Poder

Foto de Fernanda Queiroz

Ah! Poesia

Ah! poesia
Que trás magia
Junto euforia
Alegra meus dias
E me faz poetar

Ah! Poesia
Que nasce no peito
Descreve com jeito
Um amor perfeito
Que me faz sonhar

Ah! Poesia
Letras de encanto
Enxuga meu pranto
Ativa meu canto
E me faz lembrar

Ah! Poesia
Lembrar da saudade
Que na realidade
Faz a felicidade
De poder amar

Ah! Poesia
È mais que um dom
Sem rima ou sem tom
Capita o som
E me faz cantar

Ah! Poesia
Leve este recado
Diz pr’o meu amado
Que está trancado
Em meu coração

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Anandini

meu anjo

Não acreditava que os anjos estivessem tão perto.
Sabia sim,da existência deles,mas me surpreendi
ao deparar-me com um deles a me espreitar,
Tão belo á minha frente,
lançando seu olhar timido sobre mim.
Tu,
Tú és um anjo divino
que surgiu para me trazer a alegria
do amor essencial.
Com suas asas,brancas,imaculadas
Me protege da friagem do mundo
Me faz buscar loucamente o prazer
do amor, a cada instante
digno da eternidade...
A luz que vem de suas asas
ilumina meu amanhecer e
aquece minhas noites solitárias...
Desejo criar asas...
Ser borboleta-mulher,
para poder estar a sua altura
e poder abraça-lo,e sentir seu amor.
Desejo voar contigo de mãos dadas...
Contemplar o luar,as estrelas brilhantes
Me acender,ser uma delas.
Precisas ser misericordioso,
espalhar sua luz aos perdidos no mundo.
Tantos na escuro,sem compreensão...
Com sua força e luz,
todas as pedras das dificuldades
dissolver-se ão do caminho
E a relva macia,será tapete mágico
a receber cada pé
nesta longa caminhada.
Se faça sempre presente em minha vida...
meu anjo bom.
Voe alto,irradie sua luz mostrando a direção
aqueles que não sabem amar.
Desejo tanto estar a seu lado
Sabe,vejo
minhas asinhas ...estão despontando...
São asinhas azul violeta.
Tornar-me hei sua borboleta.
Desejo adentrar seus pensamentos
Quero sentir invadir-me a alma
sentir-me domada por tí...
Anjo de outras galaxias.
Não sabem quem tú és...
Eu sei,
és anjo,
meu anjo bom
que me fez criar asas
Agora sou borboleta livre
Esperando o afago deste anjo
de asinhas acetinadas...
brancas,imaculadas...
Esperando ser aceita
em seu mundo
mundo feito de amor...
Assim és tu
Anjo.
Meu anjo...

Foto de Kassyanna

Acabou!!!

Não precisa mais me dizer nada!
Já consigo olhar nos seus olhos, e encontrar a resposta. Não precisa me explicar nada. Já entendi que você quer me deixar.
Acabou!
O seu amor por mim chegou ao fim. Pode ir embora meu amor.
Vá procurar a felicidade, que você diz não encontrar mais ao meu lado. Não vou tentar te impedir.
Pois sei que não vai adiantar.
Sei que meus braços serão curtos para poder te segurar. Sei que minhas lágrimas não irão te comover. Sei que nada do que eu disser, vai fazer você ficar.
Você já tomou sua decisão.
Com uma grande dor no meu coração, já consigo ver nos seus olhos o motivo!
Hoje sei que já existe outra ocupado o meu lugar no seu coração e na sua vida.
Já não sou mais o motivo da sua alegria...
Vá meu amor, voe o mais longe que você puder.
E quando você cansar ou perceber que ela não te ama de verdade. Volte pra mim, que eu estarei aqui da mesma forma que você me deixou.
Te esperando e ainda te amando......

Foto de ary_hta

Poder...

Poder amar facilmente...

Esquecer com dificuldade...

Eh difícil dizer o que realmente sentimos...

Mas, mais complicado eh poder escolher as nossas emoções e sentimentos...

Seria tão bom poder escolher a quem amar...

... em quem confiar...

... e a quem realmente entregar o coração...

Poder controlar o nosso proprio poder sobre as pessoas...

Muitas vezes as pessoas se deixam levar e acabam gostando uma das outras apenas pela sua aparencia...

Poder amar as pessoas por dentro e por fora eh amar de verdade, não apenas por vontade...

Não adianta apenas querer, mas poder...

Queria que você me amasse, mas percebo que isso soh foi possivel no mundo virtual... pois no mundo real você simplismente abandonou a nuss paixão...

Foto de Camillinha

LÁBIOS NOS LÁBIOS

Eis que os nossos lábios se unem...
Num beijo romântico, carinhoso, caliente, doce, demorado e apaixonado...
Do homem com alma alegre, risonha e cheia de luz,
Que realmente mexeu comigo,
E no primeiro olhar,
Mudou definitivamente a minha vida.
Me dê uma chance de faze-lo eternamente feliz,
De ser o seu eterna namorada...
Estar para sempre ao seu lado...
Na alegria e na tristeza,
Na saúde e na doença,
Amando-te e respeitando-te,
Até o fim de nossas vidas...
Eu faço desde já este juramento à você, homem.
Não vejo a hora de poder sentir,
Os teus braços me envolvendo...
As tuas mãos enchendo-me de carinhos...
Num abraço apertado, carinhoso, sincero, demorado e apaixonado...
Foi no momento que eu o conheci,
Que passei a acreditar no destino,
No amor a primeira vista,
Da escolha de Deus do eleito para o meu coração e para a minha vida.
Para você eu só posso dizer,
Homem, eu amo você.

Foto de HELDER-DUARTE

Portugal II

Temos também:
Bocage, Cesário Verde,
Aleixo, que , com poder,
Te ensinou a fazer o bem.

Outros te ensinaram,
Como o real aprenderdes.
E lutaram...
Para o Realismo, conhecerdes:

Garret, Camilo,
Júlio, Queirós,
Herculano e Aquilino.
Não esqueço, Pessoa que tanto fez por vós.

Esse cântico, continuaram,
Os que tua liberdade, cantaram.
Florbela Espanca,
Com seus poemas, mais te encanta.

Natália Correia e Manuel Alegre,
Esse Abril de esperança, o da Primavera verde,
Dele testemunharam...
E não se envorgonharam.

Amália, teu fado entoou.
Por ti chorou.
Por ela, glória, o mundo te deu
E ao povo, de alegria encheu.

Oh Portugal!
Meu país natal.
Eu continuarei, esta canção,
Com emoção e acção,

De modo, que nessa tua glória,
Eternamente vivas.
Com liberdade, o céu atinjas,
Junto do único Deus, que se adora!

Helder Duarte

Foto de Homem Martinho

Como hoje se comemora o dia mundial da água

À BEIRA DO MAR

Os dois sentados, à beira do mar,
esquecendo tudo que nos rodeia,
escutamos a água a cantar,
cada vez que vem bater na areia.

Adorava contigo estar,
num romance colororido,
sentados à beira do mar,
falando de amor sentido.

Teu corpo gostaria de ter,
poder dar-te amor a valer,
tua saliva saborear.

Dar-te sobremesa de carinhos,
digestivo feito de beijinhos,
sentados à beira do mar.

Francisco Ferreira D'Homem Martinho
2007/03/22

Foto de HELDER-DUARTE

Portugal I

Oh Portugal! Portugal!...
Eu canto-te um cântico,
Tu pátria, terra sem igual.
Terra, irmã do Atlântico.

És linda, nessa história do mar,
Ao qual, deste teu amar.
Os peixes te beijam.
As águas te acariciam.

Ventos te dão alvura,
Para caminhares, tão pura,
Nessa tua temporal história.
Até que alcances a eterna glória.

De poetas és mãe!
Eles te exaltaram,
Nos cânticos, que a teus filhos deixaram.
Sim tu oh terra de Camões...

E por outros, és cantada também:
D. Dinís, o trovador,
Te deu, louvor...
Nos cânticos, de amor, amigo, mal e bem...

Esse Lopes Fernão,
Nos conta, como venceste
Com Avis João...
Esse, que foi de Lisboa, mestre.

Com Barcas Autos, te aperfeiçoou,
Esse Gil, que ao teatro, fundou.
Bernardim, de teu sofrimento, falou.
Como o dessa «Menina e Moça» que pelo rouxinol, chorou.

Também, outros te louvaram
E o bem te ensinaram:
Damião de Góis, te escreveu.
Garcia Resende, força te deu...

Vieira Padre, nesse poder continuou...
E a teus peixes, salvou.
Tantos te amaram,
Teus feitos contaram...

Tu oh Nova Lusitania!
E filha de Espanha.
Sim tu mãe de amor!
De grande resplendor!...

Helder Duarte

CONTINUA

Foto de Lou Poulit

O Caminho é o Mestre.

Precisei viver muito, cair e levantar muitas vezes, para legitimar no meu silêncio a simples impressão de que tudo valeu a pena, por ter aprendido algumas coisas. Há tantos anos que nem me lembro mais quando foi, li sobre o conceito cabalístico de amor. Achei que era uma coisa muito bonita, mas impossível de se conseguir. Parecia um paradoxo existencial insolúvel, porque parece pressupor o sacrifício da individualidade própria e sem ela, ainda que consigamos pisar no horizonte, não poderia haver nisso um mérito nosso, já que não terá sido uma obra nossa. Guardei o conceito com carinho numa das últimas gavetas da alma.

Os anos se sucederam e através deles uma aparentemente infindável sucessão de logros e malogros, que deixavam uma coisa cada vez mais clara e insofismável, na minha alma obstinada e penitente: as melhores coisas que havia conquistado não eram aquelas pelas quais me dispusera a tantos sacrifícios, não eram a montanha, mas sim as que em algum momento me pareceram uma pedra suficientemente firme, para enterrar o cravo e continuar a escalada. E isso foi verdadeiro em literalmente tudo. Sabia exatamente o que queria e, quase sempre, soube encontrar meios de prosseguir. Mas não sabia o mais essencial.

Não sabia que nossas ambições são como uma miragem. Ainda que sejam alcançadas, podem durar bem pouco nas nossas mãos. Mesmo porque logo precisaremos desesperadamente de um novo objetivo, uma nova referência para que possamos canalizar nossa energia. Precisaremos fazer isso, ou teremos a impressão de que todo o universo, em seu legítimo direito de prosseguir, está nos atropelando lenta e minuciosamente. Talvez possamos parar para comemorar uma conquista, ou nenhuma conquista, como fazemos mais freqüentemente, e assim exercer nossa auto-estima, e simplesmente não querer mais nada. Porém não poderemos interromper a sucessividade das coisas, ou a transitoriedade de tudo.

Como não podemos assumir nenhum dos extremos do paradoxo, ou seja, não podemos ser Deus nem tão pouco um inútil grão de areia, a solução está necessariamente no meio do caminho entre um e outro. Não é como encontrar uma agulha no palheiro, ou um determinado grão na praia, é muito mais difícil que isso!

Às vezes, por minha própria experiência, tenho a impressão de que posso propor uma solução: desconcentrar o foco. No entanto, preciso esclarecer uma coisa da maior importância: Quando digo desconcentrar o foco não estou defendo nenhuma abstenção, negligência ou leviandade generalizada, como pode perecer. Mas sim, muito ao contrário, redistribuir o feixe, contemplando mais as pequenas coisas do caminho, que estão sempre tão perto da gente; e nem tanto no horizonte, em cuja distância o foco talvez se perca irremediavelmente.

Isso não é nada fácil, concordo, mas deve ser uma espécie de aliança profícua. Sim, uma aliança porque assim daremos ao universo a oportunidade de participar muito mais proveitosamente das nossas conquistas, de nos oferecer alternativas, enquanto damos a nós mesmos a oportunidade de exercer mais legitimamente o nosso livre-arbítrio. Porém, aqui cabe um alerta: Não se deixe iludir pelo seu conceito vulgar e tão divulgado: O tal livre-arbítrio, instituição criada a partir textos inspirados, não pode ser o direito absurdo de fazermos o que bem entendermos. Crer nisso seria subestimar a inteligência do Grande Legislador, depois de superestimar a nossa. Não é minimamente razoável.

Vejo isso da seguinte maneira: suponhamos que você tenha dito ao seu filhinho amado que parasse a brincadeira para fazer o dever de casa. As crianças nunca têm pressa para aprender. Na verdade, ao fazer seus exercícios, querem mais se livrar da obrigação do que aprender o que os adultos pensam ser necessário. Ora, se você lhe desse dois ou três cascudos mais alguns gritos, certamente ele faria os seus exercícios e alguma coisa sobre a matéria haveria de fixar na mente, além dos cascudos e gritos, claro. Mas tenho a mais cristalina convicção de que você se sentiria um pai/mãe muito melhor, se ele resolvesse fazer o dever e aprender por conta própria! Sem precisar de qualquer penalidade. A evolução dele e a sua satisfação seriam muito mais legítimos e perenes. Pois aí está, para mim, o sentido verdadeiro do livre-arbítrio, dentro dos limites da mente humana. Até onde a criatura e o criador eram uma coisa só, não poderia haver esse mérito. Então, porque resolvemos criar nossos próprios objetivos e expectativas, e engendrar os meios para isso, passamos a precisar dessa instituição. Porque Deus, que não pode ser um pai menor do que eu ou você, prefere não nos arrastar para casa pelos cabelos. Na verdade não se trata de uma liberdade, mas da oportunidade de escolher bem e com responsabilidade.

Então, juntando tudo, creio ter uma boa proposta. É simples e não tem o rigor hermético imposto pelas instituições dogmáticas, que também tendem a priorizar suas próprias necessidades: focamos o horizonte apenas para que tenhamos uma referência de direção; depois criamos focos nas pequenas coisas que estão em nós, à nossa volta, entre nós e na mesma direção que escolhemos. Sem perceber, estaremos abrindo mão de uma parte do nosso ego cabalístico, aquele que quer satisfazer a si próprio, entretanto, também estaremos sintonizando a energia cósmica, que quer satisfazer a toda criatura, humana ou não, que possa escolher, segundo as preferências de cada uma. Além de satisfazer, segundo a Sua preferência, a todas as demais que não podem escolher por si.

A polarização sexual dessa questão é muito bem representada por um mito antigo: Os deuses do Olimpo estavam prestes a se unhar, por não haver consenso sobre quem teria mais prazer no amor, se o homem ou a mulher (uma questão que, hoje, a ciência responderia facilmente). Então Zeus, tido como grande sedutor mas que, provavelmente, era um péssimo amante, mandou chamar um semi-deus, por sua vez tido como apaziguador. Não podendo recusar a missão que lhe fora confiada, este meditou um pouco e depois afirmou categoricamente (sem a tecnologia atual): Quem tem mais prazer no amor é a mulher... Liderado pela extremada deusa Hera, mui traída esposa de Zeus, o bloco dos feministas já estava começando a sua festa. Mas, olhando os olhares inchados de raiva dos machistas, ele completou: ... Mas o homem é quem o provoca. E assim, enquanto o bloco dos machistas fazia a sua festa, a enfurecida Hera cegou o pobre semi-deus. Na tentativa de ajudar os que queiram compreender melhor a inexplicável sabedoria dos antigos, aqui vão versos definitivos de Vinícius de Moraes, da sua “Brusca Poesia da Mulher Amada”:

“...E de outro não seja, pois é ela
A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita
Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda
O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta
Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades.
Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.
Poder geral, completo, absoluto à mulher amada!”

O verdadeiro amor só pode ser isso: O sentimento de querer bem e de satisfazer as pessoas/coisas amadas. E para dar certo, basta que aquele que ama seja uma das pessoas amadas. Ponto passivo: não existe uma matemática humana para o amor, essa coisa de determinar de modo fixo um ponto entre os dois extremos. Tudo bem, mas não estaria exatamente nisso o mérito? Veja, essa exatidão fixa, humanamente lógica, redundaria em mais uma estrutura ideológica capaz de engessar a psiqué e atrair o foco para o ego. Ela não é necessária. Mais importa que se exerça a vida, a alma, que se ame e que se cresça. A alma é o maior objetivo, o amor é o meio mais eficiente, e o caminho, quanto mais escuro mais guarda estrelas: É o mestre!

Foto de Lou Poulit

Amor por Obras de Arte

Sabe de uma coisa que me surpreende de vez em quando, a cada vez de uma forma diferente? O poder que têm os objetos de arte de fazer com que as pessoas desenvolvam uma relação psíquica absolutamente particular com elas. Já ouviu falar naquele sujeito que vai morar em um lugar mais valorizado, pinta a casa nova, troca todos os móveis, “...a velha calça desbotada ou coisa assim” (*), os sapatos, o carrão, o cachorro, troca até de mulher!... Aí quando o amigo (que não foi trocado) faz uma primeira visita... Não há como fingir que não viu, lá está aquela escultura, pintura, artesanato, ou seja lá o que for. Sem dúvida é a mesma! Se você nunca viu, prepare-se para conhecer um dia alguém assim.

Tenho uma cliente adorável. Comprou uma (apenas uma e nunca quis outra) pintura minha da série Bailarinos Elementais. Pois bem, segundo a própria, de manhã ela não vai trabalhar sem se despedir. A Bailarina fica o dia inteirinho quetinha na parede da sala, na mesma posição!, de frente para a porta, esperando que sua dona volte e diga boa noite, ou bom dia... Falando sério, quando ela me contou (foi assim mesmo, ela não deixou que ninguém contasse antes) pensei que fosse dizer que a Bailarina saía bailando pela sala... ou pior, que abrisse a porta pra ela!

Para que ninguém duvide, conto outra. Uma outra cliente, igualmente adorável, encomendou um Anjo Peregrino fazendo uma relação de especificações. Queria que o Anjo ficasse na cabeceira da cama, mas não o queria nu como os da série. Arrumei um jeito de cobrir as partes pudentas do jovem Senhor com algumas penas da asa. No dia marcado, ela veio buscar a pintura no final do expediente e saiu pela cidade toda serelepe. Até chegar em casa, com certeza deu muitas “pinturadas” em pessoas que queriam apenas chegar em casa íntegras. Pois bem, tomou sumiço... Cerca de um ano depois, eu estava expondo na feira turística de Copacabana e senti alguém me cobrir os olhos com as palmas das mãos, pelas costas para fazer surpresa: “Se você adivinhar, só pode ser um anjo”... Ora, passados mais de doze meses, até para um demônio haveria de ser difícil adivinhar que ela estava dando uma pista do anjo dela e que, portanto, tratava-se dela!... Conversa-vai-conversa-vem, perguntei pelo Anjo. Devo assumir ter parte de culpa, porque nesse momento eu próprio tratei o personagem como uma pessoa. E ela prontamente respondeu que estava lá no mesmo lugar. Querendo fazer uma piadinha, perguntei se ele nunca saía, nem para tomar um cafezinho ou, pelo menos, se espreguiçar. Então minha cliente, hoje uma boa amiga, me disse: “Sair ele não sai não... Mas às vezes eu tiro”. Naturalmente, pedi que explicasse. E ela me contou, com alguma timidez, que quando o namorado dela chegava, ela dissimuladamente ia no quarto (sem acender a luz), descia o Anjo do prego e o empurrava para baixo da cama! Não consegui me segurar. Não achei que pudesse ser uma indiscrição minha e quis entender a razão. Resposta envergonhada: “Ah... O seu Anjo tem um olhar muito severo”... E depois veio outra pior. A última risada dessa noite aconteceu quando ela me confidenciou que certa manhã, sentiu “pena” do Anjo e o reconduziu ao seu lugar, sem se importar com o fato de que o namorado ainda estava na cama. O resultado foi uma pergunta dele indignada, mas para mim surpreendente e reveladora: “Quem é esse cara aí?!”...

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