Paixão

Foto de tinhubala

sentimendo profundo

Assim como a grama é verde
Do teu beijo eu tenho sede
Se matar minha fome de paixão
Te darei meu coração
Pois sem o seu carinho
Eu prefiro morrer sozinho

Foto de gilsanjes

rodeio da paixão

No rodeio da paixão
Fui peão de montaria.
Dia e noite, noite e dia,
Na arena da ilusão.

No rodeio da paixão
Montei no lombo da saudade.
Sem habilidade
Fui jogado no chão.

Levei coices do amor
Fui pisoteado
E caí na solidão.

Não lacei fui laçado
Pelos laços do amor
No rodeio da paixão

Foto de gilsanjes

DESATINO

Jesus Cristo, Rei dos reis, dos autores ele é o Autor.
Médico dos médicos, dos senhores ele é o Senhor.
E inspira-me a compor Esta carta de amor.
Efêmera é a dor, que acolhe os namorados.
Quando ausente, um do outro, reclamam apaixonados.
Cada um lamenta triste
Com um coração trespassado.
Escreve o namorado, e assim na carta ele diz.
Minha amada receba, essa carta que eu te fiz. Desejando que você Esteja bem e feliz.
Estou no sul do país, sentindo muita paixão.
Está difícil suportar, essa tal de solidão.
Todas as noites eu sonho com a tua linda feição.
E ter-te pessoalmente é o meu maior desejo
Aproveitando o ensejo, da letra peço perdão.
E os teus familiares, eu pergunto, como estão?
Ao passo que os meus aqui dividem feliz união.
Ao fazer minh’oração, à noite quando me deito.
Recordo o ar de riso, de seu rostinho perfeito.
Saudade exausta o corpo deixa a alma no leito.
Pra tudo Deus dá um jeito, não estoura desengano.
De voltar logo pra casa, todo dia eu faço planos.
Tenho sempre confiado
Em nosso Pai Soberano.
É de causar aflição, o amor que te almejo.
A tua fotografia, trago nos lábios e beijo.

Foto de gilsanjes

ROSAS E ESPINHOS

Vejam só o resultado
De um peito sufocado
De um pisão no calcanhar.
Isso sim é naufragar
Afogar-se em desalinho
Entre rosas e espinhos.

A alma tem o poder
De não deixar esquecer
As chagas de uma paixão.
Transforma o coração
Em um mar de negra cor
Onde navega o amor.

Insana é a magia
Robusta a autofagia
No desejo universal.
Há de ser meu bem vital
Toda dor ou alegria
No esparzir da nostalgia.

Meu regaço bem sereno
Meu querer é bem pequeno
Em vista do navegar.
Navegar é resultado
De um peito sufocado
De um pisão no calcanhar.

Foto de pedro felipe

Diário da vida não desejada

Essa história relata a vida de um garoto
Que o tempo em que viveu por seus pais foi mimado
Sim, seus pais faziam tudo o que ele queria
E se ele fizesse algo de errado
Eles permaneciam calados
Ele foi o primeiro filho do casal
Aquele muito querido
Mas com o tempo, aquela pessoa especial
Estava sendo treinada para ser um bandido
Afinal ele tinha tudo o que queria
O mundo para ele era só alegria
Não conhecia a palavra obediência
E agia sempre com violência
Pois depois dos 13 anos de idade
O filho seus pais começou a maltratar
Ele estava com um tipo de mentalidade
Impossível de apagar
Pois tudo era como ele queria
E era assim que ele vivia.
Como o tempo não para nessa vida
O filho completou os 17 anos de idade
E ele começou a perceber uma grande ferida
Mas a ferida era a falta de autoridade
Era uma ferida no coração...
Ele se viu em um caminho sem direção
Drogas ele passou a usar e vender
Começou a enfraquecer
Suas dívidas com os traficantes foram aumentando
E daquele jeito ele estando
Começou a assaltar
Pessoas, lojas, banco e até bar.
Até que um dia, a polícia o prendeu
Levou ele para a prisão
Sua vida logo perdeu
Pois pegara 80 anos
E uma incurável ferida em seu coração
Foi ai que ele olhou para trás de sua vida
E começou a ver o seu “diário”
Logo ele viu, que dês de seus 13 anos já não tinha saída
E que mesmo com seus pais, ele sempre foi solitário.
Começou a se jogar contra a grade
Sua cabeça na parede começou a bater
E agora a sua única vontade
Era morrer.
Depois de muito machucado
Pediu para seus pais ali chamar
Eles vieram desesperados
Sem saber o que pensar
Chegando lá viram a situação
E logo deu aquele aperto no coração
O filho sem forças, na beira da morte
Tentou ainda ser forte
E ao seu pai e sua mãe começou a dizer
Pai...
Olha bem para mim, veja a minha situação
Isso que aconteceu comigo, foi falta de amor.
A verdade é que você não teve a paixão
Dessa minha história, você foi o autor.
Mãe...
Com tudo, nunca me corrigiu
Mostrou-me o mundo como uma fantasia
Aquela simples criança evoluiu
E infelizmente não foi como Deus queria
Eu? Comecei a pensar que tudo nesse mundo era do meu jeito
Pensei que tudo o que eu queria,
Com um simples pedido eu teria
Pensei mãe, que eu era perfeito...
Nunca ouvi um não
Depois aqui na prisão
Murro na minha cara era um carinho...
Nunca falaram pra mim sobre Jesus
Que talvez em minha vida tivesse colocado a luz
Minha vida foi sempre nas trevas
Mas não esquece de mim não mãe
Apesar de tudo, o amor ainda fica aqui no meu coração
Brigando por espaço com minhas feridas
Mas o que me resta dizer então
É que isso é uma despedida
Deus me chama, não sei se com ele irei
Pois na maldade eu sempre mergulhei
Depois destas palavras o seu olho fechou
Ali morto ele já estava
Seu pai já era velho, e não agüentou
E seu coração fraco, logo parou.
A mãe com aquela dor que não cabia em seu ser
Escolheu para si, também morrer.
Uma faca pegou com muito jeito
E logo colou contra seu peito...
Essa é a história da vida não desejada
Não esqueça que a vida é uma longa estrada
E se você esquecer da palavra autoridade
A vida não deseja você terá
Essa é a verdade.

Foto de Carmen Vervloet

Maestro do Meu Coração

Maestro do meu Coração

Amo você que se senta ao piano
Com o desvelo de quem faz sua oração
Êxtase pleno, dimensão em outro plano
Acordes de divina inspiração!

Sua alma desenhada em formosura
E que espalha sua música em fulgor
Desliza mãos em teclas de ternura
Compondo a doce seiva do amor!

É sol, rei do tempo e nunca mente
Sua música meu coração adoçou
É o esplendor desta paixão ardente!

Anjo do céu, amante da beleza
Por que em meu coração ancorou
Se sou apenas um sopro da natureza?

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Belinha Sweet Girl

Acredito...

Acredito...
Na vida, no destino, no fim.
Acredito que devemos viver um dia de cada vez,
Planejar é bom, mas é incerto.

Acredito nos sonhos, na fantasia, na imaginação.
Sonhar não custa nada,
E se fantasiar é, por um momento, esquecer o mundo,
Façamos!

Acredito no ser humano, suas emoções, seus segredos,
E que cada pessoas tem alguém dentro de si
Implorando para revelar-se
Escondido por trás dos medos de cada um.

Acredito no esforço, nas metas, na determinação.
Tudo o que conquistamos com o próprio suor
Se transforma em orgulho e reconhecimento.
A vida responde bem aos sacrifícios que fazemos.

Acredito no amor, na paixão, e só.
Não há outros sentimentos que definam melhor
A incrível necessidade do ser humano de ter alguém,
Que desperta a vontade de compartilhar tudo de bom que temos a oferecer...

Foto de Emilio Ferraciolli

Beleza nocente

Perambulo pela rua,
de coração na mão.
Sem rumo sem direção
só com a imagem tua.

Em um velho papel dobrado,
encontram-se palavras suas.
Borradas com lagrimas caídas,
escorridas no passado.

Paro e penso um instante.
Como pode ter existido?
Chorado, gemido, sofrido
Se paixão não é algo errante!

E vejo o pai colocando seu filho
num caminho de sol escaldante.
Com coroa de espinhos e sangue
é levantado na cruz e morrido

Penso mais e vou mais a diante.
Por que chamam de Paixão de Cristo?
A dor de um Deus que foi Homem,
será mesmo a paixão um presente?

De alegria pura e doação permanente.
Nocente e se torna dura!
Quando a vida se mostra escura
paixão viva eminente.

Quem sabe nas maiores loucuras,
se chegue ao maximo ponto,
onde amor e paixão se encontram,
E a dureza da vida se anula.

Foto de Carmen Vervloet

A Zínia e a Borboleta

A Zínia e a Borboleta

Borboleta pintadinha voa distraída
Beijando a zínia rubra em paixão
Que se abre em doce amor perdida
Buscando o fim da sua solidão!

Mas outras zínias devassas sedutoras
Atraem a borboleta feliz errante
E a zínia rubra voluptuosa pecadora
Murcha suas pétalas lacrimejantes!

Borboleta pintadinha nada percebe
Segue acariciando a cada flor
Sensual, lasciva, sem nenhum pudor!

A zínia rubra em seu sonho breve
Com suas lágrimas encharca o chão
Semeia na terra a flor desilusão!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de GRAZVIE

FORA DE HORAS

FORA DE HORAS

Não tenho a culpa de ter sentido
Por ti, a paixão que me devora,
Desculpa, só podes ser meu amigo,
Tinhas já outra contigo
E eu cheguei fora d’horas.
Senti no roçagar do teu beijo
Que feliz aceitei nos lábios meus,
O mútuo palpitar de um desejo
Que se perdeu no ensejo
Quando dissemos adeus.
Só queria estar de novo em teus braços
Ainda que por instantes, eu sei.
Sentir o calor dos teus abraços
Que se foi com os teus passos
Quando partiste e eu fiquei
Agora sozinha choro à vontade,
As lágrimas são oásis no deserto
Do meu peito aonde mora a saudade
Mostrando a realidade
Gigante e sempre mais perto
Graziela Vieira
Num mês de Maio

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