Oriente

Foto de Zedio Alvarez

O Ciclo da Vida

É assim...
O ocidente dar uma tchau pra mim
No outro dia o oriente através do sol
Dar um bom dia como consolo

Mesmo assim eu vou ver o sol se pôr
Na esperança de um observador
Responderei o bom dia do astro rei
A tarde, muito educada me diz: Até amanhã amor...

É isso que devemos sempre fazer
Dar chances ao perdão
Antes que a tarde se vá
Obrigado vida, por feliz estar
Esperarei os sinos da capela anunciar

Foto de jefry

Assim Estou

Assim estou,
Repleto de Amor.
Parado estarei,
Em ti sempre confiarei.

Pois hoje é assim.
Um amanhã sem fim,
Que felicidade,
Apesar das saudades.

No serviço estou,
Recitando poesias de Amor.
O que eu poderia pensar?
Em te Amar ainda mais!

Maravilha em sonhar,
Nasci para te Amar.
Não consigo viver,
Longe de você!

O quão belo é seu olhar,
Que me faz a lhe admirar.
Só de te ver a sorrir,
Eu fico a sucumbir.

E no seu falar,
Fico tão bobo ao te escutar.
Pois as palavras expressas,
Faz-me feliz com muito mais pressa.

Do oriente ao ocidente,
Do inicio ao fim,
Contigo estarei,
Para sempre te amarei.

(Jefry)

Foto de Carlos

HEBRÉIA (António Castro Alves)

Flos campi et lilium convallium.

Cant. dos Canticos

Pomba d'esp'rança sobre um mar d'escolhos!

Lírio do vale oriental, brilhante!

Estrela vésper do pastor errante!

Ramo de murta a rescender cheirosa! ...



Tu és, ó filha de Israel formosa...

Tu és, ó linda, sedutora Hebréia...

Pálida rosa da infeliz Judéia

Sem ter o orvalho, que do céu deriva!

Por que descoras, quando a tarde esquiva

Mira-se triste sobre o azul das vagas?

Serão saudades das infindas plagas,

Onde a oliveira no Jordão se inclina?

Sonhas acaso, quando o sol declina,

A terra santa do Oriente imenso?

E as caravanas no deserto extenso?

E os pegureiros da palmeira

Foto de Patrícia

Visita (Antero de Quental)

Adornou o meu quarto a flor do cardo,

Perfumei-o de almíscar rescendente;

Vesti-me com a púrpura fulgente,

Ensaiando meus cantos, como um bardo.


Ungi as mãos e a face com o nardo

Crescido nos jardins do Oriente,

A receber com pompa, dignamente,

Misteriosa visita a quem aguardo.

Mas que filha de reis, que anjo ou que fada

Era essa que assim a mim descia,

Do meu casebre

Foto de Patrícia

Cantata de Dido (Correia Garção)

Já no roxo oriente branqueando,

As prenhes velas da troiana frota

Entre as vagas azuis do mar dourado

Sobre as asas dos ventos se escondiam.

A misérrima Dido,

Pelos paços reais vaga ululando,

C'os turvos olhos inda em vão procura

O fugitivo Eneias.


Só ermas ruas, só desertas praças

A recente Cartago lhe apresenta;

Com medonho fragor, na praia nua

Fremem de noite as solitárias ondas;

E nas douradas grimpas

Das cúpulas soberbas

Piam nocturnas, agoureiras aves.

Do marmóreo sepulcro

Atónita imagina

Que mil vezes ouviu as frias cinzas

De defunto Siqueu, com débeis vozes,

Suspirando, chamar: - Elisa! Elisa!

D'Orco aos tremendos numens

Sacrifício prepara;

Mas viu esmorecida

Em torno dos turícremos altares,

Negra escuma ferver nas ricas taças,

E o derramado vinho

Em pélagos de sangue converter-se.

Frenética, delira,

Pálido o rosto lindo

A madeixa subtil desentrançada;

Já com trémulo pé entra sem tino

No ditoso aposento,

Onde do infido amante

Ouviu, enternecida,

Magoados suspiros, brandas queixas.

Ali as cruéis Parcas lhe mostraram

As ilíacas roupas que, pendentes

Do tálamo dourado, descobriam

O lustroso pavês, a teucra espada.

Com a convulsa mão súbito arranca

A lâmina fulgente da bainha,

E sobre o duro ferro penetrante

Arroja o tenro, cristalino peito;

E em borbotões de espuma murmurando,

O quente sangue da ferida salta:

De roxas espadanas rociadas,

Tremem da sala as dóricas colunas.

Três vezes tenta erguer-se,

Três vezes desmaiada, sobre o leito

O corpo revolvendo, ao céu levanta

Os macerados olhos.

Depois, atenta na lustrosa malha

Do prófugo dardânio,

Estas últimas vozes repetia,

E os lastimosos, lúgubres acentos,

Pelas áureas abóbadas voando

Longo tempo depois gemer se ouviram:

«Doces despojos,

Tão bem logrados

Dos olhos meus,

Enquanto os fados,

Enquanto Deus

O consentiam,

Da triste Dido

A alma aceitai,

Destes cuidados

Me libertai.

«Dido infelice

Assaz viveu;

D'alta Cartago

O muro ergueu;

Agora, nua,

Já de Caronte,

A sombra sua

Na barca feia,

De Flegetonte

A negra veia

Surcando vai.

Correia Garção (1724-1772)

Páginas

Subscrever Oriente

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma