Poesia

Foto de Rose Felliciano

DESFECHO

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“Tenho a agradecer-te tanto, tanto...
Encanto especial de amor tão lindo...
Segundos preciosos de pura emoção,
Inspiração à Poesia...

Agradeço-te, ainda que brusca, à separação...
Trevas que eu não via. Mentias...
Desilusão amarga e ainda em lágrimas,
Escrevia...

Fui lua que minguava... (escrevia)
Folhas de outono arrastadas... (escrevia)
E o mundo girando em torno de mim...

Vejo-me então nesse desfecho:
Já nem sei o que escrevo,
Agora que te esqueci... ”(Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Satisfação ... talvez esse serio o melhor título...

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1268087

Foto de Sonia Delsin

ENFIM

ENFIM

EU DIGO ASSIM
ENFIM
ENFIM COMPREENDO
ENFIM ME RENDO
DIGO
ENFIM
SOU COMO GALHO DE JASMIM
ARRANJADO
NUM VASO
NÃO SOU ACASO
SOU PRO UNIVERSO SEM PRAZO
SOU A GAIVOTA
A PORTA
PRO SONHO
SOU ASA
ESCONDIDA BRASA
SOB AS CINZAS GUARDADA
SOU POESIA
ENFIM
EU DIGO ASSIM
SEI MAIS DE MIM

Foto de Enise

ESCOLHAS...- Duo Hilde/Enise

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Enquanto a vida acontece
Com as agendas preenchidas
Entre idas e vindas
Muitas escolhas aparecem...

Começam lá no fundo do tempo
Nem sempre são as mais certas
Abruptas ou incompletas
Vacilantes ou preocupantes
Serão as convictas as corretas?!

Que fazer com as errantes e declinantes
As doídas mas tão necessárias
As impulsivas ou repulsivas
Amorosas... Quem sabe odiosas
As sagradas, mas travestidas de profanas?

Escolhas reflexivas em pele de impensadas
Pressionadas com o toque... seduzidas
Fascinantes e por demais delirantes
Iluminadas ou nas sombras obscuras?

Inevitáveis num processo de consciência
Como as esperas nos conduzem
Elevam-se, flutuam ou quedam-se
Não há como fugir da sua influência
Como fios lógicos e mágicos da ciência...

Com o tempo alongado
Pode-se mensurar
O que representou o fiel na balança
De uma postura corajosa ou de covardia
Um medo estampado ou uma valentia?

Do ser espiritual na sua essência
Ou o do ter a matéria como excelência
Seja na tristeza sofrida ou na pura alegria
Na dor da perda ou na magia do amor

Numa escolha entre o sudeste e a Bahia
Germinou esta simples poesia...

Dueto: Hilde/Enise
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Navegando Amor
Publicado no Recanto das Letras em 03/11/2008
Código do texto: T1263139

Foto de Carmen Lúcia

"Do outro lado do muro..."

Pela fresta da janela
perco-me a olhar
todo dia...
O outro lado do muro,
criado pela fantasia...
E me envolve o brilho do fascínio
tão intenso quanto o que imagino
que há por detrás do muro
que vejo de minha janela...

Transporto-me para lá,
em pensamento...
E o horizonte abre suas portas
deixando-me passar...E sonhar!
Corro descalça para todo lado,
clamo poesia em alto brado,
piso o macio do verde gramado,
respiro ar despoluído, aromatizado.
Não há fronteiras, nem obstáculos,
unem-se pontes aos sentimentos
e por elas transitam belos momentos...
Em sintonia com a liberdade
a harmonia reflete a verdade...
O amor ciranda pelos corações
a liberar todas emoções...

Mas a tramela em minha janela
impossibilita-me de pular...
E do lado de cá,
o outro lado do muro
fico a imaginar...

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

"Oferendas"

Não só as manhãs
trazem oferendas...
O sol de um novo dia,
prenda que extasia...
Página que reinicia...
Esperança ...
Poesia!

Também as tardes
arrefecem os olhos...
Tecem cenários
furta-cores...
Estimulam amores
renascidos,
entardecidos...
Reacendidos pelo entardecer...
Levam a tristeza
que antes doía...
Trazem
à nostalgia
outra performance...
Poesia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Anderson Maciel

DEFEITOS

Na minha vida tenho varios defeitos
Sou assim como um homem não perfeito
Mais não ligo pois o senhor está comigo
Ele esta aqui a me ajudar sendo um grande amigo
Pois sem ele num sei o que seria
Sem ele não tem prosa não tem poesia
Ele é a luz do meu caminho é que me da a atenção
Ele é quem me guia é ele que vivi dentro do meu coração
A ele dou o que for
A ele vou dar todo o meu amor
Com ele vou ser feliz
Com ele vou poder fazer o que eu sempre quiz
Pois ele me ama
E eu o amo
Ele esta aqui agora a me ajudar
Esta aqui a me fazer mais um avez recitar
Esta aqui a me divertir
Esta aqui a me confortar
E quem é esse homem
Ele é jejus que esta sempre aqui na minha vida ame amar
Pois ele é o meu eterno amor
Defeitos posso ter
Defeitos posso demonstrar
Defeitos posso fazer
Defeitos posso mostrar
Defeitos de mim pode vim
Defeitos eu posso sim errar
Defeitos pode tudo na minha vida caontecer
Defeitos posso sim não ser
Defeitos posso caminhar na tua mão
Mais Defeitos não me atinges pois eu estou com o deus maior o deus que me ama o deus da salvação. Anderson Poeta

Foto de Graciele Gessner

A Raposa em Corpo de Cordeiro. (Graciele_Gessner)

Um belo dia de sol,
A raposa se aproximou.
Dizendo apreciar poesia,
Mas era só fantasia.

Caminhando pelo bosque
Conheceu valiosos poetas.
Desta floresta fez o seu abrigo.
Saboreou lindos versos,
Inspirou-se em muitos...

Seus versos encantaram,
Mas sua inveja o consumia.
A sua alma era pura falsidade;
Seu espírito feito de maldade.

Parecia um cordeiro manso;
Em sua alma, um grande mistério.
Sua índole seria desmascarada;
O seu pensar não ficaria em silêncio.

A raposa se revelou,
Em poetas esbarrou...
Desta família se despede,
Deixando claro que é cordeiro.
Mas todos nós sabemos quem é raposa nesta história.
Onde realmente existe alegria, harmonia..

18.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de PoderRosa

A CONSTELAÇÃO

Amigos queridos

Estive ausente por um grande período, sentindo saudades da boa casa que sempre me acolheu tão carinhosamente e fiquei muito feliz ao receber a notícia que um amigo nosso ganhou o primeiro lugar de Crônicas Concurso Machado de Assis.
Como foi aqui que eu o conheci e que conheci a todos os poetas que sempre me trataram com tanto carinho e atenção, resolvi postar o texto em homenagem a este amigo.
Acredito que todos fazemos parte da constelação deste lindo e imenso universo e que há lugares pra todos, inclusive pra mim...

A CONSTELAÇÃO

No palco estelar de um imenso céu azul escuro, pequenos brilhos conviviam, iluminando os corações apaixonados de fãs que assediavam as mensagens poéticas das letras e das palavras, formando o cenário real e imaginário de raro espetáculo, ora impressionante, dramático, ora de enredo cômico e hilariante.

Uma estrela, em especial, relutava diante da constelação, em expor do seu interior o que possuía de mais fulgurante que era o seu passado e presente que a tornava a mais brilhante do ambiente. Por pura e singela modéstia de quem já nasceu grande e reluzente.

Eis que surge um cavaleiro andante, desses D. Quixote de La Mancha que impressionado pelo toque mágico de suas inebriantes palavras, se acerca, se aproxima e a convida a desvendar o seu próprio mistério.

Seu interesse? Conhecer o que se passa na alma dos poetas e por que tanto mistério em resguardar a sua identidade? Que para seu espanto completo se viu diante de um exemplar raro, nunca dantes visto assim de perto tão brilhante.

O cavaleiro se aproximara apenas para certificar-se de que a identidade de sua futura parceira de versos, não se tratava de mais uma farsante no mundo da arte e da poesia, tão repleto dessas subespécies que navegam suas dores, frustrações e desencontros afetivos à caça de um marido poeta.

À medida que se aproxima do foco de sua lente persistente, indo ao encontro daquela raridade, mais seus olhos se encantavam diante do que presenciava.

E assim nasceram duetos mágicos que deixavam alguns participantes com os queixos caídos diante do espetáculo saltitante do onírico, dos versos daqueles dois maestros das letras e dos sentimentos mais belos e nobres, naquele ambiente artificial, por onde antes só uma tênue luz se desprendia de uns poucos esforçados escritores, alguns é bem verdade, com talento e jeito para a sublime arte.

O que se viu adiante é que algumas, até então consideradas estrelas na constelação de poemas, começaram a ter questionado o seu brilho diante da inevitável comparação estelar. O que se chama de uma presença extasiante que apaga, ofusca, assusta, causa a pior das sensações e dos pecados capitais que é a INVEJA!

Então algumas estrelas que já possuíam luz própria se sentiram estimuladas a mirar-se naquela celebridade e mais ainda ensaiaram versos que enalteciam a presença feminina na magia da riqueza inesgotável da poesia.

No entanto, tamanha descoberta, despertou a ira nada santa de algumas até então notadas luzes, que aos poucos foram se transformando em toco de cigarro aceso e hoje poetam na sarjeta daquela privada fétida, por onde se destila o fel ardente e delirante de uma busca incessante de encontrar novamente a celebridade estonteante que revolucionou o manto do pecado que ela transformara em sagrado.

E tudo agora virou trevas... Entregue aos domínios da escuridão...

Hildebrando Menezes

1º LUGAR CRÔNICAS DO CONCURSO MACHADO DE ASSIS DA ''POEMAS À FLOR DA PELE''

Um abraço pra todos os amigos
Ro.

Poder Rosa, o poder da mulher.

Foto de Vadevino

O LÁPIS

Ele – é my friend.
Sei que me entende ;
Registra meus pensamentos.

Tem uma ponta incrível!
Sendo ele muito sensível,
Anota meus sentimentos.

Gosto muito de viver,
E também de escrever,
Usando o meu parceiro.

É um fato muito certo:
Ele está sempre por perto,
Dia e noite – o tempo inteiro.

Faz parte do meu universo.
Com ele faço verso,
Poesia e narração.

Preciso dele pra tudo.
Sem ele, fico mudo.
Perco a respiração.

Sem ele, fico abatido –
De peito reprimido –
A ponto de prantear!

Com ele na mão –
Fico numa animação –
A ponto de assobiar! Fiu, fiu, fiu, ...

Foto de manoel pereira da silva

FUGA

FUGA (Zé Polinômio)

Não choro, não falo e não canto
A solidão ri de mim com gestos obscenos
As paredes me cercam (são quatro)
Estão armadas. (com concreto armado)
A fala não sai.
O choro não vem.
Nesta noite pretendo fugir pra São Luis;
Embora saiba que lá a poesia casou-se
E que o ultimo poeta enforcou-se.
Mas disseram-me que ainda resta o mar
E meu coração pintado de azulejos

O choro que prometeu vir
Não veio.
E o riso? Nada. (no mar de São Luís)
E a solidão? Continua a debochar de mim.
O silencio é tão silencio
Que não me deixa falar do presente
Sei apenas que existe
É real como essa luz
E como essa dor que persiste
Fugirei ainda nesta noite
Depois de subornar as paredes
E denunciar a solidão

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