Paradeiro

Foto de Rosamares da Maia

Desconstrução

Desconstrução

Assim nasce o dia e passa num rodopio,
Ao arrepio da pele numa vontade cigana.
Desatino vislumbre inerte, destino torto,
Jeito imperfeito de gente abandonada,

Alguém que para estilo nenhum converge.
E nem por irreverencia se deixa governar.

Tem gente inteira, mas folha ao vento.
Sem paradeiro, rumo e sem assentamento,
Nem parâmetro de qualquer sentimento.
Se há muito a voar, vai e perde o assento!

Pergunto cansada sobre horas do nada.
Horas a fio, perdidas construindo ninguém.
Na vida estou longe de Ser alguém concreto.
Por coerência não quero, não sei se é correto.

O correto de gente não é a eterna construção?
Mesmo com obstrução do destino e desilusão?

Gente é obra sem patente, delírio da Criação.
O Criador mais que perfeição buscava o amor.
Permitiu-se deslumbrar e descuidou da criação.
Amou como criou e revestiu o erro de perdão.

Por incoerência, concedeu sem razão - a mão,
Dotada de régua torta e compasso invertido.

Interesse mínimo por uma consciência crítica.
Amou mais, dotou-a de pensamento e animação,
Atrevimento bastante para corrigir a construção.
E num fio de humildade tênue, reza pela cartilha:

Aquele a quem criou por nada de amar deixou.
Apoiado na prerrogativa a criatura rogou:
- Deus por meus erros perdão!

Rosamares da Maia – 03 de Nov. 2016.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo Final

Amanheceu e chegou setembro. E quando setembro chega, por essas bandas do hemisfério sul, a primavera se faz presente e espalha as suas flores de plástico que não morrem, as pessoas ficam felizes, elas renascem das angústias e amansam seus ímpetos, elas colocam enfeites nas janelas, esperam a banda passar, alçam os pensamentos ao mais alto Parnaso e para a mais verdejante Arcádia. Os corpos se aqueciam, como se um forno tivesse sido aceso na sua mais adequada temperatura. Tudo parecia lindo.
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A turma do pastoreio gritava em sonoros brados:

- Baco! Dionísio!

Os tambores ressoavam o vento dos leques, os Miami Bass dos moleques, os maculelês dos pivetes. Sonos eram interrompidos pela festa popular. Num determinado momento, dois ou três já desfilavam sem roupa. Quando a balbúrdia foi notada, os ditos dominantes trocavam de pele na rua. Não se obedecia a nenhuma hierarquia estabelecida. As pessoas nasciam e morriam no torpor da natureza humana, viva e bruta como a de qualquer outro animal, os instintos eram deflagrados, nem Freud e nem Jung eram mais uns reprimidos. Lembrava em certo ponto até o Brasil.

- As flores! Não se esqueçam nunca das flores!

Os miseráveis eram coroados e os nobres decapitados, mas ninguém deixava de ser alegre. Um tarja preta virtual assegurava a plena satisfação dos envolvidos na comédia. O paradeiro de muito era desconhecido. O que importava isso agora? Me diz? É dia de rock, bebê. Se você não entende a sensação de atravessar a Sapucaí e repetir o batuque da bateria, então vá embora, o seu lugar não é aqui. Dona Clarisse, com seu erro ortográfico e seu rosto reconfigurado, até arriscava uma derradeira conclusão.

- Eu nunca mais quero acordar desse sonho...
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Luís Maurício, que não havia se manifestado até então, pede a palavra:

- Amigos, é chegada a hora da reconciliação. A hora em que seremos livres de todas as nossas culpas e arrependimentos. Eu declaro anistia geral! Constituiremos desde já uma nova república, uma democracia quase que direta, uma pátria do Arco-Íris e do pote de ouro, um paraíso na Terra, um novo Éden, a Canaã que deu certo!

Clarisse recosta-se ao palanque improvisado.

- Eu posso ficar...? - Silaba.

- Evidente.

- Que sim ou não?

Feito isso, ela coloca-se para se despedir de Dimas.
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Um homem estava parado no meio da multidão. Ele dava alguns passos para trás, com o devido cuidado de não deixar nenhum folião o encochar. Ele andava de lado, como quem ia para fora. Clarisse o viu perto do portão pelo qual se sai para sempre da Sociedade.

- Espere... Eu tenho que te falar mais algumas coisas...

- Diz.

- Eu não te amo e nunca vou te amar um único segundo da minha vida.

- Eu sempre soube e nunca me iludi do contrário.

Tânia, incógnita até então, não se sabe observando de longe ou entretida com outra orgia, puxa o lixo pelo braço e faz cara de que se estivesse com ciúmes.

- Ele é meu, ouviu? Meu! Dá o fora logo sua vaca! Vai procurar o homem dos outros! Ele já tem a quem comer, tá, queridinha! E não adianta dizer que ele tá te querendo, que se você tentar alguma coisa, eu mato os dois! Sua puta, sua piranha! Você não me conhece! Não sabe o que sou capaz de fazer! Eu sou mulher de verdade, sua vagabunda! Rapa fora daqui!

Dimas sorriu, e por um exato milésimo de segundo sentiu-se amado de verdade. Clarisse debochou com a mão, engoliu a tragédia de ter desperdiçado o único sentimento cristalino que já havia presenciado e deu suas costas, andando tropegamente de volta ao seu destino. Uma lágrima furtiva caiu sobre seu cenho? Procurou a corda mais próxima? Não saberemos, e nunca vamos saber. Ela disse que não se importava, e esta ficará sendo a versão oficial. Se falarem alguma coisa sobre o que aconteceu com ela ou então comigo é mentira, o que vale é o que está registrado nessas linhas. Enfim, temos um final.
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- Vamos, amor, ser felizes para sempre?

Tânia e Dimas atravessaram o portal daquele mundo.

Ao que se sabe, não existiriam mais pessoas de sangue frio ou quente naquela realidade. Apenas pessoas, Tudo aconteceria conforme o planejado, por todas as eras, e nunca mais mudaria, pois não era necessário.

O casal apaixonado corria nu pelos prados. Correram até não aguentar mais, até um lugar que parecia longe o distante para que fizessem amor pela eternidade. A tarde caia, e com ela o pulsar atingia seu auge. Tânia e Dimas se abraçaram e deitaram na relva, um beijo selaria a felicidade interminável consagrada naquela união.

- Eu te amo e pra sempre vou te amar! - a Torta nunca fora tão reta na sua declaração.

E ela foi sincera como poucas vezes se viu em toda a existência.

Até que um dia sua pele começou a descascar...

Foto de von buchman

EU NÃO VIVO E SIM VEGETO SEM O TEU AMOR...

Ah...Anjo!

Como foste má comigo...
Tu na madrugada estives-te no meu quarto
em quanto eu dormia você me beijou e me enfeitiçou,
mui sutilmente, abriste meu peito e roubas-te meu
apaixonado coração e nada senti...

Quando acordei pela manhã vi o tamanho estrago
no meu corpo e no meu ser...
Meu peito agora costurado e não mais sentia
o bater do meu apaixonado coração...

Hoje vivo o mais angustiante sofrer pois quando
foste embora sem se despedir e levas-te também
minha vontade de viver...

Meu corpo que está semi-desfalecido sofre
e reclama do paradeiro do seu coração,
que com o seu amor partiu sem nenhuma razão de ser,
deixado-lhe no sofrer...

Vivo hoje a caminhar pelas ruas da vida,
nas avenidas do sofrimento, por imprudência no meu ser
e sem vontade nenhuma de viver...
Vejo o meu semblante num reflexo de um espelho,
que não acreditei no que vi e nem eu mesmo me reconheci...

Este vulto era de um zumbi, que um dia foi um lindo homem ,
que hoje mas parece um morto vivo,
que está a cambalear nas estradas de um mudo morto,
sem vida, sem rumo e sem destino...

Estando ele na vegetar sem nenhuma esperança de um dia
voltar a viver...

Encosto em uma marquise da vida ele dorme ao relento
da uma noite fria e chuvosa na esperança da de um sonho
a realizar, que quando acordar ;
Voltar a te ver, tendo de volta meu coração e minha vida
e a razão do meu viver...
Quando acordo e vejo a dura e crua realidade,
estou só a lastimar o meu real sofrer ...

As lágrimas do meu sofrer vertem dos olhos,
estes mui inchados dos dias e noites que vivo
a chorar pelo seu amor, que nunca mais vou poder ter...

Quando roubas-te o meu doce e puro coração
me levas-te a um eterno martírio, com meu peito vazio,
vida sem rumo e sem destino.. Não sei mesmo o que fazer...

Volta para mim amor, dai-me de volta minha vida com
a minha vontade de viver...
Quero poder escutar o cantar dos pássaros,
ver o arco-íris com suas cores, o frescor da brisa
com o por do sol ao mar,
Pois tudo hoje no meu mundo e sem vida e sem cores...

Só me resta, saudades e lembranças de que um dia eu vivi
e fui mui feliz...

Mesmo na tua ausência sinto o gosto de um dos beijos
que um dia te roubei...
Respiro fundo e sinto teu doce perfume,
que vive dentro do meu ser levando-me a delirar
e te fantasiar no nosso amar...

Fecho meus olhos e vejo teu lindo
e puro semblante angelical,
que é uma louca paixão...
Aperto minha mão e sinto a textura de tua carne
e a maciez de sua pele ...

Agora rola na minha face pálida, lágrimas de amor por ti
meu mais doce e puro amor...

O que bem sei que sem você na minha vida tudo perde
a razão de ser...
És meu único e eterno bem querer...

Volta pra mim meu anjo e único amor de minha vida ,
devolve-me meu coração e dai-me a vida ao meu ser...

Tenhas meu eterno admirar...
O meu mais puro e ousados dos carinhos...
O meu eterno viver e sonhar...
Mil e um beijos de mel com mimos de paixão.
Neste mui lindo e puro coração
que tantos sonham em ter!

Lembra-te que és a deusa de minha vida
e musa do meu inspirar...
Em meus versos e poemas mostro do meu amar,
E do meu realizar em ti paixão...

Pois minha vida sem você não tem razão de ser...
É uma natureza sem vida em um mundo sem cores...
Te amo eternamente paixão e razão de meu viver...

Uma declaração de amor do poeta a sua amada!
Von Buchman

Foto de Rosamares da Maia

O Sol e a Lua

O SOL E A LUA

Este amor é como uma longa estrada
De horizontes perdidos, distantes.
Nela teu corpo serpenteia e se espalha,
Exala o cheiro e saboreia o gosto da terra,
Molhada, quente, explodindo fertilidade.
É o território plantado dos meus desejos.

Mas, somos almas rebelde, ciganas.
Não amamos o amor, nos rebelamos.
Nossos corações são dispersos,
Desesperados, sem rumo, sem paradeiro.
Fugimos da imagem refletida no espelho.

Temos princípio que não se conhece,
E fim que ninguém imagina.
— Temos medo dos nossos desejos.
Assim, temos a forma abstrata do tempo,
Que nos tornou infinitos, porém intangíveis.

Por audácia, burlamos as leis universais,
Transcendemos dos nossos destinos,
- morte e vida,
Quando tu te deitas eu me levanto,
Tua sombra e o meu calor se tocam,
Neste breve momento nos entregamos.

Rosamares da Maia

Foto de Marilene Anacleto

A Luz da Estrela

Estrela de cinco pontas, em cruz, de braços abertos,
Abençoa os pequeninos de paradeiro incerto.

Derrama magia e brilho na vida dos que têm teto:
Que venham a cobrir meninos que dormem a descoberto!

Chegam os raios de luz em corações abertos.
Surgem atitudes concretas de muitas almas discretas,

Cuja luz era encoberta por não saber o que fazer.
Mas, no tempo e hora certa, doam um pouco do seu Ser.

Volta a ser realidade, para os que doam afeto,
A vida de plenitude, o paraíso concreto.

Os que recebem amor junto ao pão e à coberta
Agradecem àquela estrela, tão distante, tão alerta.

Pois conhecem o paraíso há muito tempo esperado,
O que foi anunciado pelos sábios e profetas.

O silêncio deste tempo entre imensas harpas e sinos
Abre o coração das gentes, alegra o coração dos meninos.

Abençoa as famílias, os filhos são mais amáveis,
O coração amoroso abençoa os namorados.

Aquela estrela no céu, com braços abertos em cruz,
Traz a nós a luz maior, o amado Menino Jesus.

Feliz Natal!

Foto de Marilene Anacleto

A Luz da Estrela - Natal

Estrela de cinco pontas, em cruz, de braços abertos,
Abençoa os pequeninos de paradeiro incerto.

Derrama magia e brilho na vida dos que têm teto:
Que venham a cobrir meninos que dormem a descoberto!

Chegam os raios de luz em corações abertos.
Surgem atitudes concretas de muitas almas discretas,

Cuja luz era encoberta por não saber o que fazer.
Mas, no tempo e hora certa, doam um pouco do seu Ser.

Volta a ser realidade, para os que doam afeto,
A vida de plenitude, o paraíso concreto.

Os que recebem amor junto ao pão e à coberta
Agradecem àquela estrela, tão distante, tão alerta.

Pois conhecem o paraíso há muito tempo esperado,
O que foi anunciado pelos sábios e profetas.

O silêncio deste tempo entre imensas harpas e sinos
Abre o coração das gentes, alegra o coração dos meninos.

Abençoa as famílias, os filhos são mais amáveis,
O coração amoroso abençoa os namorados.

Aquela estrela no céu, com braços abertos em cruz,
Traz a nós a luz maior, o amado Menino Jesus,

Feliz Natal!

Foto de Marilene Anacleto

Estrela de Cinco Pontas

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Estrela de cinco pontas
Em cruz, de braços abertos
Abençoa os pequeninos
De paradeiro incerto.

Derrama magia e brilho
Na vida dos quem têm teto
Que venham a cobrir meninos
Que dormem a descoberto.

Vão-se penetrando os raios
Em corações abertos
Já se torna realidade

O paraíso certo
Há muito anunciado
Pelos sábios e profetas.

Marilene Anacleto
05/03/99

Foto de raziasantos

O Choro do Adeus.

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Choro do Adeus
Apocalipse Urbano
Raciocínio ativo cérebro vivo, melhor amigo ou inimigo
Oculto inculto, minha sombra me assusta a consciência acusa,
Minha mente esta confusa e se recusa a acreditar
Primeiro passo dado venci vários obstáculos,
Na caminhada o suspense fez da vida um espetáculo, um final trágico
Sem truque, mágico, varias contradições, contravenções
Abandono de missões, poucas boas ações
Alguém me disse bem, olho pros lados, mas não vejo ninguém
Um dia tenso, reflito e penso um medo imenso, fico em silencio
Sinto um calafrio meu corpo frio, alguém disse ‘psiu’ depois sorriu.
Hoje pediram a sua alma, ouço vozes tento manter a calma
Sinto cheiro de flores fico assustado a cada passo dado olho pros lados
Tem algo errado, to abalado, o coração acelerado um clima pesado
Lembro do sonho que alguém teve comigo,
Eu sendo velado e enterrado em um domingo
Só de pensar que eu conheço a bíblia, só de pensar nas minhas tias, na minha família, preciso parar com a cocaína da um basta em tudo isso mudar minha vida,
Vou até um bar peço uma cerveja, tento esquecer a morte uma surpresa.
(lágrimas)
Gotas de arrependimento escorrem pelo meu rosto em forma de lagrimas um pedido de socorro , um ultimo suspiro antes do toque no gatilho
O olhar fixo transmite o ódio antes do tiro ,
Bíblia e cocaína adivinha o que escolhi ?
Sei que e tarde demais pra dizer que me arrependi.
Eu rancoroso, cheio de mágoa agora choro, lembro da minha coroa, lembro de deus, imploro que não queira morra eu quero mais uma chance a vida e bela percebo agora e vejo rosas no ultimo estante, alguém dando risada ouço altas gargalhadas, percebo que a morte pra muitos e uma piada sem graça
Principalmente quando passa o efeito da fumaça, a brisa e uma farsa o paradeiro da desgraça o cubo de gelo , coração petrificado se derrete , despedaça
Com disparos do oitão refrigerado.
Como cristos entre comprimentos e abraços foram traídos, cada gole de cerveja
Era um sonho destruído, decepção pra minha família, tristeza pra minhas filhas
Quando souberem que seu pai não valorizou a vida
Vida? E uma só NE, não tem mais chance então adeus foi meu ultimo estante
Estou morrendo por merecedor da sua palavra o deus , me perdoe , restou pra mim o choro do adeus!
(refrão)
O choro do adeus não quer calar, a morte dizia (lute pra mudar)
A vida se foi , sem se despedir só restou lembranças ( mas tenho que seguir )
Abalou de surpresa me pegou , quanta dor
A vida não tem mais valor
Ontem a morte , hoje as lagrimas , amanhã e só lembrança .

Foto de odias pereira

" POR FAVOR LIGUE PRA MIM "...

Esperei o dia inteiro o meu celular tocar,
A minha anciedade era enorme.
Eu queria ouvir tua voz te escutar,
Quero saber se estais bem, me informe.
Ligue agora que vou estar a tua espera,
Me preocupei com você o dia inteiro.
Nenhuma informação obtive da galera,
Liga pra mim e me diz onde é seu paradeiro.
Ligue-me agora e diga-me a onde foi,
Vou te buscar amor, por favor ligue no tim.
Não me importa se não der liga no oi,
Eu espero você ligar pra mim.
Já revirei todo lugar e não senti seu faro,
Nunca passei por um momento assim aberrativo.
Liga pra mim por favor liga no claro,
Não importa a operadora, meu amor liga no vivo.
Os meus numeros você já sabe quais são,
Estão ligados as vinte e quatro horas do dia.
A anciedade de ouvir a tua voz já me afeta o coração,
Liga pra mim meu amor e acabe de vêz com essa agonia.

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
06/03/2011

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre III – A espera

A Rosa não imaginava que o animal guerreiro,
pudesse descobrir o seu paradeiro.

Pensou que o Tigre fosse como outros afora,
que a admiraram, mas foram embora.

Viu distante, algo se aproximando.
Tinha a perseverança de quem está procurando.

Estava desnorteado e correndo,
ela percebeu que estava contra o vento.

Destilou o seu perfume inebriante
e o conduziu até ela em um instante.

Lá chegava o seu admirador.
Como presente, simplesmente desabrochou.

Novamente estava junto de seu tropeiro
e sem a intervenção do Jardineiro.

Com um simples suspiro de vitória,
teria novamente o Tigre e suas histórias.

Mesmo sabendo que poderiam o dia todo passar,
ela sabia, que ele teria que voltar.

Deveria ele cuidar de seus afazeres
e de todos os seus deveres.

Ela não poderia com ele voltar,
pois tinha um jardim para deslumbrar.

Tinha certeza de que o Tigre iria voltar.
Ele a contagiaria com suas história a contar.

Mostrariaa ela que a vida é bem maior,
que o mundo é grande e bem melhor.

Esperaria com ansiedade,
a sua volta e a sua amizade.

Vendo o Tigre retornar a sua terra,
sabia que se preciso esperaria por uma era.

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