Saudades

Foto de poetisando

Saudades de Coimbra

Saudades de Coimbra
Que saudades de ti tenho
E Que bela recordação
Do penedo da saudade
Dos tempos que já lá vão
Penedo da saudade
Refúgio de poetas
Onde estão escritos
Lindos poemas nas pedras
Penedo também meu refúgio
Onde tanta vez eu pensei
No que ia ser da minha vida
Tanta vez que eu lá chorei
E o belo jardim da sereia
Que era um sítio de paz e sossego
Onde os estudantes estudavam
Sem terem qualquer medo
Recordações da Sé Velha
Das serenatas que lá ouviam
O seu largo enchia de gente
E todas as serenatas aplaudiam
Coimbra e as tuas repúblicas
Que vida te davam cidade
Tempos que já lá vão
Que me deixam tanta saudade
O Portugal dos pequenitos
Que por tantos é visitado
É onde se vê a história
Onde é tudo nos é contado
Coimbra que és tão bonita
E a tua imponente universidade
Que vista sobre o Choupalinho
E toda Coimbra linda cidade
Montes claros no alto
Com vista sobre a cidade
O Mondego la ao fundo
E a torre da universidade
Se eu fosse um poeta
Das minhas recordações
Sobre ti só escrevia poemas
E tantas lindas canções
Coimbra cidade que me acolheste
Quando ainda era criança
Não me esqueço de ti
Estás na minha lembrança
De: António Candeias

Foto de BIENVENUTI

SAUDADES

To com saudades...

Estou com saudades...
mas nem sei do que,
como quem sai pra viajar,
sem destino,
de repente nem sabe onde esta indo,
To com saudades...
Eu lembro de mim, lembro de ti,
lembro de tudo,
tudo me dá saudades...
saudades do que?...
Ja não sei ...
não sei o porque,
o porque me perdi,
ja tentei me encontrar,
so que não sei por onde começar...
Procurei num abraço,
procurei num sorriso,
pensei que estava ja a me encontrar...
e novamente me encontrei perdido...

Foto de Wilson Numa

Saudades

Tenho saudades dos tempos que juntos passamos,
Embora sejam curtos e poucos tem um grande significado para mim,
As vezes que me contas as suas histórias,
O teu toque em minha pele, o teu sorriso encantador,
Deixa-me cada vez mais feliz de saber que vc faz parte da minha vida,
Embora não parecia q ia acontecer a primeira vez que te vi
Quero que saiba que vou lutar para nunca te esquecer
E no meu coração tenha a certeza que vou sempre guardar um espaço para ti

Foto de Elias Akhenaton

Coração em pedaços

Oh minha amada! Por onde andas?
Choro com saudades, sentindo
A tua falta, do nosso jeito de amar
Nas ardentes noites ao luar.

A flor do amor que florescia em meu peito
Com suas suaves pétalas, despetalou,
Mas o seu cheiro em mim ficou,
Enraizado p’ra sempre por ti meu amor.

Eu que outrora vivia transbordando
Alegria, felicidade; hoje caminha
Por ai sem rumo - moribundo,
Vagando tristemente pelo mundo.

Volta amor meu... Volta para junto
De mim... Vem florescer a flor
De minh'alma com os teus carinhos,
Faz-me sentir que ainda sou teu.

Se porventura eu te magoei, perdoe-me,
Jamais magoaria meu próprio coração,
Pois estás dentro dele, é por ti que ele pulsa...
Meu motivo de ser - razão do meu viver.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Alexandre Montalvan

Boca Gulosa

Noites quentes minha boca gulosa
Procura loucamente a tua, faminto
São noites de luar, noites perigosas
Taças lancinantes de absinto

Entre dentes e mordidas, ahh boca faminta
Ahh sede de amar
Desejos adormecidos, loucura
Frases inacabadas, ternura

Um eterno afagar, ofegar, amar
Em meio aos meios, o toque profundo
Um eclipse no mundo
Que o faz girar, girar e parar

Ahh imensidão deste mar
Que formam as tempestades
E deixam tão ternas saudades
E a morbidez do teu lânguido olhar

Alexandre

Foto de poetisando

Palavra de honra

Lembro-me do tempo passado
Por cada suspiro que eu dou
De quando era ainda criança
Como tanto tempo já passou

Agora que passei da meia-idade
Tudo me torna a vir á mente
Como hoje está tudo mudado
Já nada é como antigamente

Educação é o que todos vemos
Está pelas ruas da amargura
Não se respeitam os mais fracos
E menos os finados na sepultura

Por cada suspiro que eu dou
Sinto as saudades do antigamente
Respeitava-se a criança e o idoso
O rico o pobre e até o demente

Lembro-me do tempo passado
Como hoje está tudo mudado
Palavra de honra que era dita
Passou a ser coisa do passado

Quando alguém dava a sua palavra
Era dada por um homem de bem
Hoje sai fácil da boca para fora
Honra é coisa que poucos têm

Vemos certos cavalheiros
Da sua honra tanto a falar
Que até quase acreditamos
Da sua palavra irem honrar

Lembro-me de quando era criança
De a palavra de honra se respeitar
Hoje um cavalheiro sem vergonha
Da a palavra de honra por dar

Lembro-me do tempo passado
De tanto tempo que já passou
A honra já deixou de existir
Foi coisa que o tempo levou

De: António Candeias

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LEMBRANÇAS"

“LEMBRANÇAS”

Olho atentamente no espelho...
Tentando em algum momento...
Achar quem fui no passado...
Ou apenas tentando encontrar dentro de mim...
Algo que se perdeu com o tempo!!!

Vasculho velhas fotos...
Leio antigas cartas...
Procuro meus acertos...
Mas derrubo novas lagrimas!!!

Vezes de saudades...
Outras de alegria...
Embora já não tenha mais mocidade...
Ainda faço minhas estripulias!!!

Busco nos desafios...
Encontrar aquele jovem marrento...
Aquele corpo esguio...
Ou todos aqueles sentimentos!!!

São lembranças, apenas velhas lembranças...
De alguém que viveu com intensidade...
Que ainda sonha feito criança...
E que ama de verdade!!!

Foto de poetisando

Espero por ti

Enquanto por ti espero
O meu coração anseia
Por ti cheio de saudade
As horas passam lentamente
E o tempo parece indiferente
Dias a fio eu te esperaria
Só para te ver a chegar
Mas a nossa distância é grade
Só poderei continuar a sonhar
Em meu redor não se vê movimento
Estou eu sozinho como perdido
Tento sorrir para alegrar o coração
Dizer-lhe que nunca irá ser esquecido
Sinto-me cada vez mais cansado
Sem ter nada onde me possa abrigar
Tenho tantas saudades de ti
Como é forte este meu te amar
O meu coração te anseia
Cheio de saudades de ti amor
O tempo esse é indiferente
Não tem piedade nem dor
Continuarei a estar á tua espera
Sabendo que um dia tu irás chegar
Não olho às horas a passar
Continuo contigo a sonhar

De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

SAUDADES

saudades saudades saudades..
É O que hoje sinto.saudades de coisas que nunca tive de coisas .
Que quem sabe não terei..então fico eu só na saudade de ter de ver de tocar.
Não ter saudades de nada
É não ter nada na vida!
é uma vida parada.é uma saudade enganada enganando que sente.
Bom... saudades normalmente está associado a coisas boas. Fico meio estranha eu ter saudades de alguma coisa que nunca vi, nunca tive e nunca existiu. Como vou saber se era bom?mas imagino que seria bom.
A saudade transforma qualquer música em motivo para pensar naquilo que partiu dentro de um avião, que nunca deveria decolar, nem por decreto do Papa. Saudade é emoção indivisível, razão incontestável para relembrar o gosto inesquecível daquela pessoa que mudou nossos passos, gestos e hoje, infelizmente nos considera gasto, empoeirado. A saudade é a sombra maldita que não precisa da luz solar para nos seguir por cada calçada da vida. Ela repousa num banco de passageiros vazio, dorme em nossa insônia, esconde-se nos presentes que prendemos em caixas lacradas, blindadas pelo medo de encarar as memórias boas.saudade as vezes ela machuca
a mente a gente nos deixa triste as vezes contentes..
saudades de coisas presente de pessoas ausentes.
Ah, quantas saudades, quantas loucuras, quantos delírios, quantas contrariedades, quantas coisas por resolver...Será que um dia eu vou sobre tudo isso a verdade saber ?

Foto de poetisando

Alentejo

Lindos campos de trigais
Em tempos que já lá vão
Época em que até diziam
Que eras o celeiro da Nação
Tempos que já não voltam
Às paisagens dos teus trigais
Salpicados de lindas papoilas
Com o esvoaçar dos pardais
E quando chegava a época
De o trigo ter que se mondar
Era ver ranchos de gente
Homens e mulheres a cantar
Como era lindos os teus campos
Até na cor das suas papoilas
Como era o trigo mondado
Por rapazes e por moçoilas
Logo cedo pela madrugada
Era ver tanta gente a se juntar
Homens e mulheres faziam coro
Para com alegria irem mondar
Alentejo que tanto pão produziste
Desses tempos só recordações
Deixaste de ser o que eras
Só se vê a tua gente triste
Lindos eram os teus campos
Cobertos com teus lindos trigais
Hoje estas a ficar deserto
Tempos que não voltam mais
Que saudades têm a tua gente
Desses tempos que já la vão
Davas trabalho á tua gente
E que produzias tanto pão
Que lindos eram os teus trigais
Salpicados de lindas papoilas
Ouvir o teu cante alentejano
Cantado também por moçoilas
O que fizeram de ti Alentejo
Que deixaste de ter trigais
Fizeram de ti um deserto
Que já nem sustenta pardais
De: António Candeias

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