Réus

Foto de raziasantos

Periferia nua e Fria!

Periferia nua e fria.

Periferia nua e fria, jovens desajustados, bêbados e drogados.
Pais desesperados.
Meninas vendem seu corpo por uma refeição.
Terminam seus dias no fundo de uma prisão.
Velórios fazem parte de sua diversão.
Na escola da vida o diploma é munição... Uma arma em cada mão.
O grito do inocente em destaque na televisão.
Preconceito racial, desigualdade social.
O negro é barrado só por esta no carro do patrão.
O menino é sentinela no morro pro ladrão.
Olhai!Senhor por estes jovens de sua nação.
Pelas mães sofridas em busca de um punhado de feijão.
Domingos sem diversão mães fazem fila para visita nas portas da prisão.
Seus parentes são noticias quando dentro de um caixão.
Lares detonados, medo e decepções.
Morte súbita, falência de órgão torna-se coso de indenização.
O trafico domina!
O medo predomina!
Caminhos de pedra.
Guerras por umas moedas.
Desertores desses horrores seguem suas missões.
Olhai senhor! Pela periferia nua e fria, e cura esta nação.
Derrama sobre este povo sua unção.
Somos peregrinos em terra estranha, fenféns do medo.
Acorrentados pela violência, desigualdade.
Réus confessos... Á espera da sentença.
Ver edito.. Culpados ou inocentes?
Olhai!Senhor esse povo sofrido:
Que de tanto sofrer se perdem na multidão.
Neste vazio mergulham no mar da desilusão.
Olhai! Pai por nossa nação.

Foto de Carmen Lúcia

O que fui...O que sou...

Já fui sombra...
Em noites enluaradas,
vagando escura na estrada.
Fantasma mal assombrado,
de medo, alimentada...

Nuvem escura,
que veda o sol e augura...
Presságio de vendaval
a desabar em minha cabeça.
Juiz de minha sentença,
sentei-me no banco dos réus...
Condenada, culpada, infiel.

Fui atalho,
bifurcação dos caminhos,
empecilho predestinado
a embaralhar os destinos.
Desarrimo, desatino, descaminho.
Pedra fincada na planta do pé,
riscando pegadas,
sangrando jornadas.

Fui cobertura de sapê.
Aguapé ... em tempo de estio.
Desvio de um rio
que nunca chega ao mar.
Anjo de asa quebrada
sonhando poder voar...

Agora sou
o que a vida traçou.
Apenas alguém...
Ou simplesmente...
...ninguém...

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

O que fui...O que sou...

Já fui sombra...
Em noites enluaradas,
vagando escura na estrada...
Fantasma mal assombrado,
de medo, alimentado...

Nuvem escura,
que veda o sol e augura...
Presságio de vendaval
a desabar em minha cabeça...
Fui juiz de minha própria sentença,
sentei-me no banco dos réus...
Condenada, culpada, infiel...

Fui atalho,
bifurcação dos caminhos,
empecilho predestinado
a embaralhar os destinos...
Desarrimo, desatino, descaminho.
Pedra fincada na planta do pé,
riscando pegadas,
sangrando jornadas...

Fui cobertura de sapê.
Aguapé ... em tempo de estio.
Desvio de um rio
que nunca chega ao mar...
Anjo de asa quebrada
sonhando poder voar...

Agora sou
o que a vida traçou.
Apenas alguém...
Ou simplesmente...
...ninguém...

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

O que fui...O que sou...

Já fui sombra...

Em noites enluaradas,

vagando escura na estrada...

Fantasma mal assombrado,

De medo, alimentado...

Nuvem escura,

que veda o sol e augura...

Presságio de vendaval

a desabar em minha cabeça...

Fui juiz de minha sentença,

sentei-me no banco dos réus...

Condenada, culpada, infiel...

Fui atalho,

bifurcação dos caminhos,

empecilho predestinado

a embaralhar os destinos...

Desarrimo, desatino, descaminho.

Pedra fincada na planta do pé,

riscando pegadas,

sangrando jornadas...

Fui cobertura de sapê.

Igarapé ... em tempo de estio.

Desvio de um rio

que nunca chega ao mar...

Anjo de asa quebrada

sonhando poder voar...

Agora sou

o que a vida traçou.

Apenas alguém...

Ou simplesmente...

...ninguém...

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

QUALQUER HORA

QUALQUER HORA

Já me chamaram de pura.
Houve até quem dissesse.
Mulher que muito ama.
Boa samaritana.
Já me denominaram tantos codinomes que nem sei se mereço.
Eu me enalteço.
Me desmereço.
Me viro do avesso.
Tudo tem um preço.
Nesta vida existem ruas, avenidas, becos...
Existe de tudo um pouco.
O mundo é meio louco?
Ou loucos somos nós imaginando que vivemos sós?
Qualquer hora a gente se descobre.
Raiz enterrada na terra.
Cabeça nos altos dos céus.
Qualquer hora somos vítimas, réus.
Sobre o palco somos artistas.
Na terra turistas.
E a qualquer hora nos transformamos.
Aliás, retornamos.
Àquilo que realmente somos.
Então de tudo lembramos.
Se amamos.
Se não amamos.
E recomeçamos.
Qualquer hora é hora de ir...
Mas não somos nós a decidir.

Foto de Dirceu Marcelino

"MARÍLIA DE DIRCEU" - 10ª parte VIAGEM DO TREM ENCANTADO - Último Recital em COIMBRA e saída com destino à Estação do PORTO

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TRANSCRIÇÃO DA POESIA, de TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA, da forma que foi escrita, antes de 1761:

"Marília de Dirceu"

"São réus e culpados
Que sofra e que beije
Os ferros pesados
De injusto senhor,

Marília, escuta
Um triste pastor,
Mal vi o teu rosto,

O sangue gelou-se,
A língua prendeu-se,
Tremi e mudou-se
Das faces a côr.

Marília, escuta
Um triste pastor,
A vista furtiva

O riso imperfeito
Fizeram a chaga,
Que abriste no peito,
Mais funda e maior.

Marília, escuta
Um triste pastor."

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

O MEU LOUCO AMOR

O meu amor é tão louco...

Camisa de força,
Com gravata e colarinho.
Gadernal com açaí

Prendam esse amor!
Encarcerem na prisão do coração,
Pois ele é perigoso,
Solto pode arrasar um quarteirão!

Verseja sobre coerência,
A mesma de que carece tanto.
Lógica matemática
Sobre teoremas, retas e abscissas,
Mas delirante pensamento
Sobre amor e sentimento.

Sim,
Aprisionem esse louco,
Psicopata perigoso,
A quem vou levar ao banco dos réus
Por ter me roubado o coração,
Profanado meu corpo
Vilipendiado meus sentimentos.

Mas louca também sou eu
Promotora, juíza e advogada
Desse amor tão insano
Que às vezes, subjugada,
Mesmo em face de tamanho flagrante
Rogo a mim mesma a sua inocência.

Desato-lhe o cinto
Arranco-lhe a camisa
Liberto-lhe das amarras
E em tresloucada perversão
Deliro em sua alucinação

Claudia Nunes

Foto de Raiblue

Réus inconfessos

Leia-me
Através da epiderme
Braile perfeito
Código feito
Sob medida
Para suas mãos...
Descobre na textura
Caminhos proibidos
Na visão do tato
Tudo é mais intenso
Devora-me cada pedaço
Ser sua presa
Meu destino
Invade minha
Privacidade
Eu permito
E te absolvo
De qualquer
Julgamento
E absorvo
Seus líquidos
Suor, sêmen, saliva
E seus riscos...
Minha nudez
Não será castigada
Pois apenas
Você possui
O código de acesso
Somos devassos
Maníacos
Réus inconfessos
Sob a pele dos versos,
Escondidos...

(Raiblue)

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