Ruas

Foto de Edigar Da Cruz

COMO UM SEM BAGAGEM...

COMO UM SEM BAGAGEM...

Antes de voltar a me apaixonar eu não acreditava nesse tal amor,
para mim era um ser sem cor,..sem base sem sabor,..
era como FEIJÃO E ARROZ de todos os dias,..
sinceramente era frustado para o amor,...
via casais nas ruas...nas esquinas da vida.,...
uns se amando mundo fazendo mil juras de amor,..
outros brigando por coisas sabe bestas nossa como era terrível sempre falava deus obrigado por não me enroscar nessa arte
sou feliz por ser sozinho!, por ser eu mesmo..sempre ...vivendo o meu tempo! Sem amor..sem nada..trabalhando e vivendo a minha vida! Como um sem bagagem alguma..sem responsabilidade com mais ninguém!,..
. Até percebe que essa arte do ! Amor,..chegou a mim de um forma especial !!!...
Inesperada de uma forma surreal virtual,..
onde encontrei um sol lindo de amor,que hoje vejo o que é amor!, de verdade tudo que eu via !!!hoje eu sinto de perto sempre,..
sinto aceito e amo...o conteúdo perfeito da vida...
de um ex sem bagagem que agora vive e sente o amor esse amor mesmo ! Olho aos olhos! Sinto o espelho ao brilho de deus, de bondade de pele de sereia essa mesma que sempre digo minha estrela linda de amor,..sabe queria mil palavras perfeitas para fala desse sol lindo! Para chamar de amor..para ser minha flor,..que referencio como aos casais que eu via! Achava bobagem..para eu uma mulher ou homem era tudo igual,!!! Eu somente só tomava toco! Fora seguido de fora do nada vejo uma pessoa me amando e brigando comigo ..falei esse e o amor! Que tanto disse não agora lhe diz sim..esse mesmo SIM e VOCÊ meu SOL DE AMOR...que eu amo de desejo e VENERO MUITO!!!!...para formula esse conceito de bagagem...eu era um sem bagagem ..com uma pessoa sem valor algum na mente era , somente machucado por lembranças triste do passado que foi uma frustração a vida...
que somente esse sol lindo fez apagar e sempre eu falo sim que eu te amo e muito...pois sei agora o que é um amor verdadeiro,..vida ..! EU TE AMO

Ed.Cruz

Foto de betimartins

O triste Outono do meu sentir

O triste Outono do meu sentir

Nas ruas tomba as folhinhas
Leves, soltas e livres
Voando nos ventos que adivinham
Pego nas tintas e no meu pincel
Coloco a tela no cavalete
Dou uns traços de tinta
Sinto que não sou capaz
Retratar o belo Outono
Olhos perdidos sem destino
No tempo e no espaço
Ruas cobertas de folhas mortas
Como a minha alma se sente
Despida de sentimentos
Onde nada já toca e enternece
Na réstia de uma breve esperança
Que tudo morre e renasce
Tudo se renova com mais um dia
As flores florescem e morrem
As folhas caem e servem
De leve alimento a terra
Mas sempre dando força
A terra mãe e sua natureza
Nos amores que nascem e morrem
Nas águas que correm os cursos
Sempre na sua direção do destino
Por isso pobre pintor
Tingi a tela de belas tintas
Nos tons castanhos de vários tons
Deixei imortal a minha visão
Que tudo morre e tudo renasce
Neste Outono do meu existir...

Foto de Carmen Lúcia

Somente hoje...

Hoje eu quero esquecer as tristezas,
andar livre pelas ruas, reverenciar a lua,
achar que o mundo é acervo de belezas
e que a amargura é fruto da imaginação...

Reencontrar amigos que há muito não via
e juntos chorarmos o riso da alegria
relembrando o tempo em que a gente sorria
nas calçadas tortas da nossa ilusão.

Quero rostos corados virados pro sol
refletindo neles a luz do arrebol,
apagando as rugas presas em suas testas,
envolvendo a todos num clima de festa.

Hoje eu quero ver estrelas enfeitando o céu,
quero ouvir canções feitas por menestrel
e achar que o mundo não é mais cruel,
tudo que é ruim passou e a dor já teve fim.
Quero a vida assim...

Hoje eu quero abrir as portas, escancarar janelas,
deixar voar os sonhos livres de tramelas,
nada que os impeça de poder voar...
Quero ser teleguiada por meu coração,
que me perdoem o juízo e a discrição,
que a razão se ausente e deixe a emoção
dançar comigo a dança da imaginação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Em Busca do Amor

*
*
*
*
Arrumei-me. Vesti-me de flores,
De sinceros beijos e muitos lampejos
Para encontrar o amor.

Ao caminhar pelas ruas, da menina seminua
Tive compaixão, um suspiro em oração.
Aperto no coração.

Respirei a madressilva, enquanto ouvi a notícia
Do bebê abandonado. Perdão para aquela mãe,
Com meu coração sufocado.

E, no canto da calçada, a face desfigurada.
Ao menino alcoolizado, misericórdia à sua alma,
Meu coração ensangüentado.

Mais à frente, um abrigo. Crianças só em sorrisos.
Parecia um paraíso de flores para adoção.
Esperança ao meu coração.

O amor embrutecido, o amor desfigurado,
O amor prostituído, o amor abandonado.
Mas o Amor estava lá.

E, na praça ajardinada, parei. Sem beijos e sem abraços,
Quase que quis chorar. Vi, então, a definhar,
Meu coração em pedaços.

Em meio àquele jardim. começou a flutuar peninhas
De asas de anjos, caídas, quando, enfim, evoluídos,
Receberam novas asas.

Como um passe de mágica, quis buscar de novo o amor.
Um ânimo iluminou-me: esperança e compaixão,
Misericórdia e perdão são a Paz, são o Amor.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Vervloet

AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando nos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de Edigar Da Cruz

Corpos São Sabores

Corpos São Sabores

De um Cheiro de corpo
Meu ao seu cheiro
A essência do amor carnal
De um encontro de corações amantes
Uma forte relação quente envolvente..
Como quente gostosa cheirosa
Esse amor envolvente que se encanta
E canta..
Da mistura perfeita que se buscaram
Reconhecer-te
Nas curvas lindas que passo ao toque delicado de amor dentre as mãos..
Sondam-se, investigam-se um crime de cheiros
Perfeito de encontro de amor..
EXAMINAM! Minuciosamente..
Cada verso que descreve o prato de amor
Que ES cada caminho dessa esquina de corpo.
Olhos que observam! Sinto o corpo molhado de amor..
Exalando aquele momento bom de êxtase!..
A essência da paixão de ruas do amor..
Como ao corpo que te toco..
Da explosão de magmas quentes
Feito lava de amor..
Ao ato do sabor do cheiro de amor

ED.CRUZ

Foto de Elias Akhenaton

Saudade é...

“Saudade é nostalgia, um flashback
Dum tempo que passou...
É uma quarta-feira de cinzas
Com as ruas das cidades tristonhas,
Sentindo falta da folia,
Da alegria do carnaval...
É a dor dum amor
Que brotou e murchou,
Mas sua raiz ficou...
É a falta dum ente-querido...
É a brisa da manhã e um
Tsunami no coração...
Saudade não tem métrica,
Não tem medida, momento
E nem hora p’ra chegar,
Simplesmente se instala no coração,
Cada ser já viveu essa sensação,
Cada um tem sua explicação.”

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de William Contraponto

Noite Indivisível

Assim como me trouxeram
Sem ao menos perguntar
Sou levado a falar
Aqui não serão bem-vindos
Nenhum daqueles que tentaram roubar
A vida linda de caminhar

Minha noite é indivisível
E você sabe, não quero perder tempo
Com algum caso previsível
Eu sigo caminhando alem
Do que é bem previsível

Se você quiser, pode vir
Junte-se ao povo insubordinado
Que canta alegre pelas ruas
Em horas leves e escuras
Mas nunca espere paradas
Mesma com as lutas mais duras

Agora, sou levado a cantar
As belezas da madrugada
E nada me segura
Estou liberto nas curvas
Do mais belo dos deuses
Encontrado nessas alturas

Minha noite é indivisível
E ele sabe, não quero perder tempo
Com um caso previsível

Garoto seja imprevisível
E terá por hoje
A minha noite indivisível

Foto de William Contraponto

Canções

Olha o brilho das canções
Que renovam as lições
Aprendidas nas calçadas
Em ruas becos e estações

Senti a força dessa luz
Que invade a mente
Arrancando tudo
O que não produz
Conhecimento é autor
Do caminho da alma
E de um destino sedutor

Vibre uma vez no show
Emanando suas energias
Pode ser nas alegrias
Do seu time a cada gol
Mas não esqueça
De compartilhar emoção
Então, aproveite e cante alto
O seu melhor refrão

Olha o brilho das canções
Velhas, novas soluções
Procure sempre encontrar
O que te faz bem
E te torna alguém leve
Mesmo ao forte vento
Canta, dança e escreve

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