Pais

Foto de Marilene Anacleto

É Natal! Mudo o Canal!

Tempo de renascer, de contar virtudes e dons,
Ver as graças que recebi. E para o ano que chega,
Que tenha tudo de bom.

A mídia mostra horrores nesta data de reflexão.
Mudo o canal, sintonizo, mesclas do paraíso,
Com coisas do coração.

Criança a perambular, sem sonhos, sem objetivo.
Mudo o canal e vejo pessoas de imenso amor,
A levar seu incentivo.

Mulheres prostituídas, vidas amargas, funestas.
Mudo o canal e vejo voluntários dando chances
Para uma vida de progresso.

Milhões de moradores de rua morrem e são mortos por nós.
Mudo o canal e vejo talentos sendo encontrados
Para nos mostrar sua voz.

Novelas e filmes que ensinam a roubar, humilhar, trair.
Mudo o canal e vejo enredos de vida que mudam,
Com sentimentos puros, nova vida construir.

Crianças abandonadas em creches, no lixo, em abrigos.
Mudo o canal e vejo pessoas que dão apoio
Aos amados pais adotivos.

Tragédias naturais e humanas afetam milhares de vidas.
Mudo o canal e vejo pais órfãos de seus filhos
Fazer de órfãos, novas famílias.

A cada mal que se sucede, que a mídia teima em mostrar,
Mudo o canal e vejo milhares de atos do bem,
Que os seguem logo a despontar.

Crescem a compaixão, o amor e a gentileza,
Levando, a cada ser, a alegria e a leveza.

É Natal, é festa da Alma, tempo de paz para a vida.
Não dou audiência às tristezas, ou corruptos, ou bandidos.
Procuro a Luz da alegria.

Ouço a música do bem, em corais e em orquestras, a brotar
De pequenas grandes atitudes, de artistas, de desconhecidos.
Meu coração se extasia. Lágrimas de emoção descem devagar.

Foto de josimar-almeida

Preciso lhe falar

Preciso lhe falar
Da situação da minha nação
Desta vida indigna e sem justiça
Do povo que sofre com tanta humilhação.

Nossas crianças passam fome
Pais de famílias estão desempregados
Calúnias e mentiras vemos todos os dias
Violência e criminalidade andam lado a lado.

Nossa natureza está cada vez mais escassa
O verde está acabando junto com a esperança
Cada vez mais o cinza toma espaço no céu
Em vez do azul anil que a beleza trança.

Políticos estão descontrolados pelo poder
Preciso lhe falar
Ensina-os os valores de um ser
Necessitamos de pessoas que saibam respeitar e amar.

Conturbado com todos estes fatores
E pensando no bem estar de minha nação
Ajoelhei-me, fechei os olhos e abri meu coração
Imploro, suplico-te
A paz mundial e mais compaixão
Sei que Tu fazes tudo para um ao outro amar
Resta-nos sermos servos fieis e, rezo-te
Deus, preciso lhe falar.

Foto de carlosmustang

ECLESENÇÃO

Nos novos sonhos, carência de sonhar
Minha amada esta aqui...a disposição
Meus pais se amam, e me amam também
Ta difícil andar, sem revoltar-me

Empurrar alguém na calçada, ignorar
Essa história é furada, não aceito não
Se querer me repreender tirem as crianças dos sinais
De aos velhos alguma dignidade, humanidade
Depois aponte esse dedo seco,e detonem minhas lágrimas

Não me venham com xurumelas, esse mundo eh a mesma babaquice de sempre
Onde as autoridades cagam e andam para minha dor, e a Humanidade ignoram

Só eu que sinto, onde quero chegar
Podes o tempo passar, o espirito esta aqui
Desculpe mas a luta continua, ADEUS...

Foto de Daniel Sena

Do frio, da antivida e do filtro da alma

[O som da TV ao fundo]
Ando discutindo muito com meu estado
E me arrepiando pouco, quase nada
Me excitando com cada vez menos tempo
Hoje a coisa anda tão antivida
Que ouvi o frio sussurrando...
Esse medo gelado, atravessando a garganta
E ninguém sabe onde vai parar
Ou, ao menos, eu não sei
Às vezes não sei de nada
E está tudo na ponta da língua
Tanto que arde, por que mudar de assunto agora?
E por que ainda ter assunto?
Mais fácil o óbvio?
Ou não?
Perguntas com respostas cabisbaixas...
Nunca me ajudam em nada
Prefiro relatar o que eu mesmo vejo
O que eu mesmo provo
Disponho dos meus próprios ensejos
E com minhas próprias vitórias
Mesmo que secas do sol
Mas, juro por Deus, sobre todo o amontoado de derrotas
E ainda apontando para um “indo bem”
Imagine que toda chuva seja ácida
E que todo mundo está sem casa
Agora imagine que você não está nem aí
Esse tipo de insanidade tem me tirado o raciocínio
Mas eu “estou aí”...
E no fundo, no fundo...
É isso que me acaba
Estou tentando me ignorar
Mas como calo algo que vem de dentro?
Você pode cortar a língua da opressão, quase sempre
Mas jamais calará o seu próprio entendimento
Ou a própria falta dele
O que vem de você, só de você quer se alimentar
Por mais que seja impressionante isso que vou dizer:
“O máximo que podem ter de mim... é a ressaca de uma alma ébria, solitária, confusa, cansada... e com saudades demais.”
Tento filtrar... tento esconder
Horrível é ser julgado
Eu tento a casa, eu tento o amor
Eu tento a sorte, e tento a dor
Pais, coração, azar, intensidade
Onde vai dar?
Onde já estou?
Será que já estou onde vai dar?
Eu queria não precisar pensar nisso tudo.

Daniel Sena Pires – Do frio, da antivida e do filtro da alma (03/11/11)

Foto de Guilherme Lima Barreto

Incansável coração

Peguei esse pedacinho de papel,
aqui, sentado estou a olhar o céu,
para de algum modo transcrever meu coração.

Esse incansável coração,
que bate no teu ritmo,
me fazendo sentir emoções
que até mesmo a razão desconhece.

Esse incansável coração,
que bate forte ao escutar o nome Maria,
que chora a cada briga,
mas como uma fenix,
renasce a cada dia vivendo intensamente esse amor.

Palavras são apenas palavras, pois,
o que vale mais que o coração ?
para isso não existe valor, pois,
não existe nada mais forte que o amor.

O nosso amor eu não sei explicar,
mas a cada dia posso dizer que eu vou,
amar amar e amar você,
rindo juntos os momentos felizes,
indo lado - a - lado pegar na escola nossos filhos,
amor,..., nós seremos eternos.

Meus anjo eu jamais irei descuidar,
inigualável amor eu não poderei dar,
gravei você no coração,
ultimamente só penso em você, minha razão,
ele crescerá com os melhores pais do mundo
levarei no coração para sempre, seja onde for.

Maria,
você é o meu amor,
e o miguel,
....,
Nossa FLOR.

Eu te amo

GUILHERME LIMA BARRETO

Foto de Edigar Da Cruz

Ao Mestre Com Carinho

Ao Mestre Com Carinho
São ESCRITORES DE VERSOS SABIOS
São elaboradores de novas ciências da vida
São mestres na arte do conhecimento para vida,..
São eles mestres professores,..
Da escrita perfeita do aprendizado perfeito da alma
Da essência que exala as palavras dos mestres que ensinam,..
As palavras da vida são pais dos livros,..
São poetas e poetisas das palavras que encaminham a vida,..
São Mestres com carinho
São professores a mística da vida.
Eles e Elas são escritores da liberdade de expressão,..
Que ensinam e lutam sempre pelo melhor,..
Mostram como um bom samuray das palavras,..
Que desistir são para os fracos e medrosos,...
Demonstram as formulas de viver!
ensinam buscar uma vida melhor,..
Da teoria a pratica são eles guias da vida,..
Foram eles meus mestres com carinho,..
Vivaldo,Marilia,Fernando,Edmar, Carlos,Paulo João Paulo e tanto outros mestres que me ensinaram que para ser um homem, precisamos ser sábios em certos momentos DA VIDA..
Da filosofia da vida , a matemática das somas e na a geografia da vida,..
Sempre foram os meus mestres,
Foram seus mestres.
São mestres elevando sempre o melhor para formula do amanhã melhor,.
São professores maestro das canções da vida através das palavras
Uma pequena homenagem aos meus e aos seus mestres com carinho
Valeu galera que me ensino o que é ter Valor Pessoal á Vida

Autor:Ed.Cruz
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação...

Foto de Marilene Anacleto

Crianças e Anjos

O que estamos fazendo com as nossas crianças?
Damos-lhes falsos heróis, tiramos-lhe as esperanças.

Não há mais canção de ninar, nem mais histórias de fadas,
Nem os beijos da manhã e oração ao Anjo da Guarda.

A oração já proibida em quase todas as escolas
Faz esquecer um Deus que vive em nossas almas.

Mas, os pais inteligentes e os professores amorosos
Encontram a grande fórmula de trazer a paz de volta

Meditação, relaxamento, no início e no final da aula,
Antes de dormir e acordar, uma oração, uma pausa.

Melhora o relacionamento, a autoestima levanta
Adquire a concentração, é feliz, mais uma criança.

Agradecimento à vida, oração ao Anjo da Guarda,
Depois, as crianças repetem, de mãos dadas:
“Eu sou o amor, eu sou amável, eu sou amada”.

De mãos dadas com os Anjos mais esse minuto de afeto,
A criança se sente segura e nos ama de braços abertos.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 3

Elis Regina Carvalho Costa. Cantora brasileira. Mesmo morta é mais importante que um bocado de vivos que eu conheço sem os querer ofender. Elis deixou a herança de seu talento até no sangue de seus filhos. Todos os três trabalham com música. Pedro Mariano é cantor. Maria Rita também. O primogênito João Marcello, que fora pai recentemente, é um produtor e crítico de mão cheia. Quando as revistas e os jornais se referem ao seu pequeno nascido como o ‘filho da Eliana’, fico um tanto desconfortável. Quero dizer, sem meias palavras, eu fico é puto mesmo! A criança é filha de Eliana, sim, que é uma apresentadora competente e que tem todo o direito de aproveitar sua maternidade. Agora, que seria muito importante recordar-nos de seu parentesco com a saudosa gaúcha, isso sim, seria bom. Mais do que ser ‘filho da Eliana’, essa criança deve ser apontada também como o ‘neto da Elis Regina’, uma das maiores cantoras que já tivemos, senão a maior. Fica aqui o meu singelo protesto. Mas não desejo me ater a essa discussão mais apaixonada do que pertinente.

O álbum mais famoso de Elis Regina é o Falso Brilhante, de 1976. O disco contava com músicas presentes no show homônimo, um espetáculo que juntava teatro, dança e canto numa apresentação memorável. O show locado no Teatro Brigadeiro teve 180 mil espectadores, o que o coloca como maior êxito da carreira da cantora e prova incontestável de sua popularidade e relevância no cenário da nossa arte. Quanto ao espetáculo, nunca o assisti seu vídeo completo. Mas o disco, não apenas pelas suas canções de maior sucesso, a citar, ‘Como Nossos Pais’ e ‘Fascinação’, marcou época. No auge do regime militar, que começava a ensaiar uma tímida abertura, o Falso Brilhante significou exatamente essa possibilidade, já que, ainda que veladamente, a crítica e a denúncia se faziam presentes na concepção da obra. O país vivia um declínio econômico considerável, a ditadura apesar de consolidada se encontrava desgastada e a incerteza, somada com o acobertamento sobre os desmandos realizados pelo então poder instituído tornavam a realidade brasileira numa situação difícil e pouco encorajadora. Valendo-se da brecha política, Elis remou contra a maré. Ainda que o Falso Brilhante seja um disco imerso na melancolia, sua mensagem final passa um fio de esperança durante a tempestade de seu tempo, um brando sopro de vida na austeridade de um país fechado, um suspiro diante das lágrimas causadas não somente pela violência como também pela miséria que tais circunstâncias trouxeram ao Brasil. Elis provou seu talento. E sua iniciativa ficou para o futuro, como marco da retomada da arte nacional como objeto de expressão dos anseios populares e de opinião.

Todavia, meu disco predileto da cantora não é o Falso Brilhante. Saudade do Brasil, um disco de 1980, pode ser considerada a obra definitiva de sua carreira. Não exclusivamente por ser seu último LP, Saudade do Brasil, que foi lançado em dois volumes, apresenta todo o desenvolvimento de Elis como artista. Numa estrutura seqüencial que de tão coesa chega a até se aproximar de algo conceitual, no sentido de se montar uma narrativa ao invés de se amontoar canção após canção, como que relatando o contexto histórico e social no qual se incidiam os brasileiros àquelas décadas, dando preferência a uma abordagem jornalística em detrimento do universalismo pessoal e intransferível nas artes gerais que encontramos desde então do final do golpe militar. Sem contar a gravação contou com uma quantidade de recursos muito maior para sua execução, o que elevou em muito sua qualidade, dando a cantora e seu repertório uma roupagem atual, destoante da imagem elitista e retrógrada atribuída para Elis antes desse trabalho. Elis, firme e ousada como nunca antes, decidira conduzir sua turnê de maneira até então inédita no país. Seu espetáculo seria montado em circos, para facilitar a mobilidade do show e reduzir seu preço. Ou seja, Elis queria levar sua arte aos mais pobres. Diante da negativa dos governos em obter uma autorização para o seu projeto, com toda a certeza surgira uma grande tristeza e amargura no âmago da cantora. Isso facilitou o processo que a levou à morte, pelo vício em remédios e drogas. Isso facilitou para enfraquecer a cultura nacional, tão restrita aos mais ricos, que temerosos de perder sua posição sempre pressionaram o desestímulo com a educação, a distribuição de renda e a justiça social, que em longo prazo causam mais do que prejuízos, causam o sofrimento de uma vida inteira de humilhações para nossos entes queridos, mal que conhecemos tão bem.

Minha mãe tinha doze anos quando Elis morreu. E certa vez, num desses especiais de televisão, passava a cantora, justamente num cenário que reproduzia um circo, justamente interpretando o repertório desse disco. Ela chorava, não somente pelo ídolo que Elis representa, mas pela realidade em que ela viveu e pelo plano de fundo em que calcava seu pensamento, nada mais que o desejo de paz e felicidade sempre cerceado aos mais simples. Foi ali que eu entendi o que era ser gente e ser artista de verdade. Foi ali que eu entendi que deveria não me abalar diante das dificuldades da vida, por maiores que elas sejam. E se Elis não viveu para ver suas expectativas suprimidas, esse é tributo que devemos ter com ela, que é o tributo de não nos conformarmos com a consternação, de tornarmos o Brasil um lugar onde a dignidade se faz presente, e onde o amor vale mais do que tudo.

Foto de luzimar xavier

O TEMPO.

Somos donos dos nossos dias... do nosso tempo? Não e talvez seja
Esta a maior “decepção” dos tolos, por incrível que pareça. Aliás, para sermos
Mais exatos, nós não somos donos de nada, embora ainda existam muitos que
Imaginam que somos. Portanto, não nos resta aceitar e agradecer ao nosso
Rei, ao nosso Todo-Poderoso, ao Verdadeiro Dono da nossa vida, pois é apenas
A Ele que devemos todos os agradecimentos. Mas, enquanto por aqui vivermos,
Mantenhamos e sejamos fiéis às grandes amizades que conquistamos, o amor
Inigualável pelos pais que temos, agradeçamos pelo dia do nosso aniversário, etc, etc, etc. E
Sobre nosso tempo... o daqui, o desta vida temporal? O escritor

Mario Quintana, por exemplo, tem algo muito
Interessante para refletirmos que intitulou de “O TEMPO”. Portanto,
Lê-lo com bastante reflexão se torna necessário. “A vida é como
Aquela tarefa de escola que trouxemos para fazer em casa. Nem

Bem notamos já são seis horas, já é sexta feira, já é natal
E já terminou o ano, perdemos o amor de nossa vida...
Lá se foram nossos cincoenta anos!
Lastimarmos, lastimarmos?
Agora já é tarde demais para ser reprovado.

Se um dia me fosse dado oportunidade, eu nem olhava para o relógio, seguiria
Em frente, e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das
Minhas horas. Seguiria o amor que está à minha frente e diria
Imediatamente: ‘EU O AMO’. E tem mais: não deixe de fazer aquilo que
Realmente gosta devido à falta de tempo e nem deixe de ter
As pessoas ao seu lado por puro
Medo de ser feliz. A única falta que terá será desse tempo que,
Infelizmente, nunca mais voltará”.
Se o Mário publicou isso para todos, incluiu também você.

APROVEITE CADA MINUTO DO SEU VIVER.

Elixis - 05/05/10

Foto de omena

O ultimo beijo!

Era tarde de domingo, mais ou menos umas três horas, sempre tínhamos planos, mas naquele dia ela estava diferente, parecia esconder algo, foi quando ela me beijou e me disse: Acaba aqui o nosso amor! Eu simplesmente não entendi, ou não quis acreditar, mal havia começado, como podia acabar, ela disse que me amava, e eu de fato não a entendia, se pois me amava, como aquilo me diria, ela então explicou: Meus pais mais uma vez brigaram, mas desta vez foi a ultima, meus pais já não se amam, e distantes querem um do outro ficar, meu pai continua aqui, mais eu e minha mãe, longe, muito longe iremos morar. Eu inconformado fiquei, um amor assim não podia acabar, porém foi-se ela, a menina mais bela, que meus olhos podiam avistar. passam-se anos, e eu sem a esquecer ouço uma noticia, seu pai morre e elas então decidem voltar, para a casa, eu feliz muito fiquei, ao pensar em revê-la e reatar com ela aquele amor, tudo voltaria a fluir. Então chegou o grande dia, o dia da sua volta, meu coração batia, minhas mãos suavam, eu nervoso estava, sabia que ela a qualquer momento poderia chegar, misturando ilusão com realidade o táxi que parecia esta passando, parou em sua porta, avistei de minha calçada, sua mãe, sua tia que a um tempo atrás tinha vindo visita-lá, com um seu filho nos braços.
E então sim, ela, um pouco triste, olhou pra mim, e chorou ainda mais, então veio a chuva, que parecia cair dos olhos dela, incessante, entrei então e a cada minuto eu ficava mais nervoso, foi quando pela janela a avistei indo em direção a padaria do velho Manoel, ainda chovia muito, mas nem em guarda chuva pensei, bastava o dela pra nós dois, corri e quando perto dela cheguei ela se assustou, parecia não me conhecer, e ainda mais em me perguntar: O que é?
Eu fiquei triste mais a entendia, ela haverá perdido o pai, e inconformada estaria, e falei a ela: olha, eu sei o que você esta sentindo, mais isso passa, ela disse: não você não sabe! Então eu insisti: tudo bem, eu ainda tenho meu pai, mais eu posso ao menos tentar te deixar feliz?
Então ela me respondeu: Então é isso, você acha que estou assim só pelo meu pai?
E eu simplesmente disse: E pelo que mais seria?
Ela me respondeu:Meu pai morreu, mas como se não fosse o bastante, meu marido me traiu e agora sou mãe solteira!
Eu fiquei pior do que quando ela foi embora, então ela disse: agora eu tenho que sustentar meu filho, aquele que você viu nos braços da minha tia!
Meus olhos pareciam ter vida própria, eu não conseguia acreditar, e nem imaginava, de um dia ver a pessoa que eu amei, mãe de um filho, que não era meu, então eu descobri, que o passado, foi o que passou, mas hoje, o passado parece não acabar para mim, se perpetua em minha vida, hoje eu não sei amar, vivo pensando no pouco tempo de amor que tive com ela, mas que únicos, tiveram fim, e que só me trazem dor, dor daquela que um dia amei, que pensei que haveria me amado!

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