Saber

Foto de BIENVENUTI

SAUDADES

O QUE É SAUDADE?
MUITO TEM SE TRADUZIDO...
MAS QUER SABER A VERDADE?
DIFICIL... SEM NUNCA TIVERES SENTIDO...

SAUDADE, É ALGO ENSURDECEDOR,
MESMO NO SILÊNCIO, E NA SOLIDÃO.
PODE-SE SENTIR UMA GRANDE DOR,
NO ARDER DE UMA GRANDE PAIXÃO...

DE SAUDADE, AFIRMAM QUE NÃO SE MORRE,
ISSO PODE SER REFERENDADO..
POIS QUEM DE SAUDADE ESTA ACOMETIDO,
JÁ NÃO VIVE, POIS É MOVIDO PELAS LEMBRANÇAS DO PASSADO...

Foto de Karyne .angel Saber.

A dor de um grande amor (para alguem que eu amei)

Guardarei as coisas que você deixou
As fotografias, tudo que restou
Esse amor que um dia me fez tão feliz
Todos os desejos vindos de um beijo

Vou tirar de mim, esquecer quem sabe
Essas noites de melancolia
Para eu prosseguir, para eu me encontrar
Quando surgir a luz de um novo dia

É tão irônico, a falta que esse amor me faz
Me fere e me faz mal
É tão desprezável

O meu coração partiu em mil pedaços
Grita por seu nome e você não responde
O meu coração está em carne viva
Sangra e não consegue achar a saída
Sozinho no silêncio negro de uma noite

Não trago comigo, o que passou passou
Vou bucar sem medo a felicidade
Que na minha história eu deixei partir
Sem saber aonde estava minha falha

Vou pensar em mim, vou sonhar de novo
Com tudo aquilo que eu não vivi
Todos esses meses serão bem lembrados
De uma amor que era fantasia

É tão irônico

Foto de Dirceu Marcelino

O DOM DA INSPIRAÇÃO POÉTICA - Reedição de Homenagem a MANUEL FERREIRA NUNES

*
* Homenagem a Manuel Ferreira Nunes - MFN
*

Como disseste, provavelmente,
não vais reler este texto, mas,
Já o fizeste em momento anterior.
Assim, tomo a liberdade de reeditá-lo,
Acrescentando nele o teu comentário,
Pois, tenho muita honra de registrá-lo
Em meu blogue, onde ele ainda não estava
Postado...
***
Não posso guardar só para mim
As respostas que tenho recebido
De poetisas e poetas mais gabaritados
Do que EU.
Por isso, tomo a liberdade
Sem sequer pedir-lhes autorização
Para transcrever aqui
Algumas de suas idéias.
Pincelei um verso ali
Outro daqui,
Do meu coração
E agora, mesclo-os
E lhes transmito:
Reitero a oração Perdão Senhor.

“Senhor meu DEUS! Ajoelho-me e te peço!
Rogo! Que escute as nossas preces ...
Revigora-nos com teu amor infinito,
Cuida de nossas feridas, das nossas almas.
Cuida de nossos corações,
Não permitas jamais, que esmoreçamos...
Mas, não vimos aqui
Só para Lhe pedir:
Mas, sim nosso Senhor e Criador,
Para lhe agradecer.
Permita-nos conversar consigo através de nossas poesias.
Fazei que elas não sejam entendidas só pelos letrados, pelos sábios, poetas e filósofos,
Mas também pelo leigo, pelo pobre e analfabeto,
Sim, Senhor!!!
Pelos necessitados, pelos pequeninos
Tira-nos a trava dos olhos
E permita-nos que enxerguemos ao longe
E, ao mesmo tempo que saíbamos interpretar
Corretamente, nossos pensamentos.
Pois, embora, os conhecimentos da ciência,
Apresente às vezes conclusões científicas,
Existem mistérios que não conseguimos desvendar
Basta-nos ver ao acordar:
Até a luz do sol nos cega.
Impede-nos de enxergar,
No entanto, dependemos dele.
Da sua energia, de seus calor, de sua luz...
Embora, reconheçamos nossa pequenez diante de ti.
Sabemos que somos parte de tua criação
E tentamos chegar à perfeição que nos permitires...
Sentimos o paradoxo da vida:
Nascemos como um livro aberto,
Um livro em que escreveremos nossa história de vida
Mas, nem sempre temos conhecimento suficiente,
Sequer recebemos ensinamentos ou exemplos adequados, e, o pior
Nem sempre servimos como bons exemplos...
É dificil Senhor,
Ter consciência que logo depois que iniciamos a vida,
A cada dia, minuto ou segundo,
Caminhamos com a vida para a morte.
É doloroso Senhor
Sentir que muitas vezes ainda antes de nascermos
Somos mortos, sequer vemos a luz do dia,
O clarão do sol, Tua energia...
É doloroso ver partir
Pessoas queridas...
Pessoas que queríamos que ficassem ao nosso lado,
Ou então, pessoas que queríamos que ficassem do lado de outras pessoas que as amam...
Por fim, Senhor,
Como reconhecemos que o
Grande Poder pertence a Ti,
Nosso Pai Celestial.
Só nos resta pedir-Lhe:
Dai – nos força para consolar as pessoas que ficaram...

***************************************************************
Sexta, 23/11/2007 - 21:53 — mfn

Agradecimento!
Amigo Dirceu,
cometeste um erro de "inspiração"...
As iniciais "mfn" que gentilmente apontaste, pecam por falta de inspiração e qualidade tamanha a merecer o referido... no entanto, muito me sinto por poder saber que a tua alma é enorme na criação como na amizade.
Muito obrigado e uma vez mais, conseguiste fazer maravilhas com as palavras.
Cumprimentos, mfn - (Manuel Ferreira Nunes)
************

Em 21 / 04 / 2008

Senhor! Mais uma vez me ajoelho
E, humildemente, te peço.
Abençoai esse Amigo que parte
E protegei o no restante da viagem,
Assim como iluminaste no momento
Em que mais precisou.

Amigo, desculpe-me pelas brincadeirinhas
Que fiz contigo,
Pois, eu sei que é o Manuel,
Manuel com “uuu” e não com “ooo”
E só sei que é um grande Homem,
Um Homem com o Dom da Inspiração Poética
E tenho honra de ter sido seu amigo!

Tenho certeza, que continuarei a sê-lo.

Assim, sabemos que sim! Um dia irás abraçar
Esse amigo que desembarcou antes de ti
E com certeza é um dos Anjos
Que te estão a iluminar...
Meu amigo como diz:

“Um abraço”!

E sei que é o mesmo que desejam todos os nossos amigos deste site. (Dirceu Marcelino)

Foto de Amadeo Santos

Comentário / Carta Aberta

MFN, espero que esteja tudo bem consigo!
Inicio este comentário (carta aberta) alertando que vou ser longo e directo, tal como o senhor costumava ser!
Devo informar que sempre fui unicamente visitante assíduo do site poemas de amor à muito muito tempo, sem nunca me ter inscrito. Fi-lo agora para poder intervir aqui nesta sua despedida. Acredito pessoalmente que os seus dados pessoais são verdadeiros e assim sendo, digo-lhe que tenho uns anitos a mais do que os seus. Sou já um reformado profissional e um activo na vida.
Como já falei, leio o poemas à muito tempo e reconheço aqui muitos bons valores da escrita, mas quando o descobri a si deu para notar de repente que se tratava de alguém muito especial e diferente. Foi ai que fui ver a sua ficha de identidade aqui no poemas e reparei muito atento no seu perfil e entendi perfeitamente a sua sinceridade e postura de vida. A sua frase de apresentação é duma sensibilidade incrível e os seus escritores preferidos são daqueles que interrogam profundamente o ser humano. Confesso que Augusto Cury não conhecia e fui descobri-lo porque entendi que sendo um dos seus preferidos só poderia ser interessante e não me enganei.
Deixe-me olhar para você com olhos de um velho homem apaixonado pela vida como o senhor provou ser, e de um jovem de espírito mas sem já a força física de outros tempos.
Você não é fácil de ler. Não sei se devo falar assim, quero dizer você obriga a reflectir demasiado cada palavra, cada frase, cada linha e cada pensamento. Você é diferente sabe? Sabe que o leio hoje e amanhã ao reler de novo uma reflexão sua ou poema, leio já de forma um pouco distinta? E não sou eu que mudo ou o meu estado de espírito, emocional ou psíquico, são os seus escritos que lendo-os com mais atenção eles me levam para outros pensamentos e descobertas de caminhos. São autênticas missivas de conhecimentos interpelantes.
Que me desculpem os moderadores do poemas de amor, mas é uma grande perda a sua saída sem querer menosprezar o valor dos outros. Você interpelava com os seus pensamentos, eles eram atrevidos, duros e directos. Demonstram uma sustentação de experiência não calculada à sua idade (a ser verdade a informação do seu perfil e que acredito que seja).
MFN o tempo como você diz foi pouco mas o que me transmitiu foi muito. Você tem poemas e reflexões pesadíssimos de saber. Creio que não serão capazes todos de os entender à primeira assim como eu. Assumo que não os apanho logo à primeira vez que os leio e nem tenho a certeza de chego onde você quer que eu chegue. São muito enigmáticos, pragmáticos e de uma objectividade inconfundível como confundível.
Tem uma reflexão (poema) seu que quando comecei a ler ia ficando com uma ideia mas fui-me habituando a que a qualquer altura e rapidamente você me iria confundir, porque o seguimento da reflexão parecia tão fácil de entender que desconfiei e na verdade estava certo, eu lia o evidente mas o que o senhor queria dizer não era o que eu lia assim tão evidente, era mais do que isso. Aprendi que não podia le-lo tão rápido, cada palavra tem o seu peso e encaixe e quando me apercebia que o julgava estar a entender logo pensava devo estar a perceber errado. Relia e concluía que era verdade, estava a falhar. Lendo rápido o senhor, fico com uma ideia depois ela é outra quando o tenho com mais atenção e serenidade.
Você escreve sempre em várias direcções, chegou até a fazer chamadas de atenção aqui ao site do poemas, fez também reparos a sua forma de ser, deu indirectas a alguns comportamentos e tudo se manteve. Acho que as suas observações passaram despercebidas a muitos, e que até muitos não o liam porque o que escrevia era sério de mais para o que muita gente está habituada a ler. E os que entenderam as vezes que se insurgiu contra entre aspas algo, preferiram manter-se calados, pois são muito mais aqueles que gostam do facilitismo e do deixa andar do que aqueles que preferem colocar o dedo na ferida para a tratar como deve ser. Reparei que fazia poucos comentários, e argumentava falta de tempo, acredito sinceramente que sim, e reparei também que só alguns o comentavam e não seria por falta de tempo, porque comentavam outros. Mas você escreveu também sobre isso de outra forma inteligente. Li um poema que falava de um polvo duro, e percebi onde quis chegar. Você falou tanto e tanta coisa em tão pouco tempo neste site e para este site directamente. Acho que sei quem você gostava de ler, e eram muito poucos e diferentes.
A sua despedida em vídeo, com um tema tão lindo e ao mesmo tempo tão triste, faz perceber que você sai descontente deste espaço. Talvez sentindo-se um incompreendido pela maioria. A ideia de colocar a sua voz no vídeo para que pudéssemos conhecer uma voz real, triste e melancólica, não foi só para a despedida do seu amigo, foi talvez para que pudéssemos perceber e entender a tristeza com que abandonava o site. Deixou em voz viva aqui e para sempre um rosto e as suas pegadas de passagem.
A sua passagem por este site, marcou mesmo. Repare que neste ultimo escrito seu, houve um comentário de um participante que nunca o tinha feito antes, acho que percebi perfeitamente a sua intenção e acho também que foi um comentário tão falso e tão verdadeiro de infelicidade. O comentário só lhe ocorreu na hora de saída e talvez por se sentir mais à vontade com o facto de ter comunicado de que não iria responder, e também, pela sua saída o deixar com menos sombra e mais visibilidade para quem gosta dela. A atitude do comentário é de facto uma das evidências negativas com que você algumas vezes se insurgiu aqui no poemas. Você no último vídeo diz que o seu amigo era “único”. Deixe-me que lhe diga, aqui no poemas tem bons escritos, mas os seus são tão únicos. Você é um dos únicos.
A sua entrada aqui no poemas criou alguns embaraços e amuos, você cortava a relva muito baixa e em todas as direcções e isso perturbava os mimaditos da casa, aqueles que gostam da popularidade, das palmadinhas nas costas, dos beijinhos, dos pontinhos e das vitórias sem suor e sem justiça. Podia continuar a escrever mais até porque sendo a primeira vez e só porque não me podia esquivar de deixar este escrito de justiça, tristeza e apreço à sua passagem por cá. Mas vou terminar desejando-lhe a maior sorte do mundo e sei que você vai consegui-la. Você deixou perceber que conhece os seus caminhos e como muitas vezes escreveu os seus momentos e tempos.
Aqui no poemas, vou resignarmos novamente à minha postura de visitante até que apareça algo a tocar-me profundamente como o MFN o fez. Mas confesso que leio muito aqui e gosto de ler outros escritos para além dos do MFN, mas os seus eram de longe os meus favoritos.
Despeço-me com respeito.
Amadeu Vargas

Foto de Bira Melo

METAMORFOSE

Se for para te ter sempre:
Eu passarinho em teu coração...

Se for para transformar teu repúdio em amor:
Eu acabo borbuletando...

Se for para mimar você:
Eu gateio, mesmo sem ser um felino...

Se for para te devorar:
Eu cachorreio, mesmo sem saber latir...

Se for para dar asas aos teus sonhos:
Eu águia sempre vou e vôo...

Bira Melo )

*direitos autorais reservados, in Pedaços de um CaraMelo.

Foto de J. x E. xaudades

Amor...

AMOR…

Amor , só é amor… quando ambos sentem a msm coisa
E eu vejo que o que você sente por mim não é amor
Então se o que eu sinto por você tambem não é amor
Não vou sofrer, pois sei que irei te esquecer…

De nada adianta eu sentir vontade de te beijar…
Se você ja perdeu esse desejo por mim

De nada adianta ,eu quere seus carinhos…
Se eles ja são de outra

De nada adianta, eu quere te ver…
Se você nem de mim quer saber

De nada adianta eu quere reviver todos os nossos belos momentos juntos…
Se você ja esta proporsionando isso a outra pessoa

RESUMINDO :

De nada adianta eu gostar de você…
Se todo o carinho que você tinha por mim ja são um passado em sua vida!!!

Foto de Lu Lena

DESTINO

*
*
*

Eu e você somos almas em proporções descabidas
Fúria do amor que invade e destroça o coração...
Para encontrar a paz inacabada em outras vidas,
Seguimos a deriva sem bússolas e sem direção...

Caminho conflitante em silêncio nos chamou...
Tentando romper os grilhões a cada amanhecer...
Mistérios adormecidos que o tempo marcou...
Almas errantes lado a lado sem saber o que fazer...

Estado de inércia mergulhamos fundo nessa insensatez
Na consciência dos nossos apelos fingimos não nos ouvir
Nesse destino traçado, mãos atadas ficaram dele a mercê
E o tempo passa, levando nele nossos rastros de giz...

Foto de Lu Lena

ALMA

alma aprisionada quer voar
soltar os grilhões
do corpo efêmero se libertar

derradeiro e crucial
na incógnita que abafa seu grito
nesse silêncio mortal

ao corpo retorna gélida

sem saber o que a espera

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Embriagada

De madrugada
Em um quarto vazio.
Rua deserta
De uma cidade qualquer.
Embriagada por um dia cansativo
Por um sono interrompido
Uma música
Um hino
Por saudades de um menino.
Na madrugada a voz baixa
O sentimento numa caixa
Vai ficar?
vai passar?
O quê?
Só o tempo pra falar e acontecer.
As horas passam
E eu continuo aqui...
Como expressar o que acontece em mim?
Como saber se acontece com ele...
Se acontece algo dentro dele...
Ele investe
E eu insisto.
Ele fala
E eu grito.
Ele pergunta
E eu penso.
Eu respondo
E ele tá tenso.
Gosto dele assim,
Mas o quero mais perto de mim
Face a face para fazer um pedido
Quero olho no olho
Quero frases no ouvido.
Na madrugada
Embriagada
Penso em você.
Que tá distante
Que se esconde
Que pode me perder.
Na madrugada
Apaixonada
Faço uma canção.
Ouço um sino
Ouço o menino
Ele embala o meu coração...

Foto de Sirlei Passolongo

Um anjo chamado João

Um anjo falou comigo essa manhã
disse-me que estava cuidando de uma princesa
curando suas feridas, iluminando seu coraçãozinho,
Mas que em breve, estaria ao seu lado de mãos dadas
a caminhar pelo Éden, colher flores no mais belo jardim
E o anjo, então me perguntou:
_Não queres saber meu nome?
e antes que eu respondesse
_ Sou o pequeno João Hélio,
aquele que descreveste um botão à florescer
e hoje, sou anjo e minha função
é receber rosas que foram aparadadas
antes de deixarem de ser botões.
antes mesmo de ensinar o que tinham
que aprender.

(Sirlei L. Passolongo)

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