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Foto de bob_j

Sorria para a vida

Viva
Não importa se a vida o reprima
Viva
Você só terá essa chance
Viva
Sorria para a vida
Viva
Abra os olhos para ver
Se concentre para escutar
Não tenha medo de sofrer
Não se envergonhe de cantar
Jamais pense em desistir
Estenda a mão para ajudar
Para você ser mais feliz
Deve aprender a gritar
O mundo inteiro vai ouvir
E a maioria vai vaiar
Uns poucos aplaudir
E você vai se admirar
Pois você ainda vive
A chuva só faz molhar
Você se torna livre
Você vai se gostar
A recompensa da vida
É descansar em paz
Não tenha medo dela
Ame-a cada vez mais
Faça sexo, converse com seus pais
Tenha um bichinho de estimação
Não de importância a bens materiais
Corra, pule, se jogue no chão

Não perca oportunidades
Não minta pro seu coração
Não seja sempre o exemplo
Xingue com educação
Cuidado com as palavras
Cuidado com os palavrões
Cuidado com quem se ama
Cuidado com suas ações

Procure conhecer muita gente
Procure fazer um amigo
Que sabe como você se sente
Entende o que você não diz
Na necessidade se mostra presente
Compreende o que não faz sentido
Devolva tudo isso em dobro
Faça valer a pena estar contigo

Foto de Paulo Gondim

Parte de mim

PARTE DE MIM
Paulo Gondim
26/11/2010

Parte de mim vive sem lógica
Apenas vive vida robótica
Segue um ciclo

Parte de mim ainda deseja
Embora não saiba exatamente o quê...
E, por assim ser, vive sem saber

Parte de mim se questiona
E raramente ainda pensa,
Exige, reclama recompensa

Parte de mim já se distancia
Aos poucos se perde no tempo
E se desfaz em descontentamento

Parte de mim eu acho que nunca viveu
Perdeu-se em velhas fantasias
De tantas perdas, de tantas utopias

Parte de mim aos poucos se dá conta
Que o sonho já se faz distante
E morre um pouco a cada instante

Foto de betimartins

Quando a minha vida terminar...

Quando a minha vida terminar...

Quando meus olhos, cansados e embaciados se fecharem
Que sejas tu meu amor com tuas mãos, que os encerres
Não vertas alguma lágrima, mas sim te alegra, festeja
Pois minha hora é de chegada, de renascimento e libertação...

Daqui meu amor, eu levo as recordações e sensações
Levo o nosso amor, nossos momentos e partilhas
Tuas palavras, tuas promessas que quero cumpridas
Ficarei aguardando por ti na outra margem....

Aqui eu levo meus amigos que foram flores perfumadas
Que alegraram meu lindo caminhar, apoiando e dando força
Aqui eu largo aqueles que menos gostaram de mim, os inimigos
Que eu agradeço com alegria por terem feito superar meus caminhos...

Largo a luz que se extingue, para dar lugar a outra mais forte
Levo na minha mala, todos os pesos e medidas do meu merecimento
Deixo a escuridão da minha falta de coragem e julgamentos errados
Para aprofundar meu corpo na terra fria e deixar se transformar...

Deixo minhas filhas, meus descendentes, uma vida corrida
Uma vida preenchida, um estudo permanente e incansável
Daquilo que quero levar, desposo de todos os bens da terra
Que fazem sentir pesada, enjoada e perversa em sentimentos...

Faço um balanço da minha saída, embarco no trem das sete colinas
Olhando para cada momento vivido e cheio de historias e recordações
Na minha bagagem de mão nada levo a não ser o peso das aprendizagens
Não, eu não quero voltar a cometer novamente os erros e tornar a voltar...

O trem já apita, apressado, vejo uma nevoa, um brilho intenso
Quero embarcar, quero soltar amarras e poder somente sonhar
Que meu descanso, minha recompensa esta para breve e chegar
Vejo Deus me confortando e aquietando e então eu adormeço...

Foto de jorge luis de oliveira

PASSEIO A CONSERVATÓRIA

O PASSEIO A CONSERVATÓRIA

Jorge Oliveira - 24 /05/2010

Não sou poeta, longe disso, mas, às vezes, me inspiro em algumas situações, ocasiões, momentos ... E um passeio à Conservatória realizado pelo Grupo Alegre Seresteiro jamais poderia cair no esquecimento.

Foram três dias mergulhados em cultura, lazer, artes, diversão e felicidades. Tudo foi perfeito, desde motorista muito eficiente, cuidadoso e prestativo, até chegar ao hotel lindo e acolhedor, com uma cozinha farta e bela e dos nossos apartamentos uma bela vista da janela.

Isto é Conservatória: passamos pelo túnel que chora, pelas ruas da pequena cidade, pela casa da cultura, pelo museu, igreja, pracinhas, lagos e lojinhas, tudo tão simples, porém, de uma beleza, cuja singeleza de dar inveja aos olhos de qualquer mortal; os seresteiros e artistas tão talentosos que os shows e músicas apresentadas, seja na rua, nas travessas ou nas calçadas, embalam os corações de forma séria ou até mesmo de brincadeira e o amor respira no calor e na emoção de uma canção.

As madrugadas foram divinas, tanto, crianças, como adultos, velhos, meninos e meninas, acompanhando os seresteiros pelas ruas de Conservatória e nós Alegrenses do Grupo Alegre Seresteiro, cantando junto a eles, músicas do nosso cancioneiro - uma emoção que entrou para a história.

Esse foi nosso passeio à Conservatória: o grupo não poderia ser melhor, foram amigos, construindo amizades e, tornando-se cada vez mais, tão próximos, que quando o passeio estava chegando ao fim, a começar por mim, todos já estavam morrendo de saudades.

Foram muitas brincadeiras, cantorias, passeios, shows e alegrias. Muitos se revelaram: na dança, no garfo, no bolso, na graça, no silêncio e até na saliência. Mas, tudo com muito respeito, sem nenhuma ofensa, digno de um grupo de amigos que tiraram esses três dias para brincar, divertir e curtir a vida e receberam em troca toda essa recompensa.

As festas foi um caso a parte. A festa árabe, deixou saudades, o grupo brincou, dançou, cantou, numa tenda linda e num ambiente gostoso, com uma grande mesa de comida árabe, vinhos, tudo perfeito, organizado, sem correria ou fila, foi tão boa que ao final da festa teve amigos nossos que queriam a todo custo “ir buscar Dalila”.

Conservatória é isto: alegria, paz, cultura, diversão e felicidades. Retornamos ao nosso cotidiano na certeza de que num futuro breve voltaremos, pois já estamos morrendo de saudades.

Foto de Carmen Vervloet

Pequenos Grandes Gestos

O sumo do bem só no amor perdura
E não está no quanto dá a criatura
Mas no gesto que não busca recompensa
No que dá secretamente e agradecimento dispensa.

Na voz de Deus se fia o bom coração
E em sossego mantém a sua alma
E dos céus recebe Divina proteção
Se o pouco que dá ao seu irmão acalma.

É em tijolos que se constrói a casa
É em gestos que se constrói a vida
No Espírito Santo eu inspiro minhas asas
E sigo feliz cumprindo a minha lida.

Carmen Vervloet

Foto de Shapoka

Não sei

Não entendo porque sofro tanto
Não sei por que é tão difícil
Não me lembro quando fui plenamente feliz
Às vezes não me reconheço no espelho
Mas sei que ali estou
Eu já fiz o possível, o impossível também
Eu sonho muito e penso de mais, acho que isso me atrapalha
Minha fidelidade só eu sei que tenho
Minhas certezas são sul real
Fico pensando na complexidade do mundo
Tentando entender todas as cabeças, todos os movimentos e todas as reações
Eu tento entender tudo que está ao meu redor, mas não o que está próximo
Eu sempre quis o acerto de todos os ponteiros, todos pensamentos
Q todos entendessem uns aos outros
Q tudo fosse diferente...
Mas seria melhor?
Vai saber
Eu ainda quero saber o que qualquer um precisa, sem perguntar
Mas não tenho esse poder ou senso
Hoje não sei o que faço
Já não sei de quem gostar ou a quem desejar
Como é difícil tentar achar a pessoa perfeita pra mim, mesmo que não seja pra mim
A perfeição deixou de existir pra mim, desde um tempo atrás
E ninguém soube me ajudar quando descobri isso
Por isso me sinto muito só
Acho que não sei resolver meus problemas, menos concertar meus defeitos
Não encontro meus defeitos
Agora o que sinto, é meio que um abandono
Justificativa a causa eu num sei, e isso também não entendo
Nem sei se to bebendo pra escrever isso ou escrevendo porque bebi
Não sei o porquê de tanta coisa
Porque não sei tudo
Porque não sei nada
Agora ouço minhas musicas favoritas
já me disseram que, o que escrevo é semelhante
Não sei, muito menos quem lê
Pois agora o que eu faço?
Amanha é domingo
E eu não sei o que fazer o dia todo
Li uma promessa hoje
Mas é uma promessa antiga há um bom tempo
Isso que me faz escrever...
Sei q não sou o cara mais triste
Mais minha tristeza me faz pensar ainda mais
Talvez por isso q escrevo
Poemas ou textos, nem sei o que é, depende d quem Lê
E tento entender minha própria tristeza
Não existe ninguém capaz de solucionar meus problemas, nem esclarecer minhas dúvidas
São tantas
Quanto é o amor...
Quanto vale isso tudo isso?
Qual o valor da recompensa..
Ainda não sei
Ninguém sabe
Só uma infinita teoria...

Foto de andre luiz couto

Desprezo em Súplica e Delirio

Uma lágrima
É tudo o que terás
Por tal desprezo.
Uma única lágrima
Será teu triunfo,
Pois não merece
Nada mais
Do que esta
Ínfima recompensa.
Tu que ocultaste
Tua face,
Teu brilho
Aos dilacerados
E carcomidos campos.
Entregues ficaram a tua saga.
Nada floresce.
Qual tamanha é
A falta deste Sol.
Oh! luz radiante
Vinde a nós,
Mortais que somos,
E inunda
Com seu fulgor
Nossa carne
Sedenta de calor,
Sedenta de vida.
Tire para longe
Esta umidade sufocante,
Pois não queremos
Nunca mais chorar
Por tua nefasta presença.

Nunca deixe em falta, o teu brilho. Ele, intenso, refaz iras e torna tua
vida um tanto mais suave. Purifique teu brilho, irradiando tua felicidade.
Aos desatentos, basta uma lágrima.

Foto de Graciele Gessner

Amar é Doar e Doar é Amar. (Graciele_Gessner)




Nunca pensei que o amor pudesse ser doação. Talvez por falta de viver o amor de fato. Amar é doar e doar é amar.

O amor como o ato de doar estão interligados, por mais que pareça inusitado ou até estranho. Quando nos doamos para o nosso próximo estamos dividindo uma parcela do nosso amor, afeto, bondade. Doar-se sem pedir nada em troca; doar-se sem pensar na recompensa.

O doar propriamente dito, já diz muita coisa. Doar é o ato de oferecer, presentear, ou simplesmente o ato do significado da vida.

No momento em que damos um pouco de nós, a nossa alma enobrece, sente-se engrandecida por ter doado.

Mas quem é que se lembra de doar um pouco de si? Neste tempo em que o materialismo grita em nossa mente e a alma empobrece, concluo que ninguém se lembra do essencial, o amor.

Temos que realmente rever nossos conceitos, a nossa conduta de vida. Doar-se é crescer espiritual, e ninguém tem o direito de intervir em nossas escolhas.

02.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

PARAISO

PARAISO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Hoje mesmo cheguei ao paraiso
Mas estou mais vivo do que morto
A recepcao de boas vindas e teu sorriso
E minha recompensa e saborear teu corpo

Os teus seios sao os unicos picos que exploro
Os teus labios de mel saciam a minha sede
No vale de amor entre tuas pernas eu moro
Os teus bracos sao os embalos de minha rede

Hoje mesmo cheguei ao paraiso
E sinto que recebi tudo que preciso
Vivendo no teu paradisiaco leito

Hoje mesmo cheguei ao paraiso
Onde o meu unico e exclusivo compromisso
E fazer feliz o coracao no teu peito

2010 Islo Nantes Music

Foto de jessebarbosadeoliveira27

EU DESEJO UMA VIAGEM SERENA Á MINHA AVÓ

(EM MEMÓRIA DE BEATRIZ BARBOSA MENEZES,
MINHA AVÓ BEATA)

Caso haja chegado o momento,
Eu desejo que a senhora parta serena e sem padecimento:
Impiedosa, a vida já lhe impôs
Muitos flagelos e descontentamentos.

Como fora abnegada:
Privava-se dos alimentos
Para que a seus filhos
Não faltasse nada.

Como fora abnegada:
Com a muralha do pesar
Sobre suas costas,
Por ter perdido sua primogênita
Princesa de Ébano,
Ajudara a cuidar da prole desta,
Recebendo como recompensa
A rosa da ingratidão
Mais seca, mais perniciosa e mais pérfida!

Amara hermeticamente
Habitantes do planeta dos vórtices violentos:
Um prisioneiro da bebida
E um escravo do ígneo temperamento;
Perdera-os para seus destinos turbulentos.

Sempre tivera de trilhar a alameda de Caetana:
Testmunhara o crepuscular da luz dos pais;
O crepuscular da luz dos seus irmãos;
O crepuscular da luz da sua primeira filha;
Encontrando na mais nova
A estrada para uma existência,
Apesar das dolências emocional e física,
Um pouco mais duradoura, leniente, tranqüila!

Aqui, sentado sobre o divã dos meus pensamentos,
Contemplo a constelação das estrelas
Da glória, da imponência, da grandeza e do orgulho
Pairarem sobre o seu firmamento de sentinela da labuta:
A quituteira, a lavadeira, a engomadeira,
A fibrosa e teimosa mulher guerreira,
Todas a formar o mais majestoso sol da decência.

Caso haja chegado o momento,
Vá serena e em paz,
Filha da nação dos bantos.
Vá em paz e serena,
Minha Jóia Pequena!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

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