Poesia

Foto de Izaura N. Soares

O Sono Perdido

O Sono Perdido
Izaura N. Soares

É madrugada, perdi o sono,
Não ouço nenhum barulho,
Minha poesia está flutuando,
Meu coração bate tão forte,
Parece um gigantesco balão
Pronto para estourar, estourar
De amor e de paixão.

O sono não vem, meus olhos
Estão secos, é latente o meu sono
O frio da madrugada congela meu ser
Deixa meu corpo vertiginoso,
Entorpecido quase sem ar
Esperando por você.

Declamo alguns versos,
Mas minha inspiração perdeu-se
No momento que minha poesia flutuou.
Os pensamentos libidinosos
Dilacera minha dor.

É quase dia, não consigo dormir,
Estou sem forças para sorrir
Tento compor uma melodia
Com os versos que sobrou,
Mas meu corpo já cansado, entristecido
Perdeu a vontade de reviver
Aquele lindo sorriso de amor.

O dia amanheceu o sono não veio
Não pude sonhar o sonho dos deuses
Queria te ter nos braços meus
Para alegrar meu corpo
Que vive cheio de desejo
Que lateja, ao sentir teus beijos.

A noite se foi à madrugada passou...
Eu continuo a pensar em você.
O dia raiou tão forte
Que o sol esquentou...
Um dia eu vou te reencontrar
Para amar-te no amanhecer
E o meu amor a ti entregar!

Foto de ivaneti

Amor Bandido!

Amor Bandido

O mel que adoça a poesia
São palavras doces do dia
E como cheiro de alfazemas
Deixa a dor nas tabuas escritas!

Um belo conquistador! e uma flor!
Quantas lagrimas de um sonhador
Que faço dos desejos! meu senhor!
Se teu corpo é um traidor!

Minha alma ama no teu calor
Este coração é mais um sofredor
Que vive no tempo sem temor
Procurando apenas um cobertor

Que sina triste do escultor
Só quer viver feliz com teu amor!

Foto de Anderson Maciel

UM SENTIMENTO DE AMOR

esperava por este momento
dia-a-dia louco por ti
sedento morrendo por dentro
meros dias vivi
sosinho em ilusão
certesa sim ou não
mais stou aqui
vivendo neste caminho
sosinho?
não sei
apenas faço
não me abraço
pois nem garanto o que me fez
sentimento pode ser
amor vamos ver
nada pode falar
poemas são lindos
quando lidos
e levados ao coração
como uma sensação
alegria na poesia
é dar o amor
sentir o calor
do pulsar da mente
neste ritimo envolvente
do mais sublime recitar
que expressa o falar
de um sedento coração
que almeja algo
que almeja um sentimento de amor. Anderson Poeta

Foto de Soélis

PROCURAVA UMA ESTRELA

PROCURAVA UMA ESTRELA

Autor: Soélis Sanches

Saí a procura de uma estrela pra te dar.
E revirando o espaço perdido, na solidão do infinito ...
Esta estrela eu procurava.

Queria brilho, queria poesia, queria te tivesse cor e fantasia.
Todos juntos em plena harmonia.
Procurei por todos os cantos, em todos os encantos e em toda rebeldia.

Procurei no dia-a-dia, nas andanças, nas esperanças, uma estrela, que fosse forte, que te desse sorte e que te fizesse sonhar.
Mas eis que um dia (em meu sonho) eu a vi chegar.
E num olhar encontrei tua estrela.
Ela estava em você !

Com todas as suas cores, em todos os seus amores, dentro do teu olhar.
E a sua essência, está na inocência deste teu sorriso claro, como o brilho raro que é:
VOCÊ !!!

Foto de ivaneti

Minha Alma Gemea...

Estrada Virtual...
Caminhei por estrada virtual
Encontrei um amigo na poesia
Meu coração se encantou

Minha alma se desesperou
Me causando tanta dor!
As vezes fico a chorar de saudades
Saudades de nos dois...

Não tenho para onde correr
Fico sem rumo sem direção
Busco teus beijos em teus desejos
Querendo viver esse grande amor

Sem voce meu mundo não existe
Sem voce vou me enlouquecer
Se não tenho você...
Como vou fazer nossa historia de amor

Sinto tanto tua falta!!!sem você...
Minha vida é triste! então choro!
Sentindo tua falta...
Minha alma gemea!!!

Dedico este poema alguém muito especial
Você: Fernando

Foto de Carmen Lúcia

Transmutação...

Recolho meus versos...
Os que despejei aos teus pés...
e me devolveste o reverso...
um versejar sem alma, desconexo.

Transmuto-me ao meu inverso...
Deixo de ser eu;
sou aquela que me perdeu...
Que desfez seu pacto com a lua
e o encanto esmoreceu...

E agora, sem poesia, anda nua...
Sem ter porque se inspirar,
a quem amar, onde ancorar...
Anda a esmo...
nem por si mesmo
é capaz de se edificar.

Apago as estrelas...
Seu brilho já não me diz nada...
No céu, a luz apagada
transpassa toda madrugada,
varando uma manhã nublada...
Me encolho feito caracol...
sem ver o sol...
só há sombra...
e eu...
só.

Carmen Lúcia

1º de outubro/2009

Foto de Marsoalex

Você

Você,
Sinônimo de mim,
Meu outro eu, meu avesso,
Meu resumo de vida, meu nome...

Você,
Minha tristeza, minha alegria,
Meus sonhos, minha fantasia,
A ilusão que se fez poesia...

Você,
Realidade que se fez saudade,
Presente que veio do passado,
Futuro que nunca aconteceu...

Você,
Minha história de amor
Meu universo,
A verdade do meu canto,
Do meu verso,
A vida que na vida se perdeu.

Foto de Robson Fraga

Recomeço

Chega uma hora na vida
em que tudo parece torto:
a música não rola,
o chope não desce,
e a cabeça não pára de rodar.

Qualquer palavra é xingamento;
a resposta ao "oi" é tchau!
Os minutos demoram a correr
e a estrada fica longa demais.
Não há luz no fim do túnel.

A poesia que antes despertava
teima em dar sono.
Os filmes da TV são repetidos.
Na agenda não há sobrenomes
e a linha está sempre vazia.

Na garganta apenas um nó
apertado pela culpa.
As entranhas contorcidas
insistem em gritar,
mas no vento não há eco.

Tô sozinho nessa imensidão.
Olho pro mundo e não vejo estrelas,
pro tempo e ele já se foi...
pra dentro e não vejo saída;
pra alma e quase desisto!

Paro pra pensar de novo.
Insisto em buscar caminhos.
Brigo com meus monstros,
me escangalho por inteiro.
No último suspiro derroto a soberba.
É hora de recomeçar!

Foto de pctrindade

VELHOS TEMPOS

Houve um tempo, em que os anjos brincavam neste quintal, ao olhar des-preocupado de Deus, pois não havia maldade. Eram anjos de todas as cores, sem raça definida, mesmo porque não existia um conceito que definisse a palavra raça. Eram anjos de aparência diferente, porém iguais.
Era possível encontra-los em qualquer lugar, pois viviam entre nós também que já pertencíamos a uma hierarquia mais antiga e nossa missão era fazê-los sentirem bem.
Houve um tempo em que o sol sabia controlar a medida certa de seu calor e dividir fraternalmente seu domínio com a chuva e o vent
Houve um tempo em que as estrelas não escondiam mistérios, e o papel da lua era apenas embelezar, sem a responsabilidade do domínio de rios e mares.
Houve um tempo em que não era preciso compor canções, pois todas elas pairavam de maneira etérea, ao alcance de qualquer ouvido e a poesia, estava configurada na alma e expressa no olhar.
Houve um tempo em que não existia saudade, e a maior distância conhecida era o tempo de fechar os olhos sonhar e acordar longe.
Era o tempo da felicidade que palavras seriam impossíveis de descrever mesmo ao mais arguto sábio.
Mas um dia, Deus sentado em sua varanda celestial, ao olhar seus anjos brincando, entediou-se, mas não por seus poderes supremos, e sim por estar cansado de ser mantenedor da harmonia e então resolveu repartir sua supremacia delegando
poderes e individualidades. Criou o livre arbítrio num estalar de dedos.
Os animais que antes enfeitavam seu quintal, notaram as diferenças entre si, o mesmo acontecendo com os anjos que passaram a olharem-se estranhando fisionomias, cores e vozes. O Criador instituiu raça e sexos.
Agora, novamente na varanda, Deus chora baixinho ,olhando seu quintal vazio, sombrio e silencioso .
Fecha seus olhos e vê seus anjos desentendidos, dispersos e morrendo em batalhas, ansiosos por tomarem seu lugar.
Adeus hierarquia
Abre os olhos novamente, olha para o alto e vê a lua que, já não cheia como criou, preocupada também em estender seus domínios.
Num gesto de desespero, usa seu infinito poder, conclamando o vento para transportá-lo às estrelas longínquas, onde restabelecerá suas forças, e de lá governará esse universo obscuro longe de nossos olhos.
Mas engana-se quem pensa estar Ele sentado em algum trono. Não,Ele adora simplicidade, e continua sentado numa varanda, só que agora cósmica, e tem à sua frente um vasto quintal também cósmico, onde brincam poucos anjos, todos resgatados de nosso quintal terreno.

*

Foto de Siby

A sós com a poesia

Ando muito só e carente
Simplesmente outra na multidão
Entre tanta gente diferente
Acompanhada ou na solidão
Gente indiferente ou sorridente
Cada qual na sua direção
Quero encontrar derepente
O que procura o meu coração
Lembro de um lugar, felizmente
Volto para casa, abro o portão
Vejo as flores, fico contente
Entro, ali encontro então
O que buscava entre tanta gente
Aqui posso abrir meu coração
Dizer tudo o que se sente
A sós, com a poesia,doce emoção!

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