Praia

Foto de Elias Akhenaton

Saudades de ti

Sinto saudades...
À dor que arde em meu peito
Me impede de dormir...
Estou com saudades de ti,
Pois partistes sem dizer adeus.

Hoje em meu leito tenho lembranças
Do tempo de outrora,
Dum tempo de inocência,
Onde trocávamos confidências.

Saudades do nosso passeio à noite,
De mãos dadas no calçadão
Da praia, sob a magia do luar
E em nossa pele o cheiro
Sedutor da brisa do mar.

Tenho saudades...
Saudades das noites em nossa cama
Coberta por rubras rosas,
Onde nossos corpos queimavam
No fogo ardente da paixão.

Agora só me restam
Saudades, recordações
Que não saem do coração.
Não sei se vai passar, quiçá, o tempo dirá,
Pois o que está meu peito é amor,
Com saudades de ti,
Clamando por ti!

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de William Contraponto

Menino Moreno

De: William Contraponto

Você chegou devagar
E aos poucos conquistou seu lugar
É menino moreno, doce veneno
Eu quis provar
Não sei como foi
Me apeguei pelo seu olhar

Naquela noite na praia
A onda pegou, o coração apaixonou
Não há como escapar
O jeito é se atirar e mergulhar
No desejo de um beijo, no desejo de se amar

É moleque bandido, moreno amigo
Confesso quando estou contigo
Me perco inteiro tentando disfarçar
Que será passageiro
O tanto que te quero namorar

São loucas as tentações
Mas valem mais a cada momento
Onde transbordam varias sensações
Pelos nossos corpos em movimento
Menino moreno o doce veneno
Fonte do prazer noite adentro

Foto de Carmen Vervloet

SERMÃO PARA UM HOMEM IMPERFEITO

Caminhas em busca de venturas,
Mais vezes caça do que caçador
Se não focas no amor a tua procura
Pilha-te o primeiro sentimento predador.

O espírito, onda em movimento
No mar revolto das promessas da tentação
Desliza solto a mercê do vento...
Em cada queda um degrau de evolução.

Cabe a ti escolher e traçar o teu destino
O livre arbítrio é todo e somente teu
A vida não é um cassino clandestino
Mas o maior tesouro que Deus te deu.

Envolve-te de luz como de um manto
E faça-te arauto de bons intentos
Lave os caminhos com os teus prantos
A alma é sábia e compreenderá o lamento

Se Deus mostra sua face na flor selvagem
E dissipa as nuvens num sopro de vento
E te deu livre arbítrio nesta viagem
Por que não fazer bom uso de cada momento?

A vida é a seara que cultivas com amor
Enxergue o mundo num grão de areia
Construa tua obra com carinho e bom humor
E deixe a felicidade penetrar por tuas veias.

Deus te deu sabedoria, potencial e inteligência...
E ouvindo o coração, acionando a consciência
Crie uma praia com seu pequenino grão de areia
E então em paz, deleite-se com a lua cheia!

Carmen Vervloet

Foto de Melquizedeque

Elixir dos imortais

Meus sonhos não tornarão a ser o que já foram um dia
Pois hoje tudo mudou, se entardeceu e me modificou
E o ar que eu respiro não é o mesmo que respirei ao dormir
Agora os pesadelos me atraem, me hipnotizam em lugares sombrios

Havia um homem, de certo lugar, com o nome incerto
Que escreveu em seu túmulo verdades em versos
Dizia que a vida não é mágica, não é um mar de lírios
Ela é simples, vaga, corrosível, lastimada...

Não aceitamos tais verdades, pois almejamos ser imortais
Assim criamos a esperança, filha bastarda da maldade
Com a pretensão de postergar a morte e esquecer como ela age
Mas igual ao carteiro que não se atrasa, ela sabe o seu endereço
Vem com cheiro de velório trazido nas asas dos pardais

Lembro-me que muito tempo atrás, contemplava o céu depois do mar
Via gaivotas que pairavam na beira da praia, como livros indomáveis
Posso sentir a brisa do silêncio entorpecedor que me libertava da normalidade. Tudo se passou e agora contemplo esse evento com olhos de águia. Vejo além do que se pode ver... Tudo significa mais, o mais lúcido devaneio

Por de trás dos véus avisto legiões de sonhos que não posso mais sonhar. Foram engolidos por fantasmas beberrões. Estão em cofres bem guardados. Agora entendo o olhar daqueles pardais... Jogados aos ventos são vitais. No entanto, não me encontrarão antes que eu beba o líquido imortal...Feito pelas mãos da aventurança, um elixir com gosto de vingança. Exclamam alto, os que se arriscam a beber... Gritam forte: quero mais!

(Melquizedeque de M. Alemão, 16 de Março de 2011)

Foto de Elias Akhenaton

Te necessito...

Te necessito
assim como os versos
dum poema, da melodia
da inspirada poesia.

Te necessito
p’ro pulsar do meu coração.
És a proteção da minha vida,
Meu refúgio, minha guarida.

Te necessito
assim como a primavera
necessita das flores,
à praia ao mar e as estrelas ao luar.

Te necesito
mirar tus ojos,
reflejos de mi alma,
mansión de tu amor.

Te necessito
enfim, p’ra respirar,
és meu ar, meu viver!
Alma gêmea do meu ser.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de betimartins

A vida em forma pura

Respirei fundo, senti o ar fresco entrar nos meus pulmões
Meu corpo dançou ao sabor do vento, balançando a mente
Entre momentos de alegria, por estar ali, partilhar a beleza
Vi as montanhas, com suas arvores imponentes e suas copas
Onde milhares de passarinhos, fazem seus ninhos e seus lares
Vi o riacho que corre apressado, para ir de encontro ao mar
Quantos peixinhos nadavam pelo rio, entre pedras reluzentes
Refresquei meus pés e parte de minha alma, ali, no momento
Caminhei devagar, para a imensa pradaria, o verde imenso
As flores, margaridas amarelas, desapontado, abrindo levemente
Ao sabor do Sol, pequenas orquídeas selvagens, nascem na terra
O violeta era a cor predominante, a cor que acalentava meu coração
Tudo era digno de um pintor registrar na sua mais bela tela pintada
Nada cansada e ainda mais desperta, caminhei e dei com uma cascata
Como tudo era belo, intenso, profundo, o verde reluzindo na água
A água cristalina, deixando ver tudo que ali dentro vivia a vida pura!
Via plantas serem regadas pela água que parecia cristais e suas cores
As cores do arco-íris, que agradecia ao Sol sua visita e a luz do momento.
A noite chegava, eu já estava bem junto ao mar, o mar imenso e misterioso
Caminhei e brinquei na areia, deixando meus pés descansarem e se molhar
Sentei-me numa bela rocha, fiquei a observar o mar, as estrelas que desciam
Querendo beijar a água e as sereias que estavam em belos cantos de amor
A Lua estava vaidosa, querendo namorar os homens do mar, os marinheiros
Que navegam a procura do amor, a procura da magia e da imensidão das noites
Entre os gritos dos golfinhos, as gaivotas gritam ao mar, resgatando a comida
E eu ali, ali sentada, naquela rocha, que muitos diriam que não tinha vida
Mas tinha sim, tanta vida, tanto amor, que a água a refrescava gentilmente
Para seus crustáceos não morrerem de sede, senti uma mordida no pé
Uma leve pontada, eu olhei e um pequeno caranguejo curioso e zangado
Por estar a invadir sua praia seu espaço, sorri e pedi desculpa, olhei para o céu
Naquele momento a mais bela estrela cadente, quis me presentear em um desejo
Deixei uma lágrima de contentamento fugir em meu rosto, apenas pedi a paz.

Foto de Elias Akhenaton

Trovas esparsas

I – Amor de verão

Corpos rolam na areia
Só querem brincar de amar.
Quem na praia veraneia
Conhece o calor do mar.

II – O canto da cotovia

Na quietude do sertão,
O belo canto da cotovia
É acalanto p’ro coração...
É suave sua melodia.

III – Poeta ou Profeta?

Sentimentos em expansão
Na mente do poeta,
Palavras do coração,
Verdades d’um profeta.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de Lucélia Lima

Paixão Irresistível

Será que não entende
Não existe distância
Vê se lê minha mente
Não me faça ficar longe
Nem me pede com jeito
Não vou desistir
Muito menos resistir
Quando fecho os olhos
Tudo me lembra você
Uma paisagem...
Uma imagem...
O brilho do sol...
O vento no rosto...
A areia da praia...
Só você me faz...
Romper distâncias
E não te querer apenas
Nas minhas lembranças.

Lucélia Lima
05/01/2007

Foto de annytha

O Mar (De Annytha para Oscar_Poeta)

Hoje o mar está calmo, assim como calma está a minha alma!
Gosto de ver as suas águas verdes, outrora, azuis,as vezes agitadas, as vezes tranqüilas, a sua grandeza, a sua beleza , me dão uma profunda calma.
Aprecio o azul límpido do céu! As gaivotas voam fazendo barulhos sonoros, parecem cantar uma linda canção de amor.

Não faz muito tempo, lembro ainda! Eu era menino, e por suas areias caminhava, jogava bolas, fazias castelos...Castelo de areia, mas quem sabe, na minha mente de menino, também fazia castelos de sonhos, só que eu não sabia, só sabia que os castelos se desmoronavam, mas hoje sei que os sonhos não morrem jamais! E eu, continuo a sonhar!!!

Sonhar com o amor,com a vida, sem deixar de lembrar que existe a morte ,que um dia eu poderei me levantar, andar nas brancas areias da praia, como fazia quando areia menino e depois de fazer meus castelos, me enrolar na areia até me sujar, corria pro mar e me jogava em suas águas mornas, pulando sobre suas suaves ondas, fazia estripulias, acenava pros meus amigos, fingindo me afogar...Coisas de menino!
Mas hoje, já não sou mais menino, mas com certeza, faria tudo igual, porque cresci por fora, mas por dentro, sinto que ainda sou aquele menino, que brincava na praia e fazia castelos pra depois dar pontapés só pra mostrar pros meus amigos que, assim como faço castelos de areia, também posso destruí-lo, coisa de menino...

Hoje, os meus castelos são de sonhos,e não mais de areia. Sonhos que jamais deixarei que morram. Lembro que alguém certa vez disse: Quando um sonho é grande demais, é melhor morrer com ele, ao deixar que ele morra sozinho. E como o meu sonho é grande, do tamanho do infinito deste mar, não quero morrer agora, sem antes do meu sonho realizar!

O mar...Quanta paz ele me dá! Quantas lembranças me traz do passado, um passado que há pouco ficou pra traz ... Um passado que me deixou profundas marcas, porque tive grandes perdas, mas não estou murmurando, apenas relembrando, que um dia tudo foi lindo, e hoje, apesar dos pesares, a roda da vida continua a rodar,assim como um caleidoscópio, mostrando suas mágicas e suas cores , e que as crianças continuam a sorrir, as flores continuam lindas, os pássaros, continuam cantando, o sol continua brilhando, os casais de apaixonados continuam se amando, e eu continuo vivendo...

Foto de Elenildo

Solidão Angustiante

Sentei-me na areia da praia, sozinho sem ninguém
pra conversar, só sentia o frio da solidão que estava
a me cercar.

olhei pro lado, percebi que você não estava la, usei
minha imaginação para criar a sua imagem, olhei nos
teus olhos verdes, sabia que aquilo não era real e não
estava acontecendo, então você foi desaparecendo

os meus olhos lacrimejavam, os meus pensamentos iam
longe, meu coração inconformado parecia não aceitar
a dor de sua ausência, resolvir me retirar,

sacudir a areia do corpo, limpei as minhas lágrimas,
e o frio da solidão ainda me aconpanhava, parecia
me perseguir não me deixava nem por um segundo!
imaginei-me sendo a pessoa mais infeliz do mundo

o meu coração, mesmo machucado por sua ausência,
sonha com sua presença, minhas mãos anseia em tocar
a sua face, eu anseio em olhar novamente em seus olhos
e lhe dizer, que jamais esquecerei você.

(Elenildo Soares)

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