Orgulho

Foto de luzimar xavier

PODE-SE VIVER SEM O AMOR?

Lembre-se sempre que
Uma vida sem amor não poderá, jamais, ser
Considerada como vida, e até seria
Insignificante pois é justamente
Esse amor que dá verdadeiro sentido à nossa vida. É
No verdadeiro amor que as pessoas se realizam e não é a toa que
Em 1Cor 13 estão registradas as mais belas palavras

No que se refere ao amor: “ACIMA DE TUDO
O AMOR”. E, sem dúvida alguma, temos que
Reconhecer essa grande realidade: “Ainda que eu distribuísse todos os
Meus bens aos famintos,
Ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas,

Lamentavelmente, se não tivesse
O amor, nada disso adiantaria. O amor é
Paciente, o amor é prestativo, não é invejoso
E não se ostenta e nem
Se incha de orgulho...” (1Cor 13, 3-4).

“...TUDO DESCULPA, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA”.
1Cor 13, 7

NOTA: Por acaso falei tolices quando disse que uma vida sem amor jamais poderá ser considerada como vida? É PRECISO AMAR. AMAR É MAIS CONSISTENTE. Esqueça essa tolice de “ficar”... é passageiro. Ou você se amarra em coisas passageiras?

Elixis - 27/03/06

Foto de odias pereira

" PAI O TROFÉU É PRA VOCÊ "

Pai ,não sei o que seria de mim,
Se eu não tivesse você.
Se eu estou tão bem assim,
Só a ti eu tenho a agradecer.
Pai, fizeste tudo por mim,
Me ajudaste a crescer.
O meu sucesso em fim,
O troféu é pra você.
Pai, me conduziste a glória,
Fizeste de mim um campeão.
Acreditaste em minha história,
E me deste a tua mão.
Pai, se hoje eu sou um vencedor,
Os méritos são pra você.
Tenho de ti muito orgulho, e muito amor,
Pois você ensinou as dificuldades eu vencer.
Pai, seguraste a minha mão,
Até a minha maioridade.
E com esse amor lindo que tens no coração,
Me levaste a formação da faculdade.
Pai, se hoje eu sou um campeão,
É porque eu tive você o tempo todo ao meu lado.
E com muito amor e paixão,
Sou um doutor, um homem muito bem formado...
pai , meu amigo meu tesouro,
Eu te amo, e é grande a minha emoção.
Tu és meu idolo de ouro,
Que guardo em meu coração...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
12/03/2011

Foto de odias pereira

"UM ANJO BOM QUE DEUS ME DEU "...

Obrigado filho meu,
Por seu carinhoso abraço.
Esse lindo gestou seu,
Fraternizou ainda mais nosso laço.
Quero dizer pra você,
Que sinto muito orgulho de ti.
E tenho o maior prazer,
Em dizer, que você só me faz sorrir.
De ti só tenho felicidades,
És o meu menino de ouro.
Hoje em dia é uma raridade,
Ter um filho bom , um tesouro.
Tu és tudo em minha vida,
És o unico filho meu.
A minha obra aguerrida,
Um anjo bom que Deus me deu...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
14/08/2011

Foto de VirginiaSimon

Momentos da vida

Existem momentos em nossas vidas
que não sabemos explicar porque existem;
Sentimentos,
palavras,
gestos,
atitudes,
situações essas expressas quase que diariamente;

Algumas vezes de paixão,
de rancor,
de tristezas,
de alegria,
de dor
e por ai vai.
Não sei dizer porque temos que passar por essas situações
ou porque pessoas precisam passar por nossas vidas.

Se precisamos passar por situações das mais variadas,
digo de qualquer nível de sentimento,
ou momento que esteja vivendo,
faz-se necessário.
Se pergunte: “O que eu fiz para passar por isso?
Talvez meu rancor e orgulho
não permitiram enxergar a tempo o que tenha feito no passado,
mas estão lhe mostrando agora no presente,
como diz o ditado “antes tarde do que nunca”
para que você seja uma pessoa melhor.
Melhor nas atitudes,
melhor nos conceitos sobre a vida e pessoas,
melhor sobre o dia a dia em que vivemos
e até mesmo melhores na fé em Deus.

E se pessoas precisam passar nas nossas vidas
é porque teve e tem algum motivo,
pode ser um acerto,
um encontro passageiro,
ou até mesmo porque era para ser,
não sei ao certo.
Você pode pegar um ônibus para qualquer lugar
e com certeza alguém conversará contigo,
alguém pode precisar de você sem ao menos conhece-la,
ou até mesmo bater na sua porta solicitando seu auxilio,
e tem aquelas pessoas chamadas de familia,
mãe,
irmãos,
tias,
avós,
e por ai vai,
outros chamamos de amigos,
conhecidos,
e aqueles que chamamos de paixonite do momento
e finalmente o amor verdadeiro,
aquela pessoa que você ama realmente
e que sabe que pode fazer feliz,
trazer paz,
tranquilidade.

Como são bons e ruins os momentos de nossas vidas,
e devemos passar por eles.
Os ruins porque precisamos fazer um acerto de contas conosco,
um acerto interior,
para que possamos não mais repeti-los
e nos tornar assim pessoas melhores,
mais humanas,
mais dignas.
Os bons são consequências
e resultados dos ensinamentos que os ruins trouxeram,
pois precisamos disso,
precisamos acertar nossas contas com o passado,
para merecermos a felicidade a paz interior de um futuro muito melhor.

Assim é a vida,
é assim que devemos fazer,
mas nem todos conseguem de primeira.
Alguns são mais rápidos,
percebem a felicidade com um piscar de olhos,
outros um pouco mais devagar,
porque talvez a sua tempestade seja um pouquinho mais forte.
Como já diz o nome “ tempestade”,
pode encher,
transbordar o seu rio,
algumas vezes vir a destruir alguns momentos bons,
mas ai quando se percebe a realidade de tudo,
aonde você enxerga o seu ponto de partida para um futuro melhor,
a tempestade diminui,
o fluxo do seu rio começa a diminuir,
e tudo se acalma.
Neste momento mãos a obra,
você tem trabalho a fazer,
porque o que se destruiu se constrói novamente,
e tudo isso com amor,
carinho,
dedicação,

e principalmente esperança,
esperança de uma vida nova,
melhor,
uma vida feliz
e plena.

=) Virginia Hartmann Simon

Foto de carlosmustang

PORQUE NÃO CRESÇO

Ta frio aqui E essas porcarias de mente poluidas*, que tem vontade de roubar coisas das prateleiras(Dos carrefures da vida) E que rezam implicitamente,para um mundo melhor! Cassam Kadafe(Idolo de um POVO) deixam rastros de sangue(pelo Orgulho Negro), e ignoram o vizinho(olho de peixe) necessissanto de atenção e ajuda, e assim deixando nosso Mundo(ainda) e ao olhar... *'Triste e Aborrecido'

E 'voando por um mundo '''''justo''''', onde quem é bom, o mais simples torna-se, pelo olhar e vontade da bela sorte'

'O meu bebê(Protegida por los Caballeros del Amor Infinito) não foge a mim! Seras outra mulher,se teimar com este!'
Tentei impedir, dei um murro na boca do gajo, ele por pena(ou por respeito) não revidou, e naquele momento, minha Natálie, seria de outro,e eu perderia minha Bebêzinha...'(E a porcaria da Maria)

REFERÊNCIA(CITAÇÕES) A "JUVENAR"*(Mestre Abunjanra, KARNAK)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
________________________________________________________

A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
________________________________________________________

Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
________________________________________________________

Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
________________________________________________________

- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de albertokaique

Poema de fases

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ㅤㅤㅤPoema de fases

ㅤㅤㅤㅤㅤI
No sertão vasto
O ser homem é poesia.
A palavra é arma

O chão rachado
E fome por justiça.
O povo grita!

Sol extenso sol
Deixa pele morena
Do trabalhador

Estação seca
Faz baiano lutador
Com terço na mão

ㅤㅤㅤㅤㅤII
Não sei pra que me serve
ser homem como todos
os outros empestados,
e assim devasso.

A politica não é corrupta, O homem
que se faz corrupto. E assim desonra
a câmera desta cidade-coragem.

Meu orgulho fica escasso.
Adoro a arte baiana,
mas não esta terra gana
que me arde em chama

Moro na terra manchada com o sangue
dos donos, erguida com o sangue negro
e colonizada por um povo exangue.

ㅤㅤㅤㅤㅤIII
E minha poesia se esvai!
Os versos ficam livres
Des... fra... g-men... ta… dos.

ㅤㅤㅤO Eu então se abusa
Escreve sobre ele mesmo. Sem mais métricas,
sem suas varias rimas pobres, e ricas,
sem crítica e apego pela a sua terra.
ㅤㅤㅤO Eu então escreve:

ㅤㅤㅤㅤㅤIV
Nasci...
Olhos a observar o outro
Mãos a tocar o outro
Ouvidos a escutar o outro
Língua a provar o outro
Nariz a cheirar o outro
Nasci...

Mas não tenho os mesmos olhos dos outros
Mas não tenho as mesmas mãos dos outros
Mas não tenho os mesmos ouvidos dos outros
Mas não tenho a mesma língua dos outros
Mas não tenho o mesmo nariz dos outros

ㅤㅤㅤㅤㅤV
E lá no canto eu canto
A minha ultima canção:

- Acender meu corpo!
Ascende minha alma!
Emergir de todo este caos!
Imergir em toda calmaria!

ㅤㅤㅤㅤㅤVI
E outra vez a minha poesia se esvai!
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤSem haicais
ㅤㅤㅤSem métricas
ㅤㅤㅤㅤSem rimas
ㅤㅤㅤㅤSem críticas
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤSem versos livres
ㅤㅤSem anáforas
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤSem Eu
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤSem palavras.

Foto de josimar-almeida

Não deixes se abater

Irmão...
Não deixe a jactância
Se apoderar do seu lindo coração.
O mar que vemos ao nosso redor
Pode significar para alguns
O extremo da beleza natural,
Mas também pode ser compreendido
Como indolência para outros.
Na atitude de profanar,
Você faz de si mesmo
Um ser fraco e sem índole,
Tornas derrotado pela lassitude oprimida.

Irmão... meu ombro está aqui.

Levante e observe a luz no túnel da vida.
Você não é indouto e muito menos cego,
Abrace este dom que Deus lhe deu
E dê ao seu ego a chama da vida.

O mar está maravilhoso, mas...

Não remas contra a maré,
Ela está feliz e alta,
E quando surge anseios
O mais fácil é se redimires...
E se o orgulho falar mais alto,
Infelizmente ela pode abaixar
E às vezes meu estimado irmão...

Começa aí a sua inexistência.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Flor do Desespero

“Para dizer a verdade, não nasci nem do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Japeto, nem de nenhum desses deuses rançosos e caducos. É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o leve a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais; Plutão, sem cujo braço toda a turba das divindades poéticas, falemos com mais franqueza, os próprios deuses de primeira ordem não existiriam, ou pelo menos passariam muito mal; Plutão, finalmente, cujo desprezo é tão terrível que a própria Palas não seria capaz de proteger bastante os que o provocassem, mas cujo favor, ao contrário, é tão poderoso que quem o obtém pode rir-se de Júpiter e de suas setas. Pois bem, é justamente esse o meu pai, de quem tanto me orgulho, pois me gerou, não do cérebro, como fez Júpiter com a torva e feroz Minerva, mas de Neotetes, a mais bonita e alegre ninfa do mundo. Além disso, os meus progenitores não eram ligados pelo matrimônio, nem nasci como o defeituoso Vulcano, filho da fastidiosíssima ligação de Júpiter com Juno. Sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento; para falar com nosso Homero, foi Plutão dominado por um transporte de ternura amorosa. Assim, para não incorrerdes em erro, declaro-vos que já não falo daquele decrépito Plutão que nos descreveu Aristófanes, agora caduco e cego, mas de Plutão ainda robusto, cheio de calor na flor da juventude, e não só moço, mas também exaltado como nunca pelo néctar, a ponto de, num jantar com os deuses, por extravagância, o ter bebido puro e aos grandes goles.”

- O Elogio da Loucura (Erasmo de Roterdã)

Louçã
A filha da morte
Mãe dos desencontrados
A Loucura, quente frieza
Tem a razão;
A Loucura assim em clareza
É pura escuridão

Esqueçam de cobra ou maçã
Pecados
De um raciocínio consorte
Falso cristão:
A simbiose, que é doce ilusão
O educar do prazer
A realidade do reproduzir
Não tem efeitos comprovados;
Se alguém tentar introduzir
O dever
Ou outra asneira em semelhança,
Se lembre de quando em criança
O mundo que nos parece acolher
Trai-nos em manso
Em lento avanço
De sermos adultos e suficientes
Sábios e clarividentes

Em ser injusto e imperfeito
O mundo que soa ideal
Passa longe de satisfeito;
Ou seja:
No final da vida é o final
Ao invés do que se almeja
Que se encontra ao natural;
Sem moral ou solução
Sem nexo de orientação;
Sendo a falha em seu ardor
A máquina em seu labor;
Eis o humano enfim descrito
Pequeno e frágil ao infinito;
Entregue
Ao destinar que lhe carregue;
Sendo insano por lutar
Por nadar em naufragar;
Pois isso explica a loucura
E o amor:
Nada mais que a abertura
O botão da semeadura
De um desespero em flor

Foto de josimar-almeida

Pai

Pai

Te levarei nas minhas lágrimas
Enquanto durar minha permanência
Gotas infindas de saudade
De outrora, da sua existência.

Carregarei tua imagem na minha cabeça
E teu amor no meu peito.
Dissiparei os teus sinônimos de vida,
Jamais deixarei lhes faltar respeito.

Pai... aonde quer que estejas,
Velarei eternamente pela sua alma
Ainda que jaz em outro lado
Somente suas lembranças me acalma.

Andarei protegido pelo teu espírito
Com todo orgulho de um filho
Que teve a sorte divina
De tê-lo como meu pai, meu melhor amigo.

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