Poluição

Foto de Antonio Zau

Tarde demais

Duas vezes deveria ter pensado
Antes de assinar o contracto
O sorriso deixou-me engasgado
Quando mostraram-me o retrato

Tarde de mais o mal ter descoberto
O interesse na relação comanda
Sem respeitar o sentimento eleito
Pela poluição sonora que não abranda

Tarde demais desta viagem desistir
senão com as testemunhas do acto me comprometo
As lacunas existentes não sei como as cobrir
Quando alguém questionar-me do efeito

Tarde demais pronunciar a palavra basta
Senão por todos sou submetido à um julgamento
A amizade em ambas as famílias é vasta
Por isso espero apenas o verdadeiro momento

Foto de Allan Dayvidson

EXTRA-OFICIAL

Sem palavras,
Você valeu cada lágrima.
Só doi, às vezes, quando não sorrio.
Sem corações partidos,
Só estrelas familiares para nos guiar
em nossos territórios desconhecidos.

Apenas eu,
andando distraído pelo centro da cidade.
Basta inspirar
e distingo seu cheiro em meio a poluição.
Enquanto você salva algum mundo,
seu coração ainda pulsa sobre o meu
num abraço tão conhecido.

Às vezes, foragido,
me sinto meio perdido
em meu próprio território,
dando uma volta, buscando meu lugar.
Você mal me mostra como e já estou lá!
Você é um insight à prova de medos
me levando através do desconhecido.

Mais um dia
e você deve estar fazendo agora
algo de grande relevância.
Não entendo como continua
dedicando a mim tanta importância.
Coloque meus óculos inocentes
e veja seu heroísmo extra-oficial.

Ninguém liga, ninguém está lá.
Mas as lembranças de você
me colocam em meu território.
Dando uma volta, buscando meu lugar,
eu mal pisco os olhos e já estou lá.
Você é a conexão à prova de escalas,
criando atalhos entre mim e o desconhecido.

Você não é meu pilar de sustentação,
É meu lembrete de que sou inteiro.
Não é meu corbertor,
É meu livro de cabeceira.
Não é a minha voz,
É o que canto sob o chuveiro.
Não é o trem na estação,
É um belo cartão postal especial:
"Eu vou sentir sua falta"

Olhei para onde estamos e aonde iremos.
Percebi que nunca estaremos longe.

Em meu próprio território,
dando uma volta, buscando meu lugar.
Por que não me contou que já estamos lá?
Você é o laço à prova de distância.
Uma ligação com o desconhecido.
O mais próximo do meu território é você.

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Tucano

Eu vi um tucano morto
Bem na sacada
Do meu quarto
Ele foi escolher
Logo ali para falecer.
Mas era tão lindo
Mesmo naquele estado
Tão fúnebre
Em seus olhos eu pude ver
O desespero, o cansaço.
Da cidade grande
Da poluição
De onde ele veio
E o que aconteceu realmente
Não tive como ajuda-lo
Não tive como o socorrer
Foi estranho
Foi revelador
Quantos iguais a ele não estão por ai
Morrendo, perdidos
Sem saberem aonde ir.
Acho que os bichinhos
Também ficam loucos
Com toda essa agitação
Só sei com o que eu vi
Que eles também têm sentimentos
Eles também sofrem.

Foto de Carmen Vervloet

(7o CONCURSO) VERDE DE AMOR!

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

(7o CONCURSO) VERDE DE AMOR!

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

VITÓRIA TRIDIMENSIONAL

Qual numa tela de cinema
capto com a emoção
no giro do coração
cenas da minha querida Vitória...

No anúncio da primavera
a explosão cor de rosa dos ipês
que descortino da janela do meu AP.
Admiro e me encanto...

Nos bulícios do cotidiano,
vindos nos tititis dos bares dos desenganos
o país discutido com seu rígido código de regras,
defraudadas atrás dos panos.
Participo e desafio...

Nos mares macios de Camburi
barquinhos a deslizar
ao sabor do vento nordeste,
gaivotas sobre os mastros
e o cantar dos bem-te-vis.
Emociono-me, relembro e sinto saudades...

Nas favelas, donde se descortinam lindas paisagens
a fome, a miséria, a dor,
mãos esmolando um pouco de amor
cartazes com rostos mentirosos
encobrindo a visão.
Grito em versos minha revolta...

Nos bairros nobres
olhos espiando pela vidraça,
desviando o rumo do olhar,
buscando alento
num pedaço de safira do mar.
Entendo e sei que um dia gritarão...

E sem muitas alternativas,
nem grandes expectativas
estendo sobre a relva o tatame
e celebro a vida com seus altos e baixos
nesta minha ilha que eu amo de paixão
e que nem poluição do pó de Tubarão
ocultará esse sentimento
arraigado nas profundezas do meu coração...

Carmen Vervloet

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de dudu_ocaraa

Terra

Terra

Ao começo dos dias com o ceu resplendor
Ao Final dos dias vendo o SOl se por
Nas Montanhas mais altas do Leste
Na Neblina que cobre a imencidão do oeste
No orvalho que cai Sobre a PLantação
Na Chuva que Banha a Imencidão
Lugares nunca visto por nimguem
Lugares que dizem fazer parte do alem
Muralhas e muros que se ergueram
Por Muitos Lugares onde os homens Passaram
Matas E florestas desbravaram Nações
E aos Pocos sao destruidas por nossas ações
Do Ser humano Mais Simples ao mais Sofisticado
Dos Animais mais Lindos ao Nunca Mais Avistado
Do rio que Banha a Sua População
Aos Corregos que sofre a Intranha Poluição
O Homem se mata aos Poucos sem saber
Fazendos Milhões de historias desaparecer
Povos que foram erradicado do seu abitate
Que foram Mortos sobre um Cruel Combate
A muuito tempo que se erra
A muito tempo destruimos nossa propia terra
Sem ao mesmo saber se avera outro Amanhecer
O se chegamos com vida ao anoitecer
Nos jogamos contra o abismo profundo
promendo a desvastação do nosso mundo
A muitos que nao gostam de acreditar
Mais um dia escrito "o Homem fez a terra Acabar"

Foto de rena aun

Onde esse mundo vai acabar?

Arvores pra derrubar
Poluição no ar
Onde esse mundo vai acabar?
Gente roubando,
Gente matando,
Onde esse mundo vai acabar?
Talves hoje,
Tauves amanhã,
Esperamos a morte
No Vietinã

Foto de Carmen Vervloet

Paradoxo

A vida me obriga a agir
de forma oposta
às minhas preferências
numa falta total de coerência...
Respiro nuvens de poluição,
sou maré em agitação
no meu céu já não existe um astro rei
e no meu chão não há vaso em alabastro
com essências de paz...
Os valores devorados pela ganância,
verme alimentado por meteoros
em veloz ascensão
desprovidos de coração
que esmagam o povo e a nação.
Ecoa no ar um grito por justiça...
E ela tal qual bicho preguiça
rasteja por gabinetes imponentes
despreocupada e onipotente
multiplicando bens
diminuindo valores
ficando sempre aquém
do que é legítimo e verdadeiro
para um Brasil que deveria ser altaneiro
mas que padece as conseqüências
do mal da atualidade
a dualidade de máscaras
que cobrem as faces...
Que fazem coisas maiores,
mas não as melhores.
Complexo ou irreflexo?
Apenas paradoxo
que contraria o consenso
dos sentimentos!

Carmen Vervloet

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