Perto

Foto de Bruno Silvano

O olhar de uma estrela

“Estrelas, para muitos apenas mais uma grande esfera luminosa sem vida e sem importância. Ao olhar da astronomia um grande astro celeste, de incomparáveis magnitudes, altitudes, diversidades. Muito valorizada pelos astrônomos, podem simbólica e afetivamente representar algo muito importante, bonito e necessário em nossa vida” Foi isso que me chamou atenção no livro.
Para mim não era diferente, era um garoto sonhador, no apogeu da adolescência, minhas expectativas para o futuro eram todas voltadas aos céus, sonhava em ser astrônomo, não importava a que patamar de fama, ou até onde eu seria reconhecido, mas tudo que queria era poder estar dentro daquele mundo de astros, que mesmo sendo apenas um sonho me sentia fazendo parte disso. Vinha de uma família de classe media baixa, uma grande parte da minha infância foi marcada pelas dificuldades, que apesar de serem imensas, nunca tiravam o sorriso do meu rosto.
Era uma noite, não como outra qualquer, era fria, caia aquela chuva fina que passavam pelas gretas do telhado e encharcavam tudo minha cama, a casa só tinha 2 quartos e o jeito era me refugiar no quarto de meus pais. Estava sozinho em casa meu pai havia ido trabalhar como de costume, ele era mineiro e seu turno era na madrugada, minha mãe havia saído as pressas para algum lugar, sem me especificar para onde.
O vento gelado começou a soar ainda mais forte, formando um barulho amedrontador que dava a impressão de arrancar a casa do lugar, o clima ao meu redor começou a ficar pesado, escutei gritos e tiros na parte de fora da casa, corri e me escondi em baixo da cama. A energia havia caído e fiquei iluminado somente pela luz das estrelas e da lua. Passei a observa-las com intensidade, nunca havia me encantado tanto com uma estrela, talvez o medo dos tiros e o nervosismo me fizeram ver coisas, era acostumado a ter observações noturnas no céu, mas nunca havia me deparado com aquela constelação, era muito diferente das outras, era formada por estrelas de grandes magnitudes e parecia formar um diamante e dentro dele parecia estar escrito “Júlia”. Meus olhares se prenderam a aquele lugar, cada vez ia ficando mais lindo e aquilo me acalmou. Continuei por ali e acabei pegando no sono.
Estava encantado com o que acabará de ver, era uma visão perfeita e aquilo me induziu a ter um belo sonho. Era metade da madrugada continuava ali intacto observando-a, não tinha certeza se fazia parte do sonho ou se era realidade, mas nem queria saber, apenas não fiz movimentos bruscos para que aquilo não acabasse. A estrela parecia estar cada vez mais perto, era como um pingo de luz com vida propria, soltava perfume de flor, parecia muito com o de uma dama da noite, era muito cheirosa, dali foi se criando uma mulher, não era muita alta, não emitia nenhum som, mas sua presença deixava um ar de suavidade no lugar, parecia uma deusa. Não permaneceu ali por muito tempo, logo foi embora.
Não tinha certeza se havia sido um sonho, mas no outro dia quando amanheceu brotou ali 3 lindas flores e a guria havia perdido ali um colar de diamantes que por coincidência estava escrito “Julia”.
Mais tarde havia recebido a noticia de que minha mãe havia sido assassinada durante a madrugada, mal pude permanecer em pé. Foi a ultima das quedas que tive. Eu e meu pai tivemos que ir para outra cidade, longe daquele que trazia fortes lembranças de minha mãe. Depois desse dia nunca mais fui o mesmo, jamais havia aberto um sorriso.
A partir daí nunca mais vi aquela misteriosa garota dos meus sonhos, e muito menos visto a constelação de “Júlia”.
Os dias foram passando, passará horas e horas estudando para a faculdade, em qualquer livro ou explicações de professores, não era relatado não sobre aquela constelação, me pergunta se havia aparecido para a outras pessoas e me sentia honrado por até o momento ter aparecido exclusivamente para mim.
A base de muito estudo, ingressei em uma universidade de astronomia, em porto alegre. Havia guardado comigo aquele colar de diamantes que ela esqueceu em meu quarto, todas as noites me perguntara quem era ela, o porque deixará aquele colar comigo, e porque apenas eu avistei aquela constelação. A cada indagação surgia ainda mais duvidas. Desde o falecimento de minha mãe passará a pensar sozinho em voz baixa, até que o barulho da campainha me tirou da transe de meus pensamentos, era uma colega de faculdade, nunca a havia visto, mas logo a reconheci, pensei estar sonhando novamente, mais o colar de diamantes começaram a brilhar em sua presença, não sei se seu nome era Júlia, mas como no sonho estava linda, ela havia vindo atrás de seu colar, também não sei como sabia que ele estaria ali, mas fui recompensado por ter cuidado daquilo com um dos melhores abraços que já tive ganhado. Mas como no sonho foi embora rapidamente, sem se quer dizer o seu nome.
Fiquei ainda mais confuso, mas a noite passará rapidamente e já era hora de ir para a faculdade, era o primeiro dia, cheguei ainda com olheiras na sala de aula. Era palestra com um astrônomo renomeado, um dos meus maiores ídolos. Peguei a caneta para assinar presença, logo surgiu uma mão apreçada que a pegou antes que eu, assinou em “Júlia” e saiu rapidamente, olhei para trás e vi em seu olhar o brilho de uma estrela, não demorei pra perceber que deveria correr atrás, antes que ela desaparecesse novamente.

Bruno Silvano

Foto de Bruno Silvano

A mais bela da tricolores

A estação era o inverno, um dos invernos mais quentes dos últimos anos, aquele típico “veranico” de agosto com aquele vento forte sem direção, sem rumo. Era um garoto de classe media, morava afastado da centro da cidade, e talvez por esse motivo um pouco tímido, acostumado a falar mais com a plantação de milho, do que com as pessoas.

Passara uma grande parte do meu tempo dedicado a ações sociais, em uma ONG de animais. Muitas vezes ficava horas e horas recolhendo animais feridos, por toda a cidade. Assim eram minhas tardes, e como as outras, essa não poderia ser diferente havia passado rapidamente, minha mão estava toda calejada, pelo duro trabalho realizado. Fiquei cansado, mas não tanto o suficiente para planejar minha vida pessoal, estava ali sozinho no canto da fazenda de quase 2 hectares observando as estrelas, sonhando acordado talvez com o jogo do dia seguinte, que era de suma importância para o Criciúma. Havia achado no meio da tarde uma linda flor, junto a uma gata que havia sido maltratada, a replantei naquele mesmo local. Pensara comigo mesmo, de quantas vez escutara que se fizermos algo de bom a natureza, ela nos retribuiria de tal maneira. Imaginava, se comigo a mãe natureza fizesse a mesma coisa, talvez com mais uma vitória do Criciúma, o meu time de coração. Observava a flor era linda assim como uma daquelas “perolas” torcedoras do tigre,a cada segundo parecia ganhar mais e mais vida. Era uma “Dama da Noite” possuía um perfume doce adorável. Adormeci por ali mesmo.
No dia seguinte teria que me acordar cedo para a aula, mas nada me tiraria de perto daquela flor. Durante o sono como sempre tudo passou rápido e terça feira já havia amanhecido. A flor se adaptou rapidamente a aquele solo fértil, arenoso e decorado com aquele gramado verde, era um verdadeiro espetáculo, principalmente ao orvalho da manhã que em contraste com o sol se formava as mais bonita das combinações de cores, preta, amarela e branca . Apesar de ser um exímio observador, jamais tinha visto tamanho magnitude e beleza em uma planta, seu caule formava um “J” que talvez representasse a juventude.
Por coincidência era dia de jogo do Criciúma, assim como a planta toda a cidade estava no esquenta do jogo. Era Criciúma e Avaí, o interior contra a toda poderosa capital do estado, era o duelo de predadores o tigre contra o leão. Estava tremulo em razão da empolgação, talvez até um pouco demais. Toda apoio do mundo seria bem vindo ao estádio, até pensei em levar aquela planta ao estádio, mas não poderia acabar com tamanha beleza. A escuridão da noite se aproximava, os nervos iam aumentando, a cidade desde cedo estava sutilmente pintada com as cores da camisa tricolor.
O espetáculo já estava todo armado, faltava apenas o time entrar em campo, contávamos com mais de 15000 apaixonados, que apoiaram do primeiro até ao ultimo segundo do jogo. Apesar do transito cheguei em tempo de ver o inicio dessa linda festa, junto a torcida mais amada e bonita desse pais. O resultado da partida foi surpreendente 5x1 para o Criciúma, foi uma chuva de golaços, muitas vezes confundido com o choro de alegria do torcedor, que torcia para o time que acabara de conquistar o simbólico titulo do 1º turno do Brasileirão da serie B.
A flor teria dado uma sorte e tanto, mas não contei que toda aquela chuva de gols poderia prejudicar aquela linda dama da noite, suas pétalas mucharam, nunca mais vi no orvalho da manhã as cores tricolores. Esperei pelas próximas noites atrás de seu perfume, tudo isso em vão, acabei me conformando que a mais linda das tricolores nunca mais abriria. Ainda era muito novo um adolescente e não entendia o porque ela se fechou. Confesso ter deixado algumas lagrimas caírem em suas folhas e suas raízes.
Continuei comparecendo a todos os jogos do Criciúma no estádio Heriberto Hulse mas o time nunca mais havia repetido uma atuação de gala, já não era mais o primeiro, mas era a final do campeonato e o tigre ainda poderia sagrar-se campeão. O jogo se encaminhava para a etapa final, quando depois de muito tempo senti aquele maravilhoso cheiro, daquela jovem plantinha, que tanto teria me deixado saudade, quase que a podia senti-la aos brilhos dos meus olhos novamente, a procurei suavemente, olhei para o lado e o brilho foi quase instantâneo, me encantei com aquela torcedora, Cujo possuía os olhos brilhantes, a pele serena, os cabelos lisos, tal iguais a aquela dama da noite que havia ficado em meu coração, seu nome era Julia, ela podia não ser uma planta mas com certeza era uma flor, das mais lindas, ainda mais realçada com as cores de sua camisa preta amarela e branca, minha euforia foi acalmada por um grito de “Gol”. O Criciúma sagrava-se campeão nacional daquela modalidade de futebol. Embora nunca mais pude ver Julia, na noite em que a vi minha flor havia brotado novamente, me fazendo recordar a cada instante as mais bonitas das tricolores.

Foto de Maria silvania dos santos

Mãe, você tem a doçura mais doce!

Mãe, você tem a doçura mais doce!

_ Mãe, como sinto saudade de te, como sinto sua falta!
Seria tão maravilho poder estar ao seu lado, bem pertinho de você, poder lhe abraçar,
sentir o seu cheirinho, cheirinho que só mãe tem, poder te dar aquele abraço e dizer o quanto te amo.
Chegar bem de levinho, fazer aquele carinho que só mãe merece.
Mas pode ter certeza, que estando eu longe ou perto, o meu amor e
carinho cresce cada vez mais.
Mãe você é uma heroína, você me deu a
vida, você me faz sentir a vida, me faz ver a beleza da natureza, a qual você
faz parte.
Você é a ternura mais preciosa de todas as ternuras, você tem a
doçura mais doce que todas as doçuras.
Amo-te, te amo com loucura!

Autoria; Maria silvania dos santos. silvania1974@oi.com.br

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Foto de Maria silvania dos santos

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

_ Hoje me lembro da minha vida na
roça. Mas não tenho saudade.
Talvez seja bom que o tempo passado
não volta mais, mas há se as lembranças ruins pudessem apagar também!
Pois não tenho saudade da minha
infância, isto é, se eu tive infância.
Lembro-me que ao cinco anos
de idade, eu já tinha que dar o duro que a vida nos prepara, aos oito anos já
tinha que cuidar da casa, e dos irmãos e ate ir para o fogão a lenha, e ai se
não das se conta, a surra seria certa, Carinho eu não conhecia, eu vivia como
um bicho do mato. Aos oito anos eu já teria que ser uma adulta, mesmo que seja na cabeça de meus pais.
Mas tudo bem eu tive eles, pra me
ensinar que a vida não é tão simples, e preparar para o futuro, e atravez deles
estou aqui. Eu agradeço.
Na idade de oito anos ate aos
descêsseis anos teve anos que diariamente tive que cuidar, de mais cinco irmãos fora a mim, tinha que cuidar dia e noite.

Na verdade não sei se era eu que
cuidava se era eu deles ou ele de mim, porque ele sempre me colocava para
corre, se não eu deles teria que tomar surras.
À noite eu não teria paz, etas
irmão que chorava, eles sempre deitava primeiro do que eu.
EU sempre seria a ultima a deitar.
MAS quando eu me deitava, um dos
cinco chamava dizendo, quero água, eu me levantava para dar, eu me deitava minutos depois outro me dizia quero mamadeira,
minutos depois, outro dizia quero fazer xixi e assim a noite passava, minha mãe
não cuidava , dizia estar cansada e que no outro dia teria que trabalhar mais.
Eu não lembro de ter passado pelo
menos uma semana sem tomar uma surra, ou melhor, pelo menos um dia, porque se
não era dos meus pais era dos irmãos.
Meus pais eram muito violentos,
batia muito e sempre em mim era mais.
Por ser a mais velha tudo sobrava
para mim, menos uma gotinha de carinho.
Estudar não pôde, eles me deram em
todo o tempo um ano de escola.
Eu às vezes chorava para ir para
aula, mas ele dizia tem que fazer tal serviço que ta passando da hora.
E ai se existisse, a surra seria
garantida.
Eu não tive nem a liberdade
de ter uma coleginha, eu as vezes chorava sozinha, acordava a noite em lágrimas, em meio tanta gente eu mas me sentia sozinha ou melhor pior que sozinha, porque pelo menos quando estava sozinha naquele momento eu não tomava surra.
Meus pais não tinham boas condições financeiras, muitas vezes tinha somente feijão e abóbora com fubá torrado, porque não tinha outra coisa para comer, mas fome eles nunca nos deixo passar.
O impressionante que com toda dignidade deles e mesmo sem condições, se um ficasse doente, ele se virava, mas o remédio aparecia.
Mas isto não foi suficiente, com tanto sofrimento passei ter medo da chegada deles em casa no fim do dia.
Alegria eu não tinha, então criei uma triste fantasia.
Imaginei que se eu fugisse dali, minha vida melhorava.
Mas não sabia o que me esperava.
Até que aos meus dezesseis anos num dia, em uma longa madrugada eu fugi não que eu não os amasse, porque eu sempre amei e amo com toda força, mas não agüentava mais aquela vida.
Coro todos os dias, parecia um filme de terror.
Fugi sem ter noção de onde ir, ate mesmo arriscando podendo dormi pelas.
Ruas, mas DEUS nunca desampara ninguém, eu não passei nem um minuto de fome, assim que cheguei na cidade , fiquei a procura de lugar, DEUS coloco confiança no coração de um dono de restaurante, e ali me deram emprego.
Eu não sabia fazer o suficiente, porque na roça o serviço é diferente, mas eu tinha dignidade, coragem e boa vontade para enfrentar, pois isto meus pais me deram.
Mas ali fiquei nove dias e minha mãe ali chego chorando e pedindo para voltar, QUE eles não ia mais me bater e que eu estava fazendo muita falta para eles.
Sentindo muito dó de minha mãe, o medo foi menor, eu voltei , mas a promessa não duro por muito tempo, mas não reclamo do serviço e sim dos maus tratos, porque lá todos pegava no pesado.
Eles davam duros de um lado e eu do outro.
Eu pelas quatro da manha, ai que sono meu DEUS, mas eu teria que me levantar, pois teria que ir para engenho a
mão tirar o caldo da cana para o café da
manhã. Também descascar o arroz no pilão porque era para o almoço às nove da manhã.
Limpa e torra o café, porque estava
acabando ou talvez já nem tivesse mais ele torrado.
Isto sempre foi assim,
desde quando lembro que existo, mas fico feliz, pois deles recebi dignidade, humildade ,coragem para lutar.
Mas como os maus tratos continuaram
eu não agüentei, mas eu entendia que eles me maltratava não porque não me
amava, e sim porque eles era bem rígidos e queria me ver alguém, digno e que enfrentasse a vida.
Mas resumindo minha historia, que é muito longa , eu digo que não agüentei
tanto sofrimento e aos dezenove anos sair de casa novamente.
Com uma amiga vim para Belo
Horizonte, com poucos dias ela já quis me bater e dizia que ali eu teria que
agüentar tudo porque se eu saísse na rua eu me perdia.
Mas um dia acabei correndo e com
ajuda fui ate a delegacia, e com pessoas de arrumei um outro lugar.
Mas como minha avó morava e ainda
mora em Ribeirão das neves eu quis ir para casa dela ate que eu arrumasse um
emprego.

Nisto meus pais vieram do interior
de muda pra cá, e como eu já não morava mais com eles, preferir seguir minha
vida.

Sofri muito na casa da amiga e
de outros, ao ponto de sentir saudade
até das surrar de meus pais.

Pois ouve época que saiu
muitas nascidas em minha costa que
fiquei muito mal.

E no lugar de remédio, no horário
que se aproximava de fazer almoço ou jantar eles já dizia. sai daqui vai pra
bem longe porque se não consigo me alimentar.

Quando nós termina te chamo e você
vem comer e arrumar as coisas.

Eu fiquei tão mal que a roupa
chegava a pregar em mim.

Até que não agüentei mais e tive a idéia de catar sucata. Mas como
era da roça, na cidade eu não sabia muito me virar e ali era desconhecido pra
mim.

e nem dinheiro sabia contar.

E assim fiz, catei sucata e
fui ate uma farmácia, toda suja ensangüentada e mostrei o

dinheiro para o farmacêutico
mostrei como eu estava e perguntei se o dinheiro dava.

Ele disse não, não da, mas vem cá,
e fez uma ejeção que com ela melhorei, e que o pai celestial o abençoa onde
quer que ele esteja.

E assim segui minha vida,
enfrentando mais muitas barreiras por muito tempo, mas venci, e hoje estou
aqui.

Casada, tenho três filhos
maravilhoso sendo um especial.

Meus pais morão perto, estão todos
na paz.

Mas uma alerta eu deixo aqui, pra
você que pensa em fazer algo parecido, não faça, pois se agente pudesse prever
o futuro, eu jamais tinha deixado meus pais.

Sofri muito, preferi mil vezes
junto aos meus pais.

Por pouco não perdi o contato com
eles.

Hoje tenho um final feliz, mas,
penso, se eles tivessem falecido?

Que seria de mim hoje?, Que tamanho
peso eu carregaria?

Sofri muito, mas hoje tenho
dignidade, e coragem para enfrentar a vida.

E foram eles quem me deu.

Hoje tenho historia triste e boas, que posso alertar aos meus filhos.

Mas minha historia mais linda é que
de recompensa pude reencontrar meus queridos pais e ainda ganhei meu três
filhos maravilhosos.

Não tenho estudo, mas é o
suficiente para eu escrever o que sinto,

E agradecer muito pela vida que
meus pais me deram e DEUS ajuda a proteger.
OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA!

AUTORIA; M SILVANIA

Foto de bruabrantes

Nosso Amor

Cada instante foi importante
Cada momentos que passei
Com você eu senti tudo aquilo que sonhei
Aquelas coisas só de filmes
Ao seu lado realizei
Nosso romance será eterno
Nossa relação é puro amor
Inexplicável é dizer
Expressar tudo que sinto
É difícil, é infinito sentimento
Cada dia venho agindo
Para sempre estar perto
De quem quero sempre amar
Você pode ir embora
Meu coração sempre ira de ti lembrar
E mesmo que novos amores
Apareçam em nossas vidas
Nunca irei te substituir
Amor como o seu é único
Não posso me iludir nem mentir
Vivo o que poucos vivem
O amor de verdade
Que só em conto de fadas as vezes vemos
Pela milionésima vez digo-lhe profundamente
Hoje eu te amo e amanhã te amarei eternamente

Foto de Anderson Maciel

EU QUERIA...

Eu queria poder dizer
sobre tudo, contar
aquilo que você
me fez vivenciar.

Queria poder conter
o desejo, a paixão
de querer-te sempre
com todo meu coração.

Eu queria acordar
poder ver perto
um sorriso no rosto
e um coração aberto. Anderson Poeta

Foto de bob_j

Se você viver a vida vale a pena

dizem que sou louco e não sei
dizem que sou louco e não me libertei
dizem que as pessoas gostam de se sentir bem
mesmo que elas tenham que sacrificar alguém
daria o meu sangue pra não deixar você sem
enquanto eles correm pra guardarem o que tem
pessoa ocupada cultivando ambição
pensa ser feliz mas é escravo da ilusão

Se você viver a vida vale a pena

dizem q sou louco e não sei
dizem q sou louco e não me libertei
e se no meio do caminho
eu percebo estar sozinho
é que já entendo o que eu vejo
só não sei mais o que eu sinto
me confundo no que eu faço
na desculpa de um destino
mudamos nossas metas
ao perdermos o sentido
com você por perto
eu não sigo meus instintos
me guio nos seus olhos
se pareço estar perdido

Se você viver a vida vale a pena

Foto de Marilene Anacleto

Natureza em Festa

Abre uma flor no jardim,
Toda a natureza compartilha.

O ar, perfumado se diviniza,
O sereno repousa em orvalho.

As abelhas bailam o infinito,
As folhas despencam em riso.

Beija-flores suspensos no ar
Dançam asas de amor de acasalar.

Reproduzo a natureza em festa
Quando meu amado está bem perto.

Foto de Maria silvania dos santos

Amigos imaginários

Amigos imaginários

_ Em um dia cedinho, logo pela manhã, sem ninguém para conversa, sem ninguém para o café da manhã compartilha, logicamente senti saudade de pelo menos um pouco de alegria, pois até o momento, eu estava vivendo apenas fantasia.
È que sozinha, eu vivia trancada entre varias paredes, me sentindo em profunda solidão.
E assim comecei ah criar alguns amigos imaginários, e com eles comecei a me desabafar, e meus carinhos oferecer, na esperança que meu desejo se tornassem realidade, e em seu coração eu pudesse me esconder, sair daquela maldita solidão.
Mas por alguns minutos fiquei a pensar, mas porque amigos imaginários se posso ter amigos reais e sair desta angustiante solidão?
Então sem esperar por muito tempo, resolvi ah alguém acenar as minhas mãos, dizer um oi, chamar sua atenção.
Na realidade, é que eu queria compartilhar os meus carinhos, ao mesmo tempo conquistar seu coração, fazer uma troca de carinho, por que não!?
Ser amigos é fazer trocas de carinho, não viver sozinho, ter sempre com quem contar.
E é o que eu definitivamente não queria, é viver mais sozinha naquela agonia.
È que eu já não aguentava mais viver aquela situação!
Eu precisava em um coração me repousar e dar como pousada meu coração!
Senti naquele momento, uma imensa vontade de dizer a falta que me faz uma grande amizade, ter amigos reias e não imaginários, compartilhar alegrias e até mesmo as dores, por que não!?
Amigos compartilhas, são para todas as horas, horas de alegrias ou de tristezas.
Também senti saudade, do que eu nem mesmo ainda tinha conquistado.
Senti vontade de desprezar a companhia daquela solidão que destruia meu coração, me aprofundava em depressão.
Senti vontade de confessar que não aguentava mais a solidão que estava machucando meu coração, e que na realidade queria fazer novas amizade....
Comecei o meu coração abrir e da solidão me despedir....
Nesta hora pude perceber, o quanto é importante renovar e está sempre cultivando nossas amizades.
Pude também notar, que mesmo estando longe ou perto, podemos dos nossos amigos lembrar, e até mesmo comunicar.
Pude também notar a importancia de termos alguém com quem contarmos.
E que também é sempre bom ter a certeza de que temos um amigo em cada cantinho do mundo, um amigo que às vezes nos faz sorrir, e pela saudade, até mesmo chorarmos, por que não?
Pois a saudade dói!..
Podemos também notar que, muitas vezes, mesmo este amigo se encontrando ausente, ele se torna presente, presente em nosso coração.
Muitas vezes ainda assim, ainda assim podemos ajudar um ao outro, mesmo que com palavras de amigos.
Pois se estamos longes, quem sabe fazermos nosso desabafo por traz de uma telinha, ou seja por uma linha telefônica, uma carta envida pelo correio, um telegrama, que seja?... Mas de alguma forma, deixaremos de levarmos até a outra pessoa, os nossos desabafo.
E quem sabe recebemos de volta, uma palavra amiga, uma palavra de conforto?
Você pode notar que isto também é ajuda e conforta nosso coração...
È, porque não sairmos das imaginações e partirmos para a real?
È! Pois tendo amigos vivendo perto ou longe, sempre temos com quem contar.
E com a solidão, é apenas uma palavra, (solidão)!...
Devemos também sempre lembrar que, a saudade podemos matar.
Quando ela aperta em nossos corações, temos tantas soluções de mata-la.
Podemos a matar, atravez de um prático alô, ou quem sabe a famosa telinha?
Mas é sempre bom pensar e acreditar que temos amigos, pois quem acredita e luta, vence!
Eu venci, vença também!
AUTORA: Maria Silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

DIA CHUVOSO!!

DIA CHUVOSO!!

_ EM UM DIA CHUVOSO, SOZINHA TRANCADA EM MEU QUARTO,
ME SENTINDO EM PROFUNDA SOLIDÃO, ASSIM COMECEI AH CRIAR MEUS AMIGOS IMAGINÁRIOS, E COM ELES COMECEI A DESABAFAR, E MEUS CARINHOS OFERECER, NA ESPERANÇA QUE ELES SE TORNASSEM REALIDADE. E ENTÃO RESOLVI AH ALGUÉM
SENAR AS MÃOS, DEMONSTRAR MEUS SENTIMENTOS DO CORAÇÃO.
SENTI, UMA IMENSA VONTADE DE DIZER O VALOR QUE SINTO EM UMA GRANDE AMIZADE, TAMBÉM DIZER QUE AINDA VIVO NA ANTIGA REALIDADE, O QUANTO FAZ FALTA TERMOS BASTANTES AMIGOS DE VERDADE.
O QUANTO É IMPORTANTE CULTIVAR NOSSAS AMIZADES, E QUE MESMO ESTANDO LONGE OU PERTO PODEMOS LEMBRAR, E EM PENSAMENTO COM ELES ATE
FALAR.
TAMBÉM É SEMPRE BOM, TER A CERTEZA DE QUE TEMOS UM AMIGO
EM CADA CANTINHO DO MUNDO.
UM AMIGO QUE ÀS VEZES NOS FAZ , SORRIR, ATE MESMO CHORAR DE SAUDADE, DE ALEGRIA, E TAMBÉM CRIARMOS NOSSAS FANTASIAS, MESMO QUE
SEJA AQUELE AMIGO QUE NUNCA VIMOS PESSOALMENTE, MAS QUE
SABE TRANSMITIR SUA CONFIANÇA, SUA LEALDADE, MESMO SENDO AQUELE AMIGO QUE CONHECEMOS SOMENTE POR TRAZ DE UM MONITOR E MESMO ASSIM CONSEGUIMOS SENTIR O SEU VALOR, MAS SERÁ QUE ESTE AMIGO EXISTE? OU É SOMENTE EM IMAGINAÇÃO?

AUTORIA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.

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