Pobreza

Foto de katia Oliver

" A vida sem Amor"

A inteligência sem Amor, te faz perverso.
A justiça sem Amor, te faz implacável.
A diplomacia sem Amor, te faz hipócrita.
O êxito sem Amor, te faz arrogante.
A riqueza sem Amor, te faz ávaro.
A docilidade sem Amor, te faz servil.
A pobreza sem Amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem Amor, te faz ridículo.
A autoridade sem Amor, te faz tirano.
O trabalho sem Amor, te faz escravo.
A simplicidade sem Amor, te deprecia.
A oração sem Amor, te faz introvertido.
A lei sem Amor, te escraviza.
A política sem Amor, te deixa egoísta.
A fé sem Amor, te deixa fanático.
A cruz sem Amor, se converte em tortura.
A vida se Amor...não tem sentido.....

Foto de Viollett

Adormecer e morrer (Viollett)

Silêncio, quarto vazio e impessoal, luz apagada...

Presença inexistente, calor apagado de corpos colados,

Amor premente, olhos arregalados com trejeitos de dor e prazer.

Será que partiste para todo o sempre?

Finalmente a luz tende a aparecer, o medo cresce

Mas toma formas de saudade e desespero.



Nada!

Partiste, sem um adeus, sem um beijo,
sem um abraço nem um sorriso...

Choro um silêncio chamado solidão.

Uma solidão que sinto e que me transforma.

Uma solidão que me corta,

Que me fere o corpo e alma,

Que me enfraquece os movimentos, a pele e a mente...

Vivo em esperança!

A esperança que me incentiva a viver, a respirar,
a sentir...

A tentar olhar o novo dia, sem medo nem fracassos

Tentar rever os teus olhos, os teus lábios, os teus abraços

O teu mundo e o teu ser...

Parto!

Desapareço sem te avisar

Vou viver outra vida,

Noutro sol ou noutro luar...

Ainda vivo no silêncio obscuro

Apenas quebrado por gritos de dor

Que antes era de prazer em noites fugidias,

Busco a felicidade,

Sem nunca a encontrar mas farta de a procurar.

Morro!

Sem descendentes, antecedentes ou precedentes,
sem amores passados...

Simplesmente jazo na cama fria e desconfortável...

Revejo a minha vida, sem fracassos, sem temores,

Nem pobreza, nem riqueza, com amor sem ardor.

Revejo-te, miro-te como foste há tantos anos.

Anos de felicidade, minutos de paixão, séculos de solidão,

Presos no tempo mas soltos em pensamento.

Quero-te, tenho-te, esqueço-te,

Talvez por esta ordem, não o sei,

Mas evito este pensamento quando fecho os olhos,

Solto a alma do corpo, sinto o coração parar de bater,

Sinto a respiração prender, como quando te vi,

Sinto a mente afundar, como quando te possuí,

Sinto o corpo gelar, como quando te perdí,

Sinto a esperança esvair, como quando morrí.

Voltas!

Estou morta, choras!

Beijas-me a face e partes sem olhar de novo para o ser que abandonaste

Recordas-me... Vertes lágrimas sem ninguém olhar,
sorrisos soltos com menosprezo.

Amor morto é como pássaro sem asas,

Existe mas não pode almejar voar.

Amor!

Não é preciso asas para voar

Não é preciso muito para saber sonhar...

Espero-te!

Viollett

(Uma Estrela suspensa na Lua)

Foto de celsoeduardo

Amor Perdido (Celso Eduardo)

Carta a um Amor Perdido

Eu te escrevo, surpreso, reavivando na minha lembrança esquecida certos traços sem cor de uma história perdida. Falo dos poucos dias que passamos juntos...
Tão longe agora estes Quantos belos assuntos, a que eu não quis, nem soube mesmo dar valor, relembras com um estranho e desvelado amor...
Minha carta é tão doce, e tão cheia de cores que, dir-se-ia a escreveste com o mel que há nas flores, sobre o azul de um papel tão azul, que o papel faz a gente pensar num pedaço de céu!
Deixas nas minhas mãos a tua alma confiante, ante a revelação desse amor deslumbrante.
E abres teu coração, num gesto de ansiedade, sob a opressão cruel de uma imensa saudade.
Não pensei... Não pensei que te afeiçoasses tanto, nem desejava ver a tristeza do pranto ensombrecer teus olhos... Quando eu parti, não compreendia bem por que ficaste triste nem quis acreditar no que estavas sentindo...
Hoje, - hoje eu descubro que o teu sonho lindo era mais do que um sonho, - era mesmo, em verdade uma grande esperança de felicidade!
Dizes que só por mim tu vives, - que a tristeza é a companheira fiel que tens por toda parte, e me falas assim com tamanha franqueza que eu nem sei que dizer receando magoar-te!
Não compreendo esse amor que revelas por mim nem mereço a ternura e o enlevo sem fim de um só trecho sequer de tudo o que eu escreveste.
Tarde, tarde demais... Bem me arrependo agora do amor que te inspirei, daquele amor de outrora que eu julgava um brinquedo a mais em minha vida
e a quem davas tua alma inteira e irrefletida...
Perdoa o involuntário mal que te causei!
É bem rude e bem triste eu perceber que encontrei meu ideal, o meu ideal mais belo e o destruí. É doloroso a gente em mil anos sonhar e inesperadamente e ter que abandona – lo!
Se algum amor eu quis, esse era igual ao teu que tudo me ofertou e nada recebeu, ingênuo e puro amor, simples, sem artifícios.
E pensar que isso tudo que tu me ofereceu, teu raro e imenso amor, teus beijos tuas preces,a tua alma de criança ainda em primeiro anseio e o teu corpo, onde a forma ondulante do seio não atingiu sequer seu máximo esplendor, tua boca, ainda pura aos contatos do amor, e dizer que isso tudo, isso tudo afinal era o meu e nem se quer a perceber o joguei fora, tirando o da minha vida como se fosse descartável.

Releio os meus pensamentos e confesso que sinto o ter-te que falar sobre esse amor extinto, um prelúdio de amor que ficou sem enredo e que só tu tocaste em surdina, em segredo...

Dizes que o que eu mandar farás... E que és tão minha que mesmo que não me ame e, que fiques sozinha bastará para ti a lembrança feliz dos dias de ilusão em que nunca te quis!
E escrevo, continuando essa carta com uma vontade louca de parar no meio:

"Minha vontade é a tua! E meu destino enredo
no teu!... És o meu Deus! Teu desejo é o meu credo!
Creio na tua força e no teu pensamento,
e nem um só segundo e nem um só momento
deixarei de seguir-te aonde quer que tu fores,
seja a estrada coberta de espinhos ou flores,
te aureole a fronte a glória e te sirva a riqueza
ou vivas no abandono e sofras na pobreza!
Serei outro e te amarei com um amor infinito, sem razão nem lei.
Tu serás a minha Poetisa imortal, - meu Senhor,
a quem entregarei minha alma e o meu amor!

Creio na tua força e no teu pensamento! Faço dela um arrimo, e tenho nele o alento da única razão que dirige meus atos.Orgulho-me de ser a matéria plasmável onde o teu gênio inquieto, e nervoso, e insaciável, há de esculpir uma obra

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