Pena

Foto de jgdearaujo

Visao

Surgiu no horizonte... luz!
Aos sonhos deu vida, e qual fonte,
sem regra, sentida, olhar tristonho,
libertou a alegria, tornou-se guia.

Brotou do nada... efêmera!
E à gente ignara, mostrou-se rara,
Pura, sua, dona do desejo que tarda,
Madrinha do princípio de tudo
Senhora do mundo.

Feiticeira de olhos de águia
movimentos de serpente,
Corpo de encantador, feiticeira
Dona da boca mais linda,
Á qual contemplaram uns olhos,
Que uma vez se abriram.

Moldura de Rafael
Em quadro de Da Vinci!
Se pudesse o pintor mor
O sorriso reproduzir... Mona Lisa.
Perfeição de olhos, boca, nariz
E pele. Sorrisos certos, lábios incertos
Doces, de mel e álcool.
Lábios que embebedam.

E, de te olhar, parasse o mundo?
Surgisse o fim? Desvirtuasse o destino?
Importa pouco. Importa mais te olhar,
Ver-te passar, te esperar voltar...
Importa saber que existes,
Em algum lugar, importa
Saber que, se existes, é bela a vida
E vale a pena acordar, para sonhar...

Foto de guilhermebelmont

Reprises

Quando afasto meus olhos dos teus,
eu me lembro e me dói por saber
que por mais que se peça a Deus
nenhum dia eu vou te esquecer.

A saudade é facada, é revés,
me machuca, maltrata com dor.
Há correntes de ferro em meus pés;
sou um escravo doentio do amor.

Fecho os olhos, revivo reprises
_uma pena que sofro demais.
São lembranças de dias felizes
que não voltam nem hoje, nem mais...

Foto de Wea

O que sinto...

A sua presença para mim é pecado.
Seu perfume com um aroma aduçado,
perfuma o meu corpo suado,
pois com ele o ar fica mais quente e o espaço mais abafado.

Sei que jamais o esquecerei.
Quando o olhei,
no seu olhar encontrei,
tudo aquilo que sempre sonhei.

Sei que tu jamais em mim encontrarás,
tal anjo, tal Santanás.
Comigo sonharás.
Sonhos e pesadelos connosco terás.

Prócuro em mim o que resta,
do sonho que tive contigo durante a sesta.
E tenho pena que ainda não seja desta,
que fiquemos juntos o resto do tempo que nos resta.

De dentro de mim salta um grito,
por falta de um abraço abstrito.
Mas no fundo ainda acredito,
que ficaremos juntos para todo o infinito.

Foto de solidão

Perguntas

Será esse meu pressentimento?
Será que as minhas supertições?
Será que um grande amor pode acabar assim?
Será que é vingança essa destino?
Será que eu já fiz alguém chorar também?
Será que eu encontro meu caminho?
Estou perdido sem saber aonde vou
Estou num caminho que não vai nem vem
Estou travaliando a falta desse amor
Amor é bom demais mas dói demais quando se perde alguém
Será que eu nunca amei?
Será que eu não sei,diferenciar um grande amor...
Estou desesperado nessa dor sem fim
Até quem por mim chorou tá com pena de mim
Estou pagando caro quero teu perdão
Será que eu nunca amei,será que eu não sei,diferenciar um grande amor de uma paixão?

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Alex Menezes

Como foi bom te encontrar

Foi em um dia desses qualquer
Depois de tantas chances perdidas
Veia a oportunidade
O momento que precisava
A hora certa de dizer!!!!!!!!!
Como foi bom te encontrar.....
Como foi bom te encontrar.....
Não quero me perde no tempo
Não quero descobrir que meus passos já não me levam á lugar algum
Meses se passarão e continuamos aqui
Sei que não vale a pena pensar no que irá acontecer
Pois o tempo dirá
Meus pensamentos giram em torno de ti
Vejo o meu desejo crescer
Minha obsessão me levara pra perto de ti
E lá ficarei..
Até quando existir esse forte amor que sinto por ti
Te amo!

Foto de eterno apaixonado

Uma chance pra nós dois

Sei que é fácil falar eu te amo. São três palavras que aulquer um pode dizer, difícil é entender o que elas realmente querem dizer.
Eu quero te mostrar basta você deixar, não eu não quero forçar pois sei que não vale a pena, piedade eu não quero o que eu sinto é sincero. Sua pena só vai aumentar a minha dor meu amor, não quero lhe comover, abra o seu coração e tente entender.
Você chegou não bateu entrou sem pedir licensa, a sua presença me faz viajar sem sair do lugar, o teu olhar é mais que lindo é tão bom te ver sorrindo, vem viver esse momento sem pensar no depois dê uma chance pra nós dois.

Foto de eterno apaixonado

Valeu a pena

Por tantas vezes sofri, por tantas vezes chorei ao entregar meu coração a quem não merecia. Muitos planos fiz mas não pude realizar.
Eu não entendia direito a dor que sentia em meu peito e machucava o coração, mas te encontrei e agora eu sei que valeu a pena esperar, pra te encontrar meu amor, e agora nós dois somo sum unidos no senhor, sei que nada poderá no separar porque eu te amo e pra sempre vou te amar!

Foto de nunomag

Andas silenciosa...

Andas silenciosa, misteriosa e escondida!!!

Spre te conheci clara e limpida!

Realmente mudaste como o manancial escureceu...

Já não há reflexo nem brilho nem movimento...

Que pena...

Se calhar partiste para uma estrela e a tua luz agora vem do céu...

Vou olhar para cima e esperar para ver com sentimento, impávido e sereno...

Será radia ou será mesmo que padeceu?

Foto de Zedio Alvarez

Jogo da Traição

Não sou invencível
A derrota é admissível
Arranjei uma namorada
Terminei caindo numa cilada

Ela me envenenou
Meu encanto desabrochou
Comecei jogando com a razão
Recebi um xeque no coração

Meu amor exagerado
Depois de tão declamado
Depois de tão exaltado
Não vale a pena ser lembrado

Você nunca amou ninguém
Por isso ainda não tem
Uma pessoa que te sirva bem
Mas sim a que lhes convém

Não é bom lembrar
Que depois de tanto amar
Restou muita saudade
Que triste realidade

Você não me é digna
Mesmo com quebra de paradigma
No jogo da traição
Não existe lógica não

Você foi muito paradoxal
Sendo que eu, bestial
Oh! Sua _ _ _ _ !
Jamais beberei cicuta

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