Primavera

Foto de Marilene Anacleto

Nasce uma Alma na Primavera

Nasce uma alma na primavera
Respira os ares das árvores
Dos mares e suas marés.
Flores, primeira atmosfera.

Céu azul e infinito,
Morada da alma em êxtase,
Provinda de muitas eras.

Do degelo destemido
Feito as pautas de Vivaldi
Surge pequena vida,
Num corpo-estrela-aeronave.

Toca o Planeta entre escorpião e libra,
Ganha o nome de Maria + Selene,
Enigmática, amorosa, poetisa,
Feliz Aniversário Marilene!

Na esteira das estrelas
Trilha caminho de luz,
E vai, e vem, e espera,
E a si mesma a conduz.

De cada fato ou pessoa
Retira o melhor, a alegria.
Ama pássaros, mar e flores,
Tudo transforma em poesia.

Na lida da vida linda,
Na busca por tantas belezas,
Encontra agora em si mesma
A sua própria riqueza.

Foto de Elias Akhenaton

Brisa perfumada

"No raio da estrela d’alva matutina,
Uma brisa fina perfumada adentra
A janela afagando suavemente
Meu rosto...
É o doce perfume das flores
Que exala da coroa da
Bela princesa primavera."

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Fernando ARC

Versos de Amor

Pedi-te um momento
para o teu olhar fixar
Não sabia que éra quente
esse teu beijar
_________________
Esse teu jeito de menina
quando andas pareces dançar
és como um sonho nesta vida
que nunca pensei encontrar
_________________
Por ti fiz o que não queria
Até trai os meus ideais
Será que é um amor a valer
ou então o desejo que é demais
_________________
Fica perto
bem junto do meu coração
não quero o deserto
de viver na solidão
_________________
Sonhei que éra tudo mentira
e coisas que não podiam acontecer
Acordei na cama sozinho
E só tenho saudades de te ver
_________________
A beleza é o alimento para os olhos
Que até a alma consegue agradecer
O coração é quem mais implora
Para o amor acontecer
_________________
Quando sorris tudo fica mais quente
è como se fosse a Primavera a chegar
Derretes a neve do inverno
Para o Verão poder te olhar
_________________
Dei mais um passo
sem saber a direção
Procurava o caminho
Para encontrar teu coração
_________________
Que é isto de paixão
nem o amor sabe dizer
è como as folhas de Outono
Que caem sem saber
_________________
Se eu um dia pode-se
a terra parava de girar
Fazia do dia um ano
só para te poder abraçar
_________________
Parei para pensar como tudo acontecia
concerteza tinha de haver explicação
percorri os quatro cantos do mundo
E só o amor vinha do coração
_________________
Encontra-me luz da sabedoria
por entre as trevas do meu sofrer
ilumina o meu conhecimento
Para o amor eu compriender
_________________
Deixa-me chegar perto
escutar as batidas do teu coração
sentir o calor do teu peito
E nem que seja beijar a tua mão
_________________
Simples só e misteriosa
olho esse corpo de encantar
procuro o teu sorriso
para esses labios beijar
_________________
Se disseres a palavra mágica
o codigo vais conseguir
será como teres a chave
para o meu coração partir

São só uns versos antigos que partilho.

Foto de Carmen Vervloet

Rafael, Luz da Minha Vida

Você chegou, doce criança,
trazendo luz para meu lar
e neste tempo de bonança,
ondas de felicidade no ar.

Um riso gratuito, tagarela...
Conversa até com os gerânios da janela
e perfuma todo o ambiente
deixando meu coração sempre contente.

Lá fora o inverno que arrepia,
aqui dentro a primavera discordante...
Botão que se abre em alegria,
néctar que se faz mel tão abundante!

E eu adivinho seus pensamentos
e volto junto a você a ser criança
correndo de mãos dadas pelo apartamento,
brincando de pique com a esperança.

Foto de Edigar Da Cruz

Sentir a Chuva

Sentir a Chuva
Sentir a chuva que cai ,..
Que cai a fresca a pêle,.
Que desagua a pêle a deixa fresca é leve
Feito uma flor fresca! de primavera
Molhada ao orvalho do dia,..
Fria e renovada a folhas como a pele lavada
As águas dos pingos da chuva.
Sobre o corpo ardente feito febre
De uma chuva de outono que tira do transe!,..
No outono das águas observo o mundo de outro modo!..
Fico a espera nas aguas se passarem,..
Para que o sol da primavera,..
Mude os sonhos e tragam pós as aguas de outono,.
Um mundo de sonhos floridos.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Carmen Lúcia

De vez em quando há primavera

Envelheci feito folha de outono
e com ela me deixei levar
pelo vento, de qualquer tempo...
Às vezes, parada obrigatória,
mudava o enredo de minha história,
enroscando-me em empecilhos
a travar meus passos, marcando
as fases desbotadas de ilusão transitória,
persistindo, sem modéstia, em minha trajetória.

Alguns foram vencidos e outros por vencer,
bloqueios impenetráveis vergando estruturas,
fazendo um inverno intensamente gelado,
enrijecendo as mãos que acariciam esculturas,
artesãos a espera de um sol a brilhar
enquanto o branco da estação acentuava
os meus cabelos grisalhos.

Entre tropeços e avessos compulsórios,
duras quedas que me levaram ao chão
e emolduraram o meu íntimo de emoção,
percebi detalhes que jamais teria visto,
não houvesse eu caído
e ter cavado a inspiração,
se não houvesse molhado de pranto
a estrada por onde andei
trazendo-me, vez ou outra, a primavera,
fazendo a vida ficar mais bela.

_Carmen Lúcia_

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
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- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
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A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
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A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
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O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
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Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de Edigar Da Cruz

O ENCONTRO ABELHA E A FLOR

De vastos campos de excelência de palmares,
Lindas e florida de cores das lindas das cores de uma primavera,..
Aprendereis entre as abelhas livres e soltas
O sugar do doce néctar para produção do doce mel,..
Aprenderei entre as abelhas o beijo da flor,..
Ao beijar aos lábios como flor doce,..
Entregar ao mel aos lábios deleitados feito o véu,.
A abelha e fonte de vida
Como vida exala amor a flor,..
Mensageira do amor,..
Do dar e receber! Da necessidade de um êxtase
De ambas da abelha e a flor,..
O néctar e o beijo doce,..
Onde plantas o amor.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

ORVALHO DE POEMA

. ORVALHO DE POEMA

Morena de pele de orvalho,..
Da claridade da beleza carioca,
Da luz de estrela que embeleza as aguas praianas,..
Orvalho de poema de morena exalando cheiro de flor de brilho de alegria.
Um arrepios de egos, em tempo de primavera,..
Apresentando o teu corpo sua cor de amor,..
Como a um buque de nostalgia de um novo amanhecer,...
E morena á beleza carioca,...
de brilhos de estrelas ao anoitecer, de encanto
É Brilho de lua, abençoando as águas com luz de amor,..
É o Brilho do Amanhecer!, nas praias do sul ao norte! Do Rio de 40 GRAUS, apresentando sua pele maravilha, com todo carisma de ser,..
E a bela como aflor do dia,!
Como ao sol que brilha ao rio de janeiro de 40 graus de temperatura..
E calor e fogo, e chama de brilho a pele ardente,..
E o orvalho de poema, da luz de Copacabana,...
Que faz o calçadão parar e ficar a centra olhares provocantes diretos e de tiro certo, em direção concreta a uma única face, da beleza do rio da morena da cor do rio.
Do orvalho do poema da beleza carioca da pele sinuoso da morena negra cor
Da Cor do RIO
Da face de janeiro,..
A Cor negra a imagem do RIO DE JANEIRO

Autor:Ed.Cruz

Foto de Elias Akhenaton

SEDUÇÃO DE PRIMAVERA

“Céu de primavera...
Sol no horizonte a brilhar.
Vontade de te amar
Entre os jardins floridos...
Pétalas de flores ao vento,
Afagando teus cabelos,
Seduzindo meu pensamento.”

-**-Elias Akhenaton-**-

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