Perigo

Foto de christiancleber

VIVENDO E APRENDENDO

Convivendo com o mundo, a vida aprendi a viver.
Convivendo com o perigo, do risco aprendi a me defender.
Convivendo com a arte, um quadro consegui pintar.
Convivendo com você, o amor por ti, no meu coração consegui guardar.
Convivendo com o dia-a-dia, um dia meu guardado não mais guardei. E a você me declarei.
Dizendo simplesmente que, o quadro que um dia consegui pintar, continha a imagem daquela que nunca deixei de amar

Foto de pttuii

A besta negra

A perversão da inocência é o maior perigo que o homem criou à sua própria capacidade de desbravar fronteiras. Não há limites ao desejo por aquilo que é simples, fácil de agarrar, simples de ‘desvirginar’. Mas por detrás de uma tentação, há sempre o perigo do incerto, daquilo que não se espera, mas que se sabe que é destrutivo, e até letal.

Quem duvida, experimente segurar no ser mais inofensivo que encontrar. Limite-se a segurá-lo por uns minutos, sem pensamentos perversos. Apenas desfrute do prazer da comunhão com aquilo que foi criado para espalhar a boa disposição.Atingida a comunhão consigo próprio, e com o mundo que o rodeia, deixe esse ser seguir a sua vida, e regresse à rotina que sempre conheceu.

Asseguro-lhe que a primeira coisa que vai sentir é um medo enorme. De dentro da sua alma surgirá uma entidade desconhecida, quase que um reflexo dos pavores que sempre assombraram a sua existência. Perderá o controlo de todas as suas funções vitais e, gradualmente, vai deixar até de se considerar como um ser humano.Exagerado? Se pensa assim, experimente agora colocar um desafio a si próprio. Peça ao seu corpo para voltar atrás, e encarar o pedaço de inocência que acabou de atravessar a sua vida. De certeza que não vai conseguir. Os remorsos já respondem por si, quase como se o consumissem por dentro. Sente-se incapaz até de respirar e, desesperadamente, luta contra a tentação. Parabéns, acabou de conhecer a sua própria besta negra.

Ela é má, dominadora,....a entidade mais cruel que alguma vez pisou o nosso planeta. Por muito que deseje, ela nada tem a ver consigo. Vai fazer com que se sinta até enojado de se ter conhecido a si próprio.Quer um conselho? Tente pensar na morte. No mais sombrio dos refúgios, longe de si, longe dos que o conhecem e, principalmente, muito distante de quem nutre sentimentos pela sua pessoa. Lentamente, o ser humano mortal que nasceu dentro de si voltará a assumir o lugar natural, e ela, a besta negra, repousará de novo num sono de duração incerta.De futuro, procure evitar situações semelhantes.

Até poderá controlar-se a si. Mas olhe que a besta negra tem um sono muito, muito leve.

Foto de Sonia Delsin

FESTA NA MINHA BOCA

FESTA NA MINHA BOCA

Contigo aprendi que minhas asas estavam apenas feridas.
Aprendi a buscar noutras vidas.
O que estava tão guardado.
Contigo aprendi a voltar ao passado.
Não este de agora.
Mas um tão longínquo.
De outrora.
Contigo aprendi a voar tão leve.
Aprendi que a vida é breve.
É sonho.
É quimera.
Aprendi que sou de outra era.
De outras eras.
Aprendi a buscar outras primaveras.
Flores enfeitam meus cabelos.
Sinto arrepios na pele...nos pêlos.
Aprendi contigo que não existe perigo.
Posso abrir o peito, deixar que adentres.
Já estás mesmo aqui dentro.
Sempre estiveste.
Contigo aprendi que meu sorriso caminha.
Ele vai até uma estrela distante.
E vai à lua...
Ou fica pela rua.
Meu sorriso é festa na minha boca que tu beijas.

Foto de Sonia Delsin

UM PASSO E O ABISMO

UM PASSO E O ABISMO

Ela ia, ia, ia...
Não avaliava o perigo que corria.
A um passo do abismo estava.
E não enxergava.
Anjos dela cuidaram.
A ergueram.
A transportaram.
Para uma terra distante.
Por que fizeram isso com ela?
Para salvá-la dela mesma.

Foto de Mariana-eu

Amor Verdadeiro

Amor verdadeiro

Susanne era uma mulher muito bonita, elegante, casada mas estava a
terminar um casamento de mais de 30 anos, tinha-se casado muito jovem,
sempre ligada ao marido, no entanto o marido tinha saido de casa para
ir viver com outra mulher. Susanne vivia agora sozinha, estava um
pouco abatida com alguma indefinicão do marido. Este um pouco mais
velho que ela, tinha saído de casa, mas constumava ir quase todos os
dias à casa deles. Não se decidia, ficar casado com a mulher que vivia
à mais de 30 anos e que já não havia nada entre eles à muito, ou ir
viver com uma mulher mais nova e por quem estava apaixonado.
Paulo, um jovem que se tinha cruzado com Susanne num site da net,
estava perdidamente apaixonado por ela, amava-a mais que tudo, já
a conhecia à algum tempo, ia falando com ela pelo telemovel, pela net
e pessoalmente. Ficou deslumbrado com a beleza e postura dela quando a
conheceu. Uma bela tarde de Março, ela apareceu muito bem vestida com
uma saia preta comprida mas larga que permitia ver as belas pernas que
tinha, um cabelo loiro parecia ouro que contrastava com a blusa, uns
olhos lindos de um homem se perder neles, uma verdadeira senhora.
Desde esse dia a paixão foi mutua, iam-se falando cada vez mais
frequentemente, começaram-se a encontrar com frequencia até que
combinaram passar uma noite juntos. Ambos desejavam uma noite de
amor.
Foi a melhor noite da vida de Paulo, Susanne era uma pessoa
fascinante, muito culta, mantinha uma conversa interessante e a fazer
amor, meu deus, era divinal, completava-o ao máximo, completavam-se
mutuamente. Não sei ela, mas Paulo ficou louco de paixão por ela.
Muitas outras noites passaram juntos, sempre tão intensas como a
primeira. Cada noite num quarto dum motel era uma noite louca, nem
chegavam à cama, começavam aos beijos apaixonados logo após a porta,
pareciam querer aproveitar todos os minutos como se fossem os ultimos
minutos das suas vidas.
Estes encontros foram tendo alguns contratempos, Paulo também ele
casado, já não amava a esposa, sentia na Susanne a mulher da sua vida,
mas quando existem filhos à sempre a tentativa de manter um casamento
pelos filhos. Paulo tinha pedido a Susanne que o esquecesse para dar
uma nova oportunidade ao casamento, seria dificil quer para ela quer
para ele. Nenhum conseguiu apagar o amor que existia entre eles.
Um dia Paulo decide enviar uma mensagem a Susanne queria ser amigo
dela, pelo menos amigo, uma vez que no coração dele era ela que tinha
lugar. Foi uma felicidade enorme para ele quando Susanne lhe
respondeu. Soube nesse instante que o marido de Susanne tinha saido de
casa, ele estava capaz de cometer uma loucura contra ele próprio,
tinha deixado a mulher da sua vida para continuar um casamento já mais
que falhado.
A partir dessa data as conversas e declarações de amor foram novamente
aumentando. O amor que ambos sentiam continuava mais do que vivo e
cada vez mais forte. Voltaram-se a encontrar, foi uma tarde em que
novamente se perderam de amor e veio demonstrar que continuavam-se a
amar loucamente.
No entanto passado cerca de um mês Paulo deixou a sua casa e esposa,
indo viver para casa dos pais, sabia que o marido de Susanne fôra
viver com outra mulher, deixando Susanne sozinha. Sabendo desta
situação e loucamente apaixonado por Susanne começa a ir a casa dela,
apenas à noite, pois Susanne não queria que o marido ou as vizinhas
soubesses deste seu amor proibido. Inicialmente com o intuito de a
apoiar e acarinhar pois alem de ser o amor dele ela era também uma
grande amiga.
Com o passar do tempo Paulo ia cada vez mais a casa de Susanne,
começou por estar apenas um pouco, passando a estar umas horas, a
deitarem-se na cama, a dormir lá mas tinha que sair cedo, pois havia
sempre a possibilidade do marido de Susanne aparecer.
Muitas noites eram passadas apenas em conversa como dois amigos,
outras eram passadas a fazerem amor, sempre amor. Para eles não era
mais uma noite, era uma noite com a pessoa amada, com a pessoa que dá
carinho, que apoia incondicionalmente, que nos faz viver.
Mas havia sempre o perigo do marido de Susanne aparecer numa dessas
noites. E uma noite, apareceu mesmo. Paulo e Susanne nessa noite
tinham estado a conversar e tinham ido para a cama cedo, estavam ambos
a dormir depois de terem feito amor. A determinada altura, Paulo que
tinha de ir para casa levantou-se e começou-se a vestir. Despediu-se
de Susanne com um beijinho carinhoso e ela foi o levar à porta. Quando
estava a abrir à porta, Paulo com carinho dá-lhe um beijo no pescoço,
ficando encostado às suas costas, Susanne abre a porta e solta uma
frase "Meu Deus, que situação", Paulo que tinha desviado o olhar para
a porta, viu um vulto de um homem já grisalho um pouco debruçado sobre
os sacos que estavam colocados no chão das escadas. Pensou para ele "É
o marido dela. A estás horas? O que faz ele aqui?", para não
comprometer Susanne no processo de separação, foi rapidamente para o
quarto dela. Susanne apavorada tenta saber a razão da presença do
marido em casa e aquelas horas, ele tinha-se apercebido que ela era a
mulher da sua vida, que a amava e não conseguia viver sem ela, no
entanto ela encaminhava-o para a cozinha. Susanne só tinha uma coisa
em mente, o Paulo estava no quarto dela e o marido na cozinha, como
resolver esta situação sem se comprometer com o marido.
Paulo aguardava pacientemente que o marido fosse embora ou que fosse
dormir, Susanne num momento foi falar com Paulo, o marido vinha para
ficar. Paulo confortava-a pois sabia que não era o desejo dela voltar
a fazer vida de casada com o marido, mas tinha que a apoiar naquele
momento. Ambos teriam de dar a volta à situação para que Paulo saisse
da casa sem o marido dela soubesse.
Susanne volta para a cozinha e vai conversando com o marido, este
estava muito abatido, estava completamente de rastos, não era o homem
que ela conhecia, ela não sabia o porquê desta situação, mas não podia
abandonar o marido naquela situação.
Conversaram muito, ele sempre a desculpar-se sobre a situação de ter
saido de casa, a ter deixado, ele que tinha lutado contra tudo e
contra todos para casar com ela, ela sempre a tentar que ele fosse
dormir, era a única hipotese do Paulo sair da casa sem ele saber.
Passadas algum tempo ele vai para a cama, já dormiam separados à muito
tempo, Susanne vai para junto de Paulo que estava na casa de banho do
quarto dela.
Também eles conversaram, juravam amor eterno, não era a vinda do
marido dela que ia alterar o amor deles, seriam verdadeiros amantes,
tal como já tinham sido em tempos, falaram de situação que Paulo tinha
originado por ciumes, por receio de a perder, naquele momento contou
coisas a Susanne que sabia, tentando-se desculpar ao mesmo tempo que
pedia perdão por as ter feito.
Tinha perdido Susanne anteriormente num ataque de ciumes em que a
acusou de ter estado com outro homem, tinha ficado à espera dela junto
ao seu carro para saber com quem ela tinha saido. Susanne tinha mais
que razões para deixar Paulo, pediu-lhe um tempo para pensar em tudo
sobre eles, Paulo viu que nesse momento tinha perdido Susanne. Mas o
amor quando é verdadeiro fica nos corações de quem ama, tanto Susanne
como Paulo iam falando, iam dando apoio um ao outro, Paulo que estava
destroçado por ter causado a separação deles, ela por causa da
separação com o marido e da sua constante indefenição.
Nessa madrugada e em plena casa de banho Paulo abria-se com Susanne,
não a queria voltar a perder, queria continuar a poder ama-la. Um amor
que nenhum dos dois saberá quantificar, mas pelas juras de amor que
faziam era muito grande e verdadeiro, um amor que só mesmo o fim da
vida faria acabar.
Susanne foi ver se o marido já dormia, chamou Paulo para a sala, foi
abrindo a porta e Paulo rapidamente saiu, estava o problema quase
resolvido. Faltava saber se o marido tinha ouvido e descoberto que
Paulo estava naquela casa.
Paulo estava quase a chegar à sua casa quando recebe uma mensagem, era
Susanne a dizer que o marido não tinha dado por nada e que ela estava
bem. Ambos puderam ir dormir mais descançados e sonhar um com o outro.

No dia seguinte Paulo e Susanne voltam a falar, desta vez por
telemovel, o marido dela tinha voltado à mesma vida que fazia, Susanne
tinha a certeza ele voltara para a outra mulher. Paulo tenta saber se
Susanne está bem tendo em conta esta nova situação, Susanne está
euforica mas decidida a acabar com essa situação, ou ele fica em casa
com ela ou sai de casa para ir viver com a outra, mas teria que ter a
certesa, não poderia continuar a ser a mulher para lavar a roupa ou
fazer o comer e o marido estar com outra.
Passado algum tempo ele chega a casa e decide-se iria viver com a
outra mulher, deixando Susanne livre para fazer o que ela quizesse.
Paulo e Susanne conversam entre eles "será definitivo ou por quanto
tempo?".

Quiz o destino que essa decisão fosse para sempre, Paulo e Susanne
poderam então amar-se livremente, Paulo foi viver na casa de Susanne,
começaram a passear sempre juntos com o fiel amigo de Susanne, um
cãozinho muito meigo, passeavam sempre de mãos dadas como um casal de
adolescentes apaixonados. Paulo pode então visitar a terra natal de

Foto de sidcleyjr

O perigo de sentir você

Longe para lágrimas não dominar o arbítrio
Difícil olhar no espelho de tua alma
Olhar te querendo
Beijo que não pode ser
Que não posso ter.
O perigo é te senti
Circunstancias te aproximam o bastante
Fantasia do poeta faz o semblante habilitar traços insatisfeitos
Com o tempo que corre e deixa os sentidos te apagarem
Porque sofrer por alguém que nunca será de meu mundo?
Duvidas asfixia o poeta,
Duvidas equivocando a musa
Certeza passeia no jardim dos abandonos presentes
Franco perigo de senti você.
Deixa os pássaros cantarolando e sorrindo
Deixa o tempo passar.
O obstinado poeta num jogo argumentativo
Joga com o tempo
Talvez, vai jogar pra ganhar...
Será que D’alva está na torcida?
Ou vai esperar o juízo final de seus olhos.

Macro ®

Foto de pttuii

Arcos Íris Inc.

O Branco é amigo do Preto. O Castanho está unido por ligações sentimentais ao primeiro, mas nada o liga ao segundo. O Azul tem tendências suicidas, e vê no Verde um refúgio de serenidade cada vez mais raro nos dias que correm.
Os dois já se envolveram com o Preto, mas perante o Branco sempre o negaram. O Roxo espera por uma oportunidade para pedir emprego ao Castanho, que assume funções de administração na empresa de obras públicas do Amarelo.
O Branco é quem verdadeiramente dá a cara neste negócio, e fala-se que poderá ver com bons olhos um take-over feito pelo Rosa. A suavidade de temperamento deste último é vista pelo Azul como uma potencial ‘mais valia’ numa ligação meramente profissional.
A importação de água de um mar cuja localização ainda não foi tornada pública, parece ser o ramo em que o azul melhor se movimenta. A personalidade densa que o caracteriza é, segundo os analistas, a adequada para uma correcta gestão da multinacional.Uma empresa de consultoria, fundada pelo amarelo, poderá ter sido contratada para atestar a veracidade destas constatações. Por trás deverá estar uma Oferta Pública de Aquisição feita pelo Ciano, que desesperadamente luta por se manter à tona de um negócio onde o Branco ainda dita regras.
O Ciano partilha o tom com o Lilás, e é considerado perigoso. Numa desordem alvejou a tiro o Branco, que por ter corrido perigo de vida, reforçou o seu estatuto neutral. O relatório de tendências no arco-íris aponta para um futuro menos denso. O esbatimento de funções é visto com desconfiança.

Foto de Graciele Gessner

Curvas em Chamas. (dueto)

Deleito-me em suas curvas,
Elas que me deixam em chamas.
Abraçando-me em seus encantos
Nestes avassaladores momentos...

Flama-me em suas labaredas;
Curvas deliciosas e perigosas,
Nelas estão escondidos seus dotes
Num deliciar de suas graciosidades.

Suas curvas que me levam a cometer loucuras,
Aventuro-me sem medo do que me espera.
Uma preciosa mulher em chamas de amor.
Suas particularidades fazem cair em tentação.
Pura atração... Fatal! Uma alucinação!

É preciso calma e cuidado,
A primeira curvatura é misteriosa.
Acentuada, quase fechada,
Acerada deixa-me acuado.

Não me intimido, coloco-me numa arriscada.
Cobiço-a conhecer os seus valiosos segredos,
Seus mistérios de mulher que incendeiam;
Essas brasas incontroláveis precisam ser apagadas.

E neste percurso desconhecido
Imagino o seu corpo para acariciar...
Meu coração fica exaltado de tanto imaginar.
Perco-me em meus pensamentos de tanto pulsar.

Não tenho medo de me perder
Estarei nos braços do meu bem-querer.
Este é o verdadeiro sincronismo de amar!

Sonho acordado... Estou maravilhado!
Inquieto em suas curvidades, desejo ser atropelado
Com seus beijos intensos e seus carinhos de amor.
Ambicionando ansiosamente o seu corpo esbelto,
Envolvendo-me com suas carícias, suas delícias...
Ah, que gostosas malícias!

Suas curvas são brasas acesas...
Sem noção, estou em puro perigo e fascinação!
Com seu lindo sorriso ponho-me a tentar.
Ah, como cobiço toda minha, amar!

05.07.2008
Dueto: Graciele Gessner & Poeta Raio de Sol*.

*Se copiar, favor divulgar os devidos créditos. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

SOL AMIGO

SOL AMIGO

Ela corria grande perigo.
Pedia.
Me socorre, amigo.
Pedia que o astro rei logo chegasse.
Que a noite terrível acabasse.
Que o fantasma a deixasse.
Foram noites de terror.
Mas o sol lhe trouxe um outro amor.

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

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