado resolvi deixar meu recado.
Não sei se irá resolver, mas pelo menos quero aqui dizer:
Desabafar meus sentimentos te contar meus lamentos.
Que há anos guardo no peito, não sei qual será o efeito que poderá te causar.
Mas faça o que tem que ser feito, sem medo de ser feliz.
E como escritora principiante te deseja neste instante.
Um presente e um futuro radiante.
Se ame bastante e seja muito feliz.
Espero que você nunca sinta o amargo do passado.
Mas somente os doces momentos do presente.
Osvania_Souza

Foto de Anderson Maciel

VIDA DE UM HOMEM

aos 20 anos, casado,
não te faltando energia,
podes dar até sabado,
duas fodidinhas por dia.

e aos 25, com gana e
robustez natural,
dando sete por semana
não te deve fazer mal

mais aos 30 tens cuidado
e vai poupando o tesão
fode na cama deitado,
só dia sim dia não

e aos 35 pensa que deves
ser mais prudente,passa a fuder avença,
fode bi-semanalmente

e aos 40 já não
deves meter-te em folias:
para não perderes o tesão,
fode de oito em oito dias.

aos 50 marca passo,
embora-te cause pena,
fode mais a compasso,
uma vez só por quinzena.

e aos 60 é rarovez
em que se apruma o cacetete,
da uma fodidinha por mês,
alternada com prinete.

e aos 70 toma tacto!
não penses mais em mulheres!
corta a pica e da ao gato
ou leva no se quiseres... Anderson Poeta

Foto de Graciele Gessner

Caminhos Que Me Levam ao Amor. (Graciele_Gessner)

Para você...

Vinte e oito de junho, é o seu dia!
Desejo uma vida recheada de felicidade, sorte, amor, saúde...
Deixo o meu sorriso gracioso com a minha alegria!
*
*
*
Sabemos que o caminho percorrido é misterioso,
E que a cada amanhecer é cheio de obstáculos.
Cada reta vencida, a velocidade aumenta.
Cada curva feita, uma nova surpresa nos aguarda.
Quem sabe não me encontre em alguma curva fechada...
Tudo pode acontecer, basta querer!

E neste percurso sem volta, corremos riscos.
A vida nos pregou uma armadilha,
E precisamos nos atrever para matar a carência.
Não podemos cruzar os braços,
Precisamos reaprender a caminhar.
Meu coração dói com sua ausência.
Em algum momento, vamos nos reencontrar.

Olhando a vida em frente,
Ouvindo os anseios do coração,
Vivendo o nosso amor intensamente.

E vamos seguindo a nossa razão e o nosso caminho.
Separados fisicamente, mas nossos corações nos chamando.
Outras vidas nos aguardam para a eternidade.
Então, nossa jornada estará completa,
Rumo à felicidade!
*
*
*
Reafirmo tudo o que já escrevi um dia:
Por ti existo. Sonho. Canto. Respiro.
Por ti meus versos ganham leveza, vida, beleza.
Por ti vivo... Escrevo.
Por ti perco a noção do tempo.
Contigo meu coração vira menino.
Contigo a minha alma ganha brilho!
Simplesmente, por te amar demais!
*
*
Feliz Aniversário!
Parabéns!

27.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

---

Nota: Dedico esta mensagem "para você", que no dia 28/06/2008, completou seus 34 anos. *_*, minhas cordiais felicitações!

Foto de Carmen Lúcia

A bela cigana

“A bela cigana”

texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante"
(Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)

O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia.
Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher.
Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido.
Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava
propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado.
Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões.
Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar.
Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas.
Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado.
- Boa noite!disse-lhe Lígia.
A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir.
Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu.
De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro.
-Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade.
Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse.
Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali.
Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera.
Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas.
Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.

Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês.
Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse.
Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente.
-Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer.
Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz.
Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar!
Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno.
Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo?
-Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver .
Deu uma pausa no falar para acender outro charuto.
Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher.
-Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso.
Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira.
Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala.
Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente.
-Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós?
Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria.
Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende.
Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito.
Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido.
Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou.
As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim.
Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia.
Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados.
Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Júnior Bossa

Ponte para o conhecimento

Uma forte ferramenta para auxiliar no desenvolvimento do binômio ser humano e mundo, é sem duvida a leitura. A qual nos oferece uma ampla visão social, além de ser um ótimo exercício para o cérebro. Vemos também que a realidade educacional de um país é influenciada diretamente pelo hábito da leitura em seus habitantes.
Viajar por diversas culturas, conhecer diferentes personalidades, apaixonar-se, rebelar-se; tudo isso sem sair do lugar. Essa é a ponte em direção ao conhecimento chamada leitura, que por sua vez aumenta nossa visão do mundo devido a rica bagagem cultural que nos oferece.
O fato de transformar códigos em fonemas interligando-os torna-se um trabalho benéfico para o cérebro. Ler é uma verdadeira musculação cerebral que melhora nosso raciocínio.
Em países desenvolvidos o hábito de ler é intenso devido à forte base educacional adotada. É notória a diferença intelectual dos habitantes de um país de primeiro mundo para um subdesenvolvido. Enquanto no Brasil tem-se uma média de leitura de aproximadamente dois livros anuais por habitante, em países desenvolvidos este número cresce para aproximadamente oito livros anuais.
Contudo, percebemos que a leitura pode influenciar de modo notável no futuro da humanidade. Este é um mundo magnífico que quando descoberto nos toca com sua magia do conhecimento transportando-nos anos luz após o inatingível.

Foto de patricia-17

Noite e dia

Numa manhã imensa de sol
Oito e meia da manhã no relógio de parede
Inevitáveis pequenos almoços de um novo dia
Três leves toques na porta
E sim, era ele!

Ela de imediato lhe sorria.

Depois um pequeno sussuro a acordava
Inconformada encarava a realidade
Aquilo era um sonho, não era de verdade.

Foto de Graciele Gessner

Saudades Daquele Loirinho. (Graciele_Gessner)

Um dia me apresentaram você, numa festa escolar, em uma cidadezinha muito distante da civilização. Naquele momento nada aconteceu, meu coração não deu sinal de agitação.

O tempo passou desde a nossa apresentação. Praticamente oito meses se passaram e depois me tornei a sua nova vizinha. Estava tão próxima do loirinho que a sua visita se tornou diário. Éramos amigos e confiávamos um ao outro; brincávamos de irmãozinhos, esquecíamos da vida monótona e deixávamos a minha mãe quase louca com nossas brincadeiras. Momentos que não voltam mais. Momentos que não me arrependo. Momentos que serão sempre lembrados.

Lembro como se fosse hoje, a primeira vez que saímos sozinhos. Ambos gostávamos de cachoeiras, de natureza, o aroma do campo, da liberdade. Mas a primeira vez que tive a permissão de sair com você jamais vou esquecer. Você não imagina o resultado que teve em meu coração.

Depois uma rápida decepção. Você saiu com uma amiga que eu presenciei e não gostei. O ciúme bateu, a raiva nasceu e a conclusão me invadiu: nunca confie em homem algum. Por sorte, não era nada disto e fiquei mais calma. Porém fiquei sabendo disto, um mês depois. Até então, chorei e te odiei pela decepção, mas continuei a te amar.

Sei que você jamais entendeu a minha mudança de humor, porque você não sabia do meu amor por ti. E como poderia saber?! Éramos apenas bons amigos, mas você nunca tentou algo atrevido comigo.

Então, depois desta decepção, você me convidou para conhecer a cachoeira mais bela de Benedito Novo (em Santa Catarina). Naquele dia, mês e ano que jamais sairão da minha mente, eu conheci a tão belíssima cachoeira que foi o cenário do nosso amor. O clima era harmonioso, era um dia ensolarado para qualquer travessura. Por sorte, e por susto e medo comecei a escorregar da pedra que me encontrava sentada. Você tão ágil me pegou e me puxou. Colocou-me em seu colo e acabamos nos beijando pela proximidade que tivemos. Um beijo acidental, mas foi um beijo intenso e inesquecível!

Desde este momento você entrou na minha vida para ficar eternamente. Infelizmente a vida nos proporcionou um destino diferente. Acabei terminando o nosso namoro de quase três anos, porque eu tinha sonhos diferentes, ideias distantes da nossa realidade, nossos sonhos não eram compatíveis. O término foi inevitável.

Pelos momentos que passei com o loirinho, posso testemunhar que ele é um exemplo de ser humano determinado, batalhador, negociador; um verdadeiro guerreiro que luta por seus objetivos. Por tudo isto, tornei-me um xérox deste loirinho. Tenho grande admiração pela lógica e objetividade, e por sua inteligência adquirida na escola da vida.

Esta homenagem em tom de mistério um dia o tal do “loirinho” vai ler esta mensagem e vai se emocionar ao relembrar de planos e sonhos que fizemos juntos e não concretizamos. Uma certeza nesta vida, o que tiver que ser será. Tudo que é verdadeiro nem o tempo apaga e nem ninguém poderá impedir. Apenas Deus pode evitar o nosso reencontro.

Obrigada por ter feito parte da minha existência!
Obrigada por ter sido alguém especial na minha vida!
Obrigada por ter feito toda a diferença...!

04.02.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Caminhos Que Me Levam ao Amor. (G.G.)

*
CAMINHOS QUE ME LEVAM AO AMOR.
*
*

Para você...

Vinte e oito de junho, é o seu dia!
Desejo uma vida recheada de felicidade, sorte, amor, saúde...
Deixo o meu sorriso gracioso com a minha alegria!
*
*
*
Sabemos que o caminho percorrido é misterioso,
E que a cada amanhecer é cheio de obstáculos.
Cada reta vencida, a velocidade aumenta.
Cada curva feita, uma nova surpresa nos aguarda.
Quem sabe não me encontre em alguma curva fechada...
Tudo pode acontecer, basta querer!

E neste percurso sem volta, corremos riscos.
A vida nos pregou uma armadilha,
E precisamos nos atrever para matar a carência.
Não podemos cruzar os braços,
Precisamos reaprender a caminhar.
Meu coração dói com sua ausência.
Em algum momento, vamos nos reencontrar.

Olhando a vida em frente,
Ouvindo os anseios do coração,
Vivendo o nosso amor intensamente.

E vamos seguindo a nossa razão e o nosso caminho.
Separados fisicamente, mas nossos corações nos chamando.
Outras vidas nos aguardam para a eternidade.
Então, nossa jornada estará completa,
Rumo à felicidade!
*
*
*
Reafirmo tudo o que já escrevi um dia:
Por ti existo. Sonho. Canto. Respiro.
Por ti meus versos ganham leveza, vida, beleza.
Por ti vivo... Escrevo.
Por ti perco a noção do tempo.
Contigo meu coração vira menino.
Contigo a minha alma ganha brilho!
Simplesmente, por te amar demais!
*
*
Feliz Aniversário!
Parabéns!

27.06.2008

©2008 Escrito por Graciele Gessner.

Publicado no Recanto das Letras em 27/06/2008
Código do texto: T1054786

Publicado no Brilhante Mundo dos Escritos em 27/06/2008 e 28/06/2008
http://www.flogvip.net/gracielegessner/4042841
http://www.flogvip.net/gracielegessner/4039258

Brilhante Mundo dos Escritos by Graciele Gessner is licensed under a Creative Commons Atribuição-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Fases da "Gestação" Prematura. (Graciele_Gessner)

Um mês: Período de descoberta.
Momento de admiração, de encantamento.
Surgimento de um beijo cheio de desejos.

Dois meses: Período de desenvolvimento dos sentimentos.
Momento de fazer e deixar acontecer.
Espontaneidade e franqueza.

Três meses: Período de confusão, de desentendimento.
Momentos de discussão e decisões rápidas.
Fim e procura... Retorno.

Quatro meses: Período de transformação profissional.
Momento de mudar o futuro da vida.
Oportunidade e possível crescimento.

Cinco meses: Período de constante modificação.
Momento de incerteza, um possível afastamento.
Incentivo e perda do meu benquerer.

Seis meses: Período angustiante, conflitante.
Momento de infidelidade, de separação.
Uma pausa da improbabilidade de tudo.

Sete meses: Período de revelação, de manifestação.
Momento de declaração, afirmação do amor.
Choro, tristeza, saudade estiveram presentes.

Oito meses: Período de enfrentar a realidade.
Momento decisivo, ocasião determinante.
Sem mentiras, sem omissão de fatos.

Com oito meses, veio você da “gestação” prematura.
Finalmente nasceu um sentimento nunca antes revelado.
Sentimento escondido no seu infinito coração,
Depois de enfrentar e ultrapassar tantos obstáculos.

14.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

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