Presente

Foto de Paulo Gondim

Provocação

Provocação
Paulo Gondim
27/05/2008

Tenho-te nos meus sonhos
Como luz, Que a ti me induz
Com os mais bonitos pensamentos
E neles, o teu corpo nú

E ficaram nos meus olhos tuas curvas
Nas minhas mãos, teus seios
Como troféu de ledo encanto
Da insinuação daquele encontro

O impossível prevaleceu no fim
E viverá até quando? Não sei...
Se me confundes e me provocas assim
Na mostra do que sempre desejei

Na configuração de cada imagem
O imaginário foi proposto
como prova da minha resistência
Na dança leve de cada pensamento
Do que se viu antes e do que virá depois
Como surpresa, como presente
Da imagem fixa que ficou na mente

Foto de Graciele Gessner

Fim... (Graciele_Gessner)

Infeliz estive, depois que te conheci.
A sua indelicadeza,
A sua falta de atenção me irrita,
Você não foi feito para mim.
Não quero mais saber de você,
Vá embora, não volte mais.
A nossa história chegou ao fim.
Avisaram-me que me machucaria contigo.
Por teimosia não dei atenção em ouvir.
Hoje, me arrependo amargamente.
Por que se aproximou de mim?
Um dia, diz que gosta de mim,
Noutro sentiu saudades,
E por fim, somos apenas bons amigos.
Afinal, o que você quer?
Nosso presente tornou-se passado para mim.

19.11.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de EDU O ESPIÃO.

NADA É POR ACASO

====EU NÃO VIM AO MUNDO A PASSEIO===
====VIM PARA CUMPRIR UMA MISSÃO===
====MISSÃO QUAL AINDA NÃO SEI SE VIRÁ===
====OU SE JA ESTOU NELA A PROSSEGUIR===
====MEUS OBJETIVOS SÃO OS MAIS SIMPLES===
====PRIMEIRO SATISFAZER MINHAS VONTADES==
====E AMAR UMA MULHER DE VERDADE,===
====ISSO JÁS REALIDADE======
====QUERO ALCANÇAR OBJETIVOS OS MAIS OUSADOS===
===OS MAS CRITICOS, OS MAIS DIFICIES===
====OS MAS DIFICIES TEM SABOR====
====OS MAIS FACEIS VEM COM DOR===
====JA PASSEI POR DIVERSOS DILEMAS==
====POR CIMA DELES PASSEI TRIUNFEI==
====HOJE SO ME RESTA COMPRIR MINHA MISSÃO==
====NÃO SOU NINGUÉM DEMAIS, APENAS EU===
====E SEMPRE EU SEREI===NÃO MUDAREI POR NINGUÉM=
====ESPERO ANSIOSO TODOS OS MEUS LANCES===
====ESPERO QUE AVIDA ME PROPONHA DESAFIOS===
====GOSTO DE VENTANIA PARA SATISFAZER MEU JEITO==
===JEITO DE HOMEM QUE NÃO TEM MEDO DA VERDADE==
==== QUE SONHA E QUER DELES REALIZAR===
===ESPERO NESSA MISSÃO===SATISFAZER MEU CORAÇÃO=
====DE UM HOMEM APAIXONADO QUERER COMPRIR ===
====A MISSÃO DE CRIAR UMA FAMILIA====
====PRECISO DESTA VIGA===PARA FORTIFICAR-ME===
====E SENTIR O VENTO DO MEU CAMINHO A SEGUIR===
====EU SOU ASSIM===EU SOU ZEMMM===SOU FÁCIL COMPACTAR==

====e.espião edu.com

===ESTE É EM HOMENAGEM A MINHA AMIGA ANNINHA FLOR,MUITO DO QUE DISSE AI FORAM PALAVRAS DITAS DELA PRA MIM.
NUM MOMENTO MAIS DIFICEIS DE MINHA VIDA===ELA SE MANTEVE PRESENTE NAS HORAS DE NUVENS PRETAS===ESTE O MOTIVO DE TANTO AFETO QUE POR ELA TENHO==OBRIGADA FLOR POR TUA BENEVOLÊNCIA.

Foto de Vmabs

Marchante de infinitos

Por uma qualquer manhã, ou qualquer outra distância, saio vagarosamente, lendo a displicência dos momentos. O intrépido, as anémonas, sequelas dispares, como dés-potas raros desta e qualquer outra distancia, sentados, à alquimia dos defuntos e risonhos areais, os subtis arrojos franqueando sentenças deste mar azedo, caldeiras, riscos e bravas distancias cor dum mar qualquer, especulando contactos e comunicações, esmolando a franquia quase minha de vida esta, a que me submeta talvez, sereno dis-cursar, comunicar-me contra intempestivos oratórios que segreguem as ruelas da cidade que deambule em si o fan-tasma de si mesma, a velha e póstuma cinderela diante postais iluminantes na cassandra mesclante de rasgos e diabruras, conversas informais e sentenças animais, riscos na consciência, sob apetências, como se dialogar contigo fosse referendo, referencia para as essências dos destinos postulados no refrão assassino dos tempos, segue, sei que será quezília intemporal, atempada que seja, que seja anti-moral, se restos forem, ou fossem talvez da vida a vida ainda por viver, entendemos a cada recado imaginado o seguimento sincero, demarcado contra cantos a favor do destino, como somos neste depravado resquício, faces robustas e nada serias, vendo por tudo que nos interpele cicatrizando a colorida e resfriada nobreza dos instantes, sereias sem semblante, rosas sem coração, ou dos nós dela mesma, as pernas cálidas da Dona Rita, recados de si enviando vida, restos de futuro, e Dona Rita, apostola deste restante fim que esmera o momento, espera o rico sussurro nesta mesa de café, como instantes contra feitos, a vida escorre como o momento ali cercado, pelas heresias do frio diante calor abusivo, toques e abraços disfarçando a falência da existência, pelos que nos querem, se apostarem como fariam como nós, de vida aqui as ostras são templos, decorando a modéstia do tempo, de rios feridos na alma dum vinho ali sarado, joelhos aprumados num amor ripostado, que te queira, se sentir que possa de ti nada querer, porque daqui nada que aquilo que apenas se saboreou, a vida vista à lupa dos fantásticos nada seres, cêntimos arrumados, postulados, arrufados, amarrotados, algibeiras sorriais num fundo de si mesmas, alojadas à mesa da refeição que se queira, sente, em ti, dizia antes uma tal dona Rita, uma véspera perdida, apostando em ti num calculo seguinte, seria talvez este seguimento sem essências, sem razoes, sem préstimos, por ser aquilo que seria, desapossado, desabrochado, jardim sem lume num cigarro fumado, as esferas contigo numa lua inventada, num riacho embargado entre mãos laçadas, vem lentamente que importa amiga sisuda dos tempos vitimados, das horas verdejantes de beijos colados ao peito dos arrojados, dos amigos que em tempos em ti busquei, Ana ri, Escuto enquanto de si esse sorriso dispersa pela orla da rua o eco da sala, a vitima não fala, o sentimento não escuta e eu sei, espero de ti algo que fosse ao menos qualquer coisa, como a batuta resfria um calor que sentira, um café algemado, um toque inventado, e a musica ali, juntinha a porta onde fumo o ultimo cigarro da noite em que já nada existe, a porta cerrada e a rua calada, girando no vazio, os espectros são vândalos, os animais corroem as essências deste sequíssimo talvez, um arfar natural duma sala sem ninguém, um lugar de desdém a fala de mundos entretidos como quem soube um dia, que aqui sim, o amor nascera e ficara para sempre preso ao ninguém, sempre o desdém que importa Teresa, vem, escuta comigo o refrão da vida, um outro toque nesta alma que mendiga um silencio calculado na esfera antiga, conheci-te nesta resma frágil da existência e senti que contigo a vida renasceria sobre os bancos do ermo, jardim formidável, senta-te aqui comigo Teresa, a tua voz trás magia e a solidão ganha nome, sabes quem me disse que um dia, nesta repelente via, a vida renasceria com a voz do caminho, foras um dia aquele dia aqui, na esfera do nada um total absoluto, bebe café, tranquila e presente, um dia estarás sei, na sala encantada da mais seca verdade daquilo que nunca alguém tocara, se fan-tasma ou funesta, somos restos sim, queres da vida a vida ou a vida deste nada que um dia já somos?
Bom dizer bem. Bem. Outro que fosse, seria na mesma, que importa, o borbulhar exequente ou quiçá, consequen-te, de barbatanas içadas, almagras e fruto, sôfrego destino às causas pudicas de vidas correntes, nesta maré, vi teu olhar, frio de monte, ocultando este sortido navegar, vai lentamente como vida à vila, olhar seria um possível raro que se esmera, acredita assim nisto. Como se os olhos se abrissem na direcção do erro.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Apelo de um ser.....A sua Mãe.

*
*
*
*Tudo começa assim:
Eu sou um fruto de um amor, um ato de se dar.
Fruto de loucos amores,amores certos e incertos.
Amores que amam, outros que se aventuram.
Até mesmo de uma noite de prazer.
Sem ao menos um ao outro se conhecer.
Na verdade, sou uma semente, inocente.
Que sente o amor indiferente de uma mãe descontente.
E um pai ausente.Que não esta ai pra gente.
Minha mãe ,não sabe o que fazer,
Meu pai não sabe do meu aparecer...
Sou um simples ser, com vontade de viver.
Minha mãe chora, noite e dia,vive uma agonia.
Querendo me tirar da sua vida.
Achando que é culpa minha, meu pai
Ter saído da sua vida.Se acha perdida,desprotegida.
Ouço sempre alguém falar toda hora,
A minha mãe,- Não chora!
Que a tudo Deus pertence:
Esse, Deus lhe deu de presente.
-Pois fique consciente,cuide deste ser inocente.
Que ainda há de orgulhar a ti e muita gente.
Ouvindo isso, peço a minha mãe.
Para me deixar ver a vida, senti-la,ver o mundo.
Mesmo este, que se encontra meio imundo.
Mãe...Amanhã posso ser motivos de risos e
Não de choros.
Se lhe serve de consolo.Deixe-me mostrar o meu amor!
Quero-te bem, como ninguém mais a quer, só eu!
Peço-te minha mãe;
Não me "aborte"....Deixe-me viver, fazer parte de você.
Prometo-te eternamente amar você.
E um bom filho ser:
Terás orgulho de mim, Pense...
E tua vida será bem vivida,
Com o teu filho fora da barriga.
E não mas será uma mulher sofrida.
Por que Deus lhe dará algo de muito bom nessa vida.
Agora esta de cabeça quente,
Pense consciente, me de a chance de viver de presente.
Assim seremos amanhã, eu e você, dois ser contente.
E Deus entre nós, sempre presente

Anna.....Florzinha *-* (A FLOR DE LIS)

Foto de Graciele Gessner

O Amor Não Se Procura, Se Acha. (Graciele_Gessner)

Vimo-nos pela primeira vez no ônibus.
Nós pegávamos o mesmo transporte para estudar.
Sentia-me atraída por sua expressão séria e tímida,
Mas não dava para chegar perto dele.

Um dia, o cumprimentei após atravessar uma ponte pênsil.
Na época estava comprometida, mas trocávamos olhares.
Fazia questão de falar “oi” ao vê-lo.
Gentilmente cumprimentava com um sorriso singelo.

Mas o destino decidiu nos afastar, nos separar.
Cada um tomou um rumo na sua vida.
O tempo passou, o acaso decidiu nos aproximar.
Você me encontrou no Orkut casualmente.

Impressionado ficou ao me reencontrar.
A vida é uma valiosa pérola!
O mundo dá voltas, vivo esta felicidade!
O passado é o meu lindo presente.

Hoje, lembrei destes momentos,
Ninguém estava procurando o amor.
Olhos verdes deslumbrado lembraram-se de mim.
Ambos acabamos achando este sentimento nas recordações.

14.10.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Voltei Sentir o Toque do Amor.

*-*
*-*
*-*
*-*Não sei como explicar,mas algo em mim mudou.
Acabei de me olhar, no espelho e vejo uma linda mulher.
Uma mulher , que alguém a tocou com vara de condão
Uma mulher com o novo coração. Cheia de emoção.

Não sei explicar, mas algo em meu coração bate diferente.
Parece que ganhei algo de presente.
Será um encanto, ou um engano? Bom deixa acontecer,
o importante é que você me despertou.

Será que é um beija flor, veio se deliciar do meu néctar.
Uma pobre flor que estava a procura de um amor.
Derrepente tudo que era preto branco ficou colorido
Esse não é amor proibido, é permitido.

O céu esta mais azul, as nuvens mais brancas,
O canto dos pássaros me soa ao ouvido.
Como sinfonia de Beethoven.
Você trouxe uma nova cor em meu ser.

Você é meu presente, que muito andou ausente.
O mas engraçado de tudo, que depois que apareceu.
Aquele amor sofrido, desapareceu.
E você querendo ser meu apogeu, meu plebeu

Agora vou me deitar, feliz sentir a brisa do novo amar.
Meus sonhos vão me levar a você, sentir o prazer.
Agora posso sonhar, sem medo de pesadelos,
Agora me sinto viva, você me trouxe a vida

Espero que fique por um bom tempo a colorir minha vida.
Dar-me cor, ao meu ser, enfeitar meu jardim,
Fazer as pétalas da minha roseira se esplandecer.
Como esta sendo bom você aparecer...
Obrigada por acontecer,quero fazer parte de você.
Permita-me?

*-*ANNA A FLOR DE LIS.

* Se copiar.... favor,copiar a autoria também.

Foto de Carmen Vervloet

MEU ETERNO NAMORADO

MEU ETERNO NAMORADO...

Por você, meu amor será atento!
E o meu sentimento
estará eternamente presente
ligado ao seu coração
por correntes
de ternuras e afetos,
um jardim completo,
de carinhos concretos!

Mimos que vem e vão...
Que saem do céu
e chegam ao chão!
Cobertos por pétalas
acetinadas de rosas!
E eu menina dengosa,
insinuante, toda prosa,
declamando minha poesia,
com muita ousadia,
em deleite e alegria!

Poesia que para você criei
E nesta data lhe ofertei!
Meu eterno namorado,
amor por chamas incendiado
nesses versos apaixonados!
Amor, sem data de vencimento,
pleno de encantamentos!
Como o sol no seu renascer
espero a luz acontecer
em cada novo amanhecer!
E assim vou lhe amando
Até morrer!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de von buchman

ANSEIO OS TEUS SEIOS

Teus belos seios, nus , exuberantes
Ardentes e provocantes,
Intumescidos de tantos desejos, fantasias e
sedução...
.
São dois lindos morangos com cobertura
De chantili, bem gelados
Uma delícia ! Uau...

São duas frutas maduras e tentadoras
Prontas para serem consumidas
São as portas dos caminhos para o Amar.

Ao toque de minha mão
Ou meu afago e beijos
Se arrepiam,
E me dão muita paixão.

Quando minha língua passeia
Nestes montes de tesão
O néctar do amor se faz presente
Numa explosão de desejos e paixão.

Em cada acariciar
Teu corpo fica trêmulo,
Boca seca, respiração ofegante
E coração a disparar...

Uma louca tentação só no olhar.
Fico bobo e estarrecido te tantos desejos..
Me dá uma imensa vontade de ,
Morde-los ao beijar...

ANSEIO OS TEUS SEIOS
E fico ansioso por este momento chegar...

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
Neste Lindo Coração
Cheio de desejos . . .

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

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