Pessoas

Foto de dam moroboshi

SOLITARIA É NOITE;SOLITARIO SOU EU

RENATA

nunca imaginei que eu viveria sem voce
nunca imaginei que eu seguiria por conta propia
deichei voce ir em bora
deichei voce partir
agora estou tao solitario sem voce
eu disse que poderia viver sem voce
agora voce nao esta aqui
agora eu sei
solitaria é anoite quando nao estou com voce
solitaria é anoite, nao existe luz brillhando atraves dela
ate que voce esteja ao meu lado
ate que voce esteja em meus braços
solitario sou eu

nunca pensei que eu sentiria falta de voce
tenho que conquistar voce de volta
eu tenho apenas que decobrir um moda de faser voce saber
que estou tao solitario sem voce
e agora este mundo esta todo errado
solitaria é noite quando estou sem voce
solitria é anoite nao existe luz em minha vida

eu posso conseguir durante o dia
eu posso disfaçar para todas as pessoas
eu simplesmente sorrio
digo para min mesmo que esta tudo bem

mas solitaria é a noite
solitario sou eu..

Foto de David--Ávila

Provas de Amor

Em teus mares mergulharei
Desvendarei o mistério de teu corpo
Deliciar-me-ei de teu beijo
Descobrirei o verdadeiro carinho em teus abraços.

Voarei ao teu lado e tocarei às núvens
E lá do alto jogarei rosas vermelhas
Cada pétala representando um pouco de meu amor por ti
E ao tocar às pessoas, este amor se expandirá cada vez mais em outros corações.

Para o universo mostrarei o valor de teus sentimentos
Irei além da realidade
Farei de teus sonhos a concretização
Te darei provas de amor até o fim de meus dias.

Foto de Recrucify

Sinta meu último ódio

Se eu pudesse expressar todo meu ódio
Se eu pudesse mostrar toda minha fúria
Contra este sistema desgraçado
Que fodeu com a minha vida

Já não tenho mais escolhas
Já não tenho mais saídas
Minha decisão está tomada
Me tornei um suicída

Mas antes de explodir minha cabeça
Deixo esta mensagem pra você
Pensa que sua vida é feliz?
Espere até que sua carne pereça

Não tive amores
Não que fossem recíprocos
Tive apenas decepções
De idiotas sem sentido

Vou lavar minha alma com sangue
Vou deixar meu rastro de horror
Quero que sejam gravados
Meus ultimos gritos de dor

Não sentirei falta deste mundo
Que somente me iludiu
Sou uma falha genética
Que a natureza produziu

Grande merda de ilusão
Essa porra chamada vida
Te enchem de esperança
E te jogam água fria

Quero o fim desse caminho
Não posso mais aguentar
O sistema me calou
Já não posso mais falar

Minha vida é um livro negro
Que não faz o menor sentido
Quase todas as páginas estão em branco
E já está quase todo consumido

Os vermes rejeitarão minha carne
Rastejarão para longe do meu cadáver
Nem os animais selvagens aceitarão
Tamanha putrefação

Penso no meu funeral
Como é que será?
Pessoas chorando, cheias de dor?
Ou inimigos a rir a gargalhar?

Eu queria ter uma arma
Para minha cabeça poder estourar
Quero porém um caixão aberto
Para as pessoas poderem olhar

Olhar o que é ser um perdedor
Olhar o que é ser um fracassado
Um saco de Lixo
Que ocupou lugar na desgraça do passado...

Foto de David--Ávila

Palavras

Palavras
Simples palavras
Efeito das emoções e sentimentos
Contido dentro do coração.

Palavras, belas palavras, sábias palavras
Trazem alegria ao mundo
Incentivam-nos à exercer a bondade
Fazem brotar a semente do amor
Fazem renascer as flores mortas.

Palavras, arrogantes palavras, nocívas palavras
Provocam a fraqueza nas pessoas
Obscurecem a beleza do mundo
Plantam a semente do ódio e desilusão
Envenenam as flores.

Foto de Sávila

O fim

Faz tempo que não escrevo e por necessidade de me sentir melhor resolvi voltar a escrever.

o fim

O amor é praga que devasta a vida, que corroem o ser, um dia sua vida é normal e prazerosa no outro você perde o rumo e a consciência.
O amor é um vicio que você pensa não estar viciada ate perder tudo o que antes de fazia feliz, ele te destrói e poucos conseguem se curar.
O amor é uma doença que só a fé te tira dessa agonia, só a fé te recupera do choque que esta a sua vida.
Pra que então amar? Só te da estase no começo e no fim não sobra nada.
De onde tirar forcas pra continuar? E o que vai te motivar se não o amor, então porque não parar? Se o amor você já sabe onde te levara? Levara-te novamente ao poço da amargura e da dor.
Que dor é essa que vem do estomago sobe ate a garganta e te da vontade de vomitar, vomitar o que te fez mal, o que esta te machucando por dentro.
Qual é o sentido da vida se tentar evitar o amor, a dor? Porque estamos aqui? Porque as pessoas em quem você mais confia te traem a confiança? Porque mentem sem a menor culpa? Enganam-te? Porque ainda tens coragem de dizer eu te amo se você destruiu tudo em mim, destruiu os sonhos que criei e que você ajudou a criar, destruiu a forca que antes eu tinha e que agora fico procurando algo no que me segurar.
Como uma só pessoa pode fazer todo esse mal e ainda acorda todos os dias como se nada tivesse feito e ainda mentem pra si mesmos que fizeram o melhor pra outra pessoa, o melhor é magoar? É mentir? É amar e ao mesmo tempo não amar? É trair a confiança? O respeito?
Como alguém pode olhar nos olhos de outra pessoa e mentir? Como há tanto mau assim? Como alguém que se diz tão apegado em Deus é assim?
Não tente amenizar suas maldades, não tente mentir pra si mesmo porque um dia você vai perceber que o mau que você fez também te fez mal. Porque eu não estou mentindo pra mim nesse momento mais você esta, pois eu ainda não acordo em paz comigo mesma. Pare de tentar ser a vitima, a vitima fui eu mais deixarei de ser e quem passara a ser vitima de você, será você mesmo.
Não te desejo mau, pois, esse mau não desejo, a ninguém. Não preciso te desejar mal, pois você mesmo o conhece e sabe muito bem selo.

Foto de Ayslan

Eterno Amor

Priscila todas as pessoas tem sonhos algumas realizam outras não. Algumas fecham os olhos para sonhar outras sonham acordadas... Muitas vivem pouco para poder sonhar e partem antes de realizar. Eu tenho um sonho... Vivo esse sonho acordado. Eu te amo... E não deixarei meus sonhos serem apenas sonhos... Sem você não posso viver, sem vida não posso sonhar. Pode ate o eterno terminar, mas contigo na eternidade quero estar, e mesmo que o pra sempre acabe Eu irei te amar.

Para: Priscila

Foto de Marsoalex

ESTORINHA BESTA

ESTORINHA BESTA

Há muito tempo, num reino bem distante, havia uma menina muito só, mas muito feliz.Ela sabia que era muito diferente da maioria dos habitantes do reino, e até achava engraçado, embora estranho, alguns de seus costumes. Um deles era o uso de máscaras. A menina compreendia que a visão que ela tinha do reino, não era alcançada pela maioria de seus habitantes, porque as máscaras impediam que eles enxergassem o reino tal qual era: um paraíso. Por mais que a menina tentasse mostrar-lhes essa verdade, eles não entendiam, não acreditavam, e se ela insistia era chamada de louca por todos.
O reino, como todo reino, tinha suas lendas, seus deuses, seus mitos. Havia, no entanto, um deus e um demônio muito cultuados e temidos mais do que todos os outros:o deus "Dinheiro" e o demônio "Sexo".
A menina não compreendia porque ninguém percebia que um não era um deus nem o outro era um demônio, tudo era apenas uma visão distorcida pela máscara, pensava. Ela, como não usava máscara, podia vê-los tal qual eram, anjos bons, necessário à vida de todos, sem que fosse preciso cultuá-los, temê-los, amá-los ou odiá-los, bastando apenas conviver com eles de uma forma simples e natural.
Não era difícil para a menina aceitar e conviver com os habitantes do reino, mesmo não os compreendendo, sabia que eles não eram maus, apenas estavam tão acostumados ao uso da máscara, que mesmo tendo condição de tirá-la na hora que quisessem, eles não sabiam como fazê-lo. Isto tirava-lhes o direito de trilhar a estrada coração, uma das mais bonitas e importantes que havia no reino. Esta estrada era a única que dava total liberdade, levando qualquer um que a trilhasse a outros mundos, outras dimensões infinitas. Poucos habitantes tinham acesso a essa estrada, por isso, a menina sentia-se muito só. Mas ela sabia que um dia encontraria alguém que teria a visão tão ampliada quanto a sua, a quem ela se aliaria e seguiria a estrada coração acompanhada por seu eleito.
Um dia, ela encontrou um menino muito só e muito triste. Apesar de toda tristeza que ela viu em seus olhos, ele não usava máscara, portanto, podia, com ela, trilhar a estrada coração, indo além dos limites do reino, em direção à liberdade de mundos infinitos.E eles se deram as mãos e caminharam como se levitassem. Sabiam que o que estava lhes acontecendo não era simplesmente um encontro entre duas pessoas. Era como se um fosse a parte do outro que estava faltando. E, apesar das diferenças, eles se completavam, pois, falavam a mesma linguagem.
Ele foi contagiado pela alegria que dela emanava, que adormeceu a tristeza que havia em sua alma, e juntos, através da estrada coração, atingiram o mundo mais distante do reino. Um mundo mágico que tinha a palavra "amor" como senha. Aquele que conseguia adentrar nesse mundo, era contagiado pelo sentimento imprimido na palavra da senha, permanecendo puro, livre e criança enquanto vivesse.Eles foram contagiados pelo sentimento e viveram juntos o tempo curto, mais longo de suas vidas.
Não se sabe porque o destino resolveu interferir na estória separando aqueles dois que, pareciam ter nascido um para o outro.Ninguém no reino conhecia as leis do destino, e por mais que a menina perguntasse "por que?", sua pergunta ecoava no vazio dela mesmo.
A menina mais só do que antes, e muito triste, resolveu colocar a máscara e tentar esquecer como tirá-la, para não saber como trilhar a estrada coração, pois, sem a companhia do menino, outros mundos, reinos e dimensões, tinham perdido toda a importância para ela. Com o uso da máscara, ela ficou igual a maioria dos habitantes do reino, aparentemente feliz.
Assim, ela limitou-se e dividiu sua vida com outro habitante do reino, que nunca havia tirado a máscara, por isso, não sabia nada sobre outros mundos nem tampouco sobre o menino.
O tempo passou e na rotina dos dias que se transformaram em anos, a menina se habituara à vida limitada do reino, mas era extremamente infeliz. Sabia que o uso da máscara lhe vetara o acesso a estrada coração, e ela tinha muito medo do desejo que gritava dentro dela. Desejo de tirar a máscara, pois vidas estavam em sua depedência. Se ela tirasse a máscara e enveredasse à estrada coração, iria em busca do menino esquecendo deveres e obrigações que a nova condição trouxera para sua vida.Continuou infeliz, mas consciente da responsabilidade assumida seguiu o seu destino resignada, sem revolta.
Mas, como o destino tem suas ciladas, suas artimanhas, de repente, um dia, ela se viu diante do menino. A emoção que ela tentou conter, irrompeu através da máscara, tomando conta de seus olhos, de suas mãos, de sua voz...
Ele estava ali, diante dela, sem máscara. E ela pode ver ver nos olhos dele a mesma emoção que estava sentindo e a mesma pureza do sentimento que eles haviam trazido do mundo mágico, único, capaz de remover a máscara que ela estava usando. A chama que irradiava dos olhos de ambos, deu-lhes a certeza que nada havia mudado. O amor brilhava com a mesma intensidade, com a mesma força e a mesma pureza. Nem o tempo nem a distãncia conseguira desmanchar a magia do sentimento que existia entre eles.
A menina estava presa a uma situação muito comum, mas muito respeitada por ser parte dos costumes do reino. Além desta situação, muitas vidas estavam envolvidas com a sua vida. Vidas que não compreenderiam nada, que não sabiam sequer da existência de outros mundos, e ela precisava ensinar aos pequenos, como evitar o uso da máscara, para que pudessem ter acesso a tudo que a visão ampliada podia lhes oferecer, e isto, exigia tempo, muito tempo...
O menino era livre, não estava preso a nenhuma situação nem tinha vidas em sua depedência. E como ele nunca tinha usado máscara, teve como mostrar a menina que, se a chama continuasse acesa, ela seria livre sempre. Falou, ainda, que ela poderia trilhar a estrada coração quando quisesse estar com ele, mesmo ele não estando junto, estaria com ela, pois nada nem ninguém poderia separá-los, já que eram parte um do outro. E a menina voltou a ser feliz, abulindo definitivamente o uso da máscara de sua vida.
Foram muitas idas e vindas do menino.E quando ele voltava, na chama de amor que havia em seus olhos, a menina encontrava razão de viver e força para continuar presa a situação do reino, mas livre através do que sentia, e que, a cada dia aumentava mais e mais. Quando ele estava perto, bastava se olharem e tinham um mundo só deles, mesmo que não pronunciassem uma única palavra, diziam tudo e se compreendiam mutuamente.
Enquanto isso, as coisas no reino haviam mudado.O demônio "Sexo", se transformara em um deus e estava em pé de igualdade com o deus "Dinheiro". Os dois eram cultuados por quase todos os habitantes do reino de uma forma obsessiva.Com as mudanças no reino, mudaram algumas regras e padrões, costumes e valores. Quanto mais as coisas mudavam, mais os habitantes ficavam desnorteados, confusos, porque continuavam a usar a máscara e as mudanças não se ajustavam a ela. Isso gerava uma confusão tão grande no reino, que ninguém sabia mais o que era certo nem o que era errado. Dinheiro e Sexo eram os únicos objetivos dos habitantes. A menina ficava triste por ver anjos tãop bons transformados em deuses sanguinários. Acompanhava as mudanças sem aderir a nenhuma delas, já que, crescera dentro do reino, mas sempre vivera além dele, e qualquer mudança que houvesse, ela estava adiante, dada a sua visão privilegiada pelo não uso da máscara.
O reino era dividido em muitas cidades, e o menino estava muito distante em algum lugar que a menina não conhecia. Mas através da estrada coração, ele sempre esteve perto e ela se acostumou a tê-lo junto de si, mesmo que quiloômetros e quilômetros os separasse.
Ela sabia que o menino se ligara a uma habitante do reino, numa situação um pouco diferente da sua, mas era algo que ela sabia que mais cedo ou mais tarde, aconteceria. E quando, as vezes, vinha o temor de perdê-lo, lembrava do que ele havia lhe dito: que eles seriam um do outro para sempre, e o temor se dissipava.
Outros anos se passaram para que eles se vissem novamente. E quando aconteceu, foi para viverem um dos momentos mais bonitos de suas vidas.Foram momentos mágicos, quando o amor deixou que o anjo sexo, os envolvesse em suas asas, levando-os, através da estrada fantasia, para o mundo dos sonhos, onde o amor falou a sua linguagem mais bonita: a linguagem do corpo, que vibra de emoção na entrega sublime dos que amam. E o amor se fez corpo, alma e sentidos. Parou o tempo para ser eternidade em apenas um momento...
E a vida seguiu seu curso. Eles foram distanciados novamente, cada um levando suas lembranças...
E mais uma vez, muitos e muitos anos se passaram. O reino estava cada vez mais mudado e seus habitantes cada vez mais confusos. A menina continuava livre, presa dentro da situação que assumira perante o reino. Os pequenos já estavam crescidos, e ela já os ensinara a não usar a máscara. Ensinara também ao parceiro com quem se unira,para que todos que convivessem com ela, desfrutasem de uma visão ampliada, tendo acesso a outros mundos, através da estrada coração. Ela, com toda sinceridade e pureza, que o não uso da máscara lhe proporcionava, deu de si o de melhor, para aqueles que as leis do reino havia colocado sob a sua responsabilidade. Mesmo não levando o seu parceiro ao mundo mágico, levou-o a outros mundos onde conseguiu subsídios que tornou a vida de ambos boa, válida de ser vivida. Levou-o ao mundo da amizade, ao reino da lealdade, a dimensão do companheirismo, enfim, a todos os lugares de onde trouxessem substâncias para uma vida harmoniosa. O mundo mágico pertencia a ela e ao menino, somente com ele, ela se permetia adentrá-lo. O sentimento que acionava a senha para abrir a porta do mundo mágico, fora entregue ao menino, que, mesmo distante, era presente, diário, permanente, e ninguém mais podia substituí-lo em mundo nenhum. Mas isso não impedia qua a menina tivesse uma vida normal, tranquila e em paz. Pois o sentimento era tanto, que preenchia a sua vida de uma forma completa, total.
Neste amaranhado de vidas, um dia, a menina teve oportunidade de conhecer aquela com quem o menino se unira. Viu, sem nenhuma surpresa, que ela usava máscara. Mas, confiando na visão ampliada do menino, deixou que o destino se encarregasse de reaproximá-los quando fosse tempo.
Algum tempo depois, a menina soube que, como ela, o menino tinha responsabilidade com outra vida, mas continuou confiando na ampliada visão dele e no que sentiam um pelo outro. E foi levando a vida sem drama, sem sofrimento, sem infelicidade, com naturalidade, características peculiares daqueles que têm o privilégio de uma visão sem máscara.
Décadas e décadas tinham se passado quando o destino resolveu que era hora de reuní-los mais uma vez. Quando eles se viram, toda emoção irrompeu novamente através da chama que brilhava nos olhos de cada um, acionando a senha, abrindo a passagem para estrada coração, que os levou ao mundo mágico mais uma vez.
Passado o impácto do primeiro momento, a menina começou a sentir que algo havia mudado no menino, mas ela não conseguia identificar o que era.Ela o olhava e o via do mesmo jeito. Quando o ouvia falar, as palavras eram iguais as que ela estava acostumada a ouvir, mas havia nesta igualdade uma diferença que ela captava mas não sabia definir. Ele sempre se mostrara complexo, ambivalente, paradoxal, contraditório, mas o quê, em suas palavras tão iguais, tinham uma conotação diferente? O quê, naqueles olhos tão transparentes, embassavam o brilho? Por que ele era o mesmo e não era o mesmo?
E um dia a resposta veio deixando a menina atordoada: ele estava usando máscara! Se tornara igual a maioria dos habitantes do reino. A máscara o havia cotaminado, estava tão aderida a ele, que distorcia toda a sua visão. Ele se tornara limitado, padronizado, regulado pelas leis que regiam o reino e deixara de ser livre.Com o uso da máscara, se identificara com a parceira que´há uito tempo estava em sua vida, vivendo num mundo bem menor do que os limites do reino lhe permitia.Não sendo livre, não compreendia a liberdade da menina, que mesmo presa, era tão livre, que podia voar e chegar até à porta de seu pequeno mundo. Ele esquecera totalmente que a ensinara a ter essa liberdade, quando através do amor, mostrou-lhe que o uso da máscara era uma eterna prisão.
O menino tinha aprendido a cultuar o deus Dinheiro, acreitando apenas na força e no poder que esse deus podia proporcionar.Ele deixara de acreditar no sentimento imprimido na senha que um dia lhe abrira as portas do mundo mágico, e ainda debochava da menina, por ela acreditar e viver a força e a beleza de um sentimento, que para ele, não fazia o menor sentido, não tinha a mínima importância e nenhum interesse. Tudo o que eles haviam vivido juntos, era rotulado de "passado", e, as vezes, até vulgarizado por ele, tirando toda pureza, toda beleza, toda magia que envolviam os momentos vividos com tanta intensidade e simplicidade, que seriam eternos para qualquer um que não estivesse contaminado pelo uso da máscara.
E de nada adiantou todas as tentativas que a menina fez para que o menino removesse a máscara e voltasse a ser livre.
Ele não era feliz, ela sabia, mas nada podia fazer. A não ser, ter esperança de que, um dia ele abrisse as portas da própria prisão e voltasse a voar. Mesmo que não fosse em direção a ela, ela ficaria feliz por vê-lo livre outra vez. Era horrível vê-lo tão comum, tão parecido com os outros habitantes do reino. Ela sempre o viu diferente. Se ele fosse realmente diferente como ela o via, bastaria tirar a máscara para que sua visão voltasse a se ampliar, e través dela, ele tiraria de dentro de si, o menino adormecido, para ser livre, puro e criança enquanto vivesse.
A estória não tem final. A menina segue o seu caminho, tentando entender as leis do destino, sem saber porque a sua vida continua entrelaçada a vida do menino, já que hoje há uma enorme distância entre eles, sem nenhuma possibilidade de um dia trilharem novamente a estrada coração. A menina não sabe se esses laços serão cortados um dia, pois, a única coisa que ela sabe, é que o sentimento imprimido na senha que um dia abriu a porta do mundo mágico, continua a existir nela, e através deste sentimento, ela será livre, pura e criança enquanto viver...

Marsoalex

Foto de Marsoalex

CONVENÇÕES

CONVENÇÕES
Como é difícil para certas pessoas, se abrirem para o amor sem rótulos, sem lugar específico, sem sentimento de posse. Um amor que não tenha um lugar comum numa concreta vida a dois. Para estas pessoas, o amor tem que ser tecido num altar com a "benção de Deus" e a "aprovação dos homens", ou então, mesmo sem essas coisas, ele precisa do apoio de uma vida cotidiana,onde se possa dizer meu marido/minha mulher, meu amante/minha amante, algo onde esse sentimento de posse seja personificado e vivenciado numa vida em comum, estável, aceita por todos para que possa ser aceita por ela mesma.
Essas pessoas não abrem mão desta estabilidade e se negam a amar fora desta condição, porque se fazem de cegas para as evidência e de surdas para aos apelos do amor, por não acreditarem que o amor possa viver independente do aconchego do abraço na hora de dormir, do calor do corpo na volúpia do sexo no afã do desejo, e sem essa estabilidade de ser um casal, um par, amantes, com direito a filhos e a certeza do dia seguinte. Embora elas saíbam que o amor tem laços invisíveis, que se tecem sozinhos independente de nossa vontade, elas não sabem ( ou fingem não saber) que ele não precisa de uma situação, de uma condição específica, para viver muito além de um rótulo e do muro de uma vida cotidiana. Porque o amor não é uma condição que a sociedade impõe, mas um sentimento que não se submete a nenhuma condição a não ser a condição de amar.
E assim, essas pessoas por medo de se prenderem ou de sofrerem, perdem a única condição de se tornarem livres: amar. Talvez, por não compreenderem ou não aceitarem que quando o amor é verdadeiro, não é necessário ter essa condição convencional, para afirmar ao mundo dizendo: minha namorada/meu namorado, meu marido/minha mulher/, meu amante/minha amante, quando dizer para si mesmo simplesmente o homem/a mulher que eu amo, é suficiente.

MARSOALEX

Foto de KEKE

Calar o amor

Ser tão egoísta
a ponto de não saber amar
é ter medo de morder a isca
e não mais conseguir largar;

Há pessoas assim
com medo de amar
pensam ser ruim
o coração compartilhar;

Não adianta correr
não mandamos no coração
quando o amor tem que acontecer
não dá pra mudar a situação;

Tente esconder
calar um grande amor
verá o que o que é sofrer
e sentir no peito a dor;

Amar não é vergonha
traz paz e felicidade
é como alguém que sonha
e ver isso tornar realidade.

Foto de falcao17

Vivemos porque amamos

Viver, porque vivemos? Será que vivemos porque é bom viver? Para respondermos isso temos que saber diferenciar o ato de viver das causas. Viver é exatamente o que a palavra significa, é permanecer vivo fisicamente, suportamos todo o tipo de dores fisicas que a carne esta sujeita todo tipo de doenças e limitações que esse corpo nos apresenta. Sem contar em como nosso mundo simplesmente não é o que podemos chamar de um lugar bom para se viver.Como pode ser um bom lugar para se viver, um lugar que é totalmente o contrario de viver, temos destruição, egoismo, morte, doenças,fome, todo tipo de coisa que são exatamente as dificuldades que encontramos em viver. Isso é viver, é você resistir à todas as tentativas do mundo de lhe destruir fisicamente.
Não é facil viver, cada dia é uma batalha constante contra um conjunto de fatores que tenta lhe impedir de continuar vivo. Então porque vivemos? Viver por viver? Não! Muitas pessoas podem tentar discordar, mas a verdade é que o ser humano em geral vive pelo que ama. Tudo que falei acima é o ato de viver, o amor é o motivo de enfrentarmos todas as dificuldades do viver para continuar vivo. Todos vivem pelo que se ama, não importa o que seja, alguns amam pessoas: amigos, familia, esposa. Alguns amam ter poder sobre pessoas, outros o dinheiro ou bens materiais, e outros amam seus sonhos, tambem há os que amam a si propios, temos infinitas possibilidades do que um ser humano pode amar. Mas é por esse amor que ele sente que ele decide permanecer vivo, e não se entregar a morte.
Se não amamos nada, nós nos entregamos a morte, os que se entregam a morte se entregam talvez porque ou não há mais nada que eles amem, ou não conseguem amar mais o que amavam outrora ou tem medo de perseguir aquilo que amam. O fato é que não existe mais nenhum motivo que faça acreditar que vale a pena continuar vivo, racionalmente essa é a prova que necessitamos de algo para continuarmos vivos, não vivemos por viver.
Então vem a pergunta do que é o amor? Não se consegue dizer o que é o amor. Não conseguimos porque? Bem, imaginem da seguinte forma, para o ser humano, há dois mundos, o primeiro é esse que conhecemos, tudo que vemos tocamos e esta ao nosso redor. O segundo é dentro de cada ser humano, é na nossa alma, tudo que vemos e sentimos no nosso interior. Já faz tempo que tentamos conectar esses dois mundos, um bom exemplo disso é a fala, com a fala nos tentamos tirar informações de dentro de nos para nos comunicarmos com o outro ser humano, fazendo uma ponte de ligação com os dois mundos. Quase tudo que sentimos ou pensamos tentamos expressar com a fala. Porem, mesmo estando constantemente progredindo com essa ponte de ligação, nós não conseguimos passar tudo de dentro de nós para o mundo. Você alguma vez já sabia uma resposta, ou sabia como se sentia mas não conseguia traduzi-lo em palavras? Claro que sim, todos nós já passamos por isso, o amor é um exemplo disso, nós sentimos, muitas vezes sabemos que sentimos, outras vezes não sabemos, mas sentimos, e apesar de tentarmos nós não conseguimos descrever o que é o amor com palavras, muitos já tentaram, mas nunca saberemos nem ao menos se o mesmo amor que eu sinto é da mesma forma que meu irmão sente amor, porem há essa constante que é Amar, todos amam, esse é o motivo pelo qual todo homem vive, o amor, no final de tudo, não somos seres racionais, somos muito mais sentimentais, movidos por sentimentos, Já que a maioria das nossas decisões são tomadas pelo nosso lado sentimental, muitas vezes tomamos pelo lado racional e não nos sentimos bem com aquilo, prova de que a decisão não foi tomada por si próprio mas sim por um conjunto de fatores que mostraram qual seria a melhor decisão para um melhor resultado ou para si mesmo ou para a sociedade ou somente para envolvidos na decisão. Mas o fato de nos sentirmos mau, e de tentarmos acabar com esse sofrimento que sentimos, mostra que os sentimentos influenciam por de mais as decisões humanas. Todo mundo ama. Todo mundo vive.

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