Saber

Foto de Carmen Lúcia

O que eu gosto em você...

O que eu gosto em você...
É esse seu jeito de ser,meio maroto,
Pirraceando feito um garoto,a contragosto,
Zombeteando desse meu modo carente
E meio “careta”de lançar-lhe um flerte.

O que eu gosto em você...
É esse atrevimento em seu olhar,
Tentando me despir,me ver corar,
Olhos de “raio x”,a fim de descobrir
As minhas partes íntimas,o íntimo de meu ser,
E eu nem sei porquê...Elas são todas pra você!

O que eu gosto em você...
É querer ganhar-me facilmente,
Me arrepiando toda,indiscretamente,
Me deixar perdida,maliciosamente,
Me arrebatando o chão,impiedosamente,
E me levando à loucura,inconseqüentemente.

O que eu gosto em você...
É esse seu jeito imprevisível de ser,
É não saber se vem para ficar,
É não saber se vai pra não voltar.
E quando vem,é luz do dia,
E quando vai,noite sombria.

O que eu gosto em você...
É esse seu sorriso escancarado,
Qual porta aberta para o céu e o pecado,
É caminhar em direção ao infinito,
Por terra firme ou beira de precipício.

O que eu gosto em você...
É essa displicência,indiferença,
Quando de amor quero lhe falar
E num gesto sôfrego,me tapa a boca,me deixa louca,
Pra logo em seguida começar a me beijar.

O que eu gosto em você...
São essas investidas tempestuosas
Gerando sensações voluptuosas...
Eu,frenesi do ápice da paixão,
Você,lava de vulcão em erupção!

O que eu gosto em você...
É ter-me ensinado,mesmo sem querer,
O lado gostoso do viver,
Um jeito tresloucado de querer,
Simples e complicado,calmo e agitado.

O que eu gosto em você...
É tudo o que me faz sentir...
Achar que com o Big Bang só restou nós dois,
E todo o universo se formou depois...
É ver no arco-íris a oitava cor,
Me entregar de vez a esse louco amor,
É ver o dia amanhecer...resplandecer...
Sem me importar com o que possa acontecer!

(Tema:Nós dois)

Foto de Zedio Alvarez

Desabafo de um coração

A minha febre por ti está passando... Ela deixou meus hormônios alvoroçados e alterados causando uma implosão dentro da minha alma.
Mas quer saber? Tinha guardado para ti o meu melhor gozo. O gozo que foi rejeitado por causa da tal camisinha, o qual inundaria tuas terras...
O meu sonho realístico cuidou de separar a virtualidade da tua fantasia insana, com a intenção torpe de fantochealizar os meus sentimentos, deixando a minha memória sem abrigo para que os meus pensamentos agissem diante da minha vontade, mas felizmente isso não foi possível.
A tua ébria atitude mandou recados através da falta de reconhecimento de um amor ignorado, mostrando um quadro quase real da tua forma de dimensionar os valores de um ser humano. O teu silêncio explicitou a tua insensibilidade e o teu egoísmo...
Não! Meus sentimentos não serão represados... Estou cansado de ReMar em mares revoltos, cheios de ondas de desprezo. Vou voltar ao ponto de partida, quem sabe eu não ganhe uma sobre vida. O meu destino eu não rimo com desatino por que tenho força para que as asas da minha liberdade decolem para outra dimensão.
É incrível como o amor é onipotente sobre todos aspectos, mas é dependente da reciprocidade, obrigando uma acareação dos sentimentos voltados para uma relação que se pronuncia eterna.
Meu coração escancarou as portas à tua espera, mas não chegaste, e agora elas se fecham para um balanço reflexivo e assim direcionar minha próxima estada. O homem poeta exigiu uma atitude sóbria do poeta homem, decidindo desistir dessa viagem sofrível.
A minha razão é inclemente e mostra os caminhos do amor sem obstacular nenhuma possibilidade de amar, mas quando a mesma leva em conta a indiferença dos meus sentimentos, ela mostra a realidade sem ocultar a mentira obscura.
Mas hoje é dia de tua alegria maior... Curta a tua festa e comemore mais um dia na tua vida. Que venham muitos e muitos dias.
Parabéns!!! Sejas feliz com que ou quem.

Foto de cathy correia

Palhaço

Palhaço
Sobe, desce.
Dá uma cambalhota, rebola.
Cai ao chão e dá um trambolhão.
Palhaço
Sempre com um sorriso.
Pronto a dar a mão.
Alerta, se alguém está triste.
Palhaço
Faz o salto do trampolim.
Pula como um canguru.
Parece feito de borracha.
Rebola, salta, sorri
Mesmo quando está triste
Não deixa de sorrir
As suas lágrimas não aparecem
Ficam lá dentro
Trancadas
Estranguladas.
Ah! Palhaço ser o que és não é fácil.
Mas é bom saber que existe
Cara alegre, quando se está triste.

Foto de Boemio

O poeta que não sabe amar

Eu não sei amar,
Meu amor é egoísta
Vive cheio de si
E não liga pros outros,

Meu amor é confuso
Está cheio de complicações,
Meu amor é indiferente
E solitário demais

Meu amor é mesquinho e vil,
Meu amor é escuro como a noite
Que desce infeliz sobre os rejeitados,

Meu amor é sujo
Infestado de planos ardilosos
Pra fazer cumprir seus objetivos

Meu amor é perigoso
Vive desconfiado daqueles
Que só querem seu bem,
Meu amor não tem princípios,

Meu amor é contaminado
Pelo desanimo do mundo
Sem esperança e sem beleza,
Meu amor só traz desgraça,

Meu amor é cruel
Fere sem se importar
Machuca sem machucar,
Quer sem querer
Continua sem saber.

Queria ter aprendido com o meu pai.

Foto de TrabisDeMentia

Onze da noite

Onze da noite. Soava a campainha. “Aposto que ele estava à espera que a hora chegasse” pensei enquanto me dirigia à porta atando meu robe. Ajeitei os cabelos ainda húmidos e espreitei pelo orifício enquanto levava uma mão à maçaneta. Do lado de fora aguardava um indivíduo cabisbaixo. Não era ninguém que eu não esperasse! Corri o trinco e cumprimentei-o com um sorriso! “Entre”, Ordenei em tom de pedido e estendendo a minha mão à sala de estar. “Sente-se ali por favor, no sofá”. Não era um jovem bonito, mas era contudo interessante. Musculado o suficiente para me despertar a curiosidade e abastado de masculinidade se bem me quis parecer. Fiquei observando-o caminhar enquanto fechava lentamente a porta. “Sim, sem dúvida o que eu estou precisando”. Dei duas voltas à chave como sempre faço quando tenho visitas. Se por um lado transmite segurança a quem vem por bem, por outro lado transmite desconfiança a quem vem por mal. E eu gosto sempre de saber em que terreno estou pisando antes de partir para a caça. Aproximei-me do jovem contornando o sofá pela esquerda e me debruçando sobre as costas deste. “E vai querer beber alguma coisa?” Ele se virou e num instante desviou seus olhos para o meu robe propositadamente entreaberto. Antes que ele se engasgasse ao me responder eu continuei - “Não tenho nada com álcool, mas tenho sumo, água...Tenho chá preto fresco, quer?”
“Pode ser chá então se não se importar” disse ele retomando a posição. Atravessei a sala lentamente em direcção à cozinha. Pelo ruído quis-me parecer que ele estava se ajeitando por entre as calças. E concerteza que estava me observando. Assim é que eu gosto, de deixar meus convidados bem esfomeados antes da refeição! De mostrar à presa quem é o predador!

Não demorei mais que dois minutos. O jovem estava debruçado sobre a mesa de vidro com um ar de expectativa. “Espero que não se importe, preparei para si também!”. Não pude evitar o meu ar de surpresa. Afinal não é todos os dias que me deparo com um espectáculo destes! “Não! De jeito nenhum! Hoje vamo-nos divertir imenso!” - disse eu enquanto me ajoelhava e descortinava o porquê dos ruídos! Com um cartão de crédito ele ajeitava o risco de pó branco na minha direcção. Me estendeu uma nota de vinte enrolada sobre si mesma e me convidou. “Não! Você primeiro” retorqui lhe devolvendo a mão! Não se fez rogado! E na mesma sofreguidão que inspirou o pó se recostou no sofá! “Agora eu!”. Levei a nota á narina e limpei o que restava na mesa! Ele olhava para mim com um rasgo ofegante nos lábios e eu... Que saudades que eu tinha disto! Me sentia como que... Viva! Do meu coração partia uma sensação que se espalhava até ao formigueiro na ponta dos dedos! Fitava o jovem com meus dentes serrados, lábios entreabertos, olhar de desejo! Gatinhei até ele e me encaixei entre as suas pernas! “Era assim que me querias?” - falei sem esperar resposta. Puxei a sua camisa branca para fora das jeans e comecei pelo botão de baixo, escalando em direcção ao seu peito, ao seu pescoço. Ele me pegou nos cabelos e deixou que eu levasse minha língua até os seus lábios. Trepei para cima dele, e deixei que ele me desatasse. Sentia ele pulsando sob mim, pulsando a um ritmo louco. Como que implorando pelo meu toque ele se esfregava. Mas é assim que eu gosto, é assim que eu gosto! “Vem cá” disse eu lhe mostrando o caminho com a minha mão! “Vê como eu estou!” - O jovem não cabia em si com tanta loucura, tanto tesão. Tomou meus seios como se fossem dele e se vingou. Queria que eu devolvesse a ele o prazer que ele me estava a dar. “Mas eu devolvo, eu devolvo” -pensei. “Tira as calças” -mandei. Ele num ápice as chegou aos joelhos. Mostrava-se abastado, como eu já esperava pela firmeza das investidas. O tomei em minha mão e me apressei em aconchegá-lo em mim! A sua falta de ar estava, a cada batida, mais apercebida. Ele me olhava boquiaberto com ar de deslumbramento. Eu retorquia com movimentos mansos... Sob as minhas mãos palpitava um coração descontrolado. Cravei as unhas e demarquei meu espaço na sua boca. Sua língua me procurava numa ânsia louca. Demasiado louca para se conter num só lugar. Demasiado grande para caber num só sofá. Agarrou em mim e sem se permitir afastar me jogou no chão. Cruzei minhas pernas sobre as suas costas enquanto ele me ganhava centímetro a centímetro, enquanto palmo a palmo me arrastava pela sala. “Quero mais que isso, muito mais que isso” - eu avisava, mas ele já nem me ouvia de tão surdo que estava. Todo o seu ser se resumia num único ponto e com um único objectivo: me vencer no prazer. Encurralou-me num canto... Uma mão sob mim, outra na parede. Nada poderia ser mais perfeito. “Queres saber o que é prazer?" - Ameacei. Seus movimentos cada vez mais frenéticos eram já de um comboio descarrilado. “Queres?” - E no momento em que ele se enterrou em mim, eu me enterrei nele. Cruzei forte as minhas pernas e não lhe permiti nem mais um movimento.
Sob os meus lábios o quente sabor do prazer. Sob os meus lábios, em cada vez que ele compulsava, o doce sabor do sangue, impregnado de toxinas, me levava ao êxtase. Como leoa esperei pela morte incrédula da caça. Ali naquele canto, me satisfiz!

Foto de Boemio

O passeio de um jovem senhor para a morte

Vinha sorrindo e cantando, pelo caminho flores tristes o acompanhavam
Os pássaros cantavam como para lhe consolar,
O lago de águas cristalinas lhe convidava para lavar sua alma,
Árvores marrons assistiam tudo com piedade,
Da varanda do céu os anjos cantavam esperando por ele
Que insistia em tentar sobreviver,
Do seu lado a iniqüidade, o bom apreço
Vira-se contra ele,
No parque ele passeia tranquilamente,
Nunca quisera ter filhos por causa disso,
Pensava não ter tempo pra perder e agora no final de sua vida
Reconhece que todo o tempo foi perdido,
E desejava do fundo do coração tentar olhar pra traz
E perceber onde foi que ele errou, ter seus pecados perdoados seria uma dádiva naquela situação estava certo de que em momento algum estava certo
Aquietou seu nobre coração e morreu feliz,
Com um sorriso genial e misterioso
Com a face cheia de injustiças
E a mente cheia de terror
Por saber que seus corpos só acharão no dia do juízo
E que os infelizes que lhe fizeram isso aqui nunca vão pagar
Mas esperem até lá
Ele não estava sozinho...

Foto de va di taviani

Você é Parte de Minha Vida.

Meu desejo se realizou quando te reencontrei nessa vida
Ter-te ao meu lado mais uma vez foi um presente
Poder te dar outra vez o amor que guardei pra ti
Que é só seu ... Que sempre foi seu !
Um sonho... Não me permita acordar !

Anoitecer e amanhecer passam sem se ver
Quando estou em junto a ti
Pela a pele ... Boca a boca
Eu e você !

Deixe-me dormir nos seus braços e sonhar contigo
Acordar e te sentir comigo !
Saber que tu me pertences
Que és só minha ... Toda minha !

Assim como as ondas são pro mar
Como as estrelas são da noite
Você é parte de minha vida
Pertenço a você ... Só a você mulher!

Foto de Ednaschneider

Joana Darc Brasil

Peço licença à Santa
Pela qual o nome escolhi
Sua história linda encanta
Sempre quis ter um nome assim;

“Joana” do hebraico “y-hohhnan”
Que Significa graça divina
À Santa que lutou em seu afã
E cumpriu a sua sina.

Joana Darc é um pseudônimo
De uma poetisa apaixonada
Que vive seu lado “anônimo”
Que escrever sente dominada
Escrever eleva seu ânimo
Viaja, sonha, nas palavras.
E sente-se realizada.

Eu, a escritora que agora dedilha,
Nestas teclas sou rainha
Meu mundo é uma ilha
Onde estou sempre sozinha
Por isso “Joana Darc” se tornou uma filha
Uma amiga e metade da vida minha.

Joana Darc Brasil eu criei
Por Joana Darc, a francesa, eu admirar!
Mas sem saber uma personagem passei a criar
Que nem mesmo eu imaginei
Que os poemas que eu escrevo muitos iriam gostar.

Não sou santa, não sou religiosa...
Sou uma simples pecadora.
Não tenho dons de profecia.
Mas sou uma pessoa amorosa
Uma mulher sonhadora
Que transmite tudo em poesias.

Por isso peço permissão
Para este nome usar
Joana Darc Brasil para não haver confusão
E teu nome não ultrajar.

19 de maio de 2007 Joana Darc Brasil

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Boemio

A Arvore do Conhecimento do Bem e do Mal

Natal
Pinheiros,
Páscoa ovos de
Chocolate sem sabor,
Festa do vinho, do funk,
Do fumo, do absurdo, do tudo,
Já quase não consigo respirar no meio
De tanta fumaça, quentura e mau cheiro,
Sei o que pedir a papai Noel de presente:
Uma arvore cheia de folhas verdes e frutos,
Pedirei pequena porção de “todo dia igual” e também
Na meia na janela que coloque um pouco de sementes ,
Afinal vale festa sem bolo, aniversario sem parabéns, sol sem
Chuva da tarde, amor sem saudade, cor sem vida, beco sem saída.
A televisão queimou e não dá pra plantar um nova no meu quintal,
Moro em apartamento três por quatro e o sol não invade o inerte
Interior da minha residência, quer saber cansei! Não vou mais esperar por Eva, vou agora comer da fruta da arvore do conhecimento
Do bem e do mal.
Será que deveria?
Cadê a cobra agora ?

Foto de Boemio

Por minha vida

Quando vi seu sorriso de anjo
E olhei no fundo dos seus olhos
A maravilhosa e incompreendida
Força de amar que estava procurando,
Larguei de mão tudo o que planejei
Em todos os inertes e solitários
Anos passados,
Eu sonhei com você durante todos os dias
De minha vida,
Que agora testemunhava a grande mudança
Proporcionada por você.

Vi-me sem saber o que fazer
E senti minha vida inteira
Sem sentido

Foi você
Foi você

Acusei-te sem saber
Que não mais por ser assim
Passastes maltratar a mim

O que foi? Nunca viu?
Tire de mim seu olhar!

Não negues que sabe do que sinto
É só amor tem algum problema nisso?

Que Deus lhe tenha piedade bom amigo?
Por que eu não sei amar?
O que me diz vai tentar?

Por minha vida...

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