Perigo

Foto de Diario de uma bruxa

Em seus olhos

Em seus olhos me perdi
Como se perde no mar
Não tem pra onde ir
O rumo se esvai em ondas gigantescas
E leva direto para o fundo

E bem fundo vou
Sem destino
Sem medo do perigo
E é só por você
Que corro este risco

De mergulhar no paraíso
Que seus olhos me atraem
Vou... E vou
Agora não posso voltar atrás

Já estou escrava de seus olhos
Presa no fundo do mar
Do mar de seus olhos.

Poema as bruxas(www.Poemaasbruxas.blogspot.com )

Foto de Paulo Gondim

Lá fora, a vida!

LÁ FORA, A VIDA
Paulo Gondim
31/03/2011

Estou aqui, como simples criatura
A te oferecer meu ombro amigo
No meio da tempestade, um alívio
Para te proteger de qualquer perigo

Vem! Abre um sorriso, não chores!
O mundo lá fora espera por ti!
Esboça um sorriso largo, vê a vida
Ela está aí, de frente, a te sorrir

Vem, minha amada, não demores
O sol nos espera com sua luz
Em cada raio, um pouco de ti
Nos cabelos negros, nos seios nus

Vamos, que a vida nos espera
E nos convida, juntos, a caminhar
De mãos dadas, correndo
Sob a chuva a nos banhar

E quando dos corpos, o cansaço
Nos meus braços, terás sossego
Neles, esquecerás as dores
E terás paz sob meu aconchego

Foto de bongarten

Esquarteja–me de prazer

Rasga-me em pedaços a roupa;
Arranha meu intimo em ardor;
Esfregaste boca seca insana boca;
Enfia a mão no corpo, amor;

Rola-me beijando o pescoço;
Atira-me na parede, covarde;
Morde-me raivoso feito louco;
Bate-me na cara de verdade;

Enlouquece em beijos às minhas partes;
Arrasta-me pelo cabelo de jeito;
Explodo de desejo nesse bombardeio;
Delirantes sentimentos dos manjares;

Eu quero morrer de molesta louca;
Fantasias bizarrantes eu quero ter;
Derrama essa chama ardente que solva;
E no perigo, esquarteja-me de prazer.

Poema Para inspirar as mulheres,rsrs

Foto de Antonio Zau

Momentos inesquecíveis

Pois embora não tenhas cumprido com o contrato
Valeu apenas os bons e maus momentos contigo
Partilhados neste mar de rosas com forte contacto
Viajamos abraçados nas longas noites sem perigo

Na minha vida são inesquecíveis os carinhos e beijos
Que imperavam o meu coração nas esquinas do amor
Cultivado na seca estacão com nossos próprios desejos
Sem influencia do fulano ou sicrano mas sim do senhor

Reconheço algumas vezes ter falhado na recepção
Mas não quer dizer que fui o culpado deste vulcão
Que provocou em ambos os corações uma extinção
Do nosso amor que tanto nos custou na sua criação

São inesquecíveis as tuas piadas lindas amorosas
Que tanto deixava as pessoas no bairro espantosas
Sem palavras no gatilho para as nossas cabeças apontadas
Depois com ódio argumentarem sobre as almas abençoadas

Foto de odias pereira

"UMA POBRE CEGA "

Observei por um instante uma pobre velhinha cega,
Em sua mão direita um bastão a conduzia.
Andando devagarinho, a ponta do bastão esfrega,
Nas calçadas aonde pisa , a bengala a auxilia.
E assim ela caminha com muita dificuldade,
Caminhando no escuro batendo em todo lugar.
Tentando chegar ao seu destino com muita desigualdade,
Vai vencendo os obstáculos, pra poder em sua casa chegar.
Quando para numa esquina,
Nunca sabe oque fazer.
Essa é a sua sina ,
Se atravessa ou se vai morrer.
Pede ajuda a alguem, que a ajude atravessar,
Mais ninguem para, não escuta e finge não vê.
A pobre cega implorar,
Para o cruzamento atravessar, sem perigo de morrer...

São José dos Campos sp
Autor : Odias Pereira
03/03/2011

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de SYLVIO ÉDISON MARTINS

MEU CORAÇÃO CORRE PERIGO

CORAÇÃO EM PERIGO!

Meu coração corre perigo!
Está em risco constante.
Depois que te senti,
Depois que vi!
Corre pelas minhas veias
O sangue quente dos apaixonados!
O sangue contaminado pelo desejo,
O sangue fervendo de desejo!
Pode passar por um coração
Um sangue com essa qualidade?
Pode?
Pode passar e não fazer estragos?
Pode passar e voltar a correr
Pelos vasos, veias e artérias afora?
Pode?
Pode começar um novo ciclo,
Sem deixar seqüelas?
Meu coração está contaminado,
Pelo vírus do amor,
Pelo vírus da paixão
Pelo vírus do desejo
Pelo vírus letal que cega,
Que mata, que tortura
Que faz delirar de amor!
Vírus que mata!
Aliás, não passo de um zumbi,
Um morto-vivo a procura de cura.
O único remédio que pode me salvar
É você!
Só você remédio, refrigério, consolo,
Proteção, carinho, tesão, AMOR!
Vem pra mim
Vem meu amor!

Jaú, 27 de fevereiro de 2011
Sylvio Édison Martins

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Amor - Amor aos Filhos

Poemas de Amor – Amor aos Filhos

Das noites de luar perolado,
De romances sustentados pelo amor,
Espargem sementes encantadas
Que desejam ver a luz do sol.

Afeto e carinho cultivados,
Emanados de laudares de esperança,
Dedicação intensa ao delicado
Ser flordelisado de bonança.

Cresce o rebento e o perigo
Da vida rodeada de cuidado.
Grinaldas de ave-marias ao querido,
Cirandas de palavras ao ouvido.

Do jardim de infância à mocidade,
O terror nas horas do crepúsculo,
O anoitecer que não devolve o amado,
Para os pais, aquele ser minúsculo.

Os olhos úmidos no luar de cera,
Emurchecendo a cada nascer do sol,
Lacrimeja rezas de proteção àquele
Que o mundo retirou do seu regaço.

Então, do bando negro de saudades,
Ástreos clarões de luminosos círios
Surgem, com cores dos céus clareados
Pelas grinaldas de preces e de lírios.

No aconchego do lar, o ser supremo,
Entre festões de flores e abraços,
É acolhido na mandala de amores,
Dos pais, na fé, feito rosas violáceas.

Marilene Anacleto

Foto de Crucruzinha

Amo-te

Amo-te!

Um dia deitei-me, lavada em lágrimas e transtornada, sem paixão e sem esperança. Nesse dia jurei que não mais me declararia a ninguém, que não mais amaria ninguém porque não existiria alguém digno do meu amor. Essa noite, todos os meus sentimentos de amor, loucura, desejo e ardor apagaram-se sem saberem se algum dia voltariam a reacender-se.
Não mais me esquecerei dessa noite, da minha dor, da minha mágoa e do meu desejo de me tornar frívola e impenetrável para qualquer pessoa.
Dias depois voltei a viver. Sempre calma, sempre calada e dorida no meu interior. Contentei-me com o meu canto sem chamar à atenção, sem chamar o coração à razão. E assim fui vivendo. Como um robô, como um objecto sem sentimentos a mostrar.
Meses depois, no momento em que decidira que viveria sem amor na minha vida, tu surgiste vindo do nada. Olhaste-me nos olhos e vi que me desejavas e não querendo admiti-lo também eu te desejava. Queria que me pegasses e abalasses o meu mundo, que me levasses para o local mais alto e profundo que alguma vez poderia existir no universo. Mas sabia que não poderia ser assim, que os nossos desejos eram diferentes. Mas envolvi-me. Entreguei-me ao fervor do teu corpo e fundimo-nos como uma primeira vez deve ser. Amamo-nos de maneira apaixonada como se nos conhecesse-mos desde sempre e durante horas adorei a sensação.
No final, pensei "Este é o fim. Diz adeus e vai-te embora.", mas nesse momento tu tocaste-me de forma diferente. Abraçaste-me e beijaste-me na testa. E por longos momentos ficámos abraçados. Eu não sabia o que fazer, nem mesmo o que dizer porque não entendia o que se estava a passar.
Quando cheguei a casa chorei porque aquela sensação de segurança e carinho tinha desaparecido. E depois sorri ao recordar os nossos momentos picantes e tão doces. Mas eu sabia que devia impor um limite e não mais me aproximar. Tu serias um perigo para mim. Tanto poderias ser a minha salvação como a minha desgraça total e por isso quando me pediste para estar contigo de novo eu recusei e comecei a inventar desculpas, tanto a ti como a mim para não cair em tentação. De pouco me serviu porque em menos de um mês voltei a encontrar-me contigo e a reviver momentos fogosos e calorosos, seguidos de carinho. Como eu adorava esses momentos!
Assim continuámos até que os meus sentimentos apagados começaram a querer reacender. Não podia deixar que tal acontecesse e então comecei a planear a minha fuga à tua pessoa mas aí tu surpreendeste-me de novo e mostraste-me que também querias estar comigo, não só fisicamente como emocionalmente, por assim dizer. Levaste-me ao meu primeiro encontro e demonstraste-me o que eu ainda não tinha visto, conhecido, entendido e que no entanto sempre desejei ter. Deste-me a conhecer o meu valor e ajudaste-me a reconstruir o meu coração partido. E assim fomos indo até chegarmos ao "hoje", em que já estamos juntos por 10 meses e que como tu dizes "Passou tão rápido que nem parece verdade" e neste tempo conseguimos formar algo muito importante e especial para mim. Temos uma amizade, paixão, fervor, amor... Temos o que ambos queremos e algo que eu sempre sonhei.
Por isso digo que te amo. Amo-te de verdade. Como nunca amei e como nunca julguei ser-me possível amar. Amo o teu corpo e a tua personalidade. Amo o facto de que me ajudaste a crescer, a melhorar, a "abrir-me", a comunicar. Amo o facto de estares sempre presente para me ouvires, aconselhares ou simplesmente fazeres-me rir. Amo que tenhas feito com que eu aprendesse a gostar de abraços e beijinhos a toda a hora. Amo a forma como me conheces e me fazes sentir tão bem mas o que mais amo em ti é o teu sorriso e o teu olhar tão profundos e sinceros, o teu abraço tão seguro, o teu beijo tão reconfortante e quando dizes que me adoras de maneira tão doce.
Por isso, mesmo que um dia o que construímos como namorados terminar, quero que saibas que te amei de verdade e que nunca esquecerei o que tivemos e quem tu foste. E quero que saibas também que me terás sempre como uma amiga seja para desabafar, chorar ou mesmo só passar tempo.

Foto de giogomes

Determinação

Ande erguido, não se curve ao desespero.
Não largue a sua lança, ó bravo guerreiro.

Esta é apenas uma, das batalhas de sua vida.
É uma guerra sangrenta, sem muita guarida.

Seus inimigos o assistem sentados.
Para se deliciarem, ao vê-lo derrotado.

Escondidos, presos aos ébanos de suas almas.
Apenas aguardando. Quietos, com calma.

Sei das dificuldades de sua missão.
O vejo cansado, exausto desta situação.

O peso de sua responsabilidade não pedida.
Quem saberia te informar, dos riscos dessa vida ?

Se recuse a virar vítima deste acaso.
Mesmo traído, ferido e açoitado.

Lembre-se por que luta, o que te dá esperança.
Lembre-se de acreditar na bonança.

Use a lembrança do seu filho amado.
Será teu escudo, que estará ao seu lado.

Lembre-se do amor de uma bela flor.
Te dará a força de um Tigre sem dor.

Deus estará junto a você,
enquanto o seu bravo coração bater.

Aprenda com a estrada trilhada do sofrimento.
Mostrará a ti, como escapar destes tormentos.

Levante-se guerreiro ! Fique de pé agora !
Mostre toda a sua força, sem demora.

Para isso que nasceu, para isso foi criado.
Mostre que vencer, é o único resultado.

Terá as mãos daqueles que ajudou.
Sentirá o apoio de todos que já amou.

Acredite na felicidade, acredite no amor.
Verá sumir esta agustiante dor.

Observe todos os seus adversários, já erguido.
Sentados, são menores e não oferecem perigo.

Muitos se curvarão a sua determinação.
Belos aliados, um dia se tornarão.

Agora guerreiro, que está de pé,
mostre sua força, coragem e fé.

Lembre-se que muitos contam com você,
para que os apoie e os ajude a viver.

Já revigorado, com o seu equilibrio reposto,
volte ao campo de batalha ! Volte ao seu posto !

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