Rancor

Foto de Professor

"Impacientite rancoróide depressiva"

Afeta grande parte da população em uma determinada época da vida a partir dos 12 anos.
Tem início lento com discreto prazer e tendência ao vício, podendo evoluir para a escravidão.
A pessoa apresenta períodos de enorme alegria e satisfação e num outro momento experimenta um estado de angústia, inquietude e depressão típicas da doença.
Evolui com problemas de desordem social podendo afetar trabalho e vida familiar.
O indivídiuo torna-se monossilábico e com baixa tolerância a conversas mais complexas.
Tem vontade de estar só e mesmo acompanhado tem a sensação de realmente estar só.
Não fala sobre o assunto a não ser com a pessoa que o contaminou.
Fica caracterizado um estado de dependência química e física, necessitando de constante feedback com seu agente etiológico (causador da doença).
Na ausência desse intercâmbio entra num quadro de impaciência severa, rancor e depressão que finalizam o quadro.
Normalmente o ser contaminante é ausente física e/ou sentimentalmente o que agrava a doença.
Nos casos de ausência sentimental do agente etiológico os sintomas são duradouros e o tratamento é mais prolongado.
Já nos casos de ausência física, a terapêutica é simples e eficaz.
Basta aproximar o indivíduo infectado do agente causador. Neste caso específico, eu de você.

Foto de Remisson Aniceto

Despedida

Já vou, Lídia, que de ti tão farto,
o remédio que encontro é a partida.
De tudo o que me deste e te dei na vida
nos esqueçamos: os laços da união agora parto.

Votei a ti doirados anos, Lídia,
a pretexto de fugir do triste ermo.
Na adoração que te nutri puseste termo,
travando os teus dias na perfídia.

Adeus, Lídia! Não te voltes na esquina.
Sê feliz! De ti não guardo rancor.
Mais vale a gozar um falso amor
seguir na vida pranteando a sina.

Foto de rui silva

Pensar nao é amar

Loucura, este pensamento
pensamento que és louco
vives do rancor, emoçao
que te mata e nao é pouco.
Queres pensar mas é amor
e morres na imposibilidade
de pensar o sentimento, a dor
sentimento incolor y agreste.
Calas-te e tornas-te menor
menor que muchos "ais"
aqueles que o amor constrói
e sempre contrói demais!
Pensa o desvarío das emoçoes.
Cura a dor desta enfermidade
que corrompe coraçoes...
O pensamento nao aguenta!
Pobre sentimento
Porque falas de amor
a quem no sabe?
Queres fazer chorar
humidecer o pensamento
se água nele nao cabe
por ser frio e violento
nao o tentes sequer
É impossivel!
Mulher.
É impossível!

Foto de Neryde

Acredite...

Acredite no amor,
Ele é tudo o que temos!
Para o amor não há fronteiras,
É possível transpor barreiras...
Acredite no amor,
Ele é tudo o que temos!
O amor é simples,
Basta vivê-lo sem limites...
Sem amor eu não sei,
Em que acreditaria.
Sem amor em meu peito teria,
Raiva, rancor , ódio, ironia...
Em minha vida alegria não existiria.
Sem amor eu nada seria,
Não poderia acreditar em você
E muito menos em mim acreditaria...
Por isso, acredite no amor
Ele é tudo o que temos.
Não podemos viver sem amor!
Acredite...

Foto de Magroalmeida

BUSQUE A FELICIDADE

BUSQUE A FELICIDADE

Acorde, sempre, com alegria...
Busque todos os prazeres de um dia feliz...

Procure caminhar por lugares
onde a paisagem possa te ofertar
todo o esplendor da vida.

Provoque o encontro
da sua mente e da sua alma
através de uma boa leitura.

Não chore com as derrotas.
Elas são passageiras.

Desterre do seu coração,
o desânimo, o rancor e o preconceito.
Eles não engrandecem a sua alma.

Deguste as suas vitórias
sem provocar ressentimentos
nos corações dos seus opositores.

Jamais se aproprie daquilo que não lhe pertence
e defenda o que é seu, com orgulho e dignidade

Tenha em mente que
suas vitórias são únicas e não podem ser comparadas.
Comemore-as com alegria.
Agradeça a Deus por conceder-lhe esta dádiva e
jamais deixe de orar pelos que não foram tão afortunados assim.

Seja eternamente Feliz!

Dez/2006
Magroalmeida

Foto de O Anjo

*Sufocado*

A Rosa Vermelha voltou,
Sinto outra vez seu odor,
Encanto-me com a força da sua cor.
Mas com ela trouxe o rancor.

Tento de formas abraça – lá,
De grande gesto bruto afasta.
Sem medo, não faça pirraça,
Desta vez é sem machuca – lá.

Esconda seus espinhos afiados,
Seu perfume de medo mata – me sufocado.
Faça com que fiquemos lado-a-lado.

De – me seu amor, ser alado.
Que de rosa presa ao chão,
Crie asas, para voar no mundo do meu coração.

(Karlos H.P. Vieira)

Foto de Hirlana

Um amor não correspondido

Que loucura te enviar essa carta, foi a última que escrevi e nunca tive coragem de te enviar... Meu Deus... Nem sei, por que tive essa coragem de enviar agora?... Logo agora que nossas vidas tomaram rumos diferentes... Tão diferentes...
Você tem sua vida, seus planos, sua namorada, sua felicidade... Você construiu o que queria. Eu... Também fiz isso... Mas que droga de mente essa minha que não te esqueceu!
Bem, depois de tanto tempo... Tantos dissabores... Tantos caminhos distantes e opostos... Seja como for... Mantenha sempre seu peito aberto para ver os outros, para ver o que os outros te oferecem. Não fuja dos seus sentimentos, não tenha medo de amar... não se desama dando um mero “tchau”... isso ... eu bem sei. Bem, seja feliz, lute por sua felicidade, suas conquistas. Hoje, não sinto raiva ou rancor, quero apenas sua felicidade. Amar, não é querer ter o outro do seu lado, mas sim ver o outro no lugar onde esteja, se realizando como pessoa.
Rezo sim por você. Sei que deve pensar que te esqueci, assim como você, que nem lembra de mim. Mas, eu te amei muito intensamente para esquecer você assim. Rezo por sua felicidade, rezo pra que encontre seu caminho, seu sucesso e um amor, um amor verdadeiro, um amor que pelo menos tenha metade da intensidade do meu. Um conselho... Não se humilhe por amor, ou pelo que você acha que seja amor. Amor é um sentimento nobre, quem ama não machuca o ser amado, ao contrário, compreende, ajuda, aconselha, se dispõe por completo, perdoa, faz concessões... é... foi isso que fiz... fiz uma concessão... não lutei mais por teu amor, vi que não iria ter, mas mesmo assim, não te culpo, afinal, nós não mandamos em nosso coração! Infelizmente...
Bem, isso vai ficar muito longo... você vai encher o saco de tanto ler palavras sem fundamentos... sem saber nem quem ta te enviando... mas... talvez.... se parar e pensar... verá que sabe sim, mas não acredita ou não quer acreditar. Bem, não precisa assinar essa carta, só precisa deixar que seu coração te lembre quem te enviou...
Boa sorte na sua vida e nas suas escolhas. Que Deus te abençoe e te guie por caminhos mais curtos que te levem à tua plenitude. Um beijo...

Foto de francesinha

SOCORRO

Luto como leão
Luto pela vida
Luto contra o ódio
Contra o rancor
Mais quanto mais eu luto
Mais me surge adversários
Luto contra a magoa
Contra o sofrimento
Luto pela amizade
Luto pelo amor
E contra a dor
E a solidão
Mais estou cansado
Estou ficando fraca
E peço...
SOCORRO
Alguém pra me ajudar...

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de Fernando Poeta

Coração Maldito

Falemos de nós mesmos,
De nossa alegrias,
De nossos medos.

Falemos o que não falamos a ninguém,
Sem pressa, mentiras, dúvidas,
Sem mágoas, receios, angústias.

Falemos o necessário,
Para que as palavras possam exprimir,
Os sentimentos que explodem à nossa volta,
Não há rancor, não há revolta.

O que há, é o conhecimento,
De não ter , no exato momento,
Realizado todo o meu intento,
De conseguir aprisionar em meu peito,
Um coração insatisfeito.

Que insiste em fugir ao meu domínio,
Tão inconstante, insensato e maldito.
Atraiço-as à quem te quer bem,
Já que por alguém, bate em meu peito.

Se o que me deixas,
Não é consolo,
Porém apenas dolo,
O que faço contigo?
Amado coração maldito...

Calo, sufoco, maldigo,
Aceito, entrego, dou abrigo.

Não vejo solução,
Para tamanho mal que me fiz,
E o afeto qe me entregas,
Me impede de ser feliz...

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