Palhaço

Foto de janie

AH! COMO EU SONHO!

Sonho...
Faço da realidade...
Um palco de fantasias!
A vida é breve demais...
Pra vivê-la sem poesia!

No meu parque de diversões...
Sou uma roda gigante...
Posso subir bem alto...
E descer a qualquer instante!

No palco do meu picadeiro...
Uso a pintura do palhaço...
Escondo atrás dos tons...
As angústias e o cansaço!

Desenho a própria alegoria...
Faço a farra do meu carnaval!
Invento um tom pra bateria...
Tocar minha nota musical!

Foto de betimartins

O fantasma do hospital pediátrico.

O fantasma do hospital pediátrico.

Era noite o João piorou, o seu câncer alastrava e seu tempo de vida era diminuto o seu caso já era bastante mais avançado, as dores eram muitas e precisava ser de novo medicado. Seus pais, o senhor Alfredo e dona Isabel pegaram no João e arrancaram com ele para o hospital, o seu medico já estava esperando ele, recomendou que fosse melhor internar e vigiar de mais perto.
João fez cara feia, era um menino lindo de olhos verdes, cabeça sem cabelo, mas um sorriso iluminado e franco, era bastante positivo e conformado com a sua doença, às vezes era ele que tranqüilizava a sua mãe. Mala já no carro e foram para hospital oncologia de Lisboa, lá tinham tudo, uma sala, repleta com novidades, desde PC, jogos, livros e até palhaços e pessoas muito simpáticas.
Faziam um bom trabalho, de convívio e auxilio, todos eram simpáticos e o João achou que isso até ia ajudar sua mãe a superar o que vinha ai. Ele sabia que tinha pouco tempo, seu amigo invisível já tinha falado a ele que se preparasse, apenas esperava por ele para fazer a passagem.
Logo lá chegaram, o medico medicou o João e mandou fazer mais uns exames para diagnosticar melhor o estado do João, ele já estava tendo falência de órgãos, seu caso estava mesmo muito mau.
João não era parvo ele lia os olhares das pessoas e sabia o que eles pensavam, sorria e apenas se conformava. Seu quarto era grande, tinha uma cama para sua mãe ficar ou seu pai, olhava para tudo com admiração, mas era muito equipado com maquinas, nada faltava ali. As dores aumentavam à medida que a morfina já não fazia efeito, ele já ficava muito cansado, ele tinha um dom que via o que outros não viam, ele conseguia comunicar com os mortos.
A noite veio e sua mãe adormeceu cansada, ele pode conversar com seu amigo invisível, queria contar as novidades, estranhamente ele o chamou, mas ele não apareceu, nada, estava assustado ele o ajudava a superar o tempo e as dores. A noite já ia alta, eram cerca de três horas da manhã e escutou um riso assustador e um gemido de uma menina, aterrorizada, dizendo:
- Deixa-me, por favor, não faças isso.
Desatando aos gritos, como ela gritava, ele não sabia como fazer, não podia sequer sair da sua cama com os tubos que ligaram nele. Fechou os olhos e pensou no seu amigo com força e pediu a Deus que enviasse seu amigo. Nada, absolutamente nada, que iria ser dele se aquela coisa o atacasse, ele chorou, teve medo, nunca tinha medo, mas naquele exato momento um arrepio atravessou a espinha.
A noite avançava, o silêncio imperava pelo hospital, não se escutava nada e de repente, ele escuta um arrastar de passos, pesados, um cheiro nauseabundo, para exatamente a na sua porta do quarto, o frio percorre seu corpo, queria gritar, não conseguia, a voz sumiu e ficou quieto e dando a impressão que estava a dormir.
A porta abriu-se, entra um palhaço, de aspecto horrendo, mal cheiroso, seus dentes estavam podres e seus olhos esvaiam sangue. Era horrendo, ele caminha em direção de sua cama, rindo de forma assustadora, rindo ele dizia:
- Este aqui vai ser meu, eu o vou levar comigo.
Rindo e maquiavélico, ele saiu do quarto, dando o menino como alma ganha no seu assombroso mundo. Logo ele escutou a voz da menina, chorando e gritando, estava gelado e sem saber o que devia fazer também que ele poderia fazer? Nada estava preso na cama.
A porta se abre de novo e entra uma enfermeira simpática, outra dose para ele ficar sem dor e adormecer, totalmente cansado e sem forças ele adormece.
Entra a luz pela janela do seu quarto, escutando os carrinhos de comida pelo corredor, agitação, vozes, agitação e vida. Satisfeito ele fica agradecido por ser dia, certamente aquela coisa horrenda não o vai chatear, se seu amigo aparecesse logo ele saberia o que fazer.
Na sala estava uma menina linda ainda muito pequenina, teria ai cerca de quatro anos, escutou pela sua voz que era a menina que chorava e gritava. Ela sorriu para o João, nisto ela modificou o seu rosto, ficou pálida, João olhou para onde ela estava a olhar, viu o palhaço horrendo acenando com a sua mão, cheia de sangue. Ele olhou para o João e desatou a rir assustadoramente. Jessica era o nome da menina, desatou a chorar.
- Eu não quero estar aqui, deixa-me ir para casa mama, por favor.
Desolada a mãe ficava sem saber o que fazer ela também estava muito mal já não agüentava mais nenhuma sessão de quimioterapia, já não havia mais nada a fazer, apenas esperar que ela não sofra muito.
João sabia que era naquela noite que algo muito ruim ai acontecer, ele sentia dentro de si, a noite logo veio, sua mãe não parava de chorar, o coração do João estava fraco, os rins quase nem mais funcionavam, os pulmões estavam também falhando, se dessem mais morfina, ele certamente teria falência cardíaca. O câncer ósseo espalhou-se rapidamente pelo seu corpo, a noite estava ficando mais silenciosa, seu amigo nada, sem sombra dele, se ao menos ele aparecesse, poderia o ajudar á Jessica.
Todos dormiam, estava um silêncio pesado, mortal, o ar estava sufocante, o medo invadia seu corpo, de repente escutasse um grito, um grito desesperante, volta o silêncio, que mata. Choros e correria, uma movimentação descomunal, escuta um medico falando no corredor:
- A Jessica, foi forte, apenas não compreendo, ela estava a começar responder ao tratamento e foi-se de repente, estranho.
Desolado ele fica com medo, foi o palhaço e agora sou eu. Olha para sua mãe e afaga seus cabelos, que estava dormindo aninhada em sua cama, ela sorriu dormindo, ele pensa quantas saudades eu vou ter dela e do meu pai.
Um lagrima cai pelo seu rosto, soava a despedida, lembrou as coisas boas e lindas que viveram, com os seus pais, logo tudo ia terminar.
Tudo voltou acalmar, ele queria dormir, mas não conseguia, logo voltou a escutar os passos assustadores, a porta se abre e ele decide não ter medo e lutar contra o palhaço, olhos esvaindo de sangue, voz tenebrosa, o cheiro nauseabundo era tudo o que ele conseguia sentir.
Ele enfrenta o palhaço tenta sugar a sua alma, o menino se defende fazendo uma oração que seu amigo ensinou algo acontece, o palhaço se esfuma e desfaz. Sumiu por completo e estranhamente, ele vê uma luz incrível, dela sai um anjo lindo, era seu amigo invisível, felizes eles, se abraçam e o anjo amigo fala para ele:
- João, tu mereces uma oportunidade, pois superaste a tua doença, foste gentil com os teus pais, foste valente e acreditaste no nosso Pai.
Sorrindo e suas mãos rodeadas de uma luz, uma linda luz verde clara que ele coloca no seu corpo e todo ele começa a vibrar e bilhar como uma magia, uma coisa de anjos mesmo.
Cansado e agradecido ele adormece, logo sua mãe o acorda para ser visto pelo medico, espanto o João estava com os batimentos cardíacos normais. Espantados fizeram exames e verificaram que ele estava curado, completamente curado.
João curou-se e o fantasma tira almas tinha desaparecido de vez, já não voltava para assustar as criancinhas e as levar para a escuridão

Foto de CarmenCecilia

A MARCHA DOS SOLDADINHOS VÍDEO POEMA E CONTO INFANTIL EM PROL DA NATUREZA

A MARCHA DOS SOLDADINHOS

Letra e Música de Mírian Warttusch
Intérprete, Palhaço Xibum
Arranjos musicais, maestro Celso Cotta

EDIÇÃO: CARMEN CECILIA

A MARCHA DOS SOLDADINHOS

Atenção, criançada!
Vamos todos juntos, rumo à guerra, pela paz!

Soldadinhos vem marchar,
Natureza defender!
Todos juntos a lutar,
E vencer! Vencer! Vencer!
Terra fofa pra plantar,
Sementinhas do amanhã...
Natureza preservar
Natureza nossa irmã!

Atenção criançada,
apontar... atirar mil sementes na terra!
Atenção, apontar, atirar...
É de paz a nossa guerra!

Um, dois, três, vem onça pintada
Bate a patinha, marcha nessa estrada.
Voa ararinha, como um avião.
Veja lá do alto, o que se passa aqui no chão.
Pede ajuda ao mico leão dourado
Pra pular de galho em galho e fazer um rastreado.
Vem marchar, vem marchar,

Natureza defender!
Todos juntos a lutar,
E vencer! Vencer! Vencer!
Terra fofa pra plantar,
Sementinhas do amanhã...
Natureza preservar
Natureza nossa irmã!

Atenção menininhos...
apontar... atirar mil sementes na terra!
Atenção meninas, apontar, atirar...
É de paz a nossa guerra!

MÍRIAN WARTTUSCH

Foto de giogomes

O seu circo

Amor, está desanimada ?
Não está se animando com nada ?

Vamos mudar este quadro,
deste tempo cinzento e nublado.

Só preciso de um banquinho,
chapéu, roupas e um paninho.

A sala é o picadeiro,
já temos um circo inteiro.

Por favor, é só sentar.
Que o show vai começar.

Me transformo em um mágico para você,
farei o seu sorriso aparecer.

Alakazam, alakazim.
Apareça sorriso para mim.

Ops, nada mudou.
Melhor mudar de atração para não acabar o show.

Agora sou o domador,
com o Putz, o animal que é um terror.

Com meu chicote tirado da cafeteira,
salvarei seu sorriso desta fera matreira.

Volta Putz ! Cachorro medroso !
Opa, é um esboço de sorriso que vejo em seu rosto ?

Vou para a próxima atração,
com sua maquiagem viro o palhaço Janjão.

Putz venha me ajudar !
Peraí falei ajudar, pára , minha calça vai rasgar !

Bom, lá se foi a calça do meu terno preferido,
e depois dizem que do homem, o cachorro é o melhor amigo !

Peraí, o que estou a ver ?
Um sorriso maravilhoso gostoso de se ver !

Missão cumprida,
encerro o show e volto a minha vida.

Mas amor, sempre que preciso,
eu voltarei a ser o seu circo.

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Noite de Circo

COMO PALHAÇO DE CIRCO,
UMA NOITE ACORDEI
VI O MUNDO A MINHA VOLTA,
E NUM PICADEIRO ME ACHEI,

SEM SABER O QUE DIZER, SE BATIA PALMAS,
OU SE CHORAVA, QUEM MANDOU
ACREDITAR NA SORTE,
DE QUE ALGUEM A AMAVA.

HOJE TENS MEDO DE TUDO,
CORRO PRA GENTE QUE ME DÁ FUTURO,
NÃO POSSO MAIS VACILAR
COM QUEM NÃO SABE ME AMAR...

DE NOITE EM NOITE VOU ME ACHANDO
E COM O PICADEIRO VOU SONHANDO,
VIVENDO CADA MINUTO ,
COM MINHA PLATEIA ME APLAUDINDO...
E ASSIM A VIDA VOU SEGUINDO...

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Noite de Circo

COMO PALHAÇO DE CIRCO,
UMA NOITE ACORDEI
VI O MUNDO A MINHA VOLTA,
E NUM PICADEIRO ME ACHEI,

SEM SABER O QUE DIZER, SE BATIA PALMAS,
OU SE CHORAVA, QUEM MANDOU
ACREDITAR NA SORTE,
DE QUE ALGUEM A AMAVA.

HOJE TENS MEDO DE TUDO,
CORRO PRA GENTE QUE ME DÁ FUTURO,
NÃO POSSO MAIS VACILAR
COM QUEM NÃO SABE ME AMAR...

DE NOITE EM NOITE VOU ME ACHANDO
E COM O PICADEIRO VOU SONHANDO,
VIVENDO CADA MINUTO ,
COM MINHA PLATEIA ME APLAUDINDO...
E ASSIM A VIDA VOU SEGUINDO...

Foto de betimartins

Esta é a triste história do poeta.

Retrato de um poeta

Certo dia, um poeta mal falado, rebelde nas suas palavras, contraditório aos esquemas políticos e portador de uma língua afiada em seus temas. Esse se chama o incomodo da nossa sociedade, o louco e insano. Mudam os ventos, mudam-se as vontades e quem sabe se resta um pequeno osso para ele é o poeta incomodo e palhaço.
Quem sabe se tem sorte e é abençoado por Deus, mesmo que cortem os caminhos, ele insiste em seus devaneios e sonhos e continua na sua luta, este é o poeta esperançoso
Tem aquele que escreve da alma, sem grandes floreados, apenas escreve o que sente e sem grandes ilusões e compaixões, este é o poeta incrédulo o que vier por acréscimos será bem vindo e agradecido, mas ele já agradece o que tem seja muito ou pouco.
Bem existe aquele que coloca palavras caras, palavras que tens que buscar no dicionário, algumas até parecem saídas de comédia, outras queres entender, mas deixas para lá. Esse poeta é o vaidoso de sua obra, aquele que escreve para ele nada mais, há desculpem-me ele é como uma pintura abstrata, esta ali tudo e olhando não vês nada.
Mas tem tanto poeta que perdia a conta aqui para descrevê-lo, mas o que mais revolta é que o verdadeiro poeta, jamais é reconhecido pela sua obra em vida, vendo academias dar prêmios a quem até mal sabe, “quem sabe se souber dar um chuto na vida”, caso para refletir, não?
Um dia quem sabe num futuro próximo o poeta será o filho da ignorância e até premiado.
Onde anda os critérios da vida?
Poeta veste-se de esperança
Trás consigo a ilusão, superando a dor.
Ele tem um dom, o dom da escrita e do amor
Trás para ti o universo, ele recria na sua inspiração.
Ele descreve-te os rios, mares e lugares nunca antes conhecidos
Pinta a natureza com os seus tons da cor do arco-íris
Ele sabe escrever canções que ficam além da vida
Ele sabe rir, chorar e tem família
O poeta é apenas um grande sofredor, Fernando Pessoa disse um dia que “O poeta é um fingidor”, tem razão, pois o poeta é o maior ilusionista e cri ativista porque ele deixa-se levar pela vida, na sua escrita...
Um dia em sua lápide estará gravado assim:
Numa lápide fria, mórbida.
“Aqui jaz um nobre poeta que dignificou a sua terra, acalmado pelo povo e por sua família. As nossas homenagens e agradecimentos.”
E alguém que nem o conhecia para e busca a sua obra... Esta é a triste história do poeta.

Betimartins www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de betimartins

Os Poetas!

Os Poetas!

Não julguem a vida do poeta
Ele morre à fome e ao frio
Entre os sonhos, alcançados
Outros, ultrajados e esquecidos...

Muitos riem do poeta, criticam
Outros lastimam a sua escrita
Tem quem os chame de boêmios
Apenas rebeldes e mal esclarecidos...

O poeta é amor, é descobrimento
Ele ilude a dor, pinta-a de branco
Ele é medico, cura o seu coração
Deixando purgar seus sentimentos...

O poeta é um ilusionista, um palhaço
Corre nas estradas da vida, sorrindo
Escrevendo suas paixões, devaneios
Como só um verdadeiro artista o sabe fazer...

È o poeta que faz a ponte dos dois mundos
Ele escreve, transporta, une o desconhecido
Desenlaça a escuridão, trazendo a claridade
Para este mundo tão desigual e sofrido...

Ele enfeita, ilude, pinta a colorido
Em linhos, tecidos finos e bordados a ouro
O seu simples instrumento, uma caneta
E quem sabe num simples teclado...

E nas lágrimas do poeta, corre um rio
Da minha saudade, onde a inspiração
Corre entre as palavras e as lembranças
Que o poeta também envelhece e morre...

A sua obra, suas lembranças, jamais
Morrem, jamais, elas ficaram gravadas
No coração de quem ele mais tocou e amou
Onde apenas a imortalidade fica na eternidade...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de Allan Sobral

Só o que tenho

Só o que tenho, é uma única lagrima que equilibra-se agonizante em meus olhos para que não escorra manchando a maquiagem de um palhaço, instrumento de sua alegria, alegria passageira e fútil.

Allan Sobral

Foto de Nailde Barreto

"Aprendiz de Mágicas"

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Aprendiz de mágicas.

De olhos vendados,
Posso bater palmas e,
Fazer brotar fumaça das minhas mãos...

Então, sentir-te, impregnada na minha alma,
Ilusão viciosa que me acalma,
E, em tempo, aspirar-te por inteira antes que se desfaça...

Agora, desvendado, ousado!
Posso dar um passo à frente, fazer graça;
Mágico, arte sedução de palhaço!

Daí bate a solidão pra tirar o sorriso, precisão!
Posso pegar minha cartola, abracadabra!
E vê-la flutuar ao alcance da minha visão...

Tocar-te-ei a face com tanta emoção,
Nervoso, amassando o meu lenço secreto, transformação!
E, com apenas um sopro, agora és pétala orvalhada no chão...

Recolher-te-ei para o aconchego do meu coração,
Mágico aprendiz, magma em erupção;
Deusa da minha magia, perdição!
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Nailde Barreto.
26/04/2011.

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