Perfume

Foto de angela lugo

Imaginação

Posso te imaginar na luz da minha existência
Sentir tua presença a inebriar minha alma
Sentir a fragrância do teu perfume
Escutar o palpitar distante de um coração
Posso sentir o som das lágrimas caindo
Escutar passos que vem em minha direção
Mas que nunca me alcançam...
Se correr ou se andar apenas ouço os teus passos
A me acompanhar durante o meu trajeto pela vida
É como se estivéssemos lado a lado no mesmo universo
Abro e fecho os olhos na esperança de te ver
Procuro-te em todas as direções e nada de ver você
Pergunto-me porque existe esta sensação de tê-lo
É como magia que vem preencher este meu vazio
Por mais que não te encontre pelas quebradas da vida
Vou andando pelas metades até que te encontre
E você seja a parte que me completa por inteiro
Enquanto não te encontro vou te imaginando na mente
E te alcançando em meus sonhos levemente

Foto de angela lugo

Não quero adormecer sozinha

Esta noite vou adormecer sozinha
Pensar em você aqui nesta agonia
E talvez te escrever uma linda poesia
Olhando as montanhas ao além
Sentindo o céu amparar minha solidão
Ouvir o canto dos pássaros no anoitecer
As nuvens tornando-se uma neblina
Olhando tudo e sentindo tua presença
No perfume que deixou no ar
Na tua roupa dentro do armário
Na tua foto que olha para mim
Uma saudade vai apertando meu peito
Tenho vontade de sentir o teu beijo
Que vem fluindo com um desejo
Dominando todos os meus sentidos
Perco-me nos pensamentos escondidos
Dispo-me e largo a roupa no chão
Deito-me sob o luar com a pele nua
Sorrindo-te olho para ti e te chamo
Deita-te sobre a minha pele perfumada
Que cá está a delirar-se em pensamentos
Não quero adormecer sozinha...
Com você conseguirei vencer este caminho
Que percorro hoje na saudade sentida
Levo-te comigo em todos os lugares
Não o deixo sozinho nem um segundo
Espero-te aqui sob a luz do luar
Vem ter comigo e me amar
Antes que amanheça e a magia termine
Antes que as estrelas desapareçam
Antes que a luz do sol irradie o novo dia
Antes que a saudade seja presa no coração
Antes que a paixão se finde dentro de mim
Antes que eu não possa mais te ver assim

Foto de nelllemos

Procuro um amor

Quero um amor
Que não me deixe sentir dor
Sem ilusões
Não quero amor de ilusões
Prefiro viver a ilusão de um amor
Espero, sim
Sentir seu odor penetrando minhas narinas
Esse perfume suave
Embriagador

Quero um amor que seja perfeito
Mesmo cheio de defeitos
Para que ele possa deitar-se
Em meu leito
Sendo assim meu aconchego
Aonde eu chego
E quero ficar

Nell Lemos
18/07/2007

Foto de Cecília Santos

CABELOS VERMELHOS

CABELOS VERMELHOS
*
*
*
De vermelho pintastes,
os teus cabelos.
Vermelho intenso,
como a cor da paixão.
Paixão que incendeia a alma,
e o coração.
Rubro como vinho que aquece,
e embriaga a alma.
Alma que se alimenta,
de tantas ilusões.
Ilusões que me faz, sorrir e cantar.
Mesmo quando tudo é solidão.
Solidão, que me faz ver coisas, que
só eu quero ver e lembrar.
Lembrar com saudades,
momentos vividos,
De intenso amor, que
trago guardado comigo.
Cabelos vermelhos lindos!!!
esvoaçantes ao vento.
Vento que hoje, trás teu
perfume até a mim.
Que ainda me embriaga,
e me machuca.
Machuca o peito, e fere o coração.
Coração que sangra, de saudades.
Coração que se tingiu de rubro,
como os teus cabelos,
Desde que partiste daqui.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de Cecília Santos

JARDIM DAS ILUSÕES

JARDIM DAS ILUSÕES
*
*
*
No meu jardim,
semeei flores.
Mas só nasceram
saudades.
Colhi amores
imperfeitos.
O lírio branco,
não me ofereceu a paz.
Nos espinhos
da rosa púrpura,
meu coração se feriu.
O perfume do jasmim,
já se exalou.
O colibri já não vem,
beijar a flor.
No jardim das
minhas ilusões.
Sou viajante
solitária e triste.
Só tenho por
companheiro,
meu coração
despedaçado.
Procuro tudo, e não
encontro nada.
Procuro flores, e só
encontro os espinhos.
Procuro você, mas
só encontro a saudade!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de PedroLopes

O porquê da Lua te invejar…Rosália

Da noite de ontem ficou teu… teu perfume
Que banha a pele, se entranha no corpo
Cuja sua falta faz de mim homem morto
Leva-me ao desespero, cria azedume

Perdido é teu olhar, e perdido está
Perdido está sem que queira ser achado
Agarrado ao firmamento. Sustentado
No Amor não vá pensar-se que a sorte seja má

Os ventos que sopram, e os rios que correm
Sorte dos beijos que na tua boca morrem
Feliz de mim que posso… que os posso roubar

Posso ver ouro na água reflectida
Contemplar teus cabelos loiros a cintilar
A lua morre de inveja do teu brilho

Pedro Lopes - Passione

Todos direitos reservados

Foto de Maiakovsky

Contornos

Acaso me chamo um felino sobre ti;
Sem caso, imito um vendaval em tuas curvas.
Tu abres universos decorados por nobreza,
luares planejados, braços, olhares e bocas.

Acso te chamo Ártemis nascida de meu peito,
lúcida erva brotada de minha Babilônia,
doce sabor das ondas que vem e vão.

Satirizo e repulso os dias sem teu perfume,
rios que correm vilas onde tu estás ausente.
Desvairado, busco os lagos florais de tua pele,
contornos em tua grande selva de delícias.

Por acaso, me chamo trovador de teus passos;
Sem vestígios, encontro jóias de tuas mãos.
Chamo-te guerreira branca em vestes brancas,
lábios infinitos em suave carmesim.

Foto de Fatima Cristina

Camisa Branca!

Assim que cheguei à porta de casa percebi que estavas lá dentro. Rodei lentamente a chave na fechadura e nessa fracção de segundos fui assaltado por mil pensamentos. Estarias mesmo ali? Ao fim de tantos meses, depois de um silêncio tão grande? Claro que sim! O aroma do teu perfume é inconfundível e desde que cheguei ao Hall que fui invadido por ele.
Lentamente abri a porta e, como eu desejava, à minha frente estavas tu. Exactamente como sempre te imaginei. Tinhas a minha camisa branca vestida. Adoro ver-te com ela. E tu sabes disso, por isso a escolheste. As mangas levemente dobradas deixam ver a candura da tua pele, os botões, meio abertos, meio fechados, insinuam a curva do teu peito, a brancura do tecido deixa ver os contornos do teu corpo. Atrás de ti, e devido à claridade que entrava pela janela, visualizei a tua lingerie preta, as tuas pernas, e lá estavam as meias-ligas (huumm que sempre achei tão sexys).
Olhei-te nos olhos e percebi que lias os meus pensamentos. Tive vontade de te tirar a camisa branca, de te despir, de fazer amor contigo ali, no hall de entrada, e matar assim, todos os desejos, todas as saudades que tinha tuas. Mas tive medo de te assustar… (talvez por também eu estar assustado).
Aproximei-me, abracei-te com suavidade, com medo que fosses uma miragem e que eu estivesse a delirar. Com medo de te apertar com força e que tu te dissipasses como uma bola de sabão. «- É bom ter-te aqui.» Foi a única coisa que sussurrei enquanto senti o meu rosto tocar no teu. Senti o teu corpo tremer. Nunca percebi se tremias de frio, porque lá fora a neve baptizava os incautos que passeavam na rua, e tu vestias apenas a minha camisa branca, se tremias de emoção por me sentir ali tão perto. Não sei quanto tempo durou aquele abraço, mas senti que podia continuar assim o resto da noite… o resto da vida… e enquanto o abraço durasse, sabia que não ias voltar a partir.
Desprendeste-te do meu abraço e levaste-me para a cozinha. À minha espera estava uma mesa requintadamente preparada. Não esqueceste a elegância da toalha, a magia das velas, o meu vinho e o meu prato favoritos. Durante o jantar falaste de trivialidades e eu olhava-te sorridente e conversadora, com a minha camisa branca, e senti que não te podia voltar a perder, e que o teu lugar era ali.
Fui preparar o café. Continuei a observei-te e percebi que apesar do teu corpo estar ali tão perto, o teu espírito tinha-se ausentado. Vi o teu olhar perdido na janela, observando a Vida a fluir lá fora. Num flashback recuperei a memória dos dias em que te perdias na paisagem da minha janela.
«- É bom voltar a estar aqui.» Disseste, parecendo regressar. Por um momento senti a tua voz embargada e pensei que estivesses a chorar. Olhei-te novamente. Lá estavas tu, debruçada sobre a janela, com a minha camisa branca… e à contra luz voltei a ver os contornos do teu corpo…a tua lingerie preta… a renda das tuas ligas…Como uma trovoada inesperada de Agosto, aproximei-me de ti e tomei-te de assalto. Não pedi licença, não me fiz anunciar, tomei o teu corpo, no meu corpo, porque é meu, porque me pertence, porque ardia em desejo, porque quis fazer amor contigo desde que te vi ao entrar. E tu, entregaste-te como sempre fizeste, sem perguntar como nem porquê, deixaste-te ir como um rio que corre para o mar, como a folha que se deixa guiar pelo vento. E enquanto a neve gemia ao tocar nos vidros lá fora, tu gemias de prazer nos meus braços.
Fizemos amor ali, na mesa da minha cozinha, com a minha camisa branca a testemunhar aquela união dos nossos corpos. Levei-te para o quarto, para aquela cama tão fria desde que foste embora. Fizemos amor o resto da noite, como se quiséssemos recuperar todo o tempo perdido, como se tivéssemos medo que o tempo ainda nos voltasse a separar.
Adormeci exausto. Adormeci feliz. Estavas ali outra vez, em minha casa, no meu quarto, na minha cama, protegida pelos meus lençóis.
De manhã acordei… sozinho… uma brainstorming assolou os meus pensamentos. Teria sonhado contigo? Terias realmente estado ali? Teria feito amor contigo? Sinto tanto a tua falta que já não distingo os sonhos daquilo que é a realidade… mas parecia tão real… Fechei os olhos na esperança de voltar a sonhar contigo, aninhei-me no teu corpo imaginário, deslizei as minhas mãos pelo espaço que naquela cama te pertencia e senti, debaixo da almofada algo que me era familiar… Esbocei um sorriso. Levaste novamente o teu ser, o teu corpo, a tua alma, mas deixaste o teu perfume… na minha camisa branca.

Foto de Anja Mah

Nosso Banho

A cada encontro da água com seu corpo,
Um toque, uma sensação, um desejo,
Ciúmes desse líquido que o banha,
Dessa espuma que desliza por seu corpo,
Vontade de nele passear minhas carícias,
De encostar meus lábios em teu corpo molhado,.

Sentir o perfume de sua pele ensaboada,
Comprimi-lo contra os azulejos
E fazer de seu gosto o meu gosto,
Num único gosto de amor,
De paixão,
De querer,
Fazendo seu corpo encontrar
O meu num ato de posse,
Mas também de delicadeza
Estremecendo as suas carícias.

Aos meus sussurros sob o chuveiro
Sensações tão quentes
Consumindo corpos e mentes,
Explosão de fantasias guardadas a tanto tempo
Prazer que desatina e liberta nossos corpos entrelaçados.

Libertos das pequenas coisas do mundo,
Do tempo quando nada mais parece existir,
Somente nossas respirações ofegantes,
Somente nossos olhares cúmplices e apaixonados

Te desejo
MCL Anjo

Foto de Daniel G. Melo Oliveira

A Distância e o Amor

Como a lua no céu fica longe da terra e como o sol brilha a quilômetros do planeta, fico aqui, longe de você, longe dos teus carinhos, dos teus beijos e abraços, longe do teu corpo. Se não estivesse longe de você, tudo seria diferente, não seria machucado por essa distância que nos separa e castiga.

Talvez essa distância possa até nos machucar, mas ela também pode nos fazer sentir que o amor é mais forte que isso, mais forte que as adversidades da distância. Podemos estar longe, distantes um do outro fisicamente, mas pela força do nosso amor, estamos presentes um na vida do outro, presentes de espírito, sentindo às vezes o perfume ou até mesmo a presença um do outro.

A distância pode castigar e até ferir, mas pode quebrar aquilo que sentimos, não pode deslaçar dois corações amarrados que já não conseguem ficar separados por muito tempo, por que a distância e o amor não são parecidos. A distância castiga, machuca, envenena! O amor tira do castigo, cura as feridas e acaba com o veneno, deixando apenas saudades e paixões.

(Daniel Gomes de Melo Oliveira)

Páginas

Subscrever Perfume

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma