Saber

Foto de killas

FRAGMENTOS DE MIM

Sinto-me a desaparecer,
Pouco a pouco sem querer,
Estou a fragmentar,
Sem o porquê saber.

Sinto-me aos poucos,
E poucos a esvaecer,
A vida por um fio,
Mesmo antes de morrer.

Tento mostrar esperança,
Vontade e muita união,
Mas só consigo odiar,

Quero de novo respirar,
E de novo lutar,
Para a mim me conquistar.

Foto de killas

D.JOÃO V

Monarca que na sua impaciência,
Sua rainha várias vezes traiu,
Não ouviu lágrimas que caiam,
E o seu coração ruiu.

Grandes obras foram feitas,
Com o ouro do Brasil,
Construiu o Aqueduto,
Que trouxe águas mil.

Fez o Convento de Mafra,
Para a rainha engravidar,
Deu-lhe a Maria e o José,

O que é preciso é ter fé,
O mundo melhor vai ficar,
Só é preciso saber esperar.

Foto de Sal

Esperando

Promessas não cumpridas
Sonhos ad infintum adiados
Tristeza mal contida
Espírito amargurado

Dividido entre o sonho
E a realidade
Muitas questões ponho
Grande é a fealdade

Como um prisioneiro
Esperando a libertação
Martírio o dia inteiro
Num apertado coração

Coração que desespera
O chão debaixo dos pés foge
Sem saber o que me espera
Nesse futuro lá longe

Foto de Dirceu Marcelino

DUETO - HEI DE LEMBRAR E ENCONTRO DAS ALMAS

*
* LuliCoutinho & Dirceu Marcelino-

* (obs.: A grande poetisa LuliCoutinho, não sabe que estou inscrevendo a poesia no concurso, se for o caso a retirarei, mas o faço por ter muita honra da mesma deixar eu participar de sua bela obra )

Hei de lembrar!
LuliCoutinho

Hei de ter muita alegria
De sempre recordar meus dias
Minha estória a minha poesia
E toda alquimia da minha vida.

Hei de saber que nesse mundo
Plantei bons amigos e lá no fundo
Cravei amor em versos da minha dor.

Hei de ficar bem velhinha
Mas pisar firme nessa terrinha
Com pernas de um vencedor.

Mesmo tendo-as muito frágeis
Andarei pela areia daquele mar
Onde antes fui sereia a te amar.

Hei de te lembrar, meu amor!
Como alimento da minha vida
De ser tua rainha e tua flor.

Dos vôos e beijos no horizonte
Bem longe aonde se esconde
Um arco-íris radiado de amor.

Hei de saber te lembrar
De não me perder de chorar
Mas um certo brilho de admirar.

Um grande amor te preparar
Pois em outra vida vou te achar
E hei de continuar a te amar.

(Lulicoutinho, em 30 de
abril de 2008)

ENCONTRO DAS ALMAS
Dirceu Marcelino

AH! Como é bom imaginar! Que te encontrei
Imaginar que passo as mãos em teus cabelos,
E teu pescoço de leve aliso num acariciar,
Dos meus dedos que te faz tremer e no elo

Dos meus braços que ora te entrelaçam
Como dois laços que te puxam e amarram-
Se suavemente no eixo dos corpos que enlaçam-
Se na junção das almas que ora se encontraram.

É bom ver o brilho de teus olhos esverdeados,
Desses olhos que cheios de desejos fustigam
E se tornam azuis como os céus desejados

Em face do ardor dos desejos que crepitam
Em teu corpo oriundo de tempos passados
E eclodem agora de tua alma e nos levitam.

( Dirceu Marcelino, em 20 de
maio de 2008 )
LuliCoutinho
Publicado no Recanto das Letras em 28/05/2008
Código do texto: T1009202

Foto de Graciele Gessner

Mente Motivada. (Graciele_Gessner)

A grande felicidade deste dia é saber que estou viva para mais uma trajetória que desconheço. Espero que um dia, ao qual eu estiver ausente, alguém ainda se lembre de mim. Vejo as pessoas criticando muito e elogiando de menos, de uma maneira cruel que acaba nos destruindo aos poucos. Claro, que teremos que passar por este trecho sombrio, chorar, cair, levantar e prosseguir. Lá, no fim do túnel encontraremos a saída para o paraíso.

13.09.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de diny

TERNURA

TERNURA

TERNURA é aquele sorriso infantíl
TERNURA é a doçura de saber querer
TERNURA é uma maneira suave e sútil
... ... ... ...de saber amar e viver
TERNURA é beijo singelo cheio de calor
TERNURA é o florescer do amor
TERNURA é o olhar intenso profundo
TERNURA é o doce anelo de um suspiro
TERNURA é o prazer de dizer te amo
TERNURA é a vida que inspiro
TERNURA é um coração aberto
TERNURA é um sentir desperto
TERNURA é a emoção que o céu compele
TERNURA é o sorriso... de AYLINE DANIELLE.

Diny Souto

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Sandra Ferreira

Tic, Tac....

Tic tac, tic tac

Mergulhada no meu silêncio

Olho o relógio azul e branco

Chegou a mim, pelas tuas mãos

E tem zelado as noites

Em que adormeço a pensar em ti….

Tic tac, tic tac

Continua o com seu toque ritmado

Inconsciente do meu passado,

Revejo vezes sem conta

As vezes que nos beijamos

Tocamos, amamos…

Tantas loucuras, aventuras

Confidências inseguras…

Tic tac, tic tac

Na primeira vez que nos entregamos

Tremia como uma menina

Sem saber se iria errar

Com tanto medo de amar….

Tic tac, tic tac

Nossos corpos, formando um só ser

Nossas almas entrelaçadas por tanto querer

Perfume da tua pele e o calor, calor

Que formou a chuva miudinha

Gostas quentes que saíam do teu corpo

Banhando o meu em harmonia…

Tic tac, tic tac

Foto de Pupu

Nesta Noite

Nesta noite

Neste momento que você está longe
Meu pensamento esta distante.
Querendo-te muito estou neste instante.

Nesta noite que estou sem sono,
Procuro algo que me traga uma noite de sonhos.

O cobertor não esquenta como o seu calor.
O travesseiro não é tão macio quanto o seu rosto.
A cama não é tão aconchegante quanto o seu corpo.

Nesta noite que estou na ilusão,
Procuro algo que me abra o coração.

A luz não é a mesma que você reluz.
A diversão não está sendo a minha acomodação.
O livro não me prende a mesma atenção.

Nesta noite que estou sem saber,
Procuro algo que me faça entender.

Por que TE AMO tanto?
Nada é igual a você!

Foto de Rose Felliciano

O Melhor da Idade que Vivemos

.
.
.
.
"Acredito que não exista
A Melhor Idade.
Mas podemos enumerar
O Melhor da Idade que vivemos.

No meu caso, por exemplo,
Fiquei mais amiga do tempo
Ouço as vozes do silêncio
Espero o dia clarear...

Consigo chorar
Sem me sentir infeliz
E o meu sorriso é feliz
Sem que precise gargalhar.

Mas gosto de saborear longas risadas...
Namorar nas madrugadas,
Sob o efeito do Luar...
Já não corro... mas adoro caminhar!!!!

Aguçaram mais meus sentidos
Tato, paladar, visão e olfato
E de fato, a sensibilidade me move
Guia o meu instinto.

O espelho ainda é meu amigo.
Me sinto jovem, de corpo e espírito
Mas sem competir com a mocidade.
Curto meu momento; vivo minha idade.

No entanto, confesso... me vejo ainda menina
E me permito, fechar os olhos e arriscar.
Mas sei muito bem onde piso
Embora não desista de sonhar.

De tudo extraio o melhor
E mesmo que sobre só dissabor...
Junto então toda a cena
E faço um poema de amor....

Reconheço muito bem meu valor
Conheço o gosto da dor
E apesar do amargor
Não me deixo intimidar

Não que eu seja
Ou me veja, assim tão forte...
Mas tenho em Deus meu suporte
Nele posso confiar.

Já reconheço miragem
E sei muito bem que a imagem
Sem conteúdo é banal.
Engano tolo e fatal.

Não mais me ganham os alaridos
Acho até que bonitos
Mas prefiro ao meu ouvido
Baixinho... sem se findar....

É muito pouco o que eu preciso
Pois conheci Jesus Cristo
E entreguei meu viver.

Salvador e Mestre prá mim,
Hoje sei ser feliz
E em tudo agradecer

Sei que sou imperfeita...
Serei eterna aprendiz!
Tenho tanto a aprender...
Mas sei bem quem é o Juiz (não sou eu, nem é você)

Deixei dos velhos dilemas
Procuro encarar os problemas
E o tema da minha vida
É viver...

Viver com verdade e de verdade
Com amor, caráter e dignidade
Humildade, humanidade,
e Fé.

Esquecer a antipatia nata
Saber que a mágoa mata
Que a carne é insaciável
Inflama a chama e nada mais...

Apenas o amor sustenta e satisfaz
E dá o prazer da paz...
Prazer que excede a orgasmos e químicas
E que excita, sem precisar provocar...

E aprendi,
Que a receita da felicidade
E o melhor de todas as idades
É buscar a Deus...enquanto se pode achar." (Rose Felliiciano)

.

*Mantenha a autoria do Poema*

Foi usado nesse Poema, uma citação bíblica, que encontra-se no livro do Profeta Isaías, capítulo 55 - verso 06.
Boa leitura a todos e meu abraço sincero.

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