Sangue

Foto de Gustavo Pontes

Aquarela do Amor

O Amor se mistura como a aquarela
Vermelho do amor, o sangue da dor
Branco da paz, do porto seguro
Azul dos sonhos, que esvaecem com o vento
Preto da solidão, que toma a alma
Rosa da alegria, guardando os bons momentos
Verde da liberdade, deixa de lado as vezes
Amarelo do que é palpavel, material,
Todas as cores juntas em nossa vida
Trazendo-nos os momentos inesqueciveis
Que se tornarão eternos em nossos corações
Mudando as vidas para sempre dando a ela
O toque eterno de todos os sentimentos
Se entrelaçando em um só em cada coração

Foto de eumesmo

balada da paixao do(a)...

I-... dia

Procuras-me.
Eu resido no meio dos livros de uma biblioteca,
cercado por palavras justas ao corpo.Lá procuro-te/procuras-me
incessantemente com o pensamento,
desde que o sol pela manhã,
ilumina os campos de centeio da minha cabeça,
com o voo tranquilo das borboletas
irrompendo das espigas a cada pensamento meu em ti,
até que venha a lua com os seus olhos esbugalhados,
depois de um sono profundo,
perguntar pela noite,
espantada com o halo de luz de todos os candeeiros do país
em redor dos nossos corpos guarda-chuva,
protectores um do outro do mundo lá fora,
onde as gotas de solidão chovem nas nossas cabeças
durante as nossas ausências.

II-... noite

Procuras-me.
Procuras-me na profundidade da noite,
entre os dentes caninos da noite,
que param de me mastigar a cada avanço teu,
com o teu jardim lúcido,
sobre o teu peito macio,
onde crescem as plantas ardentes da paixão.

Sabes bem que te desenhei um mapa do meu corpo,
um mapa da minha cidade com as suas artérias
e disse-te que as letras são os anti-corpos
que me protegem das doenças. As letras anti-corpos
alinham-se nas artérias-ruas do meu corpo-cidade de luz
para escrever o teu nome,
onde o sangue flui limpido,
bombeado pela casa de paredes lúcidas no meu peito,
onde o amor habita fulminante e beija cada tijolo branco,
provocando espasmos- relâmpagos de paixão.

III-Epílogo

Ainda temos muitas vácuos de nós pela frente
muitas pedras cinzentas para nos sentarmos
nas encostas do rio melancolia
e apreciarmos a sua extrema capacidade para nos cortar os olhos
por isso amemo-nos devagar ,
e celebremo-nos debaixo de um candelabro com asas aceso pela paixão,
a pairar sobre os nossos corpos sujos,
imensamente sujos.

Foto de brgigas

gelo

A minha mão não consegue
Quebrar esse gelo
Ultrapassar essa barreira
Que me gela o peito

O Olhar aquece
Um beijo faz ferver
Esse sangue de amor
Doce escaldante

Vai o sol
Não aparece a lua
O gelo volta
E gela, gela esse sangue
Cobre esse ardor

Mas talvez as estrelas
Com o seu brilho angelical
Encontrem na tua face
Calor de amor
Cheiro de desejo
E de querer

Dá-me tu esse calor
Feito de amor
Quebra tu esse gelo
O gelo deste amor

Foto de Sil

As rosas......

Não quero as rosas
Envoltas em romantismo
Em perfumes inebriantes
Que me reportam ao tempo
Como se houvera passado apenas alguns instantes.

Não quero as vermelhas
Que trazem consigo marcadas
A cor da paixão
Derramada em sangue
Que pulsa deste meu ferido coração.

Não quero as brancas
Que traduzem a paz
Inexistente quando se guarda segredos
Velados e intocados
Pra sempre inalterados
Filhos bastardos da ilusão.

Não quero as rosas
De nenhum tom ,de nenhuma cor
Pode ser esta um botão
Ou desabrochando na mais bela flor
Não quero esta lembrança
De que um dia foram elas quem me
revelaram a paixão.

Foto de Bibia

O que vale a pena

O que vale a pena...

É triste imaginar que a vida poderia ser bem melhor que isso...Difícil acreditar na sinceridade de alguns e impossível suportar o desprezo de outros... desprezo que prezo por mim, por enquanto. Vingança? Sem condições... mesmo sendo possível continuar me escondendo atrás desta retidão, em dado momento posso transparecer... e eu não quero isso! Não quero que saibam quem sou, como sou, nem de que lado estou! Porque sou a escuridão... sou o meio que as trevas encontraram p/ espalhar a dor e a angustia a quem me cerca... mas ninguém deve saber... ninguém...
Porém, chego a certo ponto em que me cabe a difícil decisão: Vingar, o que as trevas, da qual eu carrego o mesmo sangue, fizeram comigo... por meros últimos segundos soltando a angustia, a ânsia, yang, TUDO... e se deixar acabar, fazendo com que as feridas que sangravam por dentro há tanto tempo fossem expostas à alcance dos olhos que, vermelhos, refletindo tal derramamento, chorassem, desesperados... Remorsos? Talvez... Arrependimento? Quem sabe... Valeria a pena arriscar?
SIM
às vezes...

...Porem as vezes não... e são nesses momentos, em que a felicidade predomina, em que devo pensar...

Porque, por pior que a vida pareça, ou por pior que seja, eles acontecem e vem, com sentimento e me salvam, e não me deixam cair, afundar... Por pouco tempo, mas tais momentos me mantém viva, de pé, e determinada... Determinada a seguir em frente, sempre! São raros, mas existem, e agora, não quero que morram... tais momentos de risos, amor, carinho e liberdade me mantém nesse escuro, e são eles a pequena luz branca que me guia dentre total escuridão...
Linda, radiante e luminosa luz que vale a pena sim atravessar esse caminho, passar por tudo o que o futuro me reserva, e passaria de novo pelo passado... sofrendo, gritando... porque tenho a certeza que chegarei, e valera a pena. Essa luz é minha vida! Quando alcançá-la, começarei a viver...Acordar de manhã, sentir a brisa em meu rosto, olhar p/ as plantas e dizer: “Estou viva!” é algo que irei fazer, quando tal luz me envolver...
...e também agora, no escuro! Agradeço sim por estar viva, pela forca que recebo e pela brisa em meu rosto, pelas plantas, e digo também: “Estou viva!”, pois se eu não começar a viver agora, nunca alcançarei tal luz...

“Luz que me espera, me chama, me guia, me aquece e me guarda: VOCÊ!”

E então, novamente a pergunta:Vale a pena desistir, e parar no meio do caminho?

Eis a resposta:

Não, não vale a pena... Por você!

Foto de Tom cruise

O rastro de teseu...

Se dissesses que foi outra mentira
qual as que,
bem sei, contaste para me
proteger,
meu céu ainda teria tua voz,
meus sonhos ainda teriam as tuas mãos
cobrindo meu corpo frio
quando a noite vem... Mas agora eu sei...
me deixastes na trilha para morrer.
Levaste minhas asas para que
eu não te alcançasse e para que
nunca mais
tivesses que olhar meus braços
frágeis se abrirem ao te ver chegar...

Tão cinza quanto podes retornar
e ser
levado ao perder da vista
pra sempre
sem ver que não me deixaste chorar
pra devolver ao mundo o que já
comia meus horizontes
porque não sei como esquecer...

me deixastes na trilha para morrer.
Levaste minhas asas para que
eu não te alcançasse e para que
nunca mais
tivesses que olhar meus braços
frágeis se abrirem ao te ver chegar...

E por anos eu te segui sem
ver que errava
qual tua sombra incerta
a me entorpecer.
Mas hoje sigo meus passos pra trás...
Carrego teu sangue nas veias
mas minhas lágrimas marcam
o caminho, enfim à luz do dia...
à luz do dia...

(d.o.d)

Foto de Rodrigo obelar

Nação sem Esperança

Sangra vinho
No centro do mundo,
Sangra nos olhos da pátria,
A bandeira que um dia
A bravura pintou com cores,
Um Brasil varonil.

O verde que semeava a esperança,
Perde-se para a cor da morte,
O amarelo da fortuna,
Escorre como o coração do povo,
Em eterno sofrimento,
A formosa ordem, cria tumulto __
Perde-se no tempo o progresso.

“transparecem sentidos,
no mundo que não se vê”.

Invisíveis lâminas de arrogância,
Cruzam horizontes,
Acaba os batimentos, inconsciência.
O ventilador do mundo
Espana sabedoria sobre
Pedras sem raciocínio,
Como pessoas que não falam,
Somente existem__
Divido continentes,
Laço rios com margens,
Ironizo o mundo perdido.

“A ilusão do mundo,
Mantém a esperança viva,
E adormece a dor do povo”

O solavanco da terra,
Agita as misturas de raças__
Flutuo no vácuo da ignorância.
O racismo, preconceito,
São opiniões sentidas
Na profundeza da carne,
Na decisão da lágrima...
A sabedoria da alma,
Cicatriza a agonia,
Amarguras de indiferenças.

“Um mundo que não é feliz,
Se perde para a carne crua,
Da solidão”

Banho-me no pacífico,
Pacifismo paleado,
Contraio vagas idéias,
Procrio sentimentos de cor,
Quebro barreiras flamantes
Da humildade__
Queima a brasa da incompreensão.

“Um mundo que chora”,
Apodrece o coração da nação

Peço em lágrimas integridade
aos filhos do mundo,
Coagulam em minhas veias
O choro da humanidade.
Crava flechas no peito
Da pátria mãe gentil,
Ó insolente julgamento.
Sem notas
Canto o hino nacional,
Dor em meu corpo,
Sangue injusto derramo.

“Medalhas de um mundo sem paz,
Apedreja a ordem, feridas em um progresso”

Mancho com gotas de dor
A bandeira que o vento balança,
Sacode a infelicidade que
Arde nos olhos do povo,
Morro eu a esperança,
A essência da vida,
Que grita do útero do mundo:
Morte sem independência.

Foto de Rodrigo obelar

Espantalho

As águas me obedecem,
Saem de meus olhos fumaças,
Quando a chama de meu crânio,
Queima o vazio de idéias,
Na cabeça do espantalho.

Bombas de chocolate,
Filtram o sangue,
Ao me deparar com o chão,
Saio da sola do sapato,
Comando a plantação de almas__
Resgato corações de prata.

Conto pulgas no felino,
Vejo Band
eiras que o vento balança, sem esperança,
Ouço vozes,
Gritos no silêncio,
Forças querem liderança__
Traga-me o ralo do mundo.

Apago luzes em meu caderno,
As linhas confundem-me
Ao dar nós em minhas palavras,
A borracha apaga de minha mente,
Lençóis d’água__
Me perco no mar de pessoas,
Moinhos de lobos uivam pra mim.

Carrego dentro de mim
invasões de gafanhotos,
tiro a paz da multidão.
Cato folhas em meu sonho,
Perco-me na frase torta da alma...
Ando com sombras,
Um chorar tristonho,
Lidero no mundo,
A eternidade do sonho.

Foto de souza vinicius

Cristais de lágrimas

A mutação acontece quando é de bom grado!
O coração agradece pela perícia notada
antes que o asfalto demonstre o fim da estrada,
e mergulhe no lago do sangue soturno,
que é modismo constante no parapeito do mundo!

Colhendo as centelhas deixadas a pouco,
porém conhecendo teu beijo meloso
do puro amor,saciando meu gozo,
desintero-me por ordem das leis terrenas!
Insanas!
Que envelhecem o meu corpo,
que nostalgia ecoante,
daquele tempo pequeno, sereno, entendo;
que dos meus olhos caiam lágrimas doloridas,
devido a menina querida que sempre me deixava!
No entanto vivo colhendo os cristais que eu chorava!

Foto de SrKane

Desejo Secreto

Mais um dia que se vai e as trevas que se aproximam...
Diante de mim a escuridão se envaidece, resplandece
Orgulhosa das mentiras que criou, encravou,
nesse peito que já não tem o direito de morrer.

Você pintou em mim a forma mais bestial do amor,
profano, insano
que me leva ao tempo perdido, daqueles tempos e pavor
e os revivo a cada dia, - "venha pra mim, meu amor!!"

Em uma dessas noites, eis que me trouxeram, as Valkyrias de Salém,
o corpo, vindas do além, trouxeram o sangue de outrem...
Festejam e, como se pudessem, tentam me reviver..
Nem as mandrágoras de tempos remotos podem refazer.

E ainda assim, nessa turva sensação de infelicidade,
algo me leva para próximo da verdade, eu vejo a sua maldade,
E confesso que o sonho nunca se acaba,
pois por mais que eu tente nega-lo,
pra sempre amarei você.

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