Preço

Foto de Edigar Da Cruz

Para Saudade

Não tem preço de quem me deixou aconchegar em braços
Sabe que entre nós não há mais espaço.
Que dentro dois pólos que vivem na mesma energia
Estão inter ligados no mesmo sentido de momento.
Saudades não têm preço, mais o tamanho e infinito..
Não tem preço de quem lhe entregou o coração
De quem disse que ama de verdade,..
Sentir em pensamentos, dormir e não conseguir..
Em minha cama me faz querer controlar o tempo..
No tempo das lembranças transformadas em saudades.
Dessas saudades lindas que vem a imagem de uma linda estrela de feixe de luz
Das vontades de sempre, que fica, parado somente para imaginar..
To até
É com medo voltar amar além da conta
Tentando uma força onde não existe mais.
Estou em mente em frente às saudades sem fim.
Você me olha desse jeito que na saudade se desmonta.
Sou maduro para falar de amor
De um amor que um dia sonhávamos em realizar juntos
Aqui ou em algum outro lugar desse pequeno grande mundo.
Sou um menino apenas falando de amor
Querendo sentir o calor do colo acolhedor..
Com você posso dizer eu aprendi amar de verdade..
Fui feliz por deus desde o dia que te encontrei..
Sou infeliz por não ter conseguido ter sido forte nesse amor.
Mais contigo descobri o que é amar de verdade..
Sou comum! No comum do seu amor me fez bem!!
Fez-me rei!!!
Fez-me de mel doce.
De um maravilhoso favo de mel...
Tive sorte descobri você
Tive azar no fracasso fiz tudo se perde
O que restou foi somente um pequeno solo
Tentando se reencontra
Com toque saudades de doces lembranças
Que não falta sentir e falar tem que escrever que..
Não tem Preço a saudade

Autor :Ed.Cruz

Foto de Xaverloo

Promessas

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Prometo
Ao dia não mais escuridão
Prometo ternura, não mais paixão
Compromisso de felicidade
Jamais fidelidade
À conta-gotas que não correspondem.

Prometo
Desviar abrupto os pulsos de toda corrente
De toda força escravizante que se julgue inocente
Que figure idolatria absurda
E prenda-me em laço obstinante que não muda.

Prometo
Percorrer a vastidão do caminho
Cônscio de valor, não mais sozinho
Sem depender de fios e choro de outrem
Tornar-me sóbrio, ir mais além.

Prometo
Um preço bem maior ao que mereço
Prometo um segundo de silencio sem sentir
O gosto vicioso e carência de ouvir
“Te tenho amor, te guardo aqui.”

Prometo
A ninguém amor maior que amor a mim
Prometo descansar à luz dos próprios olhos
Até que olhos em luz alcancem fim.

Xaverloo

Foto de carlosmustang

GANGSTER

Quando você anda, a minha frente
Deliro!, a verter dor
Coloco a mão no bolso, indecente
E conto todo meu amor(Que lhe presenteei)

Se o troco é o que mereço
Da vida tive pouco, agora final
Paguei todos os preços
A magia proceder, é que faz o protelar

De apreço, tento pagar, o pedágio exigido
Sei que toleras, meu sentir em outra face
Amor, sublime, não pagas comigo.

E me faz sentir, até anestesiar-me
E o preço extinguir
Lagrimas não se ressarse!

Foto de Carmen Vervloet

No Dia Nacional de Combate ao Fumo

Como entender
se o maior bem da vida é viver?

Se você tem consciência
dessa sua dependência
e deixa seus sonhos mirrar...
Ah! Nem sei o que imaginar...
Estou visitando um hospital.
Meus olhos vislumbram um quadro fatal...
E neste momento mais importante do que compreender
é dizer pra você:
Grite... Peça socorro...
Plante em seus pulmões ar puro...
Vá à praia... suba morros... escale muros...
Vença sua fraqueza,
use de sua astúcia... realize esta difícil proeza...
Supere o vício que a absorve
e sua carência não resolve.
Não seja passiva,
abrace novas expectativas...
Faça-se locomotiva
e reboque outros vagões enfumaçados...
Não esconda atrás da fumaça
seus segredos e seus medos...
O cigarro é uma perigosa companhia,
aparentemente preenche sua alma vazia...
Mas cada baforada que sai da sua boca
vai asfixiando sua vontade,
cortando sua vida pela metade.
Sua voz cada vez mais rouca
dificilmente será ouvida
e sua escolha cada dia mais contundida!
O trago não alivia o peito,
isso é falsa conclusão,
o trago a levará fatalmente ao leito...
Leito da morte... por própria opção!
Se não se importa consigo
poupe quem está ao seu lado,
não os mate asfixiados
submetidos ao seu vício,
peça ao cigarro um armistício.
Hoje ainda há tempo...
Mas amanhã... seu corpo cobrará...
E alto será o preço...
Um féretro... flores...
E sobre suas frias mãos um terço!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Só os belos podem amar

“Pouco importa, formosa Daliana,
Que fugindo de ouvir me, o fuso tomes;
Se quanto mais me afliges, e consomes,
Tanto te adoro mais, bela serrana.

Ou já fujas do abrigo da cabana,
Ou sobre os altos montes mais te assomes,
Faremos imortais os nossos nomes,
Eu por ser firme, tu por ser tirana.

Um obséquio, que foi de amor rendido,
Bem pode ser, pastora, desprezado;
Mas nunca se verá desvanecido:

Sim, que para lisonja do cuidado,
Testemunhas serão de meu gemido
Este monte, este vale, aquele prado.”

- Soneto IX (Cláudio Manuel da Costa)

Eu tento e invento de não amar
De ignorar o preço, em vida e verso
De transformar o bem em algo perverso
E assim me modificar

Persisto a cada dia em ludibriar
Esse mentir que melancólico desconverso
Esse lugar da qual a paz sempre disperso
Para não ter que aventurar

Se só os belos podem, logo eclodem
Ruídos de insatisfação
Dos âmagos que se recolhem

Em abafar a força e a feição
Em apagar as manchas, se recordem
Que amor de fato vem sem permissão

Foto de Xaverloo

Promessas

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Prometo
Ao dia não mais escuridão
Prometo ternura, não mais paixão
Compromisso de felicidade
Jamais fidelidade à conta-gotas que não correspondem.

Prometo
Desviar abrupto os pulsos de toda corrente
De toda força escravizante que se julgue inocente
Que figure idolatria absurda
E prenda-me em laço obstinante que não muda.

Prometo
Percorrer a vastidão do caminho
Cônscio de valor, não mais sozinho
Sem depender de fios e choro de outrem
Tornar-me sóbrio, ir mais além.

Prometo
Um preço bem maior ao que mereço
Prometo um segundo de silencio sem sentir
O gosto vicioso e carência de ouvir
“Te tenho amor, te guardo aqui.”

Prometo
A ninguém amor maior do que amor a mim
Prometo descansar à luz dos próprios olhos
Até que olhos em luz alcancem fim.

Xaverloo

Foto de thatazinha25

O verdadeiro significado de uma amizade

Amigo estar com você independente das circunstancias
Amigo não te abandona nos momentos mais difíceis
Amigo é aquele sabe falar no momento certo
E também sabe a hora de ouvir
Amigo não estar presente só nos momentos de ganhar presentes
O amigo te presenteia com a sua presença
O amigo não olha para o que receberá
O amigo ele planta para se ter uma amizade
O amigo é alguém muito especial
O amigo tem um extremo valor
Que não tem preço
O amigo ele te leva a sorrir
Mesmo quando tudo parece estar ruim
O amigo não te abandona
Mais sempre estende o seu ombro amigo
Para consolar
Amar
Acolher
Uma eterna amizade
É uma jóia rara
É mais precioso do que qualquer dinheiro
Quando se tem uma verdadeira amizade
O resto vai sendo conquistado
Amizade estar acima de qualquer valor
Quem tem amigos
Acha o ouro
Acha a prata
O amigo sempre fala a verdade
Ele é para você
Um presente de Deus
Que deve ser amado
Valorizado
E esse amigo é guardado dentro do coração
Por que a alegria é feita de amizades
De laços puros
E verdadeiro
Por que esse é o verdadeiro amigo e é eterno.

Foto de Allan Dayvidson

IMPROVISO

"O interessante da vida se econtra em nossas incompletudes..."

IMPROVISO
- Allan Dayvidson-

Por onde posso começar essa explicação?
Como dar a exata noção
da bagunça que sou?
Não sabe a encrenca em que está se metendo.
Sou uma baita lição e surpreendo.
Eu mesmo nunca aprendo aprendo!

É sempre assim desde quando
eu era o garotinho chorando,
querendo tudo de uma vez.
Hoje, decido o que mereço.
Aprender a chorar foi parte do preço
Não sabe o bem que me fez.

Faço meu melhor e ainda não acabei.
E aprendi que não importa o que fiz,
é sempre meu melhor.
Porque viver é viver, sem treinos
e agora vivo mais em mim.
Mudei os papéis-de-parede
e espero outras coisas do amor.

Tênis vermelho,
joquei fora o azul.
Tô afim de um passo mais valente.
E aí? Estou aqui na sua frente.
Não importa o que vai fazer,
Mas faça, faça e faça!
Porque não pretendo esperar para viver.

Saber onde estou,
Sempre me contentar com quem sou,
(Talvez nunca aprenda)

Tocar violão,
Reconhecer a hora de dizer não,
(Talvez nunca aprenda)

Ser auto-suficiente,
Preparar um almoço decente,
(Talvez nunca aprenda)

Me libertar dos esquemas,
Escrever bons poemas,
Talvez eu nunca aprenda.
Mas improviso bem,
muito bem...

Não sei o que vai fazer.
Mas faça, faça...
Faça!

Foto de Carmen Lúcia

Da euforia à solidão (poema antidroga)

As cores se embromam num só raio de luz,
o sol se reparte e brilha por toda parte,
o belo se intensifica ante a euforia que reluz
e ecoa nas mais diversas línguas, a liberdade.

O trágico não participa do momento
nem garante que não virá...
Espera abrandar o tal evento
e em oposição ao tempo toma seu lugar.

Ledo engano...
Sentimentos insanos querendo voar,
entorpecidos por dependências letais,
escravizando cada vez mais.

Liberdade fugaz...
Preço alto de uma suposta libertação
que por uns instantes satisfaz
e depois passa a ser tarde demais.

Vem a solidão...
A ausência de si mesmo...
Da sociedade, a rejeição.
Do mundo, a exclusão.

Valores intrínsecos tornam-se banais
a desintegrar a própria personalidade,
mentiras se fantasiam de verdades,
viver, morrer, opções casuais.

A cura é a vontade própria e segura
de libertar-se por caminhos diferentes,
aprender a remover o que não era mais ele,
renovar-se no belo, em elevação,
na plenitude da visão interior iluminada,
no resgate da verdadeira libertação.

_Carmen Lúcia_

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