Pudor

Foto de Jonas Melo

CARPE DIEN

Carpe dien

O dia corre e o tempo brinca ao nosso redor
Então porque confiar no depois
Se nosso momento é agora e não depois

Porque guardar nossos quereres
Se cronos nosso pai, está a nos devorar
Em seu trono cheio de prazeres
Não adianta chorar nem implorar

Apenas viva como se não houvesse eternidade
Pois o amor que horas renegas
Será o que você sentirá mais saudades

Então vivamos, com todo ardor
Pois nosso coração está a pulsar a cada momento
Sem perguntar se resguardamos de algum sofrimento

Vivamos intensamente esse amor
Sem tolices e sem pudor

Que nossas dúvidas de felicidade não seja intensa
Pois não sabemos se muitas luas teremos
Ou se é a última que nos darão
Simplesmente não guarde seu coração

Não plante o amanhã, pois o amanhã não nos pertence
Apenas a cronos, que pagará um preço caro,
Por nos privar do amanhã e de nossos momentos raros

Então não confia no depois
Simplesmente no agora e em nós dois
Vem vivamos intensamente tudo e mais um pouco
Pois merecemos ser feliz agora e não depois

Jonas Melo

Foto de Joezorde

e o amor

Negue o presente, a imagem, o espelho, a informação e a razão.
Conceitue o que é amigo, pais, amizade e coração.
Talvez não nos reste mais que o amor,
aquele sentimento lindo, fácil e sem dor.

Enigma solístico esse do seus olhos,
De sedução, carinho e segurança.
Nesse mundo de corações mortos,
Só contigo, meu mar bravio se amansa.

Não esqueça de dizer as coisas bonitas da vida
De jeitos, palavras e pessoas que são especiais
Que faz pulsar esse humilde coração
Como se fosse agora ou nunca mais.

Só não se esqueça. Viva e lembre.
Celebrar o passado, é o amor pelo o que foi
Amar a vida, é felicidade pelo o que há
Talvez nunca se faça presente como já foi um dia
Mas serás a razão de brilhar, o mais triste dos dias.

Seja o presente, a imagem e o espelho da razão.
Ame os seus amigos, pais e as amizades do coração.
Afinal, só nos resta o amor
O sentimento lindo, fácil e sem pudor.

Apenas ame.

Foto de Paulo Master

Teatro dos sentidos

Às vezes tu, às vezes eu, tomados por uma forte sensação de apego sem notar deixamos mostrar a causa que o amor pode causar, a inocência que antes tinha seu aparente ser se foi, mesmo de mim vi partir todo o meu tímido receio em aproximar de ti, nos acanhados encontros meio sem jeito e sem interesse algum se foi pondo fogo nossas calorosas tardes de namoro.
Ah, como é legal beijar-te a boca, me faz sentir uma coisa que nem sei o que é talvez seja o teu deslumbre de mulher, menina fogosa que não desgruda de mim debaixo da mangueira, quisera ficar aqui contigo pra vida inteira, borrei a roupa com a cor da tua saia, mas que doideira de menina que se esfrega sem parar.
Meu desejo, seu ancejo, sem querer fez valer o que vale a vida tomar, a garota triste até sorria comigo, fazia gestos obscenos e caudalosos sem saber falar e dizia coisas em meus ouvidos que me deixavam a pensar, que sentimento mais bobo é esse tal de amor, tira a inocência da mais pura flor, atua seu sentido com ardor, me fez mexer no teu pecado e perder o meu pudor.

Foto de Civana

Ventos

Ainda que o vento me traga a razão
sei que um dia ele me envolveu.
Arrastou-me por entre
seus braços e pernas
sem destino, sem pudor
sem direção...

(Civana)

Foto de Jamaveira

Nódoa

Nódoa

Lambuza tua ira nas cortinas
Impregna de ódio os quadros
Joga toda sujeira nos móveis
Deita na cama toda imunda.

O espelho te olha com calma
Traz pra dentro de se tua alma
Com pavor tu escondes a cara
Alcova de castigo jaz em casa.

No fio da meada resta nada
Traição marca que registrasse
O peito ferrado cravado de dor
Sangra tua falta de pudor.

Jamaveira

Foto de Arilton Bronze

AMOR PROIBIDO

Ela cantava

Uma música fatal

Falava em meus ouvidos

Buscava me amar, conquistar,

Seduzir...

O tempo foi passando e

Seus gritos juntos dos meus:

Amor! Amor! Amor!

O grito ecoou pela cidade e

Sua música se tornou fatal.

Rostos pálidos e tristonhos

Tudo se cobriu de dor

A música foi ficando

Distanteeeee..........

Escondendo minha falta

De pudor.

O grito sumiu

O que restou?

Saudade amor...

Foto de Jonas Melo

Beijos

Beijos ...

Beijos envolventes, calientes, alucinados,
Beijos suaveis, meigos e apaixonados,
Beijos são atos e relatos que nos conduzem;
Ao conhecer profundo do ser amado,
Desejado ou simplemente saboriado...

Beijos... beijos... mil beijos....

Beijar com amor, é melhor e tem muito mais sabor,
Beijar por beijar, sempre deixamos a desejar,

Mas o beijo verdadeiro é o como o primeiro,
Sempre será repetido e inesquecivel...

Beijos, acredito que não tem coisa melhor que beijo,
Pois até na prática carnal do ser humano, amantes e apaixonados
Sempre será e vem acompanhada de beijos,
Pois são através dos mesmos que despertamos
Os desejos reconditos em nosso intimo animal...

Beijos, beijos e mil beijos não faz mal.

Beijar com prazer...beijar com tesão...

Beijar com emoção...

Beijar com vontade intensa...em entrega total...

Sem linites e sem pudor, sem quere que nunca chegue ao final...

Beijos, beijos... mil beijos...

Jonas Melo

Foto de rbgero

" Eternizando "

"Uma noite, um passeio. Cumplicidade à beira do mar, conversa solta, sorrisos livres, pensamentos voantes. Um cenário perfeito. Um palco montado para algo que se eternizaria. Um momento agora profundamente marcante em minha vida. Parecia simples, mas foi muito além disso. A areia macia sob nossos pés. Nossas mentes viajando no azul daquele céu estrelado. O mar a embalar com aquela sinfonia mágica nossos olhares. Todo esse cenário naturalmente disposto, e num complemento dos deuses, abençoado pelo néctar mais sagrado: um maravilhoso vinho. Mas nada disso tinha importância. Tudo era apenas complemento. Sei que os deuses invejaram-me por estar diante da companhia mais bela e doce de todo o paraíso. Tua presença era o ato principal daquele encontro. Teu sorriso inocente, tuas palavras soltas, teus carinhos espontâneos, teu olhar meigo. Tenho certeza que fui abençoado pelos céus por poder estar diante de um anjo em forma de menina. E mil vezes bendigo o efeito daquele vinho que soltou-me as amarras da timidez e fez-me beijar aqueles lábios morenos. De outra forma não teria coragem. Não por mim, mas por você. Bendito atrevimento. E naquele momento pude sentir o quanto pode ser simples a felicidade. Sem complicações; sem artificialismos. Num simples beijo abriu-se naquele momento as portas do paraíso. O que te disse, o que ouvi foi apenas detalhes de uma felicidade sem limites. Não é exagero. Não estou valorizando. É a pura verdade. Ouviu-me; ouvi-te. Confissões de nossos corações. Momentos de nossas vidas. Histórias de nós. Nossas histórias. Segredos agora revelados, pela primeira vez sem o menor pudor, pois tornastes a coisa tão simples que, na complicação de minha vida, nunca tinha passado por uma experiência tão gostosa. E mais beijos, mais confissões. Minha vida agora era tua, sem portas, sem paredes. Aberta e plena. E te faço mais uma confissão agora: já me entreguei de corpo algumas vezes, em alguns momentos. Mas pela primeira vez alguém pôde ter em suas mãos minha alma. Minha verdadeira essência. Confesso que me assustei de início, mas teu jeito cativante me deixou tão solto que não pude resistir. Minha alma agora era tua. Caminhar entre as nuvens; estar no limbo; sonhar entre as estrelas. E as Três-Marias não estavam no céu, porque naquele momento o brilho destas estrelas estava em teus olhos. Podia ver através deles tua doce alma, e lá fiquei por toda a noite, embalado por tuas palavras murmuradas como numa prece pagã. Bendigo aquele beijo que me abriu as portas do paraíso, e o vinho sagrado que abençoou nosso momento. Em teus braços senti-me tão seguro e amparado. Papéis invertidos. Tu a me proteger como criança desamparada, a dar carinhos e afeto. E me entreguei como jamais havia feito antes. Teus gestos tão simples e nem imaginas o quanto significaram para mim. Estar ao teu lado, juntos, por toda a noite. Nove horas tão rápidas. Tempo voante. Pena que rápido demais. Queria que fosse eterno, sem limites. Ainda procuro palavras para descrever aqueles beijos ardentes, mas meigos. Aqueles olhares provocantes, mas inocentes. Aqueles abraços calorosos, mas suaves. Aquela magia etérea, mas tão simples. Não encontro palavras, mas na verdade nem quero, para não quebrar a magia. A magia dessa tua discrição, dessa tua compreensão do que está acontecendo comigo, dessa minha condição. Amo-te por isso. És linda, e acima de tudo maravilhosa. Gostaria de termos para poder descrever-te, mas esses seriam muito aquém do que realmente representas. Doce anjo; anjo desta noite inesquecível. E não adianta eu colocar aqui mil 'obrigados' que seriam infinitamente poucos para que pudesse agradecer-te por tudo: os olhares, os beijos, o carinho, o afeto, as palavras, a companhia, a compreensão, a paciência, a cumplicidade, os afagos, o sorriso, as confissões, os segredos, a confiança, a amizade, a parceria, o zelo, a preocupação, a maturidade, tudo, tudo, tudo, e mais um montão de tudo. Nesse momento posso confessar que durante aquelas nove horas estive apaixonado por você, de uma maneira única, sem precedentes. Conseguisses coisas que ninguém até aquele momento jamais chegou perto de conseguir. Noite mágica; nossa noite. E agora só tenho uma coisa que poderia te dizer: ow dellííícccciiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa..."

Foto de Carmen Vervloet

A Zínia e a Borboleta

A Zínia e a Borboleta

Borboleta pintadinha voa distraída
Beijando a zínia rubra em paixão
Que se abre em doce amor perdida
Buscando o fim da sua solidão!

Mas outras zínias devassas sedutoras
Atraem a borboleta feliz errante
E a zínia rubra voluptuosa pecadora
Murcha suas pétalas lacrimejantes!

Borboleta pintadinha nada percebe
Segue acariciando a cada flor
Sensual, lasciva, sem nenhum pudor!

A zínia rubra em seu sonho breve
Com suas lágrimas encharca o chão
Semeia na terra a flor desilusão!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"ANELO DE JÚBILO"!

ANÊLO DE JÚBILO!

Mesmo que o ontem
nos brote amargor,
lembra-te daquele
que frutificará o amanhã.
Rendei-vos às mãos
como os outros e por todos;
Assim, sós, abraçados
em luta descanseis,
efemeridade de dúvida.
Bradeis, anelante de júbilo,
rancor, pureza e amor...
ainda que cedo,
entrementes o medo
infinita batalha,
em prol da verdade
com garra e pudor.
Mesmo obstante,
ter-se-á um fim
todo ermo de trsteza,
propenso à intensidade
pertinaz em sutileza
brotando aos corações.

Alvaro Sertano.

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