Quinze

Foto de Otávio Gomes

A pior Viagem


Quinze horas na estrada, uma longa viagem
ficar longe de ti uma tremenda maldade,
dormia pra esquecer e matar essa saudade
mas acordava em poucos minutos por que via tua imagem

Mas parecia a morte, a luz da passagem
não queria ir embora, ficar contigo era minha maior vontade
ao entrar naquele ônibus que me trazia uma mensagem
para eu não ir, e preparar nossa carruajem.

Teu Véu trazia o céu, mas parecia uma miragem
A noiva dos lábios de mel, com beleza e santidade
Ao mero plebeu deu a chance de teu sangue tua linhagem
Me deu todo seu amor, seu ardor sua bondade.

Se um dia minha senhora eu fizer-lhe algum mau que tenha piedade,
Que seja compreensiva, mas que imponha tua autoridade
Que seja aparente e prove tua veracidade
E eu serei pra sempre teu, por toda eternidade.

By: Otávio Gomes.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 20

Dessa última eleição, e de toda as outras, a única imagem que me vem claramente à memória é a de que toda campanha política na verdade são os desempregados, os que estão na margem da margem, os desocupados forçados, os banguelas que me olham torto com seus dentes tortos, os que são encarregados de concientizar o povo são sempre justamente aqueles prejudicados pela mecânica do trabalho cego, surdo e mudo, a estrutura deficitária das calçadas, a saúde debilitada de quem fica o dia inteiro debaixo do Sol, a favela, nada mais que a invasão de um espaço público, a insegurança dos quinze reais no fim às cinco e meia da tarde, a vontade de roubar, tanto quanto o engravatados e seus colarinhos brancos, ser pobre é uma maldição que eu não desejo nem ao meu pior inimigo, a vergonha de ser ignorado pelos próprios familiares, de gente igual à você que se imagina superior, da capacidade e de ser digno. As bandeiras dos políticos são carregadas pela pobreza e pela necessidade. Os santinhos que eu entreguei foram provas incontestáveis dos pecados cometidos pelos salvadores proclamados.

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

Eterno amor!

Eterno amor!

Para expressar o meu amor por você, eu não preciso escrever grande texto, até porque, mesmo que eu escrever inúmeras paginas, um caderno inteiro, talvez livros e livros, não irei conseguir expressar meus sentimentos.
Mas em poucas palavras quero que você saiba que, te amo com loucura, não sei se você será capaz de compreender, mas ainda sinto o seu cheiro, o seu suor, o seu perfume, ainda está em seu palitó que comigo ficou.
Quando ouço o teu nome, minhas pernas ficam trêmulas, parece que vou desmaiar, fico fora de controle.
A primeira carta que você me escreveu a vinte anos atraz, ainda está guardada, as letras já estão quase apagada, quase não se ver mais, a folha já se escureceu, e está quase rasgada, mas ela ainda está gurdada entre alguns bolso do teu palitó, que se encontra entre inúmeras peças de minhas roupas.
Lembra-se à quinze anos a traz, a noite em que você terminou com nosso namoro?
Lembra também que naquela noite era mês de junho e fazia muito frio?
Poise, Com muita clareza eu ainda me lembro que naquela noite você estava usando um palito branco, e eu trêmula de frio e bem longe de casa, você gentil-mente, tirou o seu palito e me deu para que me aquecesse.
Nele estava preguinado o seu perfume, o qual eu ainda consigo sentir, eu não deixo um só dia de sentir o seu cheiro.
Você também deve-se lembrar que naquela noite, eu usava um batom vermelho bem cremoso, pois sabia que você gostava.
Só não sabia que naquela noite tudo entre nós acabava, pois você diz por outra está apaixonado.
Lembra-se também que chorei muito né?,
Poise, e eu com aquele batom vermelho tentando secar minha lágrimas em seu palitó branco e ao mesmo tempo sentir o seu cheirinho, acabei marcando o seu palitó com o batom vermelho.
Mas eu o guardei, guardei o teu palitó, e o meu amor por você também, pois você foi o meu primeiro e único amor e sempre irá ser, ainda me guardo para você, pois você, é o meu primeiro e eterno amor.
Jamais irei te esquecer!
Autora; Maria silvania dos santos.
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

_ Nas drogas me encarei, minha infância desperdicei!

_ Hoje com apenas quinze anos, tenho o resultado da minha rebeldia, sou adolescente e já fiz tudo que não podia, sou adolescente e não sei pensar.

Muitos amigos quis conquistar, muitos conquistei, sim, muitos eu conquistei turminhas de balada que na vida não quer nada.

Por um deles me apaixonei, e foi o momento que errei, por uma louca paixão me ceguei, o meu corpo entreguei, ao vicio me envolvi muitos perigos eu corri.

Sou adolescente e não sei pensar, da vida fiquei a reclamar, conselhos me fizeram chorar os meus pais eu não quis escutar, me senti ofendida e deles eu quis me vingar, só não sabia que minha vida eu iria estragar, conselhos desprezei, drogas eu usei com a galera que andei.

No pensamento de adolescente eu era inocente, me evolvia com boa gente e não sentia carente. Era apenas uma curtição pra que a vida tenha razão.

Fui curti a vida, fui curti com pessoas pela quais uma delas me apaixonei.

Depois de tanta curtição olha quanta decepção!
Tão nova, com apenas treze anos, me ingravidei adulta me transformei, uma criança em meu ventre gerei, a luz a esta criança eu dei, agora não há outra solução, a não ser cuidar desta inocente criança e viver na esperança que quando jovem não vai fazer da vida uma curtição sem pensar que ela no fim pode perde a razão.

Hoje sinto uma dor agonizante no coração, a DEUS e meus pais peço perdão, pois jovem não sabe pensar, mas pelas ruas querem andar, querem com a cabeça dos outros andar, e conselhos dos pais recusarem e que os pais são caretas vivem a falar.

E eu, eu não fui uma das poucas inteligente, com minha rebeldia machuquei muita gente. Minha vida estraguei, minha infância desperdicei, nas drogas me encarei, na bebida mergulhei, Meus estudos? Meus estudos não terminei pelas drogas eu o troquei! Muros de escola eu pulei, hoje, hoje já não sei o que virei. Se quero viver no bem, faxineira eu virei, hoje quero estudar, a mim e minha filha meus pais já de idade oferecem ajudar, para um bom futuro nos dar. Valor a vida aprendi a dar, vida nova quero alcançar, as drogas abandonar, de minha filha cuidar bons exemplos quero lhe dar, mas para isso tenho que preconceito enfrentar. Hoje tenho apenas quinze anos, ainda luto pelos meus vícios, me sinto a beira de um abismo mas me sinto bem melhor que antis, eu sei que terei que fazer alguns sacrifícios mas estou disposta a encarar.

Quero a minha historia mudar e o preço que for preciso irei pagar.

Um preço alto vou ter pagar, mas minhas historias vou mudar, na esperança de ajudar a quem está pensando de no mesmo caminho andar. Um conselho aos jovens quero lhe dar, o meu grito de socorro bem alto quero gritar.

Pense antis, não caia nesta vida, fuja, corra, não perca a esperança, Peça socorro, converse com seus pais, para que amanha, você e eles vivam na paz!

Viver no vicio é triste, da vida muitos até desiste, por estes eu choro a DEUS eu oro, peço socorro sem demora!

Maria silvania dos santos.

Foto de Maria silvania dos santos

PERIGOS DA INTERNET!

Meu nome é (Líliam antonielle), sou filha única, hoje tenho dezoito anos e vou dizer um
pouquinho sobre as desvantagens da internet e os resultados que tive.
Não são apenas as coisas boas da vida que a internet nos oferece.
Eu sempre fui uma menina carente, mas estudiosa,
comunicativa e muito travessa também! E escondido de meus pais comecei a
conectar na internet com apenas oito anos de idade, ate que meus pais me
autorizassem.
Meus pais não tinham condições
financeira muito boa, e precisavam trabalharem duros para que não faltasse nada
em casa, mas por distração deixou faltar o principal, a presença e muito
dialogo.
Eles saiam para o trabalho e me deixava com uma babá provisória
que ficava em minha casa somente no horário que eu já tinha voltado da escola,
pois meus pais não poderiam pagar um bom salário.
E para ficar livre de minhas travessuras me deixava conectar
a internet, só assim eu iria me comporta bem e não iria lhe dar trabalho, mas
talvez ela não soubesse do problema maior.
E assim fui tomando
idade e ficando mais curiosidade, criei um orkut, também um MSN, da própria
internet adicionei alguns de Chats que diziam ser meus amigos.
Muitas vezes eu chegava da escola nem almoçar eu queria, ou
almoçava na correria, fazia meu dever
escolar para que ninguém viesse me cobrar, me trancava em meu quarto ali ficava horas, às vezes nem via a noite chegar.
Se no MSN não
havesse ninguém on-line, eu entrava em um Chats qualquer, para poder teclar, me
lembro que muitas vezes ate em Chats de sexo entrei, e a babá nem notou, pois
não a perturbei e isto era o que bastava.
No MSN arrumei
muitos pretendentes, recebi muitos elogios, a maioria de bem mais idade que eu,
os quais diziam preferir menininhas novinhas, por ser mais sinceras e porque falam
o que pensam. E estes me ofereciam muito
carinho, usaram os truques de sedução que todos os homens têm.
Com onze anos comecei a me envolver profundamente com um
cara, o qual deu o nome de (Braguinha), ele dizia ter dezesseis anos, mas na verdade tinha vinte e
seis anos, mais velho que eu quinze anos, trocamos mensagens por um bom tempo.
Aos meus treze anos ele diz esta me amando muito, que
estaria apaixonado por mim e que não poderia me perde que queria me conhecer e
depois conhecer meus pais, e ate casar comigo e me dar uma vida tranqüila e que
eu poderia ate ajudar meus pais, e que ia me levar a conhecer lugares
diferentes que nunca fui e ate me ajudar realizar meus maiores sonhos, pois
dinheiro para ele não faltava. na verdade eu já tinha dito o meu sonho de ser
aeromoça e é claro que eu queria ver meus pais bem de vida, para que pudesse
aproximar mais de mim, pois muitas vezes eu passava quase a semana sem poder
ver meus pais.
Quando eles
chegavam eu já estava dormindo e eles não me acordavam.
De manhã quando eu
levantava eles já tinham ido para o trabalho e assim eu só ficaria sempre
sozinha em companhia da babá que não era bem dialogada, não me maltratava, mas
também de mim não aproximava.
Minha companhia
satisfatória era a escola e a NET, mas a escola era somente um horário e a NET
disponível vinte quatro horas.
A escola era a única coisa que me preocupava em tirar boas
notas, pois o meu sonho era ser aeromoça, A não ser chegar em casa e ir
correndo para a NET.
Ao completar meus treze anos, eu estando de férias e
preocupada que a babá pudesse querer saber o que eu tanto faria trancada em meu
quarto, resolvi aprender fazer a obrigação da casa, pois assim meus pais
poderiam dispensá-la. Afinal eu já
estava bem grandinha né? Eu não era mais uma criança e assim eu poderia ficar mais
a vontade.
E assim fiz todo esforço e aprendi facilmente a lição de
casa, e quando a babá chegava no horário dela eu já tinha feito tudo.
O dia que eu tive certeza que eu seria capaz de
substituí-la, eu fiz questão de ficar acordada ate a chegada de meus pais e
dizê-los que não
seria mais necessário pagar ninguém, pois eu já era uma
mocinha e que eu faria o que fosse preciso para ajudá-los.
Meus pais muito contentes me agradeceram e só me perguntaram
se não seria muito sacrifício, eu disse claro que não, que poderiam fazer um
teste.
E eles muito feliz me elogiando por minha responsabilidade,
logo dispensaram a babá. Ufa! Ate que em fim to livre, já é hora né?
Para que ninguém pudesse reclamar ou desconfiar de mim, e eu
conquistar mais a confiança de meus pais eu faria todas as obrigação
deixando-as em dia.
Mas fui cada vez mais me envolvendo com o cara da internet,
ate cheguei ao ponte de marca um encontro.
Chegou minhas férias, e eu queria passar um fim de semana
com meu namorado é claro, afinal já namoramos a um tempo e não nos conhecemos,
namoramos só pela NET. Eu estava ansiosa para tocá-lo, saber como seria os
beijo daquele cara tão lindo, carinhoso, o qual eu fazia planos de me
casar. Menti para meus pais que uma colega
de escola avia me convidado a passar um final de semana no sítio dos tios dela
em outra cidade, mas como a confiança de meus pais por mim era muito grande,
nem tive trabalho, eles nem desconfiaram de mim, eles de primeira disse sim, e
ainda me deu um trocadinho disse que era pra mim aproveitar mais o passeio.
E sem duvida eu não tive medo que aquele rapaz não fosse
quem ele disse, e quem sabe ate me matar.
E toda feliz fui encontrá-lo.
Quando o encontrei vi que realmente era um cara muito lindo,
muito sedutor, mas na verdade ele não tinha os dezesseis que avia dito, ele era
mais velho que eu quinze anos, mas tudo bem afinal os de mais idade são mais
esperientes, e de primeira já me conquistou.
Hoje eu preferia que meus pais tivesse desconfiado de mim e
ate me proibido este passeio, pois pra mim este passeio foi um suicídio.
Pois na verdade eu não fui ao passeio com uma amiga e sim
encontrar o namorado da internet o qual acabo com minha vida.
Neste primeiro encontro passei um final de semana com ele em
um sitio bem divertido, ele foi bem bacana comigo, fez algumas tentativas
sexuais, mas não me forço nada. E claro que não me entreguei.
Voltei para casa ainda uma menina pura, a tempo de me
escapar de qualquer problema, mas eu estava apaixonada, e não dava importância
coisas mínimas como ele ter mentido a idade, afinal ele é lindo tem dinheiro e
ia me ajudar a realizar meus sonhos, ele era o Maximo! No segundo encontro não
resiste me entreguei
Eu imaginava tudo, menos que tudo acabaria ali.

Encontrei com ele por anos, há dois meses a traz, descobri
que grávida de dois mês eu estava, e como se não bastasse também descobri que
com o viros HIV fui contaminada, com ele eu não pude reclamar nada, pois ali
mesmo eu seria apagada.
Na descoberta de minha gravidez, seu prazer de contaminar,
ali foi revelado com maior gargalhada, em seguida dali fui expulsada e ameaçada
sem direito dizer nada.
Hoje grávida de quatro meses estou desesperada, não sei se
conto aos meus pais ou se fico calada, só sei que esta criança é mais uma
vitima que tem que ser cuidada.
A reação de meus pais eu não sei, o que eu sei é que
concerteza a confiança deles jamais reconquistarei, e que a mim viva me
enterrei.
Os meus sonhos foram enterrados, minhas esperanças acabaram,
pois hoje sou uma jovem viva morta.
Um alerta quero deixar aos pais que lê minha historia,
confia em seus filhos, mas também o desconfiam, procura saber com quem andam,
onde estão, pra onde vão, procuram conhecer seus amiguinhos, não deixam os
sozinhos, de seu carinho pra que eles não sintam sozinho.
Mostre que os amam, e que se importa com eles.
Tire um tempinho a eles, mostre que tem eles em primeiro
lugar.
A você meu amigo, um concelho vou lhe dar, entenda os teus
pais mesmo que distante eles estam, se preciso chamem a atenção, mas sem perde
sua razão, pois deles é apenas uma distração, eles te amam de coração.

AUTORA; Silvania1974@oi.com.br

Foto de carlosmustang

SUPRIMES RINCÕES

Em tão pouco tempo, descobri meu homem
Amadurecido aos quarenta
Em meus quinze anos, realizo meu sonho
Constituir minha família, em meu viés abandono!

To cansada de sonhos, abstratos
Onde infância, é maltrato
Pedaços de gente, a dissolver no maltrato à Ti
Experiencia, pra ser, e deixar-se Feliz!

Eu te seduzo, não precisa me olhar
Você tem condições do meu sustento
Vem me buscar pra deleite

'Meu nome é animal, justifico a matança
Salvando inocentes
Salvarei só, justo, com liberdade!

OBS: ESSE ESCRITO É UMA DISSONÂNCIA Á MALDITA INICIA A INOCENTES.

Foto de Oliveira Santos

O Besouro Azul

Era outubro do ano passado, mês do meu aniversário e estava decidido a me dar um presente especial. Algo que marcasse uma época, sim, meu primeiro carro.
Iniciei minha cruzada em busca daquilo que seria um divisor de águas na minha vida. Diuturnamente pesquisava, não dormia direito, não comia direito, era pura ansiedade na minha procura incessante, e quando menos esperava lá estava ele. Uma jóia, um achado, raridade automotiva que habitava as memórias dos mais velhos e aguçava o desejo dos mais jovens. Um lindo, restaurado e personalizado Fuscão oito meia, motorzão mil e seiscentos, estofados em couro, som potente, instrumentos esportivos, lanternas especiais, rodas liga-leve quinze polegadas, levemente rebaixado, detalhes cromados, pintura impecável perolizada, coisa de colecionador. Era ele, eu tinha certeza, foi paixão fulminante. O Besouro Azul.
Tudo acertado com o antigo proprietário que o beijou como um pai que se despede de um filho que dificilmente verá novamente fui buscá-lo com um grande amigo que tinha mais experiência em direção veicular para levá-lo comigo. Enfim ele era meu, todo meu, somente meu.
Era como se tivesse nascido um filho que seria cercado de todos os cuidados e mimos, afinal era uma relíquia única em toda a cidade, talvez em todo o estado.
Foi uma das melhores sensações que tive na vida, de realização, de conquista. Eu era o cara.
Por onde passava era a sensação. As pessoas elogiavam, faziam ofertas, tiravam fotos, queriam vê-lo de perto, tocá-lo, sentí-lo.
Alguns amigos criticavam pelo fato de ser um carro velho. Ei, velho não! Antigo, é diferente. Mas eu não me importava com o que diziam os consumistas. Eles que ficassem com seus carros zero quilômetro, mas todos iguais. Hoje todos os carros se parecem, quase não se consegue distinguir um do outro com suas linhas retilíneas e formas geométricas. Eu queria algo ímpar, que fosse só meu, exclusivo!
E eu tinha, claro, o Besouro Azul arrancava suspiros até mesmo dos mais abastados com seus luxuosos veículos, todos automatizados e que só faltavam falar.
Até que na noite de Natal do mesmo ano, num piscar de olhos eu e aquele meu amigo do início da história vimos um vulto branco em nossa direção e tudo acabado. Acabado num muro de puro concreto do canteiro central de uma avenida muito movimentada da cidade.
O Besouro Azul parou de voar.

Foto de odias pereira

" MINHA MENINA MEU TESOURO "

Eu te vi nascer,
Eu te vi chegar na linda idade adolescente.
Eu te vi crescer.
Meu lindo pinguinho de gente.
Hoje completa, as tuas lindas quinze primaveras,
Com toda a felicidade que pedi a Deus.
Desejo-te muitas conquistas e quimeras,
Nesse imenso futuro teu.
Pra mim serás sempre minha linda sobrinha,
Minha menina meu tesouro.
Minha linda fada minha,
Pra mim você vale ouro...
Tenha muitas alegrias,
Nestes teus lindos quinze anos.
Seja feliz e sorria,
E que tenha vitória sempre em teus planos.
Feliz quinze anos.

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
06/05/2011

Foto de Marilene Anacleto

Um Recado Para a Mãe

*
*
*
*
Foi uma morte violenta,
Desaparecido a vários dias.
A chamada para reconhecimento
Acabou, em parte, a agonia.

Anos e anos, rios de lágrimas verteram
Em meio a Ave-Marias desfiadas
Em rosários, para aquele filho
Que viveu uma vida complicada.

E um dia, num claro sonho ele veio,
Agradeceu por cuidarem do filho.
Disse que, há mais de quinze anos,
Perambulava noutro mundo sem destino.

Mas agora estava cansado, muito cansado.
Antes que pedisse para ser, por anjos, levado,
Pediu que agradecesse àquela mãe
Pelos quinze anos de oração a ele dedicados.

“- Eu sei que ela me ama de verdade,
Não houve um dia que por mim não orasse.
Confiei nos amigos, mais do que na família,
Perdoem-me pelo sofrimento que causei em vida.

Eu gostaria de dar a ela um buquê de rosas,
Rosas de cor champagne, bem bonitas,
Muito enfeitadas, como ela merece,
Para alegrar-lhe um pouquinho a vida.”

E se foi, por Anjos de Branco levado,
Para o descanso que tanto queria,
E nos deixou muito emocionados
Por reconhecer que a vida ainda existia.

Comprei o buquê de rosas, em segredo.
No almoço do Dia das Mães, com a família,
Relatei o sonho claro que tivera
E vi, naqueles olhos, lágrimas de alegria.

E a oração do rosário continua,
Para o marido, para os filhos e o genro.
A fé que tem na Virgem Maria
É muito maior do que o próprio pensamento.

Marilene Anacleto

Páginas

Subscrever Quinze

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma