Passado

Foto de Maluzinha

Outra Paixão (Maluzinha)

''Solidão abre essa porta, manda embora essa saudade que não faz nenhum sentido. Eu já encontrei outra pessoa, estamos vivendo numa boa, pra que lembrar e revirar as coisas do passado. Coração me diz se é verdade, se é paixão, amor ou amizade, se for amizade Deus o que ele vai pensar de mim, se me ver chorando ou me lamentando, sofrendo por um outro amor, que só deixou, saudade, é amor ou amizade, vai antiga Paixão sai do meu coração. Pra que chorar o que passou passou, vou me entregar a esse novo amor, pra que chorar o que passou passou,não adianta mais querer colar o que quebrou quebrou''.

Maluzinha

Para: João

Foto de Raoni

Assim como um vampiro (Raoni)

Era medo eu confesso

Foi por ele que saía de seu caminho

Não me chame de covarde eu lhe peço

Fugia, porem não estava sozinho

Eu te evitava pois sabia como era

Eu ficava calado pois sabia como seria

Era orgulhosa era uma fera

E não sabe como seu jeito me feria



Eu fugia de seu olhar

Como um vampiro foge da cruz

Sabia que não iria me amar

Pois sou eu quem me conduz

Mas tinha vezes que não tinha assombro

Que evitava o nosso encontro

Mantínhamos a amizade

Para não ficarmos falado

Não tínhamos fidelidade

E não olhávamos para o passado

Assim ia

Alguns momentos juntos

E eu evitava seus carinhos

Como um vampiro evita a luz do dia

Por muitas vezes agente brigou

Mas tinha algo que nos prendia

A se falar a gente sempre voltou

E um sentimento novo a gente via

Tinha algo mais do que amizade ali

Tanto eu como você sabia

Você não deve saber o como eu sofri

Mas sempre negávamos no dia a dia

E assim ia

Eu evitava sua voz

Como um vampiro evita a água benta

Eu te evitava por que sabia

Que não haveria retorno

E ao mesmo tempo que eu te evitava

Eu tinha uma fome insaciável

Pela sua boca pelo seu corpo

Mas não haveria nenhuma chance

E eu me alimentava de lágrimas

Assim como um vampiro se

Alimenta de sangue

Raoni

Foto de LEOANDRADE

Universo (Leonardo Andrade)

Cada vez que a ouço, todo nosso passado retorna, como se você jamais houvesse se ausentado, apagando tudo que aconteceu desde que você se foi até aqui.

O seu perfume preenche o ar e o desejo corre como louco pela veias incendiando meu corpo e querendo romper seus limites para desaguar no seu coração.

Quando nossos olhos se encontram há um perfeito himeneu, nem sei mais onde começa você e onde termino eu.



O amor vence distâncias, rompe barreiras, afoga mágoas e enlouquece a razão.

Aqui estamos nós, sós, num Dèja Vu eterno e cíclico, como as ondas que nos assolam, balançam e depois sôfregas lambem nossos pés e acumulam a areia molhada que nos sustenta.

Aqui não há razão, a emoção é a base do nosso universo composto de camadas e camadas de amor, do nosso amor e suas derivações.

Se existiram erros , eles desapareceram engolidos pela fome desenfreada de nossas bocas, ávidas uma da outra.

Nada mais é real além de nós dois, obrigados a viver num mundo de marionetes funcionais e situações fictícias, somos meros tintereiros que não precisam de platéia.

Meu Universo é você.

Seu corpo é meu continente, onde vivo, morro e renasço em noites infinitas de amor.

Sua alma, o oceano onde mergulho cada vez mais fundo desvendando e me encantando com deliciosos segredos e preciosidades abissais.

Sua boca, louca, minha fonte de água e desejo onde mato minha sede e sorvo meu prazer.

Sem você, sou apenas um corpo solto no espaço, sem vida, destinado a vagar num caminho escuro, num caos eterno.

O passado desaparece para sempre ofuscado pelo brilho ímpar da felicidade esmeralda de seus olhos.

Em breve astrônomos descobrirão uma nova constelação , formada pela união de dois planetas que colidiram e se tornaram um, em formato de diamente, perfeito e inquebrável.

Mais um segredo indecifrável do Universo ...

Leonardo Andrade

Foto de Carlos

Este Inferno de Amar (Almeida Garrett)

Este inferno de amar - como eu amo!

Quem mo pôs aqui na alma...quem foi?

Esta chama que alenta e consome,

que é a vida - e que a vida destrói -

Como é que se veio atear,

Quando - ai quando se há-de ela apagar?



Eu não sei, não me lembra; o passado,

A outra vida que dantes vivi

Era um sonho talvez...-foi um sonho-

Em que paz tão serena dormi!

Oh! Que doce era aquele sonhar...

quem me veio, ai de mim! Despertar?

Só me lembra que um dia formoso

eu passei... dava o Sol tanta luz!

E os meus olhos, que vagos airavam,

em seus olhos ardentes os pus,

que fez ela? Eu que fiz? - Não no sei,

mas nessa hora a viver comecei...

Almeida Garrett (1799-1854)

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