Quadros

Foto de Rosamares da Maia

Retalhos - Pedaços de Vida

Retalhos – Pedaços de Vida

A vida constrói-se assim:
Pequenos recortes de momentos,
Retalhos delicados e coloridos da alma,
Costurados em pedaços a bico de pena,
Arremata-se no encher surreal do pincel.
Das emendas, de cada uma delas, saltam poemas,
Melodias, cantos, lamentos e encantos.
Desenham-se personagens – sopro e anima.
A colcha cresce, desenrola-se em quadros,
Delineiam-se estampas simples de vidas,
Encaixados sem muito nexo ou explicação.
Amadurecem tracejados em tempo certo,
- Forma e sabedoria Divinas.
Dias que correm como rios, ora felizes,
Outros cinzentos em tempestade.
Retalhos, letras, telas e tintas,
Misturados no tempero de almas libertas.
A colcha de retalhos é absolutamente atemporal.
Está sempre quase pronta,
Mas, sempre e somente quase.
Esta é a sua magia, o seu mistério.
Como a vida retém e incorpora fragmentos.
Letras costuradas para agasalhar palavras.
De frente a lareira imaginária aquece,
Embala um inverno de sonhos,
Enquanto desfia-se o tecido da vida.

Rosamares da Maia – 31/07/2012
Inspiração do amigo David Queiroz

Para a série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Rosamares da Maia

POR ELAS

Por Elas

Por Elas, Mulheres em longos caminhos,
Histórias marcadas, trajetórias turbulentas,
Por Elas, em vidas paralelas ou transversais.
Por Elas, que a violência machuca e subjuga.
Por seu sexo infibulado, anatomia e pecado.
Por Elas que oprimidas amamentam sob burcas,
Como meros apêndices reprodutores,
Sem cor, expressão, prazer e amor.
Por Elas, de todas as origens, castas e classes,
Pelas Anastácias amordaçadas,
Objetos esquálidos e viciados, nas passarelas,
Abjetos produtos no padrão do mercado.
Por Elas, escravas brancas, negras e exóticas orientais,
Vendendo o gracioso prazer de sua natureza.
Por Elas, meninas “cachorras”
Apregoando que “um tapinha não dói”.
Por Elas, reviradas do avesso, lado reverso,
Toscas mariposas do lado fosco da luz.

Por Elas, Homens – gênero Humanidade - ergam a voz,
Por Elas, cantem hinos à beleza da dignidade,
Partilhem espaço, sem crenças aos tabus de gênero,
Por Elas, façam eclodir a luz.
Por Elas,... por elas, ...por nós.

Rosamares da Maia 23/02/2011.

Poemas da mostra de quadros de David Queiroz, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. ( 08 de Março de 2011)

Foto de bob_j

Ela Ale

enquanto nao achamos
uma maneira de voar
dançamos num compasso
facil de se acompanhar
sonhamos com um dia
em que possamos alcançar
sorrisos, flores, beijos
e passeios ao luar

pra sempre é pouco tempo
pra uma vida ao seu lado
voce me bebe em doses
eu te inspiro em um trago
o oposto da sua lingua doce
é o meu gosto amargo
em seus olhos escuros
um eclipse dourado

Tentamos outras cenas
que mudassem nosso norte
voamos mergulhando
num abismo contra a morte
morremos todo dia
pra depois nascer mais forte
quebramos amuletos
que trariam-nos a sorte

vamos passear num
arco iris preto e branco
o dia vira em cinzas
e as cores nós guardamos
pintamos um riacho
sob a ponte que inventamos
em quadros que refletem
os sorrisos que plantamos

mas é dificil abrir os olhos
quando ainda temos medo
se a tua mão macia
me arranha um pesadelo
me lembro todos os dias
das coisas que eu não tenho
e das minhas alegrias
voce é o meu segredo

muda o meu espirito
ao sentir o seu abraço
olhos no escuro, cegos
e coração aos pedaços
unimos nossos corpos
e mudamos nosso estado
nós dois somos só um
entre o deus e o diabo

Foto de Elias Akhenaton

Poeta ou Pintor?

Se por acaso, alguém
Perguntar quem sou,
Diga que sou um pintor,
Pinto poemas sobre telas,
Variadas cores... Flores...
Dores e Amores compõem
Minha obra.
Minhas palavras reproduzem
Imagens... Paisagens...
Aquarelas em minha
Mente e do leitor.
Logo, o poeta é um pintor
E o pintor também é um poeta,
Ambos expressam sentimentos.
Pinto quadros da vida...
Traços de saudades...
Marcas da paixão.
Coloco minha inspiração,
Toda minha emoção,
Sentida no coração.
Portanto, sou um poeta,
Mas também sou um pintor,
Diluindo meus sentimentos
Em palavras, cores de elegias,
Alegrias, transformando minha
Arte em poesia.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de Hirlana

Mais um dia

Mais um dia acordo
Sem você ao meu lado
Mais um dia
E eu estou um trapo
Sem você aqui
Tudo parece não ter sentido´
Só mais um dia contado no calendário
E mais um folha em branco no meu diário

Fotos e recordações
Quadros, poemas, canções
Cartões de amor, cartas com mil declarações
Um violão, um verso...
Meu amor
Eu confesso
A cada dia que o Sol nasce
E não tenho noticias suas
É como se o tempo fechasse
Nuvens carregadas no céu
E na boca um gosto amargo de fel

Noites frias e solitárias
Sonho com tua chegada
A passos largos se aproxima
Coloca a mão no meu queixo e diz:
Menina, deixa de bobagem!
O tempo passou,
mas esqueça essa contagem
Vamos viver novamente nosso amor

Sonhos que não saem da memória
Momentos que não se apagam da nossa história
Anos jogados fóra...
Não.
Não quero pensar que esse amor foi em vão
Quero foi embora paralelo ao tempo
Quero sim viver cada momento
Eu te quero de volta
Bate por favor
Novamente à minha porta
Me liga, me dá um sinal
De que nossa história não teve ainda um ponto final
Jura que ainda me ama
Me abraça forte
E me beija afinal

Quero mais um dia ao teu lado
Quero a minha vida compartilhar
Quero contigo acordar
Quero ir para longe,
ou para perto
me condene
me jogue ao deserto
mas não antes de viver
mais um dia
apenas um dia
esse amor.

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de Paulo Gondim

Sem pressa

SEM PRESSA
Paulo Gondim
30/08/2010

Um solitário sopro de trompete
Invade o aconchego da sala
Num canto do sofá, um livro aberto
Perguntando por que pouco se fala

A melodia aos poucos se perde
Entre quadros de antigas fotografias
Como se perdem meus devaneios
Entre dúvidas e vãs filosofias

Outra música inicia um novo tom
Vibrando a velha estante de madeira
A solidão parece bailar comigo
Minha inseparável e única companheira

Vejo passar lentamente o tempo
A pressa já não se faz tanta assim
Os anos já me pedem até desculpas
Pelos sonhos que já se vão de mim

O trompete deu lugar ao piano
E posso sentir em cada dedilhar
A paz de quem já não tem pressa
E em cada acorde, vontade de dançar

Foto de Azke

"Encalço"

"Encalço"

da quimera inflamada em rasante acto de te abster...

na excessiva orbe de lasca rarefeita
aplicada à inópia dos iníquos
dos quais rapinam gotas de orvalho despido
por sede vasta e banal,
o sentido desferido de conclusão aguerrida,
é meramente informal...

do perante...

na dilatada noite fria
e intensa
e extensa
na extinção exacta em raspa imprecisa,
adiada de (in)decisão,
adiada por sonhos descendentes...

dela...

a menina alva dos olhos cor-de-leite
a nutrir os meus quadros reparados
de apreensão adjunta
e abnegada...

meta recta...

na dimensão rompida do conflito retido em lúrido padecer...
à resistência...
pois eu preciso deixar-te intercorrer
nas esferas obliquas e traçadas ao avesso,
em único ângulo de luz fluente que te sobressai
luz incessante
ofuscante...
a tua...
e lá, somente...
na calada vazia
da noite mais fria
em estrada desfiada
e expelida,
e conferida,
às curvas inferiores, ora quais, aquiescidas,
encobrem...

a pena esquálida do amanhecer em aresta letrada do rumo lascivo te verter,

ascendente...

parte de mim que levaste embora contigo...
na ofensiva alva de poder aplacado
(aos retóricos abrigos acossados de meus brados...)
e,
de algures tão remotos quais estamos a reter o toque,
que completa...
na ordem escassa e de horas incertas,
a comparar
e disputar...
oq?

em guerra das asas declaradas,
o que vale em pote de ouro,
é o lacrar de causas,
ao evento aos teus olhos...

quais fitam o atroante pulsar de minha toda vida.

Foto de Azke

"Vago"

das moradas trancadas de minha mente
soltas,
em padecer pretérito de meras outras ilusões
outras, pois tendem a se afastar
fixadas
repensadas
mas de maneira feral
a despeito de qualquer que seja o rumo normal,
as janelas
trocadas,
ascendem, de maneira errada,
ao filtro cálido do lume esquálido,
que precede o sonho real...

em quartos separados
ou vastos quadros meus,
entulhados
de fé, abnegados,
referem-se a si
como desculpa tola de verter o que vi...

algo a mais de ti...

és real?
o toque úmido dos meus rastros te silencia?
qual esta corda desfiada
qual serves-te este, o meu coração,
alimentas-te?

o lado refreado por um tempo sublinhado...
tantas e tantas vezes,
continuado
na guerra dos meros invictos
a duelarem,
consigo em nós,
desatados,
afrouxados,
na corda pouca desfiada
das portas trancadas
que se escondem em vãs noites de convulsão...

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