Palavras

Foto de InSaNnA

Senhor Meu

Os meus hemisférios fervilham
pelo teu carinho ofertado
que toca todo o meu corpo
(efeitos de uma boa imaginação)
com as tuas poesias de palavras suaves..
senhor navegador dos meus sete mares
beleza extrema dos meus quatro luares,
o toque energizante de minha alma..
habitante do meu coração..

*Algumas pessoas conseguem nos fazer bem ,mesmo que elas não saibam disso,eu acho que isso é efeito do nosso próprio coração ;que de tão esperançoso ,vive criando a sua própria alegria*

Foto de fer.car

CORPOS

Corpos que se entregam num pulsar momentâneo
Percorrendo seus mais íntimos segredos
Bocas que se amam, e mãos que tocam
Corpos que são alma, são tudo e todo
Corpos que se unem, se fazem unos
Percorrendo caminhos, curvas
Palavras de amor, olhar viciante
Corpos que se encontram para serem sentidos
Amados enfim...

Foto de M.Veríssimo

Palavras Cruas

Gostaria de te morder
Para sentir o teu sabor
Intenso
Esvaíres-me nos meus olhos
Selvagem
Emaranhada, só
Escrevo para ti, palavras cruas
Cruas como nós…
E tu sabes que sim
Só tu
Amarrada em mim, possessa
Em demoníacas correntes
Devassos grilhões…
Na fuga do real te perco
Desejo perder-te
Ficar sem o que nunca tive
Bêbado de desejos imateriais
Minimais
Agrido-te com o verbo
Amo-te com a palavra
São as minhas únicas armas
Impotentes
Castradas
Tudo em mim és tu
Destruo-me no intuito
De te destruir
Mato-me
Para te matar
Para te apagar
Mas como posso eu apagar
O meu próprio pensamento.

Foto de M.Veríssimo

Esse amor que encontrei

I -

Esse amor que encontrei,
na forma subtil do teu corpo...
na subtileza das tuas formas,
na inspiração divina da tua alma
que absorvi em êxtase.

Deste-me a respirar
a tua essência nectarina
doce, afável
e na tua pele melódica
me transcendi,
limpo de mácula.

II -

Apaixonei-me, confesso...
quando finalmente descansei
no teu regaço...
quando a minha cabeça
acaricias-te, enquanto me
sussurravas ao ouvido as
palavras que te iam
na alma...
pura...!

Os deuses espelharam-se em ti...
perfeita...!

III -

Corremos então...
mão na mão, pela praia
da imaginação etérea
e fundida das nossas mentes,
pelos mundos que criámos
os dois, onde o meu horizonte
eras tu.

Mundo palpitante esse,
formado por arco-íris
de cores garridas, mares
de azul celestial, onde a
chuva era seca e morna,
e o tempo não existia.
O tempo éramos nós...

IV -

Poeticamente metamorfoseados
de juras, nos saboreámos
em algodão abrangente e doce,
desfeitos em pequenos
pedaços de açúcar
e mel, que provámos
ansiosos como crianças pequenas.

Endiabrados fomos então,
na fusão inequívoca
dos nossos invólucros
terrenos e humanos,
em plena descoberta mútua,
numa ânsia infinita pela
procura dos nosso eus.

V –

Encontrámo-nos enfim,
juntos em plena comunhão,
num sorriso aberto, escancarando
a porta da alma...
feliz e gracioso.

Penetrei-te os olhos e o que
vi lá dentro, foi exactamente
o que tu viste quando penetras-te
dentro dos meus,
amor, carinho e harmonia...!

Foto de M.Veríssimo

Escrevo Poemas

Escrevo poemas
de dor, amarga,
palpitante, profunda,
para permanecer
alerta, atento e avisado,
de que a paixão confunde
e o amor baralha, de que
o que temos hoje
são consequências do passado.

Escrevo poemas
de paixão, violentos,
duros, intransigentes
para que te sintam
como eu te sinto...
para que te lembrem
como eu te lembro,
dor, sorrisos e lágrimas
que não quero esquecer.

Escrevo poemas
de amor, caducos,
velhos e bolorentos,
para que fiques
gravada na memória
das palavras, que escrevi...
para que fiques
eterna, enquanto durar
o verbo.

Escrevo poemas
de felicidade e contentamento,
para que no fim,
a verdade transpareça
e que apesar de tudo,
aquilo que para mim
faz sentido, sejas
sempre
tu...!

Foto de Jorgejb

As palavras

As palavras navegam pelos meus dedos,
Suaves,
Como a brisa que me abraça
E me desalinha os cabelos.

Não importa,
Nem sei se chove...
Se o frio me tolhe...

O rio corre sereno
O mar chama-o - provoca-o.
O luar lambe a maré vazia
Suavizando as feridas
Que o mar teima em trazer abertas.

Estou sentado no pontão
Guardador de horizontes
À espera - sentinela
Já nem sei de que guerra.

Sei apenas de ti,
Amor de uma vida,
Da tua falta,
Como barcos neste mar
E marinheiros lançando redes
Que tragam pão.

Sei apenas de ti,
Amor de todos os dias
Amante certa de todas as noites,
Sei apenas
Que só tu
Levantarás este sol que cresce
Abrindo a aurora da par em par,
E juntos à janela desta vida
Sorriremos,
Sentindo...
Que é bom o que sentimos...

Foto de fer.car

O amor existe em mim

As pessoas podem não comprrender o amor
Podem sentir o amor ou podem nunca acreditar que ele exista nos dias atuais
Um coração que sente o amor é o meu
Sei o que é uma alma calejada por amar demais
O que é sofrer por não mais poder estar ao seu lado
Não se trata de simples presença, um beijo, ou palavras belas
Falo daquilo que me faz sentir viva, plena, forte e sonhar
Você meu amor, me deu o melhor dos sentimentos
Acreditou no nosso amor acima de tudo e de todos
Estendeu suas mãos quando ninguém poderia curar a minha dor
Fez de mim sua mulher, sua amiga, sua razão de existir
Como não amá-lo? Seria impossóvel, ou quase desumano não lhe amar
Seu rosto ... o rosto mais terno, mais belo
Nos seus olhos vi uma luz brilhando somente para mim
E no seu corpo a magia de poder me encostar para matar a saudade
Amor, as pessoas podem ser tão más e destruir tudo
Mas cabe a nós decidirmos o que fazer de nossas vidas
O que poderia ser mais sublime que aquilo que sonhamos?
Que pode ser mais real do que o que explode no peito e nos encobre de um manto de paz?
O que é o amor?
Simplesmente o que eu sinto por você, amor de minha vida
Amor de muitas vidas
Porque o amor é benigno, é justo e se faz humilde
O amor que vc me entregou
O amor que vc me disse existir
Hoje vejo que é raro entre os seres humanos
Amor este que é meu e de mais ninguém
Retribuo na mesma intensidade e magnitude
Leve-me para junto de seus braços
Porque longe de você não sei mais viver
O amor, simplesmente o amor...
Capaz de tudo, de mover montanhas
De curar a mais profunda ferida
De saciar a minha alma de prazer
De dar brilho aos olhos
O amor....

Foto de Vanessa Valéria

Ter você

Ter você é ter coragem para lutar, é ser feliz a cada acordar, é ter a certeza que um dia tudo pode mudar. Ter você é querer viver e nem ao menos se importar com o que está pra chegar, é querer sonhar e nunca acordar. Ter você é mais do que sonhar, é viver a realidade
de um lindo encantado sonho, ter você é aprender que não podemos exigir o amor mas sim o respeito, pra que se evite a dor. Ter você é a esperança que nunca morre, é ter o amigo que me acolhe,é viver intensamente os menores momentos que se eternizam no passado de minhas lembranças e vive à alegrar meu presente com toda exuberância,Ter você é ignorar meus medos e alimentar meu afago por ti.Ter você é o capricho da vida que me pegou desprevenida quando minha alma encontrou a sua e se identificaram na escuridão da noite em meio a multidão.Ter você é amadurecer meu coração e aprender com toda emoção o quanto é importante fazer-se ser especial. Ter você é contar os dias da semana pra esperar por um beijo e até mesmo se contentar em saber que te encontrei, ter você é morrer de saudade, é escrever no diário nossas aventuras em nosso esconderijo secreto. Ter você é esquecer o cansaço e considerar nossos esforços p mantermos tudo o que vivemos e sustentar nossos desejos, é compor varias musicas e ainda faltar papel,é fazer poesias e inventar palavras p expressar nossa relação,é contar estrelar e multiplicar pelas gotas do oceano. Ter você é melhor que amar, é te-lo de coração, ter você é não fazer promessas e nem menti p coração, é encarar a realidade deste mundo sem razão.

Foto de Ricardo felipe

Loucura

Translúcida é água e nas ladeiras desse suave branda e leve que o vento leve que tudo se releve na relva desta selva vá e me tenha nos planos campos como nos meus sonhos mais estranhos e belos não trema pelo frio da noite não me tema pois nosso amor é meu tema e é pra ti que canto meu poema vá como a água leve qual pena meu amor nos encontraremos na próxima cena lava teus olhos roxos que meu peito seja teu encosto que lindo rosto as razões são canções de sentimento grita geme corre tome seu porre vai te desespera foge tudo você pode morde lambe o sangue do teu amante a morte é sorte pra quem nada pode salvação deste coração seja a visão as palavras a canção minha prece oração loucura ódio prazer raiva desejo fazer ensejo pra tirana vida vai fica minha querida vês que louco sou solto bicho do mato quase morto por dentro meu remédio seu alento vem meu alimento mãe avó e filha e tudo a família brilha nessa trilha do caminho companheiro desatino desespero perca sem eira nem beira de nada só a cascata indecifrável louvável e amável geme treme eu sou teu amor monstro bicho solto filho pai irmão e toldo segura meu rosto que eu estou ficando louco,
Sem você.

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

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