Perguntas

Foto de Maria silvania dos santos

Passeio ao lado de Jesus.

Passeio ao lado de Jesus.

_ Em uma cidade pequena e bem humilde, véspera de natal, de temporada havia uma criança aproximada nove pra dez anos de idade, de passeio, veio conhecer sua avó materna que nunca tinha a visto.
A menina, era a mais rica que passava por aquela cidade.
O mais curioso, é que aquela criança, assim que chegou naquela cidade, seus olhos ganharam seus brilho, coisas que nunca teve antes.
Mas o que será que faltava para sorri?
Pois tudo que pensasse ela tinha, mas em seu olhar podia percebe, que sua tristeza ela não podia esconde.
Véspera de natal, os pisca, pisca da cidade em perfeita iluminação, a ansiedade tomando conta dos corações, pisca, pisca clareando toda a cidade, o movimento, aquele vai e vem, quanta alegria para mocidade!
Nem mesmo a pobreza tirava o brilho do olhar daquelas criançadas suja e rasgadas.
Todos muito feliz reunidos em familia, preocupado com os preparativos da santa ceia, pois juntos iriam ceiar, quem o verse, acreditaria num banquete.
A menina rica observando tudo aquilo, ficou pensando, onde estas a alegria destas pessoa? Não as tem nada, fala tudo errado, simplesmente este monte de gente.
Curiosa e ao mesmo tempo triste por aquela cituação, dirigiu se a sua mãe com as mão no coração, sua mãe muito granfina, parecia uma pequena menina, um pedido urgente e estranho a menina a quis fazer.
_ A menina, mãe, quero um presente muito especial neste natal, sei que já está muito em cima da hora, mas este posso ganhar, em seguida se pos a chorar.
Sua mãe, claro ficou sem a entender, pois ela tinha tudo que queria ter.
Afinal, suas veste todas novinha, a compra do ano, já estavão preparadas para atravessar o natal tão esperado.
_ Sua mãe, o que foi filha?
Estamos reunido em familia e vai ser um natal dos mais diferente, você tem tudo para estar contente.
_ A menina, sim mamãe, diferente sim, mas não o mais contente.
_ A mãe, porque filha, faça seu pedido.
_A menina , sim mamãe, irei fazer o meu pedido, um deles é que gostaria de doar tudo que me pertence por direito, não só hoje mas todos os anos, inclusive a minha roupa escolhida ainda para este natal, gostaria que esta fosse ainda hoje para a criança mais carente.
O outro pedido, eu quero passar o natal apenas usando uma sandalha velha de havaiana e ganhar de presente uma veste de uma criança carente e junto com elas quero seiar, quero sentir como elas se sente.
Isto me fará feliz, pode ter certeza, e este será meu ultimo pedido.
Sua mãe, surpresa com sua decisão, mas quis a respeitar para não magoar seu coração.
Na hora da ceia, assim fez a menina, reuniu com uma familia grande e bem humilde, na mesa que parecia ser um banquete pela animação daquelas pessoas, avia apenas água e muito amor, e a noite assim passou.
No outro dia, sua familia ainda sem entender porque aquilo ela quis fazer, da menina aproximou e a perguntou, como se sentiu filha, com esta noite tão simples?
A menina sorridente como nunca, respondeu, foi a noite mais feliz que pude ter, e a mais rica. Descobri que dinheiro não é nada, dinheiro compra tudo menos amor, e esta noite conheci o amor, esta noite descobri que aquelas pessoas são as mais ricas que já conheci, eles não precisa de mais nada, mas para seu sustento, quero doar tudo que me pertence.
Sem dar tempo para mais perguntas, foi dormi dizendo estar cansada.
No outro dia, sua mãe foi a chama-la, mas para tristeza sua filha estava morta.
Sua mãe desesperada, sobre seu rosto ainda debruçada, entre soluços e gritos, acabou se desmaiando, durante o desmaio, como em um sonho veio sua filha, a mais linda e sorridente, dizendo, mãe, não chore, minha missão ai acabou, esta noite foi a noite que eu tinha para descobrir a verdadeira felicidade, a verdadeira riqueza.
Descobri que a maior riqueza é o amor e fé em Deus, o resto é apenas complemento, e bens materiais, devemos viver em compartilhas, nota-se que parte e nada pude trazer.
Mamãe, sei que toda mãe é feliz vendo seus filhos feliz, então irei secar suas lágrimas e peço que seja feliz, assim que suas lágrimas vier, seca-as, e sorrias, não chore, suas lágrimas está molhando meu caminha e o deixando escorregadio, impedindo meus passeio ao lado de Jesus. Mãe, não se preocupe, estou muito feliz.
Obrigada por tudo!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Gabriela Bedalti

-Quem sou eu?-

Numa belíssima tarde de verão
Me lembro como se fosse hoje.
O céu estava repleto de mansidão
E os belos pássaros voavam ao longe.

Abrí meu olhos e descobri
Havia nascido com um certo fim
Cumpriria uma missão e assim
Num instante fui feliz.

Porém ainda não sabia
De onde eu vinha, para onde eu ia
Tudo era novo naquele lugar
mas com vários amigos apesar

Vivíamos dentro de uma bolsa
Voávamos nas costas e entre as asas do anjo
Esperávamos o lindo dia chegar
em que ele ia nos soltar.

E assim pelo ar, chegou o meu dia
e à luz do luar, um jovem eu via,
entre a multidão que seguia.
As mãos do cupido me pegou
de dentro do arco me soltou
e eu voei!

Percebi minhas forças, o meu amar.
Era tão bom voar, ao luar
E foi assim que de repente...

De repente, sob a luz do luar
acertei levianinho e devagarinho
o coração sonhador do jovenzinho
que dantes lá do arco, eu via.

E da felicidade que eu sentia,
vi, notei o doce, o perfume que escorria
do coração acertado
sua vida mudado.

Foi naquele momento, ao luar
naquela noite, alegre noite
que os olhos depararam
em uma bela, linda fronte.
A fronte da jovem mais prazenteira
mais alegre, mais certeira
ele viu.

O sentido sumiu, eu era algo novo
que lhe tinha chegado -o que era?-
Perguntava -como chegara?
Como ao luar me achara?

E entre a multidão que seguia,
essas perguntas surgia, ao jovem
homem, acertado, arrastado
pela moça que ao luar lhe aparecia.

No passe da paixão
uma mãozinha lhe toca
Ele se levanta e volta
Então lhe olha... nos olhos...
É ela!

Ela que lhe encantou
e que sob a luz do luar
na ponta de uma flexa do cupido
lhe acertou. Sua vida mudou.

Então nos lábios que se tocaram
nos prazeres que se chegaram
nos hálitos que se trocaram;

A pergunta que ao luar
se havia surgido, no pensamento do jovem
ali se respondeu
-Quem sou eu?-
A flexa que o cupido soltou
e à luz do luar voou
do arco ao virgem coração
com vontade, com fervor
enorme emoção...eu sou o amor...

(2008)

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

SARÇA ARDENTE

SARÇA ARDENTE
Por: William Vicente Borges
CANTO I

1
Há um fogo que arde na sarça.
Ela está na minha frente.
Eu tremo. A terra treme!
A sarça arde, mas não se queima.
Continua viva, continua verde,
continua sendo sarça.

2
Há um fogo que arde na sarça.
E meu coração é pequeno demais
para entender este fogo que não queima.
Esta sarça que arde e não se consome.
Esqueço quem sou quem eu fui,
esqueço de tudo, até de meu nome.

3
Há um fogo que arde na sarça.
O deserto está muito quente.
Mas o fogo, este é diferente.
Fogo sem combustível, mas ardente.
Não sei o que faço, se corro, ou fico,
mas não dá pra ficar indiferente.

4
Há um fogo que arde na sarça.
Nunca vi nada assim antes,
como isto pode acontecer?
Será miragem de sol escaldante?
Será que fiquei louco neste instante?

5
Há um fogo que arde na sarça.
Não consigo ver nada ao redor.
Só eu e esta sarça que arde.
O chão não pára de tremer.
Ou são minhas pernas que tremem.
Será aqui que vou morrer?

6
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço o crepitar do verde que não queima.
Ouço o crepitar de meu coração batendo forte.
Meu peito também está ardendo.
Sabe que está diante de algo não natural.
Será isto do bem, ou do mal?

7
Há um fogo que arde na sarça.
Devo me aproximar, ou não?
Há algum perigo que a espera?
Não sinto o perigo, mas temo.
Sairei daqui, machucado? Ferido?

8
Há um fogo que arde na sarça.
Quem me trouxe aqui pra ver?
O acaso? O destino? Não sei.
Não acasos ou destinos, creio.
Há propósitos e caminhos,
há na minha mente muito receio.

9
Há um fogo que arde na sarça.
Minha vida, sempre sem pressa, espera.
Preciso aqui aguardar.
O que vem depois da espera?
Deveria ser outro neste lugar.
Não eu diante de estranho queimar.

10
Há um fogo que arde na sarça.
Não irei mais me preocupar.
Uma paz estranha invade minha alma.
Posso neste fogo confiar.
Quero ficar aqui afinal.
Não preciso realmente recuar.

CANTO II

11
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo parece que parou.
Começo a pensar em muitas coisas.
Lembranças antigas de outro tempo.
Não sei por que penso nela aqui,
parece que encontrei o infinito.

12
Há um fogo que arde na sarça.
Lembro-me menino ouvindo histórias.
As histórias de um único Deus vivo.
Ouvi de um menino lançado num rio.
Que não foi almoço de crocodilos.
E se tornou um príncipe no Egito.

13
Há um fogo que arde na sarça.
O meu povo escravo naquele país.
Tantos anos longe da terra de seus pais.
Da terra dos antigos adoradores.
Terra que mana leite e mel.
Vivendo, hoje, todo tipo de horrores.

14
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças não param de vir.
De minha mãe ouvi tantas histórias sem fim.
Dos sonhos do jovem José, que sofreu,
que usava capa colorida,
e que em terra estranha venceu na vida.

15
Há um fogo que arde na sarça.
Que faz arder meu peito.
Tenho um povo, tenho uma missão?
Mas não volto mais de onde saí.
Estou velho, tenho medo, não sei falar.
Nada posso fazer nesta situação.

16
Há um fogo que arde na sarça.
Melhor eu parar de pensar.
Esta loucura tomou conta de mim.
Meus olhos doem, estou tonto aqui.
Não quero mais recordar tanto.
Não quero lembrar que fugi.

17
Há um fogo que arde na sarça.
Isso não faz o menor sentido.
Ou será que todo sentido faz?
Não parece haver caminho de volta,
Perdi o sentido de direção
Por quer arde tanto este coração?

18
Há um fogo que arde na sarça.
Quer confrontar minha identidade.
O que espera de mim?
Não respeita minha liberdade?
Como pode me afetar tanto
logo eu nesta minha idade.

19
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças, teimosas, vem e vão.
Objetivação ou subjetivação?
Sim, eu feri, eu matei, em vão.
Meus pecados queimam meu interior.
Não vou reviver mais esta dor.

20
Há um fogo que arde na sarça.
Não vou lutar com estas recordações.
Queria eu, não ter mais memória
Aqui fiz nova vida, estou muito feliz.
Tenho esposa, família, filhos.
Estou como sempre esperei e quis.

CANTO III

21
Há um fogo que arde na sarça.
Volto-me finalmente para o hoje.
Detenho-me diante deste instante.
Como a vida se me apresenta dura.
Mas nada muda o que observo
A sarça cujo fogo perdura.

22
Há um fogo que arde na sarça.
Numa desconhecida relação universal.
Neste dia de um tempo qualquer.
Quem sabe na história ficará.
Ou apenas na lembrança de um homem velho.
Definitivamente não sei o que será.

23
Há um fogo que arde na sarça.
Parece elaborar uma nova ordem.
Acabará com o caos da minha vida.
Sabe bem aonde quer chegar.
Irá iniciar uma jornada definida.
E nada vai lhe embaraçar.

24
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como isto contestar.
Há saída para o sofrimento.
O mal não irá triunfar.
Há dia para o fim do tormento.
Heróis com ou sem medo irão lutar.

25
Há um fogo que arde na sarça.
Há belos hinos angelicais.
Há milagres sendo gerados.
Há ventos que sopram do norte.
Há uma obra metrificada.
Há cheiro de vida e de sorte.

26
Há um fogo que arde na sarça.
Há segredos que nele se escondem.
Há verdades que serão reveladas.
Estou perdendo a respiração.
O fogo não vai se apagar?
Não sinto mais nenhuma aflição.

27
Há um fogo que arde na sarça.
Algo que jamais irei esquecer.
Momentos que jamais passarão.
Parece sonho, mas é vulcão em erupção.
A sarça arde com grande poder.
Aumenta minha palpitação.

28
Há um fogo que arde na sarça.
Que beleza sem igual esta visão.
Que mais eu poderia ver depois disto?
O que me chamaria mais a atenção?
Nunca mais esquecerei tal dádiva.
Será minha maior recordação.

29
Há um fogo que arde na sarça.
E que grande ponto de interrogação.
Quantas perguntas me estrangulam.
Quão grande minha imperfeição.
De onde me virão respostas?
Quem me dará a solução?

30
Há um fogo que arde na sarça.
E ninguém segura minha mão.
Que profunda é esta situação.
Como roda minha mente.
Estou ficando sem forças.
Tenho que ficar alerta novamente.

CANTO IV

31
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo vai passando sem passar.
Minhas pernas continuam bambas.
Há um silêncio difícil de explicar.
As respostas ainda não vêem.
E eu não paro de suar.

32
Há um fogo que arde na sarça.
Estou com os nervos à flor da pele.
Este lugar parece não existir.
Quero gritar, mas não consigo.
Como suportar este mistério?
Preciso que alguém fale comigo.

33
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz retumba no ar.
É perturbadora, forte, tensa.
Fico paralisado de pronto.
Meu coração reconhece o estrondo.
Minha emoção se torna imensa.
34
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz sem igual sai dela.
Uma voz que não confunde.
Não posso estar delirando.
Não é o calor do deserto
É a voz que estava esperando.

35
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo está tremendo mais.
Eu tremo absurdamente.
Não haverá misericórdia?
Quantas coisas na minha mente.
O coração e a razão entram em discórdia.

36
Há um fogo que arde na sarça.
Não sou tão corajoso.
Algo então me acalma.
A voz entra no meu interior.
Sinto que ela me abraça.
Ela é expressão maior de amor.

37
Há um fogo que arde na sarça.
Voz que é igual a de muitas águas.
Que faz até o céu enrolar.
Simplesmente Toda Poderosa.
Voz que tudo transforma.
E ao mesmo tempo formosa.

38
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que está a me chamar.
Quem fala me conhece bem.
Sabe tudo o que sinto.
Sabe o que penso se,
digo verdades ou minto.

39
Há um fogo que arde na sarça.
Ela não se consome nunca.
Dela vem a voz não natural.
Nada pertence a este mundo.
É tudo para mim estranho,
Tudo é muito profundo.

40
Há um fogo que arde na sarça.
Sei agora que alguém comigo.
Nesta voz que tudo estremece.
Mas sinto nela um amigo.
Estou mais descansado,
Aqui se tornou meu maior abrigo.

CANTO V

41
Há um fogo que arde na sarça.
Há um comando que dela vem.
Ouço em alto e bom som:
E eu obedeço de pronto
__ Tira as sandálias dos pés.
Este lugar é santo!

42
Há um fogo que arde na sarça.
Há foco também na voz.
Há fogo em cada ordem.
Não há como não obedecer.
É a verdade personificada.
Sou parte do seu querer.

43
Há um fogo que arde na sarça.
Tirei as sandálias empoeiradas
Meus pés sentem o chão santo.
Nada é como dantes era.
O passado, o presente, o futuro.
Não existem mais nesta esfera.

44
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que se deixa ouvir.
Um solo de santificação.
Pés descalços então.
Um poder que sente no ar.
E quase pára meu coração.

45
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço atentamente quem fala.
A voz que os antigos ouviram.
O sonho que se tornou real.
O poder que os antigos sentiram.
Neste tom e sobrenatural.
46
Há um fogo que arde na sarça.
Ele esteve comigo no rio.
Guiou meus débeis passos.
O que quer ainda comigo?
Logo aqui no meu sossego.
O que quer meu amigo?

47
Há um fogo que arde na sarça.
Esse fogo existe e não come.
Muita coisa para este finito ser.
Diminuto verme neste mundo.
Tão pobre quanto inútil.
Um simples pastor imundo.

48
Há um fogo que arde na sarça.
A voz continua a falar.
E eu a ouço forte e potente.
O chão treme, estou tremendo.
Um misto de emoções me surpreende.
Mas eu escuto e compreendo.

49
Há um fogo que arde na sarça.
Eu vejo, escuto e sinto.
A cada dito sou atingido.
Não posso sair daqui.
Estou preso fora do tempo.
Não há nem como fugir.

50
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo isso é tão possível.
Àquele que fala; àquele que vive.
Nunca de mim se esqueceu.
Em todo tempo me preparou.
Mas porque logo eu/

CANTO VI

51
Há um fogo que arde na sarça.
Ele ouviu o clamor dos aflitos.
E eu aqui livre e contente.
Sem ouvir de todos os gritos.
E daí, se um dia fui valente.
Hoje sou sombra de velho mito.

52
Há um fogo que arde na sarça.
Eu digo que não quero ir.
Vendo o fogo, ouvindo a voz.
Mesmo assim me mostro covarde.
Mas ele transforma a mão e o cajado.
Fortes argumentos de sua parte.

53
Há um fogo que arde na sarça.
Eu não imaginaria jamais isso.
Ter agora este “chama-mento”.
Sair da paz deste meu momento.
Para buscar um povo que chora,
Por que ele viu o seu tormento.

54
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como a ele dizer não.
Convence-me de forma plena!
Subjugou minha teimosia atroz.
E quando me indagarem quem és?
Dirás que “Eu Sou” enviou a vós.

55
Há um fogo que arde na sarça.
Uma jornada de volta vou enfrentar.
Um grande inimigo me espera.
Mas este amigo me acompanhará.
Não sei o que verei daqui em diante.
Mas o poder me acompanhará.

56
Há um fogo que arde na sarça.
E tudo se transforma novamente.
Com Ele é assim, não há discussão.
Nada do que pensamos, quase? Vale.
Planos? São todos em vão.
Mas é melhor repousar em sua mão.

57
Há um fogo que arde na sarça.
Jamais irei saber por que eu?
Diante de tantos outros mais fortes.
Logo a mim, fugitivo de outrora.
Um homem sem nome ou atrativos.
Completamente destituído de glória.

58
Há um fogo que arde na sarça.
Este fogo agora arde em meu coração.
Sigo em frente, cajado na mão.
A voz ressoando em meus ouvidos.
Caminho agora para minha missão.
Ouço como ele dos irmãos os gemidos.

59
Há um fogo que arde na sarça.
Fogo para consumir a escravidão.
Que faz tremer o pior opressor.
Ai dos que oprimem o povo do grande “Eu Sou”.
Ai daqueles que tocam em seus ungidos.
Pois é o povo que ele sempre amou.

60
Há um fogo que arde na sarça.
Olhando-os livres, e dançando após o mar.
Vendo os milagres que Ele realizou.
Vendo as mulheres sem correntes nos pés.
Ainda me ressoa a voz onipotente:
__ Agora vai! Moisés!

.................................

Foto de Maria silvania dos santos

É, talvez! Não sei.

É, talvez! Não sei.

É, talvez! Não sei, mas fico
pensando, será que um dia você vai se lembrar de mim?
Sentira falta de mim?
Será que um dia você se lembra das
vezes que te procurei?
Das vezes que te liguei e você não atendeu?
Das mensagens que te enviei e você
e nem lei, e logo apagou fingiu que não entendeu?
Será que um dia você irá perceber a
importância dos meus sentimentos?
Que eles são um sentimentos puro
que nasceram de dentro do meu coração?
Que te amo como um irmão, e que não
importa qual a razão?
Será que um dia de mim sentirá saudade e irá me ligar, ou
pelo menos uma mensagem irá me enviar?
Será que um dia, como um verdadeiro
amigo irá me procurar?
E ate mesmo me encontrar e o meu
abraço tão esperado irá me dar?
Ate quando nesta vontade vou ter que ficar?
Ou minha vontade nunca irá realizar?
Será que um dia você compreenderá
aquela que um dia você diz fazer de coitada?
E entenderá que ela realmente te ama e nada demais?
Que é um amor de família, e também aquele que você jamais imaginou um dia receber? Será que seu
sentimento por mim realmente é ódio e nunca irá mudar?
E se mudar como em te vou confiar?
Ate quando estas perguntas vou ter que carregar?
Será que elas nunca vão terminar?
Que tamanha angustia elas vieram em mim transformar!

Espero que um dia irei te
conquistar, e meu amigo você será e em mim irá confiar.
Venha! Venha logo me abraçar, quero
minha saudade matar!
Autora; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.
silvania1974@oi.com.br

Foto de marcia amante

Respostas

Obrigada Deus...!
Pois todas as minhas perguntas tendo
as respostas que preciso
Para manter a opinião.
Meus planos são metas.
Meus sonhos são objetivos.
Meus desejos.......
Estão ordens em mim e para o universo.
já não me retiro do foco.
A ilusão me mantem viva,...mas já não me seduz.
Dependência,...apenas de procurar o que me faz bem
Meus olhos permanecem no "hoje"
Minhas mãos prontas para abir a janela do amanhã,
o ontem já não existe mais, é apenas uma linda história.
Entendi o ditado popular que diz: "A vida começa aos 40".
Felicidade,... é a palavra mais próxima no meus momentos de duvidas.
O para sempre...ja me deixa duvidas...que seja eterno enquanto dure...machuca
Parabéns para mim!

Foto de fernandags

Eu preciso acreditar

Eu procuro acreditar
E não deixo de sonhar
Imagino um lindo dia
E nele você voltará
Eu posso ate perder
E ter dúvidas como e se isso vai acontecer
Mas não posso perder a esperança
De um dia você voltar
É tanta coisa pra pensar
É tantas indagações a mim fazer
Perguntas do tipo
Qual é minha missão
Qual o aprendizagem
Desse coração
Que por ti chorar todo dia
e que te procura por fotografia
Pois por lembranças
Tem medo de te perder um dia
De tanto tempo faz
Que você não voltantes mais.

Autor: Fernanda Gomes

Foto de Paullapam

Para Um Grande Amor!!

Se o amor for grande,
A espera não será eterna,
Os problemas não serão dilemas,
E a distância será vencida.

Se a compreensão insistir,
As brigas fortalecerão-nos,
Os fatos farão-nos rir,
E os diálogos marcarão-nos.

Se o respeito prevalecer,
Os carinhos serão doces e suaves,
Os beijos profundos e cheios de valor,
E os abraços calorosos e confortantes.

Se a confiança existir,
A dúvida se extinguirá,
As perguntas serão respondidas,
E as palavras poderão ser ditas.

Talvez não seja um amor eterno.
E não é um amor doentio,
Nem um amor ideal.
Mas um amor verdadeiro.

Aquele que vence as barreiras
Impostas pela vida e pelas ocasiões.
Aquele que não teme a escolha,
E faz a opção de simplesmente
Ser intensamente vivido.

Foto de Rute Mesquita

Nas entrelinhas em ti raso

Sou um anjo sem asas
mas como me fazes sobre ti voar.
Sou um anjo mortal
que tanto fazes para eternizar.

Sou um anjo carnívoro
que sacia a sua fome no teu ser.
Serei herbívoro
quando nos meus braços te vir desvanecer.

Como me sublimas
a alma, o corpo, a mente.
Como tanto rimas
aqui neste corpo poente.

A inspiração é perfeita
com palavras escassas
A aceitação é inédita
mas como comigo arrasas.

Quero prometer-te,
que iremos rasgar os céus
mas temo perder-te
no meio daqueles azuis véus.

Ainda te quero trincar
minha maçã do pecado.
Preciso explorar
o que trouxe o vento em recado.

Suspiros…
Sou um anjo de ais…
de emoções mistas…
Também tenho impuros
mas desaparecem com os teus sinais
das minhas vistas.

Folheando esta história
como se lesse atentamente uma revista,
digo-te, não se trata de glória
mas sim de algo surrealista.

Algo para que não há explicação…
Mil perguntas escoam
mas, pergunto-me: ‘hei-de ouvi-las ou não
enquanto os meus passos contigo voam?’

Sou um anjo iluminado
insatisfeito a cada dia que passa
sou o coração corado
que nestas entrelinhas em ti rasa.

Sou lábios secos de te falar
ouvidos treinados de te ouvir
sou alma pronta a acreditar
que fim nunca irá surgir

Foto de Paullapam

Como é o Amor...

Era um vez um menino... que se apaixonou perdidamente por uma menina. Para sua infelicidade ela já tinha um alguém. Ele não se importou muito no inicio dela ter essa pessoa, por achar que não se passava de uma atração ou sentimento passageiro. Mas ele se enganou, esse sentimento que ele achava que era pequeno, se tornou tão grande que não cabia mais no seu coração, e cada dia que se passava esse sentimento crescia mais e mais, ate que aquele pequeno sentimento se tornou amor.
Ela porem também se apaixonou por ele, mesmo estando com esse alguém. Mas não conseguiu se entregar totalmente pro menino, por achar que ainda gosta da pessoa que hoje ela estar. Ele por ama-la demais acabou aceitando ela viver com aquele alguém, achando ele que ela podia enfim deixa-lo e viver com ele. Só que os dias foram passando e ela ate então não decidiu deixa aquele alguém. E ele começou a pensar naquele sentimento que ela dizer ter por ele, sem acreditar que uma pessoa podia amar duas. As vezes ele se pergunta. Será que vale apena amar alguém que não pode estar com você? Que dormi e acorda com outro pessoa? Mas como se ela soubesse, todas as vezes em que esses pensamentos surgiam em sua cabeça, era o dia em que ela mais dizia que o amava que sentia saudades que lhe queria por perto. E ele ouvindo tudo isso, só tinha uma resposta para aquelas perguntas. Vale apena sim!!! Pois mesmo ele sabendo que ela estar lá com aquele cara se sentia o menino mais feliz do mundo, nem que fosse por poucos momentos, ele esquecia daquele alguém.
Hoje ele ouviu tudo isso que ela costuma lhe dizer, só que as perguntas não saíram da sua cabeça e ele que pensava que ela podia deixa aquele cara por ele, acaba acreditando que talvez esse dia nunca chegue.

Foto de Higo2011

Poesia

Para que preciso da poesia?
Quando não há verdades concretas,
Quando não há sinal de salvação,
Quando não há pergunta nem resposta correta,
Quando Deus se dissolve diante de meus olhos,
Onde há verdade então?

Se tudo isso se resumir no amor,
Descobri onde habita a divindade,
Descobri, quando pude tocar em você pela primeira vez,
e quando te toquei hoje cedo antes de sair para o trabalho,
pude perceber então, o quão formosa é a divindade,
transfigurada nessa criatura que costumo amar cotidianamente,
Posso sentir o que é a vida, e de tudo o que somos feitos.

Não tenho receio pela rapidez que isso tudo tem acontecido.
isso é secundário...

Que sejam todos seus, os meus dias, onde quer que eu esteja,
Quero ficar assim contigo, até que tudo isso acabe:
Calmo, sereno...meditativo

Enquanto o fogo que não se abranda em mim,
me consome pouco a pouco a alma, quando está por perto.

A paixão e o amor tem me movido até aqui,
E me guiaram até você, meu satélite.
Onde não preciso de perguntas ou respostas quando estamos juntos.

O meu sol,
É aquele que nasce no oriente.
Fogo que consome gentilmente.
aquece.

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