Passos

Foto de Hanilto josé Da Silva

CANTEIROS DE SONHOS

A magia da poesia
nas veias dos versos,
parindo frases de vários
universos,sobre vários
aspectos.

O amor é nobre
ele cobre multidões,
desoladoras e tiranas
segue a canção,no limiar
do pomar no coração,feitiço
atrativo do amor,daquela
mimosa flor.

É laço que prende
nós em nós,que acende
fogo em fúria suave,entre
o espaço e a ave,que
geme a essência guia
do teu leme.

É a pureza dos teus
olhos,
na colheita festiva
de sentimentos,o murmurar
no afagar de um tempo.

A mimosa flor
bailando nos canteiros
de sonhos,o paladar
de abraços,desfolhando
nos passos,doces risos atados
a prazeres de afagos.

São as carícias
dos teus suspiros
que treme ternura de delírios
que acalanta e viceja a semente
parida do brilho.

Hanilto 03 08 2011

Foto de Hanilto josé Da Silva

CANTEIROS DE SONHOS

A magia da poesia
nas veias dos versos,
parindo frases de vários
universos,sobre vários
aspectos.

O amor é nobre
ele cobre multidões,
desoladoras e tiranas
segue a canção,no limiar
do pomar no coração,feitiço
atrativo do amor,daquela
mimosa flor.

É laço que prende
nós em nós,que acende
fogo em fúria suave,entre
o espaço e a ave,que
geme a essência guia
do teu leme.

É a pureza dos teus
olhos,
na colheita festiva
de sentimentos,o murmurar
no afagar de um tempo.

A mimosa flor
bailando nos canteiros
de sonhos,o paladar
de abraços,desfolhando
nos passos,doces risos atados
a prazeres de afagos.

São as carícias
dos teus suspiros
que treme ternura de delírios
que acalanta e viceja a semente
parida do brilho.

Hanilto 03 08 2011

Foto de Rute Mesquita

O quarto interdito

O silêncio profundo,
de um quarto sombrio,
que muito deixa a desejar,
atrai-me por sentir que é interdito.

O meu Mundo,
agora pulsa como o correr de um rio,
soluça ao respirar,
e é este o seu repito.

Aproximo-me daquela ombreira,
os meus passos fazem o chão gritar,
sinto-me transpirar,
como se estivesse ao abrigar de uma lareira.

O mistério mantém-se,
o meu trémulo aumenta,
O meu medo contem-se,
mas, a minha alma o alimenta.

O nervosismo censura,
aquela escuridão está prestes a domar-me,
e eu só peço que atrás daquela porta exista uma ferradura,
que se perdida, irá proclamar-me.
Um pedaço daquele chão que ruge,
caiu mesmo debaixo dos meus pés,
estive à beira do abismo,
ao olhar a palavra ‘puxe’
e ao hesitar a sílaba ‘Rés’.

Tenho uma mão transpirada sobre a maçaneta,
e na outra, o coração
imagino qual será a minha vinheta,
nesta minha aterrorizarão.

Entrei de pé direito
e sinto um vazio enorme…
o meu coração agora chora encostado a meu peito,
pedindo que não me conforme.

Este era o quarto da minha outra parte…
ele não está… nem mesmo a sua sombra…
Aqui caio moribunda nesta arte,
o único apoio que me sobra…

O que mais preciso dizer?
Lágrimas inundarão este quarto,
já nada tenho a perder…
daqui já não parto.

Foto de GRAZVIE

PORQUÊ?


PORQUÊ

Porque partiste
O coração que te dei
Porque fingiste
Amar como eu te amei
Jogaste fora
O melhor que havia em mim
Que faço agora
Assim fugida de mim.


Desiludida
Sonego qualquer prazer
Maldigo a vida
Que por ti me faz sofrer
Choro a cantar
Na imensidão do meu quarto
Tento formar
O puzzle do teu retrato.


Trago no peito
O coração em pedaços
Ainda sujeito
Á poeira dos teus passos
Foste cruel
Destruindo meus ensejos
Sabem a fel
Os resquícios dos teus beijos


Não irás ver
As lágrimas no meu rosto
Vou esconder
Num sorriso o meu desgosto.
São os matizes
Dum sonhar que me conforta
A querer que pises
Os degraus da minha porta
Foto de Carmen Lúcia

Etéreo

Dança...
Faz de tua arte simbologia do amor,
Toca o chão, o ar , a emoção... acaricia a dor,
Tange o invisível, o inaudível, o irreprimível,
Languidamente , candidamente, sensivelmente,
Derrama no palco da ilusão a tua fantasia
Que de tão real se transforme em verbo,
E em forma corpórea, materialize-se,
Realizando sonhos, antes mera utopia.

Dança...
Trepida corações impacientes
Esvoaça por entre corpos irreverentes
Suaviza com doçura os momentos...
Torna-os perenes, registra-os na alma
De quem permite por eles se enlevar
E com eles também dançar, flutuar, sonhar...

Dança...
Recria gestos com toda maestria,
Desbrava o mundo a que já pertencia...
Sacode-o, encara-o, envolve-o de tua magia,
Levita, transcende, ascende, rodopia,
Relata tua vida ao som de melodia,
Performances que geras, bailando poesias,
Desenhando versos, arabesques e rimas,
Nos passos compassados da tênue bailarina.

_Carmen Lúcia_

Foto de Rute Mesquita

Bailarina

Bailarina,
como tão bem bailas
ao som da orquestra da vida,
nuns passos de divina,
por entre saltos de sofrida…
Bailarina,
daqui troço para que não caias
e aqui fico para nunca te sentires perdida.
Bailarina,
rodopias cada vez melhor,
desvaneces as minhas utopias
e a minha dor.
Então, eu lágrima, escorro
num aplauso de emoção.
E tu pensando que pedia socorro,
cais no chão…
‘Não, não… Bailarina jamais me perdoarei…
Tens de te levantar.’
e assim a mão te dei
e acompanhei-te ao altar.
‘Vês, Bailarina, como és bela?
Como também conheces a felicidade?
Peço-te, que continues a pintar esta linda tela,
da tua sinceridade.
Não arrumes as sapatilhas…
Tu mesma assumes, que com elas o teu Mundo partilhas.’

Foto de Gomes S

O mito do amor

.
.
.
.
Já não quero falar de amor,
Se nem sei mais quem sou,
Nessa sina de viver,
Sob a base desse mito,
Que me fez e me criou,
Mas que não (o) me encontrou (ei).

E por isso ninguém entende,
Muita coisa dessa vida,
Procurando no final,
Se a resposta dessa vertigem,
É firmada em nossa origem.

O começo é algo lindo,
Criado pelo próprio “Mito”,
Mas o homem só crê ao ver,
E pro “Mito” é diferente,
Só se vê quando se crê.

Nesses passos vagarosos,
Só nos resta o horizonte,
Andando contra o princípio,
Dando as costas para o “Mito”,
E tentando entender,
O que é isso ou aquilo,
Sem ao menos compreender,
Que a essência desse prisma,
Vem do Amor, caro amigo.

Foto de Hirlana

Mais um dia

Mais um dia acordo
Sem você ao meu lado
Mais um dia
E eu estou um trapo
Sem você aqui
Tudo parece não ter sentido´
Só mais um dia contado no calendário
E mais um folha em branco no meu diário

Fotos e recordações
Quadros, poemas, canções
Cartões de amor, cartas com mil declarações
Um violão, um verso...
Meu amor
Eu confesso
A cada dia que o Sol nasce
E não tenho noticias suas
É como se o tempo fechasse
Nuvens carregadas no céu
E na boca um gosto amargo de fel

Noites frias e solitárias
Sonho com tua chegada
A passos largos se aproxima
Coloca a mão no meu queixo e diz:
Menina, deixa de bobagem!
O tempo passou,
mas esqueça essa contagem
Vamos viver novamente nosso amor

Sonhos que não saem da memória
Momentos que não se apagam da nossa história
Anos jogados fóra...
Não.
Não quero pensar que esse amor foi em vão
Quero foi embora paralelo ao tempo
Quero sim viver cada momento
Eu te quero de volta
Bate por favor
Novamente à minha porta
Me liga, me dá um sinal
De que nossa história não teve ainda um ponto final
Jura que ainda me ama
Me abraça forte
E me beija afinal

Quero mais um dia ao teu lado
Quero a minha vida compartilhar
Quero contigo acordar
Quero ir para longe,
ou para perto
me condene
me jogue ao deserto
mas não antes de viver
mais um dia
apenas um dia
esse amor.

Foto de Monique Souza

Liberdade Juvenil

Deixe-me viver, pois já posso caminhar sozinha e dar meus próprios passos.
Já cansei de ficar de bobeira na clausura de tua casa, na barra da tua saia.
Quero ser eu mesma.
Quero me apaixonar, pela arte de descobrir novos caminhos á seguir.
Mas nem por isso desejo te deixar.
Não quero que me entendas mal, apenas quero que me aceites como eu sou.
Pois sabes que vim de ti, mas não sabes para onde vou. Na verdade nem eu sei, mas aqui estou.
Pronta para enfrentar o que eu tiver de passar nesse mundo em que você me colocou e me deu amor, mesmo tendo a sua dor.
Deve ser esse o teu maior defeito, o de não querer acreditar que um dia vou crescer e tudo isso irá mudar.
Tens medo do que eu vou fazer.
Tens medo que eu me machuque.
Mas hoje quero te dizer para não se preocupar, pois graças á você, aprendi a me cuidar.
E assim espero seguir o meu caminho sem te ferir, pois não quero ser ingrata com quem me ensinou a sorrir.

Foto de Rute Mesquita

'O sonho comanda a vida'

O sonho é como uma onda, na qual tanto é ventre como é crista. Uma onda que banha toda a costa, não escolhendo tamanhos, etnias, religião, locais nem tão pouco horas. O sonho é aquela onda contagiante, aquela paz ou turbulência por segundos. O sonho é a inquietação, o querer sempre à frente de qualquer poder. O sonho é algo que trazemos connosco, é algo que nasce para nunca mais morrer, é algo que vem para nunca mais partir e embora nos deixemos derrotar pelo desânimo, pela angústia, pela nossa errância, ele permanece connosco e irá sempre alguém trilhar o nosso caminho para lhe dar voz.
O sonho tanto pode estar somente em nós como ser completado com um outro sonho, de um outro alguém. O sonho é como um puzzle em que o número de peças depende da nossa vontade, do tamanho dos nossos passos!! O sonho é algo que nos leva à nossa mais profunda ingenuidade, ematuridade mas, é por nos levar até lá que nos faz tropeçar, levantar e percorrer novos caminho!
O sonho, será sempre um sonho por mais que o tente descrever.
Não devemos dizer que quem sonha são as crianças, ou podemos se aceitarmos que dentro de nós existirá uma. Um sonho é incansável, porque também não o somos para com ele? O sonho é algo que à primeira vista é perfeito mas, porquê que na verdade se releva tão ‘humano’? O sonho está tão alto, é tão difícil de ser alcançado, como conseguimos nos alcança-lo?
Para todas as questões a resposta baseia-se nos seguintes argumentos:
O sonho é algo de ambicioso que criamos, algo grandioso, talvez a primeira coisa que nos ocorre, que nos esquecemos que há uma ponte que liga o que gostaríamos de fazer e o que tem de ser feito e nessa ponte, temos que levar sim, todas as experiencias no bolso mas, nenhum outro sentimento se não a coragem! E assim partimos para a nossa busca, a qual exige um tempo indeterminado, a qual nem está ao mesmo ritmo… a qual depende somente de nós mesmos! Já perto do fim da ponte e quase a pisar a Terra dos sonhos realizados, deparamo-nos com uma questão:
-‘Então, mas afinal o sonho está e sempre esteve dentro de mim?’ E desiludimo-nos, mas porquê? Porque nos envergonha tal coisa? Talvez por não nos reconhecermos como humanos, como um ser imperfeito e por isso não aceitarmos uma coisa tão óbvia.
O sonho é como uma pomba que tem de ser solta!
Posso dizer que, neste momento é o sonho que maneja esta caneta.

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