Perguntas

Foto de GEOVANEpe

SAUDADES DE CASA

É grande demais para que eu só a suporte
Não tenho com quem dividi-la
Nem como acabar com ela
Tento-me distrai, mas sempre me bato com ela.
Sento-me no final da tarde sobre as sombras das nuvens
Que passa como as lembranças na minha mente
A lagrima salobra como a vida longe de quem eu amo
Escorre molhando o meu pranto.
Ninguém me socorre
Socorro!
Nada!
Onde posso encontrar a felicidade?
Como ver o mundo de outra forma?
Será que é verdade?
Será que valeu a pena?
Será que lembram de mim?
Perguntas e mais perguntas

Pessoa solitária
Escrava do vazio
Das refeições só
Olho papa o teto e vejo o nada
Um pequeno sorriso surge
Lembrei...
Deus esta comigo

Foto de Zagalo Marcador

Viajar, conhecer, aprender a amar os outros

O dia em que conheci Manel, o matador
Embora resida em Lisboa e cá tenha as minhas raízes, cedo comecei a criar condições que me permitesse trabalhar e viajar, sem que uma não se oposesse à outra. Foi assim que desde os meus sete anos comecei a conher outros muitos, para além da meis dúzia de casas que compunham a minha rua.
O episódio que agora me apetece contar, o dia em que conheci Manel; profissão: matador... de pessoas.
António era um industrial agro. No Mato Grosso, Estado brasileiro de grande potencial económico, tinha 30.000 cabeças de boi; distribuia o combustível pelos restantes fazendeiros, pois também era representante da Petrobrás.
Homem bom, benemérito por convicção, era com frequência que ajudava os seus iguais. Prosperou devido ao seu trabalho sério mas árduo. um dia Manel deu-lhe seis tiros na cabeça e enviou-o para um outro mundo,
por enquanto desconhecido.
Numa das minhas viajens ao interior do Brasil, contaram-me esta história. A minha curiosidade levou-me a descobrir em que prisão se encontrava Manel e falar com ele.
Havia perguntas que qualquer pessoa normal gostaria de encontar respostas: conhia a vítima? razões do acto? entre outras.
Cerca de 1,75m e 75Kgs; cabelo loiro encaracolado; olhos azuis, rosto um pouco sardento, mas um sorriso permanente. Simpático e de conversa fácil.
"seu nome é Manel?"
"é mesmo!" respondeu sorrindo
"você está aqui a cumprir 30 anos de cadeia, porque matou António"
"hé... matei mesmo. Com primeiro tiro, caíu logo, mas dei-lhe mais cinco para ter certeza que não cobrava mais dívida aos outros fazendeiros"
"como assim, você conhecia António?"
"não, não conhecia. Eu sou de S. Luís do Marahão e um homem foi-me lá contratar, trou-me no camião dele e quando pessamos nas bomba de combustivel dele, indicou-me qual era. No dia seguinte demanhã, fui lá a pé e matei ele com a pistola do homem que me contratou"
"mas você fez mil quilómetros para vir aqui a Vila Rica matar um homem que não conhecia?"
"é verdade eu sou matador; mato tudo que me pagam"
"quanto você recebeu para matar António"
"200 reais"
"e já os recebeu"
"não porque a polícia apanhou-me quando eu ia a correr depois de matar ele"
"e vai um dia receber esse dinheiro?"
"não sei, mas vou matar o homem que me trouxe da minha terra. Foi ele que telefonou à polícia que António foi morto por mim e foi testemunhar no tribunal"
"essa profissão é muito perigosa e você é um doente que precisa ser tratado"
"Já fui tratado: meu avô era matador; meu pai era matador; eu sou matador"
"e você não quer aprender outra profissão"
"quero sim, logo que eu mate o homem que me truxe para aqui"
"Você tem ideia do sofrimento da família do homem que você matou?"
"sei sim, já mataram meus dois irmãos, meu pai, meu avô e o meu amigo Toga.
"e..."
"isso passa, como não dinheiro agente faz tudo!"
Podia continuar a conversa, por mais tempo, mas para mim chegou. Conheci um homem que não tem valores; desconhece sentimento de culpa; vive um mundo que as autoridades não conseguem controlar, mas julgo pertencer a todos a ciação de oportunidades de formação através de creches ou outras, para todas as crianças brasileiras que são colocadas no mundo sem qualquer culpa, mas passam a ser culpadas dos crimes que cometem quando crecerem.
Isto não acontece só no Brasil, há mais noutros paises da América Latina, em África e na Ásia. Como poderemos contribuir? Não tenho resposta. Se alguém a encontrar, partilhe-a connosco.
Zagalo

Foto de Graciele Gessner

Uma Aventura Amorosa. (Graciele_Gessner)



Categoria: conto




Ela conheceu aquele capaz de levá-la ao céu sem pedir nada em troca. Já se conheciam de outros tempos, mas a aproximação foi recíproca. Ele havia abordado ela num dia qualquer, dizendo que queria conversar, que queria marcar um dia que melhor fosse para ela. Deixou o seu cartão com ela, pedindo que ligasse que daria um jeito de se encontrar.

Então, depois de quase um mês, ela ligou. Para a surpresa dele, ela pediu apenas onde ele estava, e ela foi ao encontro. No local marcado, ele esperava ansioso fora do carro, abriu a porta para ela entrar e foram para longe da cidade.

Ele tinha um mistério, e obviamente que ela também tinha os seus mistérios. Algumas perguntas são necessárias: Por que ambos precisavam sair da cidade? Será que eram comprometidos? Será que estavam fazendo algo de errado? O que aguardava este encontro? Por que ele insistiu que ligasse quando fosse possível para ela? Qual era o mistério entre eles?

Além de serem amigos, durante o dia conversavam como pessoas normais, mas era a noite que o mistério prevalecia. O encontro aconteceu, e algo a ser desvendado... À noite eram amantes por aventura. Ambos se sentiam atraído um pelo outro, e denominaram a relação como uma aventura amorosa.

O grande mistério por parte dele um dia foi revelado, ele era casado. Dizem as boas línguas que o seu casamento era de fachada, mas se continua vivendo com a mulher e tem relações é porque isso não passa de safadeza masculina.

Só que existe um detalhe, ele pediu que ela não se apaixonasse. Será que uma relação tão íntima e prazerosa pode viver só de razão? Será que em algum momento o coração não se manifesta?

Quanto a ela, seus mistérios ainda não foram descobertos. Porém, um pequeno detalhe nisto tudo, ela mantém esta amorosa relação às escondidas. Será que ela também é comprometida? Quais seriam os seus mistérios?



04.03.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de onil

O PORQUÊ E O TALVEZ

COM AMOR NUMA BELA CANÇÃO
QUE NA VIDA OUVI TANTA VEZ
ECOA AGORA NO MEU CORAÇÃO
O PORQUÊ E TAMBÉM O TALVEZ

O PORQUÊ DE PERDER UM AMOR
O TALVEZ SE NÃO FOSSE ASSIM
O PORQUÊ SUPORTAR ESSA DOR
O TALVEZ SE VOLTASSE PARA MIM

O PORQUÊ DO AMOR QUE ME FOGE
O TALVEZ DA PAIXÃO QUE PASSOU
O PORQUÊ QUE VEM DE TÃO LONGE
O TALVEZ NUNCA DISSO PASSOU

MAS O AMOR NUMA SIMPLES CANÇÃO
O POEMA DE NOVO SE ESCREVE
ÁS VEZES MUDA SOMENTE O REFRÃO
DESTE AMOR QUE NA VIDA FOI BREVE

E DO PEITO COM TRISTE PENAR
A CANÇÃO EU LHE ESTOU A ESCREVER
SE NA VIDA NÃO A POSSO AMAR
O PORQUÊ DE NÃO A ESQUECER

O TALVEZ DE NÃO A LEMBRAR
E TIRA-LA DO MEU PENSAMENTO
O PORQUÊ DE NÃO A OLVIDAR
DO AMOR ELA É MEU TORMENTO

O PORQUÊ DE SER SOFREDOR
POR ALGUÉM QUE TENTO ESQUECER
O TALVEZ QUE NUNCA HOUVE AMOR
APENAS MUSA PARA EU ESCREVER

NESTA VIDA QUEM MAIS ME INSPIROU
FOI O TALVEZ POR UM DIA AMAR
O PORQUÊ COMO O TEMPO PASSOU
POR SOMENTE UM BEIJO TROCAR

NOS MEUS SONHOS NÃO VOU ESQUECER
SÓ ELA FOI A RAZÃO DE EU SONHAR
O PORQUÊ NÃO SEI BEM RESPONDER
MAS ELA FOI A RAZÃO DE EU AMAR

E NOS VERSOS DE UM LINDO POEMA
ESTE AMOR SERÁ SEMPRE LEMBRADO
TALVEZ ARDA AO RUBRO UMA CHAMA
DE UM FOGO NO PEITO GUARDADO

O PORQUÊ E O TALVEZ ANDAM UNIDOS
INCERTEZAS PERGUNTAS CONSTANTES
MAS OCUPAM OS NOSSOS SENTIDOS
SÃO PALAVRAS DEVERA IMPORTANTES

O TALVEZ NÃO DEVIA EXISTIR
NESTA VIDA NÃO TERMOS TRISTEZA
DE CADA SONHO ACORDAR A SORRIR
O PORQUÊ TER DO AMOR A CERTEZA.

9/12/09
ONIL

Foto de Graciele Gessner

A Morte não Elimina a Saudade. (Graciele_Gessner)







Desde mais nova sempre tive receio do que poderia vir acontecer quando fosse adulta. Digo, tive muito medo da morte e quais seriam as consequências. A morte nos leva embora, mas deixa rastro de destruição por um longo tempo para quem fica. Hoje, não tenho mais pesadelos horríveis sobre esta questão, porém, a morte já me assombrou muitas vezes.

Também nunca escondi o meu desejo de ter uma morte tranquila – como aconteceu com o meu avô e a minha tia. Ninguém merece ficar sofrendo com dores ou por doenças antes de partir. Se tiver que passar por algum sofrimento que seja em plena vida saudável. Sei perfeitamente que as escrituras sagradas mencionam tal pensamento: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. Espero que o meu tempo não seja longo demais e tampouco que seja curto, mas que haja tempo suficiente para aproveitar bem a vida.

Há muitas perguntas no espaço: O que é a vida? O que é a morte? O que podemos fazer para evitar a perda? Como suportar a saudade que fica? Como esquecer quem nos deixou? Uma verdade tem que ser dita, a morte não elimina a saudade. O tempo se encarrega de dar suporte para quem ficou. No entanto, por mais que se tenta levar a vida de forma normal, nada pode preencher o vazio que fica.

O tempo passa e nada foi possível de evitar a perda. A morte me parece ser uma viagem pelos mundos, como se nossas almas pudessem voltar a viver em outro (novo) corpo. Bom seria! Contudo, resta a saudade que jamais será esquecida... A vida é esta mesma, é preciso saber vivê-la, aproveitar o máximo cada momento.


21.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de vanessa a poesia e eu

sera?

Será?
Vale a pena pensar quando se ama?
Será?
O amor e mesmo eterno?
Será?
A gente vivera assim para sempre?
Quantas perguntas tenho;
Quantas respostas não obtenho
Mas de que adianta pensar no futuro
E como colher um fruto;
Sem estar maduro
Futuro...
Ele um dia chegara;
E me resta apenas esperar
Será?
Chega de o futuro perguntar
E tudo é esperar
Porque o que tiver de ser...
Um dia será!

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Danyy Amor Paixao

O retorno!!

Hoje exatamente hj vc resolveu me procurar, eu tinha tantas perguntas eu tinha tanta coisa p dizer mas o que mais me doeu foi saber que vc finjiu nao ter visto nenhuma ligaçao minha. Nossa por que tanta mentira por que brincar com quem apenas quiz te amar mais nada. Olha por fim nao consegui perguntar nada e te disse ou melhor pedi pra que vc nao fizesse com nimguempor Deus ,pois enquanto p vc era uma brincadeira tinha outra pessoa do outro lado que acreditava nitidamente em suas mentiras... E pior que ainda sinto que amo vc e por que te amar se vc nao merece nem mesmo meu carinho... Nao sei por que depois de um tempo sem nem siquer me atender vc me procura pra que por que.... Nao brinca comigo pelo amor De Deus nao faça isso... Esperei tanto por vc te desejei tanto, Eu espero um dia poder coversar com vc sem magoa nem saudade muito menos esperança de uma vida toda com vc... Nao sei por que essa esperança nao consigo te chingar e como se estivesse possuida, e como se tudo o que eu estivesse vivido em sua ausencia fosse em vao... Eu espero que vc nao incista por que sei que nao vou resistir Amo vc como numca sinto uma enorme vontade de vc de viver ao seu lado... Meu Deus quando vou conseguir acordar... Pensei estar preparada se um dia falassemos de novo, senti que nao no momento disse a vc que nao magoasse mais nimguem e te desejei um otimo domingo e vc me disse tudo de bom e eu te retribui... Mas queria ser seu tudo pois viver sem sua respiraçao em meu ouvido e como esperar a morte.Vc ainda e tudo em minha vida... Meu Deus por que amar tanto alguem que nem se quer se encomodou de me dizer um por que de tudo isso... Ainda sim Amo vc meu Amor vc e o Amor de minha vida...

Foto de Ivanifs

Agora

O sol surgiu de manhã
Entrou pela janela da sala
Iluminando esta manhã dolorida

Agora tento arrumar a casa
Tento arrumar meus sonhos
Consertar meus planos
Esquecer os enganos

Meus olhos procuram respostas
Para tantas perguntas

A vida está presa aqui
Nesta sala, neste canto

Onde me encontro, inerte
Sem forças pra pensar
Cansada de lutar
Por algo que nem sei sequer existe

Eu idealizei tudo
Sempre do mesmo jeito
Mas a vida não é assim

Como dentro de nossas cabeças

A vida é o aqui e o agora

Agora eu me vou
Depois eu volto...
Pra escrever mais um pouco

Dos sonhos,
dos meus suaves sonhos

Foto de Graciele Gessner

Relacionamento Virtual. (Graciele_Gessner)




Será que não sabemos mais o que é um namoro real? Será que perdemos a referência da troca de olhares, da paquera? O namoro virtual é febre, uma mania na internet. Porém, os sentimentos parecem ser reais demais, ciúmes, insegurança, distância, saudade... Sentimentos que corresponde um relacionamento real, mas que muitos vivem através de um monitor.

Chego a me questionar porque procuramos alguém pela internet, será por falta de opção? Será que gostamos de relacionamento que não tenha muito contato físico? São muitas perguntas que surgem em minha mente quando paro para pensar neste tal relacionamento virtual.

É tão virtual, que muitas vezes podemos estar sendo enganados. Sempre tem o esperto que se envolve com mais pessoas ao mesmo tempo. Pode ter certeza, isso ocorre sem sombra de dúvida. Então me pergunto, vale a pena viver uma relação virtual? Onde fica a autoestima? Onde fica a vida e os sonhos?

O namoro virtual ainda tem seus questionamentos... É preciso ficar atento, ter um bom faro quando quiser se envolver com alguém que não conhecemos. Ou então, fazer jogo duplo para descobrir se existe fidelidade.


06.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

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