Saber

Foto de Rosinéri

PARA TODOS OS CASAIS

Aos casados há muito tempo
aos que não casaram, aos que vão casar,
aos que acabaram de casar,
aos que pensam em se separar,
...aos que acabaram de se separar,
aos que pensam em voltar...Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado
uma ótima posição no ranking das virtudes,
o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração
e justifique loucuras.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí???
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que?
O amor.
Mas não o amor mistificado,
que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor,
assim como não existem três tipos de saudades,
quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento,
seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido
e mulher não há laços de sangue,
a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade,
qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza,
e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar
uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto,
tem que haver muito mais do que amor,
e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos,
acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais,
rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos,
dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio
tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância,
vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,
fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa,
necessariamente, fusão.
E que amar, 'solamente', não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia,
falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre,
mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós.

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Felipe Ricardo

Grandeza

De palavras me faço a cada singelo
Segundo a teu lado menina da qual
Aqui se faz presente em palavras e
Saudade latente, sei que o tempo é

Ser supremo que me faz grande em
Momentos de solidão e quando penso.
Titã este que me faz pequeno quando
Contigo estou e singelamente te olho

Já devias saber que eu vassalo de
Palavras triste finalmente encontro
Um dama para delas fazer felicidade

Não penses que te engrandeço ou
Te faço perfeita, mas a ti deixo dito
"Não tenhas medo, pois tudo e sincero"

Foto de CarmenCecilia

O AMANHÃ

O AMANHÃ...

Quem pode saber do amanhã?
Do que com certeza virá...
O acaso... Descaso...
O que acontecerá?

Saberemos diferenciar?
Ficaremos diferentes...
Diante de um mundo indiferente...
E seguiremos em frente?

Falaremos a mesma língua...
Com a mesma indagação... Indignação...
Seremos continuação...
Preceitos... Conceitos...

O que será de nós feitos?
Parceiros desfeitos... Insatisfeitos?
Aprisionados... Acorrentados...
Mancomunados... E não mais irmanados?

E o amor... Nossa busca maior...
Quem o traduzirá melhor...
Ao bradar os laços...
Que entre beijos e abraços...

É nosso regaço... Endereço...
Do apreço... E nosso entrelaço...
Ficará na conjectura...
Buscando uma partitura...

Não será mais mescla... Mistura...
Sintonia de sons... Tons... Aventuras...
Não!... Não pode ser desventura...
Semeadura sim...

Onde eu e você... Nós...
Nunca estaremos a sós...
Seremos uma só voz...
Buscando o melhor...

No olhar...
No acolher...
Em cada ser...
Para cada amanhecer...

E assim somaremos...
Continuaremos...
Cintilaremos... Os mesmos...
Sintonia... Sinfonia...
O universo em euforia...
Alforria... Grande alegria
Para sempre...

Carmen Cecília

11/06/09

Foto de Diario de uma bruxa

ERRAR É HUMANO

Errar é humano
A vida é tão difícil, tão complicada. Fazemos escolhas, tomamos decisões, muitas vezes sem pensar, achamos que estamos fazendo certo, mas depois é tão difícil acompanhar, ficamos sem saber como viver... Temos que aprender.
Se pudéssemos voltar atrás, mudar tudo... se tivéssemos outra chance, faríamos diferente! Ou erraríamos novamente.
O se humano tem o dom de errar, mas dizem que errar é humano... Por isso erramos, e nos justificamos nesse dito popular.
Somos tão complicados que nos apoiamos em justificativas tolas, temos que aprender com os erros, assumi-los e corrigi-los se possível. Assim poderemos conviver com os nossos erros, sem sermos apontados e julgados muitas vezes até condenados por erros banais.
POEMA AS BRUXAS

Foto de Benjunior

LAMENTO

LAMENTO

Ah, se soubesse
A falta dolorida
Que você me faz
Este vazio imenso
Que agride a alma
Tirando–me a calma
E a vontade de viver...

Sou um barco abandonado
Sem porto e sem destino
A sobreviver nesta tormenta
Como um cão perdido
Sem dono, sem rumo
Que há muito perdeu o prumo
E não sabe mais voltar...

Tem dias que faço parte da paisagem
Para ressaltar simplesmente
A tristeza que habita nas coisas belas
Sou um joguete do destino
Aquele que não sonha
Sou aquele que esqueceu de viver...

Caminho sem saber para onde
Nem sei mais por quê
Meus dias são cinzentos
E as tardes são presságios
De perda e de dor...

Sou aquele que os deuses esqueceram
Que a vida não quis
E que o amor rejeitou
Sou vento que não sopra
Sou nuvem que não chove
Sou noites sem luar...

O que sei,
O que simplesmente sei
É que sem você
Eu nada sou!...

Vinhedo, 12 de dezembro de 2008.

Foto de DeusaII

Meus passos...

Meus passos percorrem este caminho
E eu ciente da minha loucura sigo-os....
Piso este chão, que o tempo não apaga
Crio desejos, nesta areia molhada
Que minha alma já não satisfaz.
Invento pensamentos, delírios
Que meus pés escrevem....
E o mar leva, para onde está meu amor.
Sinto a areia fina sobe os meus pés
E eles seguem por seu trilho...
Como se nada os pudesse deter.
E nesta minha insanidade
Deixo-me levar....
Meu estado já não permite pensar....
E crio alucinações, vibrantes, loucas, desesperadas.
A noite aos poucos vai chegando...
E meus passos, deixam sua marca...
Meus delírios quase infundados,
Inflamam tudo o que existe dentro de mim...
E deixo-me incendiar..
Deixo o fogo queimar-me viva,
Para que eu possa sentir a dor do amor...
O sentimento do que é saber amar...
A noite chega, e neste meu desatino
Não dou por ela, e meus passos continuam
Seu percurso, já desajeitado, quase incoerente,
E sem mais nem menos, minhas ilusões tomam forma
E transformam-se em realidades.... surges tu....
Algures neste meu percurso insano
Surges tu... como sempre apareces
Quando a noite cai... e deixo de sonhar!

Foto de Maah.

É de coração

A cada dia que passa eu te desejo mais...
Isso me entristece...
Eu queria pode ter forças para lutar contra isso
Mas por mais que eu tente mais eu percebo que é inútil

Você entrou em minha vida de um modo, que eu não consigo mais te tirar dela.
Você me enlouquece...
Eu sei que eu gosto
Mas eu não deveria
Pois é só uma ilusão
Eu sei que nunca será real

Você é do tipo de pessoa da qual eu deveria não ter relações
Pois você nem sempre é humano e fiel
Eu sei que em momento algum você me ilude
Que sou eu que fantasio a partir dos momentos que passamos juntos

Me dói saber que quando eu abrir os olhos nada vai ser como era quando estavam fechados
E saber me deprime...
Mas quando estou ao seu lado eu acabo me esquecendo de tudo
De regra...
De princípios...
De todas as coisas...

E me tomo pensando em uma única coisa:
Eu não ser viver sem ter você
Eu sei que cresço com você em meses o que eu levo para crescer em anos
Eu sei que se eu não estiver ao seu lado...
Não, eu não sei...
Será que conseguiria?

E eu chego a uma conclusão
Não é bem o que minha mente quer, mas é o desejo de meu coração.
Então, eu me dou por vencida.
Cansei de lutar comigo mesma.
Eu não tenho mais forças para ficar longe de você.

Mariana Veloso Ricotta

Foto de janderrier

sindrome do amor

Há certos momentos na vida que eu fico inerte, sem ação fisica.
fico pensando po que temos tanto medo de amar? digo de todas as formas ... amar siginifica ser forte. saber enxerga na pessoa amada a sua alternativa de vida. entregar-se a alguém não quer dizer submeter-se a este. significa amar realmente.
o amor não pode ser escrito nem diagnosticado, porque é divino. mas ele pode ser expressado, porque o que e divino Deus expressa em acontecimentos da nossa vida. e que muitas vezes, por estarmos tapados pelas impurezas mundanas, não conseguimos enxergar este sentimento em nossas faces.
como tudo na vida é uma aprendizagem, até para amr precisamos aprender.
Vou passa a vocês um pouco do amor que eu vivo com uma pessoa fantástica, que me faz muito feliz e me dá forças em minha vida para que eu construa um futuro digno para nós e mais uns"nós"futuros! porque amor não se concentua, se declara e se mostra.

Como nasce
Ninguém sabe
Todos sabem o que é,
Mas ninguémsabe explicar.
Quando nasce,
Nasce de um sorriso,
Nasce de um olhar,
Nasce de uma lagrima,
Ou de uma dor....
Sinceramente,não sei.
Nasce,mas não morre,
Se expande para o infinito.
Deixa marcas,
Marcas que são eternas,
Que nem o tempo pode apagar.
Depois de algum tempo,
Só lembranças lindas,
De algo que vem e não volta..
Promessas que ás vezes
São uma ilusão.
Amor..
Defini-lo
É impossivel.
Mas senti-lo
Todos o sentem,
Principalmente ao nascer da vida
Na adolescência...
Quando tudo é sonho.
E o sonho de todos é:
Amar .

Foto de janderrier

ESQUECER PRA QUE?

Como sentir tristezas se tivemos tantos momentos de alegria.....
Como falar em desamor se vivemos tantos momentos de amor..
Como querer fugir do passado se foi através dele que conheci você....
Como achar triste a sua ausência se existe saudade para me associar..
Como pensar em meus sonhos se prefiro a tua realidade...
Como desistir das flores se eram elas que você me dava...
como dizer que a chama de um grande amo muda se ela permanece....
Como posso chama-lo de amigo se para mim você e muito mais...
Como posso lhe pedir ajuda se o meu problema e você....
Como não querer pensar em você se você ja tomou conta do meu cérebro..
Como esquecer isso tudo se é preciso acreditar em um novo tempo, em uma dimensão diferente, onde haja espaço para todos...
È preciso acreditar na força e no pode de si mesmo e no poder da verdade, na vontade de querer e poder ser feliz.
E preciso acreditar que necessitamos e devemos lutar por um ideal,que a vitoria sera fatal, que o amor ainda existe, que a vida tem sabor de mel, que a felicidade esta acima do horizonte como um caminho,que esta proximo a chega na sua vida porque e preciso acredita no sim e nunca pensar em dizer um não.
e preciso acreditar no caminho da vida para saber cativar tudo que deseja e o faça feliz, poque se no caminho você encontrar espinhos , saiba que você e a rosa; se encontrar pedras, saiba que você e o diamante.
E preciso acreditar que você não e como o lago que se satisfaz com os seus limites, mas sim como o oceano que esta disposto a encontrar novos horizontes.
Como acreditar em tudo se nosso amo não foi eterno...
Como ter ilusões se você foi minha desilusão...
Como e dificil sorrir quando se que chorar..
Como dize adeus se existe esperança de um novo reencontro..
Como pensar em choar , calar, sofrer, esquecer se um dia com ceteza irá voltar.

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