Palco

Foto de Débora Ennes

Dizem os mais velhos ...

Dizem os mais velhos que o mundo esta perdido,
sem perceber que o mundo somente esta evoluido,
criticam os adolecentes e dizem que esta tudo errado.

Se esquecendo das suas próprias atitudes,
se esquecendo do seu próprio passado,
são milhares de crianças e adolecentes carentes,
sofrendo,tendo filhos sendo pais,prematuramente.

Dizem os mais velhos que os jovens de hoje em dia,
não tem o minimo de educação,
que tudo que eles fazem não fazem com o coração.

Digo que os jovens tem SIM capacidade e que vão,
construir um mundo de mais igualdade e ainda,
superaram todos os obstáculos,
até o mundo se tornar o palco da evolução.

E não terá desigualdade,
um jovem pode criar,
fazer e modificar,
todos podem escrever,
não importa a idade que venham a ter ...

Débora Enes

Foto de Renatoo

Um dia

Nasci para amar,
Como uma criança nasce a chorar.
E aprendi a sorrir
Porque tu me ensinaste o caminho a seguir.

Nao te pedi nada
E tu deste me tudo
Mas permaneceste calada
Até eu dizer: Eu estudo

Começamos a estudar o tema como sorrir,
Seguindo depois para a felicidade,
Finalizando com o tema: Divertir,
Amava-te essa era a verdade.

Quando embarquei na escola da vida,
Tu embarcaste na da morte,
Num acidente.... que diabo de sorte,
Enquanto as lagrimas escorrem na despedida.

Mas tu ensinaste me a viver
E agora posso dizer,
Aprendi a amar
E no palco da vida todos temos de lutar.

Embora pense em ti a toda a hora.
Fui dominado pela saudade
E o mundo chora,
Como eu choro pela felicidade.

E de cada palavra tua
Faço delas a minha escada
Para ir a lua,
Ou até aquela esplanada.

Esplanada onde me deste a maior liçao.
Amor e felicidade sao o sangue que bombeia o nosso coraçao.

Foto de Joaninhavoa

SONHEI!

**
*

Sonhei!
E confundi o sonho com a realidade
vivida
Saía furtivamente do espaço
e do tempo
Pela brecha do caminho
da vida
E entrava num palco d`alma fria
tinha medo
E tudo descorria em segredo
daquele jeito

Afinal o que perturbava e despertava
a minha atenção
Puros desejos! Eram as formas
os contornos
Toda a moldagem em sua plena
dimensão

«Ele! E o seu jeito
Provoca-me desejos de tudo
e de nada
Incomodam-me estes desejos... A mão,
sim! Tocar a mão
é meu desejo.»

«Então dar as mãos... era a forma
mais real no meu sonho.»
«Mas essa é a coisa mais difícil de fazer
na realidade.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
24/05/2009

Foto de geovana_tita

ARTE

O que dizer da Arte?
Será que existe algo não dito?
O que falta para perceberam que é o princípio?
A arte é mãe de um grande e forte personagem chamado Dom,
Sem ele onde estaríamos?
O Dom levou alguém a inventar algo fundamental à vida humana,
Sem este personagem jamais seria criado o poder de criar,
Seja carro, computador, português, matemática e até mesmo celular.
Onde está a valorização de quem sede sua vida à arte e através dela transmite sua mensagem?
Luz...
Palco...
Figurino...
Maquilagem...
Um excelente texto e...
Ação!
Onde está a população?
Este resposta é de fácil dedução:
Em casa assistindo televisão.
Algo que também transmite arte, mas às vezes...
Com vulgaridade, com politicagem,
Muitas vezes com má fé
Tornando cada vez menor quem o deixa cada vez maior.
Não convém aos grandes cofres, a evolução do homem
Mas convém a cada homem buscar a sabedoria, respirar a arte,
Unir-se ao dom.
As cartas estão na mesa minha gente!
Basta erguer as mãos e evoluir a mente, vamos formar bons cidadãos.
Valorizar o que temos de melhor em um mundo
Criticado por muitos e julgado o pior
A sorte está lançada
Feliz do homem que agarrá-la.
Enquanto a arte espera sentada,
O dia de ser apresentada.

Foto de Oraculo

Ainda vou te amar...

Quando acordar num dia chuvoso, frio e sem animo;
ainda vou te amar...
Quando olhar para os lados e ninguem estiver perto pra me ouvir;
ainda vou te amar...
Quando estiver cansado das quedas que levarei da vida;
ainda vou te amar...
Mesmo que tente encontrar em outros braços o carinho;
ainda vou te amar...
Qdo chorar;
ainda vou te amar...
Qdo me ferir;
ainda vou te amar...
Se tudo parecer perdido;
ainda vou te amar...
Mesmo com um oceano de distancia;
ainda vou te amar...
Mesmo que voce diga que não quer nunca mais me ver, ainda sim;
ainda vou te amar...
Se eu não puder enchergar;
ainda vou te amar...
Se não puder ouvir;
ainda vou te amar...
Se perder a memória, meu coração, ainda sim;
ainda vou te amar...
E quando encerrar meu ato no palco da vida, no meu ultimo suspiro saiba...
ainda vou te amar!!!
Foto de Carmen Lúcia

Revendo valores

Hoje revejo valores...
Conceitos e normas sem cabimento.
Preceitos a regularem procedimentos
que anos a fio insisti em preservar.
Perderam o significado, o quê de sagrado...
Tornaram-se fardo, aprisionando e aprisionados.
Guardados num cofre trancado
onde deposito o melhor de mim.

E o melhor de mim seria fruto
de conceitos padronizados?
Valores atemporais...Herança de ancestrais...

Fui palco de suas (im)posições;
platéia de suas (in)decisões.
enredo de suas (con)tradições,
curvando-me às suas (alien)ações.

Tornamos difíceis as fases da vida
sangrando expostas feridas,
quando a dor mais renhida
entra...sem bater.

Testemunhamos acontecimentos.
Os mais diversos e adversos.O viver!
Quando o embate conflitante faz prevalecer
a vontade de vencer...Ou se perder.

Hoje os vejo enfraquecidos,
desvalorizados, envelhecidos...
Perderam a garantia e por ironia
agora são espelhos a refletir legados...
por mim renegados.

Pobres valores desgastados pela vida
que não puderam acompanhar.
Ultrapassou-os a evolução do tempo
e hoje, sem tempo, coíbem o desejo de mudar.

Liberto-os e me liberto...
Que vão embora!
O tempo corre lá fora
e eu preciso o alcançar.

(Carmen Lúcia)

Foto de andlusan

Amar o Poema (improviso)

Amar o Poema não é amar o poeta.
Amar o Poema não é escolher a forma.
Amar o Poema não é escolher o conteúdo o contexto.
Amar o Poema não é esperar boa como perfeita.
Amar o Poema não é esperar a linguagem consciente
mas de sentimento.
Por que o sentimento as vezes é justamente o somatório
de nada disto ou justamente a subtração de tudo.
Amar o Poema é justamente não generalizar.
Amar o Poema é justamente ver o de sempre evolto em surpresas. É ter a surpresa com o de sempre...
E estrear sempre, sempre por mais que se tenha estado no mesmo palco por muito tempo, por toda a vida.

Foto de Agamenon Troyan

Canções da Terra

CANÇÕES DA TERRA

Chrystian Dozza Cunha nasceu em Machado em 1983. Aos treze anos ganhou do seu pai (Prof. Pedro Cunha) seu primeiro violão, aprendendo com ele os primeiros acordes. Anos depois passou a ter aulas na Casa da Cultura. Vendo seu desempenho, sua professora o aconselhou a procurar outro mestre, pois segundo ela, já não havia mais nada a ensiná-lo. Em Alfenas (MG) passou a ter aulas com o músico e jornalista Fredera. Aos 15 anos, Chrystian ganhou sua primeira guitarra. A partir daí passou a influenciar-se musicalmente pelo Rock ouvindo guitarristas como Slash (Guns´n`Roses) e Adrian Smith (Iron Maiden). Juntamente com os amigos Luciano e Wesley, formou o Seventh Steel, a primeira banda de metal melódico da cidade. Em 2001 Chrystian entrou na Faculdade Santa Marcelina de Música e Artes de São Paulo (capital).
Durante uma aula, André (um estudante de Regência) o convidou para tocar na sua nova banda, o Jethro Tull Cover. A banda já se apresentou em Machado dividindo o palco com o Overture. Em 2007, Chrystian pretende fazer seu mestrado nos Estados Unidos e, posteriormente, abrir no Brasil uma escola de música... Graças ao apoio de alguns machadenses que acreditaram em seu talento, Chrystian lançou seu primeiro cd independente de música instrumental, o “Songs from the Land” (Canções da Terra). Podemos classificá-lo como “World Music” (Música Mundial).
O termo foi criado pela crítica americana para designar os discos influenciados pela cultura mundial. Independente disso, “Songs from the Land”, remete-nos ao profundo oceano da alma: “Lachrymãe Pavan” do compositor renascentista John Dowland, que viveu na Inglaterra entre 1563 a 1626. “Elf´s Jig” (A Dança dos Elfos), contendo um pequeno trecho de um poema de William Shakespeare e ”Terra Mãe”, um instrumental que reacende as nossas origens com um dos mais populares ritmos brasileiros: o Baião... A capa foi elaborada pelas alunas Mariângela Ghizellini e Célia Nakabayashi.

Contatos: (35) 3295-1706 ou
chryscunha@yahoo.com.br

Fote: Fanzine Episódio Cultural

Foto de Agamenon Troyan

AMIR MIGUEL, O MAETRO DO POVO

AMIR MIGUEL, O MAESTRO DO POVO

O Fanzine Episódio Cultural foi até Serrania-MG, conhecer um cidadão que há anos vem se dedicando à formação de novos músicos. Seu nome, Amir Miguel Sobrinho, 67 anos.
Aos 12 anos já tocava trombone, piston, sax e teclado ouvindo sucessos de Francisco Alves, Dalva de Oliveira e Lupicínio Rodrigues, graças ao incentivo de seus pais, o Sr. Antônio Miguel Sobrinho e Maria Moreira Sobrinho.
Uma das pessoas que o ajudou a aprimorar-se foi o maestro Emílio Rodrigues, natural de Areado-MG, que durante 20 anos lecionou em Serrania.
O pai de Amir, cujo apelido era “Totonho”, também foi um grande defensor da cultura. Nos anos 50, ele mantinha uma banda (a Lira Serraniense) e uma companhia de teatro amador que se apresentava na região com peças adaptadas de antigas revistas de teatro. Certo dia a cidade ficou em polvorosa: o Circo Teatro Índio do Brasil, mais conhecido como o “Circo do Pelado” estava chegando!
O palhaço “Pelado”, juntamente com o seu filho, Waldemar Augusto, o palhaço “Bigola” – ambos de Martinópolis-MG – por muitos anos apresentaram seu espetáculo no sul de Minas. Amir – que já tinha experiência de palco – acompanhava o circo apresentando-se como palhaço durante suas férias na antiga fábrica de queijo.
O sonho de Amir era oferecer um ensino gratuito de música para crianças, jovens e adultos. Como não encontrou nenhum apoio resolveu encarar o desafio sozinho. Por vários anos ensinou e formou novos músicos sem ganhar nada! A notícia espalhou-se pela região atraindo a atenção de Jornais e Redes de TV.
A bateria usada para ensinar foi presente de um ilustre filho de Serrania, o jornalista Ney Gonçalves Dias. Com seus alunos, Amir montou a “Banda Show Antônio Miguel Sobrinho”. Essa banda – que também não recebe nenhum apoio – vem se apresentando em algumas cidades da região, ora com alunos jovens, ora com adultos. “A música possibilita que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida”, disse o maestro.

Contatos: (35) 3284-1449 / Serrania-MG

Foto de Sonia Delsin

DUAS NUMA

DUAS NUMA

Moram duas mulheres
dentro de mim.
-- Uma é recatada.
Vive calada.
Usa traje acinzentado.
Mora no passado.

-- A outra gosta de vermelho, alaranjado.
Tem o seu mundo dourado.
Canta num palco iluminado.

Uma completa a outra.
É bem assim.

As duas se entendem.
Perfeitamente se entendem.
De deitam.
Se estendem.

Aceitam o carinho de um homem.
Nos braços dele todos os seus medos e suas valentias somem.

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