Sal

Foto de Raiblue

Ondas do amor...

Ondas do amor...

Desejos
Atravessam
A mente

Ventania
Seu cheiro
Me invade
Maresia...

Nas mãos
Seu corpo
Na boca
Seu gosto
Que não me deixa
Esquecer...

Amor intangível
Que arde
Queima
Dói e salva....

Minha boca
Te procura
Por toda parte
Em cada beijo
É a sua língua
Que me atormenta
Que me tenta....

Molhados por este desejo
Seguimos separados
E conectados
Pelo fio imaginário
Do destino...

Tudo em mim é você
Minha lágrima e meu riso
Minha dor e o meu prazer...
Meu remédio e o meu vício...

Estaremos sempre ligados
Enquanto houver mar...
Enquanto houver sal,sol e suor...

Misturando os sais naturais
Da pele, dos olhos
E desse oceano a nos guiar...

Não há paredes
Nosso amor é livre de redes
Navega em alto-mar
Não há como evitar
Não há como nos impedir de sonhar
E ondular,ondular,ondular....

(Raiblue)

Foto de Jonas Melo

Soneto de desejo

Soneto de desejo

Eu já viajei na tua boca, e senti o teu desejo, de uma forma meiga e louca;
Sentir suas mão tremulas, inexplicável, um que transpirando exalando de
carinhos;

Sensações doces, sutis acompanhadas do teu perfume feromônial que sufoca;
É intenso o desejo, o pecado teima em querer escapar, entre sussurros e
murmúrios baixinhos;

Quero continuar o que ainda não começamos, antíteses, paradoxos, tudo é real;
Com você eu vou e sei que posso tudo, com você quero pecar;
Deslizar no sal do teu suor, e navegar no mar das tuas emoções em busca de
um só ideal;

O pecado no meu corpo, já controla minha mente, e minha carne tão fervente;
Vive a esperar por um momento impar e eterno, bem juntinho com você;
Não desejo mais invejar casais de amantes, caminhos sinuosos não quero mais em minha mente;

Teu amor ousado, irrompendo nas curvas do meu corpo esfomeado, quero sempre ter ;

E nessa loucura de desejos e encantos, com você quero ir bem longe;
E não mais desperdiçar anos de minha vida em sentimentos, insustentáveis;
Quero ganhar teus beijos cheios de desejos e devaneios, ouvindo você
sussurrar meu nome;

Jonas Melo

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Quero me apaixonar...

Quero me apaixonar...

quero amor!
quero a vida,
para ser feliz,
mesmo por instantes,
mesmo por um triz...

eu quero o sal,
o doce,
o momento,
o sempre,
o agora,
já!

quero surpresas,
quero azul do mar,
a tempestade no ar...
amor que tarde,
que arde,
mas que nunca falhe...

ser um rio
infinito,
calmo,
transparente...

nascer de novo
em seu olhar.
provar o vento,
deitar ao sol,
e me apaixonar...me apaixonar...

Maria Flor!

Foto de Marta Peres

Girassóis do amor

O sol cantava em minha janela
eu, do outro lado suspirava
olhando a plantação de girassóis
de minha horta.

Meu coração sentia saudade,
uma montanha, imensa.
De onde estava podia ver
a trilha por onde passou,
partiu,desapareceu
deixando uma lágrima
a
rolar nos olhos meus.

Ali estavam os girassóis
brilhando,parecendo ouro
a lua no céu chorava
a
sua partida.

Meu jardim foi danificado
perdeu toda cor que tinha,
aquela tarde, ainda recordo,
nos mares da vida meu
amor ficou perdido.

Meu coração ardia como se
tivesse passado sal,
o peito doía num sofrimento
sem igual.

Ali estavam os mesmos girassóis
e eu podia ver,tocar,
a trilha vazia
deixava meu coração triste,
sem esperança
apenas com o passado presente
e só.
Marta Peres

Foto de dio

Sentidos

Para onde me levas pensamento?
Corres cansado em estado de loucura
A mente sã perde o alento
E não encontra o que procura

O amar à tempos era lindo
Via-se fome nos olhares
Hoje cegos vão indo
A lugar nenhum, seguem os seres

Nosso relacionamento afável
Perdeu-se já não existe
Nossa saliva, era beijo-mel
Via-se em te flor picante
Hoje sua fala cheira mal
Exala Sal

Não sentimos o soão
Ao nascer do sol
Nem escutamos o coração
Soando sol
Sim escutamos soar dó
De dor por não mas possuir
A visão , o paladar , o tato , a audição, o olfato
Amor por te, esta difícil de sentir.

Foto de José Brás

Mocárabe

Sei
que és
porque
vejo e oiço
o mar de azinho
que te navega
no sal da memória

Sei
que és
porque
vejo e oiço
o alazão árabe
que te escoiceia
no cio do poema

Sei
que és
porque
vejo e oiço
a mulher de Oman
que te inquieta
na noite da palavra

Sei
que és
porque
te deito
na sombra do desejo
te dispo
no eco dos teus gritos
te sinto
(agora mesmo)
no pulsar das veias
entre-as-coxas

Foto de Jósley D Mattos

chagas

A sombra enxuga os rios
secam ao sal das lamurias
turvo, hibrido das cores...
O cimento violenta o verde
violetas, cinzas do jardim
aço a fio corte cega iris que ti vê
emissário da polvora,
pavorosa paz de não ser
Assombra, expurga o Rio
seco de morrer...
Cercam ao sol, sem muralhas
exsuda, sequestra, estuga a vida
no vermelho sem por quês...
No sal mar que, afogo doce lentas lágrimas...
universo de espera nos canteiros do silêncio...lápides quando há...
Pois o ocaso achado numa bala perdida é o averso que não era
Um verso a quem não sei
um pouco de amanhã
um púcaro de quimera.

Foto de Jósley D Mattos

Carne tênue

Soluços riem lágrimas claridas e
imperfeitas,
A lua só, tange as nuvens
liquefeitas,
brindam o sal na carne viva do mar...
Gritas, clama alma ávida e séquida, amiúde, despótico amar!
Porque passos voam silêncios de asas terrenas e abismos razos da queda lágrima.
Sopras estrelas na calmaria levada noite branda...
Solve procelas dentro d'alma e
sangras o vôo drástico e só do
sentir.
Proclamas a dor empoeirada da
indulgência
pávida do sem ti.

Foto de Jósley D Mattos

Opúsculo

Desapego étimo,
girias, ciências e eugenia,
eufemismo e eter, deitado orfeu
em berço estulto.
O ser humano solícito,
sequestrado num estupro sôfrego
da mídia.
Um ser que não é...
de vida interna mortalôbrega,humanitária...
e externo luzidio, lúrido, hipócrita sentado à mesa famélico banqueteia-se da hóstia infecta do egoísmo e empanturra-se de preces para aliviar seus pecados, enquanto compunge,digere o perdão hostíl, insípido que cerva e dura a alma...
e assim salvo, afoga-se no sal da saliva alheia a seu sustento
devorando a fé em comunhão solitária.

Foto de PedroLopes

Eterna saudade

As lágrimas secas, o falso sentido
O vermelho perdido em nome da paixão
O sexo vencido, o prazer inibido
Um coração que sofre sem menor razão

Soalheira esta noite que te espero
Mesmo nas agruras da vida és divinal
Espero sem pressa, para sempre te quero
Espero sem desespero a afinidade

Voltar sem nunca de ti tomar liberdade
Sinto que estamos sós, talvez magoados
Contendo a insaciável vontade

Cada um para seu lado, amargurados
Naquela vida de coral, hoje sem cristal
A saudade que mata este rosto de sal

Direitos Reservados - Pedro Lopes

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