Poetas

Foto de Concursos Literários

Resultado do IV Concurso Literário de Poemas de Amor

Resultado do IV Concurso Literário de Poemas de Amor

Amigos Poetas
Registramos com um atraso considerável o ganhadores do IV concurso Literário de Poemas de Amor.
Levando em consideração as planilhas de votação recebidas e complementando votos com participantes da moderação temos o seguinte resultado.

Categoria Contos – Cinco premiações.

1º Lugar Camila Senhora Morrison 98 Pontos

2º Lugar O noivo infiel Mitchell Pinheiro 96 Pontos

3º Lugar Treze anos Shaftiel 95 Pontos

4º Lugar O preço do pecado Ângela Lugo 94 Pontos

5º Lugar A folha jeffersoqueiroz 93 Pontos

Parabéns a todos participantes, que estarão recebendo em teus e-mails a premiação de um de teus Poemas ilustrado em forma de mensagem.

Fernanda Queiroz

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de Anjinhainlove

Sorrir

Antigamente, sabias sorrir.
Sabias ver a beleza numa pessoa a bocejar.
Agradecias cada dia que passava
Como uma oportunidade única de viver.
Comtemplavas o cair de uma folha
Envelhecida pelas rugas do Outono.
Sentias cada palavra das músicas que ouvias,
A poesia era o teu sangue.
Paravas a meio do caminho
Para abraçar aquele cão vadio
Abandonado e ferido
E com uma lágrima no canto do olho.
Corrias para casa a chorar
Sempre que um mendigo vias.
Antigamente, amavas sempre que te pediam.
Ouvias o coração e calavas a razão.
Aceitavas cada amor
Como sendo eterno.
Antigamente, eras feliz.
Agora, és água derramada
No frio asfalto negro da noite.
És a sombra perdida que vagueia
Em busca do caminho correcto.
Corre-te a dor nas veias,
No teu coração permanecem as vozes
De quem te abandonou,
Enganou,
À tua alma MATOU.
Antigamente, sabias sorrir.

Peço desculpa aos meus caros poetas do site pela minha ausência, mas como já disse, estive a meio de mudanças, entre outras coisas e não tenho estado muito a par das novidades, mas espero ainda ter aqui um pequeno lugarzinho!

Foto de InSaNnA

Borboleta

Observo uma borboleta,
brincando no meu jardim,
suas asas tão coloridas,
um misto de amarelo ouro
e vermelho carmim..
Observo-a extasiada ,
diante de tanta beleza
esquecida de mim...
Agora,o meu alimento,
é contemplar-te !!
e no teu agitar de asas,
vôo junto em pensamento..
Pousas em uma flor,
e logo sais..
uma brisa te indica um caminho
para onde vais?
Será que o vento te mostra
algo imperceptível
aos meus olhos?
Ha..deve ser a felicidade!
Talvez ela saiba o caminho..
Mas eu não sou uma borboleta !!
Então, nunca saberei...

********************************************************************
Quando observamos a natureza,não ocorre uma sensação de que elas guardam os melhores segredos?

Meus doces poetas,Boa sexta -feira para vcs!É muito bom estar aqui..
Beijocas carinhosas!

Foto de Aldinho Neto

O amor...

Se definição não existe
Se explicações nem chegam perto
Se o racionalismo para ele parece brincadeira de criança
Se faz cair teoria por teoria
Se, por lógica, nada se entende
O que faremos com tanta inexplicação
MISTÉRIO!

Os poetas sempre o citarão
Os artista o trarão para muito perto
Os anjos o farão pulsar
mas só os sentidos o farão fluir
E só os amantes o proclamarão
INEFÁVEL!!

Foto de Miguel Duarte

Comunicado aos poetas sobre as normas das coletâneas.

Este é nosso primeiro trabalho de edição gráfica, onde serão divulgados Poetas e Poemas de Amor.

A seleção dos Poetas e dos Poemas se da exclusivamente pela comissão de moderadores do Site, representado na liderança de Fernanda Queiroz.

Descrevendo um passo a passo.

1 - Os Poetas selecionados receberão um e-mail de Fernanda Queiroz

2 - Este poderá ser de:
2.1 - Solicitação de indicação de seus poemas para edição
2.2 - Solicitação de participação, em ambos os casos com a expressa concordância dos termos exigidos para publicação.

3 - As respostas devem ser enviadas para fernandaqueiroz@gmail.com

4- O Poeta participante receberá a retorno da mesma em seu e-mail, com a especificação dos poemas selecionados, os quais devem ser encaminhados para Portugal para Miguel Duarte, em endereço também especificado.

Agradeço a compreensão de todos, e desejo-lhes boas festas!

Miguel Duarte

Foto de InSaNnA

Suave

Com a tua cabeça no meu colo,
um convite ao (meu )prazer,
o caminho curto,sem desvios,
A ânsia para enlouquecer..
o meu calor queima
a tua língua...
A tua gula se perde
entre paredes úmidas,
dos meus lábios tímidos,
Clamo a eternidade !
O sangue vermelho ,pulsa
em nas minhas veias,
ritmando com os meus gemidos..
Liberando a minha alma encarcerada,
flutuo em seus braços..
a vida pàra por alguns minutos,
toco as estrelas, que brilham de dia,
para comemorar a minha chegada...

***************************************************************************Beijos Beijos,meus adoráveis poetas....

Foto de Gabriel Luís

Entre Versos e Vícios (Soneto)?

Fernanda Queiroz: espero ter correspondido ao desafio. Ao que parece, esse é o primeiro soneto que fiz na vida. Igualmente, o primeiro poema em que falo de amor após 13 anos.
Fer.Car: não preciso dizer que seu poema sobre esse sentimento complexo ajudou bastante.
Izaura: de certa forma, você também foi mãe desse soneto.

Também agradeço aos demais poetas: vocês estão fazendo com que meu sentir poético saia do coma. Obrigado.

Entre Versos e Vícios

Quão estranhas são estas palavras a fazerem minha mente cintilar,
Penetra em sussurros a angústia: sigo as notas de clamor profundo,
Sentimento complexo meu peito inunda, vejo em papel sinuoso burilar,
Violino em frenesi: cansado queda-se o espírito, a abandonar moribundo,

Em minha profícua solitude, parto ao encontro da letra indolente,
Do âmago deste ser surge tímida estrofe: sofrível descortinar,
Debalde, está linguagem a descrever algo com o qual a razão não assente,
Suor, batidas descompassadas de um coração: tortura antes do guilhotinar,

Íris minha com aquilo a captar não esconde esperneante fascínio,
Com vagar, verbo e letra anunciam da arte o nascimento,
A cada linha desfiro facadas, vislumbro do símio em mim assassínio,

Enfrento mudez: dela não ouso falar, embora ouça seus auspícios,
Toca-me o candor do amor, êxtase a findar com incômodo tormento,
Num átimo o poeta deixa o recinto: suspiros entre versos e vícios.

Gabriel Luís de Almeida Santos

Foto de InSaNnA

Cartinha ao Papai Noel

Cartinha ao Papai Noel
Papai Noel

(Sei,que muitos pedidos não foram realizados ,porque na época o senhor não entendia bem a minha letra (quantos caderninhos de caligrafia eu trenei!!)e também por eu mudar os meus pedidos sempre em cima da hora,mas hoje não tem desculpas,porque as cartinhas são informatizadas que nem o mundo...)

Não vou pedir nada demais,
talvez peça o de sempre,
saúde e paz..
e um pouco de esperança,
para acreditar mais,
nesse ano que está chegando,
engatinhando como criança..
e não posso deixar de agradecer,
ao ano que está partindo
os amigos poetas que ganhei,
do poemas de amor-encanto,
e as suas lindas poesias,
que coloriram a minha vida,
de arco-íris-amigos-paixão,
enriquecendo a luz de minh'alma,
adoçando o meu coração..

Que venha para mim,
um ano agitado!
(calma demais dá sono)
Tirando as urucubacas,
a falta de dinheiro,
o carro roubado,
o som quebrado,
a tv comprada com defeito,
o dente que doída,
que nem a dentista deu jeito,
a faixineira depressiva,
a falta de inspiração..
Ha! peço também,
Um pouco mais de compreensão
Que as pessoas do meu meio,
entendam mais a moleca ,
que mora em mim,
(e não a coloque tanto de castigo)
as minhas gafes,que são
por pura distração..
E não reclamem tanto,
desse excesso de sensibilidade,
do meu amanteigado coração..
E entendam mais essa alma menina,
que quase ficou falida,
de tanto pagar a sua analista...

(O meu analista morria de rir comigo..rs mas, eu acho que era desespero...rs)

Beijos a todos ! E obrigada por adoçarem a minha vida!
E desculpem a minha ausência ,pois estou trabalhando que nem uma escrava(denunciem isso!..rs)mas nessa segunda já estarei mais folgada.

Foto de Miguel Duarte

Edite seus livros

Estou à procura de poetas/escritores que queiram inaugurar a nossa loja online. Se gostaria de editar o seu próprio livro entre em contacto comigo e envie-me alguns poemas/textos. Se os mesmos estiverem dentro da nossa política editorial, enviar-lhe-ei uma proposta de parceria.

Todos os livros ficarão à venda no poemas-de-amor.net e serão pagos ao poeta royalties por cada livro efectivamente vendido. O poeta/escritor se desejar, poderá também adquirir com desconto livros, e colocá-los à venda em livrarias físicas (nós até tratamos do ISBN).

Todos os poemas que nos forem enviados, deverão sê-lo com português sem erros ortográficos e o(s) poeta(s) deverá ter poemas suficientes para produzir pelo menos um livro de 50 páginas.

Para entrar em contacto comigo, envie-me um email pelo nosso formulário de contactos.

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