Segurança

Foto de jes

Sonho...

Tenho sonhado
temido
esperado...
por não acontecer
tentamos desistir
e então não temos nada

antes a dúvida que o vazio
antes o conflito que a segurança
antes crescer que o estagnar

a vida é uma roda gigante
no alto, reinado
no baixo, humilhado
e é incrível
que seja normal
e esperado

viver é ser
garantias não existem
experiências dão resultados
se não viver não saberá como é
viver...
ser...
encontrar...
se ver...
realizar...
sonhar...
querer...
e o medo paralisa
quem não acredita
no amor
na dor
no sucesso
em si

o maior castigo
é exigir do amor

duvidá-lo
é ferir a Deus

amar é preciso coragem

luta
esperança, confiança

Nunca vi perfeição como
sinônimo de relacionamento
se anjos fôssemos
nem assim o seria
por que nem sexo tem os mesmos

vale sonhar em ter
pra ter
sonhar em ser
pra ser
sonhar em amar para ser amado
E na dança dos
sentidos
querer e viver
sem a sombra do medo
traições e outros bizarros
desistimos de tudo
porque não sabemos esperar
a hora...
a vitória...
a demora...
as provas...
e geralmente jogamos fora
a oportunidade da felicidade
porque somos ingênuos
de pensá-la
igualzinha a qual sonhamos
e confundimos real e imaginário

perdemos por não discernir
que o que vemos é
distorção senil
dos caprichos e defeitos
do nosso ser infantil

quando,
no ajuste de contas
que se cobra à consciência
pergunta-se por que fostes infeliz
e a resposta ecoará
nos teus ouvidos

fostes insano, imaturo e pueril
por julgastes que perfeito seria
o que humano te bastaria

Foto de jes

PRESENTE (A chegada do amor)

Sonhei teu sentido
na minha vida mudar
a saída perfeita
para o coração curar

Sonhei-te perfeito
amor,proteção, sinceridade
mesmo sabendo
que não eras de verdade

Presente se fez
Presente se faz
E você veio
com muito mais

Veio com amor, brandura
calor, ternura
preencher meus desejos,
carências e loucuras

Sonhei-te amor
e o presente se realizou
agora sonho com o real
conheço tua face
e teus ideais

proteção, amor e segurança
é o que todo mundo quer
apoio sinto em tuas palavras
que me esquentam e embalam

Sua voz me envolve
Sua força me comove
inteligência associada
com emoção

Sua coragem me seduz
A lucidez dos teus olhos
envolve-me em luz
agora amo um sonho
sonho que se realizou
e se torna presente

Presente de Deus
para acalentar meu coração
vazio e doente
à espera de ti
que me completa e satisfaz
os sentidos carnais e espirituais.

Foto de Lou Poulit

O Trovão e o Sabiá Sereno

Sentada sob alpendre da mansão colonial, sua fortaleza de toda a vida, Sinhá havia se perdido em seus pensamentos. O dia havia se despedido há pouco, na apoteose fugaz de um céu prestante de cores e texturas, que de tudo o que pode tentou fazer para merecer a atenção da moça. Nem a sinfonia da passarada fez efeito. Tudo em vão, restaram as estrelas que nem sequer se aventuravam. A passarada se calou para dar a vez aos grilos, sapos e outros barulhentos notívagos. Sinhá revirava mecanicamente os fartos rendados da saia à sua volta, pois de fato não estava ali.

Então, passos arrastados vindos de dentro precipitaram-na do etéreo, de volta ao corpinho magoado pela posição pouco cômoda. De tão surpresa e assustada, não teve coragem de se virar. E esperou apenas, como seu sangue esperava dentro das veias. Aos poucos uma luz tênue, mas capaz de expulsar soberanamente a escuridão, se aproximou. Depois mais um pouco. A moça temeu que se aproximasse ainda mais e explodiu em gritos nervosos: Saia já daqui! O que quer de mim, demônio? Eu não lhe chamei aqui!

A pouca distância um caboclo mulato de aspecto impressionante, pele muito morena e os olhos claríssimos de uma onça enterrados no rosto embrutecido, como pequenas gemas raras no emboço úmido da terra adubada pelos séculos. O velho Sereno segurava a candeia, tentando compreender, tão próxima, a moça que à distância vira crescer, como flor única naquelas glebas. Durante parcos segundos, Sinhá não conseguiu balbuciar uma palavra. Tentava decifrar como aquela figura estranha havia invadido seu silêncio, que significado poderia ter dentro dele e se seria perigoso para as coisas ricas que guardava em segredo. Porém, achando que o silêncio era ainda mais insuportável, a moça voltou à carga: Quem lhe deu o direito de estar aqui? Ele tentou explicar: Vim só alumiá o negrume da noite pra vosmicê, Sinhazinha... Carecia de se assustá não... Não tenho medo de nada, ela empinou a própria fragilidade. Como poderia temer um empregado dentro da casa do senhor meu pai? Ademais, estava aqui com meus pensamentos...

O homem olhava com segurança os olhos escorridos de lágrimas da moça, cheios de brilhos amarelados pela chama da candeia. Sentia pena dela, mas sabia pelas décadas de convívio que não se devia manifestar piedade para com os senhores. Sereno sabe que está triste, Sinhá. Ma num pode fazê nada não, disse ele abaixando os olhos. Mas como pode saber disso? Não lhe dou esse direito. De onde você saiu?... Ainda com os olhos baixos, ele respondeu: Sempre estive aqui, Sinhazinha. Vim pra essas terras do senhor seu pai na barriga da minha mãe, que se foi embora amarrada naquele pé-de-jurema-branca, bem ali na direção onde a lua vai nascer já. Eu era desse tamaninho, cabia no cesto onde o alazão comia o seu mio. Naquele tempo o capataz era um homenzinho muito do ruim... Ela só queria alimentar a sua cria...

A moça se refez da letargia quando o ouviu falar no alazão, tornando a gritar: Não me fale do meu alazão. Eu amava o Trovão como se fosse uma pessoa! Ninguém montava nele além de mim! E acabaram de trazê-lo num arrasto de pau-de-mangue... Ele estava morto! E eu vou matar quem fez isso com ele... E a chorar convulsivamente ela recostou-se no portal, até sentar-se de novo no degrau do alpendre. Sereno continuou calado, imóvel, com os olhos cravados nas lages do chão. Como se sua alma cansada procurasse uma brecha para um imenso arrependimento.

Tentando descobrir em seu próprio silêncio o que deveria fazer naquela situação triste e constrangedora, o velho caboclo foi lentamente até a arandela pendurar a candeia. Não sabia o que fazer a mais. Durante quase vinte anos quisera ajudá-la em muitas situações de perigo, mas sempre chegava alguém antes. Sereno trabalhara sempre na plantação, às vezes tratando dos cavalos doentes e outras como mateiro. Amava a menina, antecipava os riscos que ela corria, mas haviam outros mais próximos dela. E agora o mesmo sentimento de proteção lhe parecia palpável de tão denso. E ironicamente, embora estivessem ali apenas os dois, simplesmente não sabia o que fazer.

Passados alguns poucos e imensos minutos, a moça quebrou o silêncio, mais calma, porém sem perder a altivez da voz: Como se chama? Sereno, Sinhazinha - disse ele. E porque está aqui, nunca lhe vi dentro de casa?... O velho empurrou a aba do chapéu para trás e coçou a calva rala e branca, como sempre fazia quando se sentia inseguro. Demorou um pouquinho mas respondeu: Eu vim de pés lá de trás da serra dos pastos... O senhor seu pai mandou que me alimentasse e ficasse por aqui até amanhecer. Ela insistiu: Mas por que veio de pés? Ah, Sinhazinha, parei no meio da mata para ouvir o sabiá-da-mata, tava cantando bem em cima de mim. Desde menino adoro os sabiás, num gaio da mangueira, por cima da minha palhoça tem um que fez ninho agora. Quando passo o café da tarde ele tá arrebentando os peitos, de tanto chamá uma fêmea pro seu ninho novinho e arrumadinho. Mas me distraí, meu cavalo assustou-se com a onça e saiu desembestado, nem sei pra onde. Mas vou lá buscar, pro seu pai meu senhor num ficá num prejuízo maió. Não é um bicho caro, é até meio capenga... Mas é um bom companheiro, num sabe? Vendo a perplexidade dela, ele perguntou: Que foi Sinhá, com essa boca aberta, quem nem peixe morto? A moça sussurrou: Onça?... Que onça é essa, Sereno?

O velho respirou profundamente. Não haveria mais de esconder. Ela que soubesse a verdade e que fizesse o que achasse justo. Disse a ela com segurança: a mesma que pegou o Trovão... Aquele sangue todo foi porque quando cheguei ela já tinha garrado no pescoço dele – disse caboclo limpando instintivamente as mãos grosseiras nas calças. A moça mostrou-se inconformada: E você não fez nada para ajudar o coitado? Não tinha uma arma, Sereno? Sinhazinha, ele caiu por cima da bicha, esperneava como um porco endemoninhado... Endemoninhado é você, miserável! Ele era o alazão mais valente que conheci... Só que havia uma onça mordendo o seu pescoço... E um homem medroso e inútil assistindo a sua morte desesperada! Que queria que o Trovão fizesse?... Sereno, se calou constrangido. E ela quis saber mais: E depois, Sereno?... Sinhazinha, num é nada fácil chegar perto de dois bichos grandes e raivosos... E eu só tinha mesmo o meu facão de mato e não queria ferir ainda mais o Trovão. Sim, mas o que você fez? – ela implacável. Eu nada, Sinhazinha, a onça é que resolveu desaparecer. Onça é um bicho covarde. Só pega pelas costas, sangra e espera morrer. Mas se sentindo insegura ela larga e fica de longe só espiando. Esperando a hora de comer sossegada. E o outro, que também é bicho, sabe que vai morrer e que ela vai vir lhe rasgar as tripas. É só uma questão de tempo... O mundo dos bichos é assim mesmo, Sinhá. Ninguém muda não. Vosmicê ta triste e eu também... Mas o Trovão tá não... Só tá esperando os primeiros lampejos do dia, pra correr por essas terras sem fim, pelos campos e pelas matas fechadas, num tem mais nada que lhe impeça... Vai conhecer todos os lugares onde nunca tinha ido, vai beber água do rio grande e vai saltar nas ondas da praia... Enquanto isso nós vai fica aqui chorando de tristeza, porque num pensa que ele ta livre como nunca foi... É que como nós só sente o sentimento da gente, só pensa com a cabeça da gente, então acha que o trovão ta sentindo e pensando a mesma coisa, Sinhazinha... Não tenha raiva não... Que ele não pode aparecer pra vosmicê e lhe contá como que é lá donde ele vem, ele vai ficar triste por causa da sua tristeza...

A moça se esforçava para aceitar aquela sabedoria estranha, que quase desdenhava os seus mais puros sentimentos, todas as coisas que aprendera a sentir. Mas, embora não tivesse coragem de dizê-lo, até que gostava muito de imaginar seu querido Trovão suando da correria que tanto amava, brilhando ao sol e ao luar. Ele amava o vazio dos espaços, os obstáculos que vencia, amava o vento revirando as suas crinas, enchendo-lhe os pulmões no peito enorme e musculoso, e depois expirava com força fazendo seu próprio vento, era quase um deus da natureza... Ah, como ele gostava disso... – dizia a si mesma. Alagada da própria ternura, disse então ao velho: Ele lutou até o último instante não foi, Sereno?

Ele era valente demais, eu o conhecia desde que era um potrinho muito abusado... Sou lhe muito grata, quero que fique, se alimente bem e descanse bastante. E depois vá buscar o pangaré, antes que essa onça o coma, já que não comeu o Trovão, pois que os homens foram buscá-lo antes disso... Sereno sentia-se mais à vontade agora, já sentado também no degrau de baixo. E completou: Vou Sinhazinha, antes de clariá vou atrás dele. E ai dela que se meta... Faça isso por mim, Sereno – ela pediu com raiva.

Não posso prometer, Sinhazinha... Não Sereno, não se arrisque, leve uma arma... E se ela lhe pegar pelo pescoço, como fez com o Trovão?... Vosmicê num fique triste não, Sinhá... Também sou meio bicho, já fiz muita coisa nesse mundo de meu Deus... Já matei oito onças, seu pai meu senhor pode lhe dizer... Uma delas ia morder era o pescoço dele... É que de uns anos pra cá elas estavam sumidas, que os cachorros farejam a catinga delas de longe... Gato tem raiva de cachorro e vice-versa, num sabe?

Eu prometo, Sereno. Vou contar para os meus netinhos essa estória. E vou me lembrar de dizer que você foi um herói, que não pode salvar o Trovão, mas veio de pés buscar homens, para que ele tivesse um enterro digno. Meus netinhos vão aprender a odiar todas as onças, porque essa matou o Trovão... Mas eis que tais palavras indignaram o velho filho-do-mato, e ele quis ser exato: Não, Sinhazinha... Isso não é certo, não é verdade não... Como, Sereno? Se ela não matou o meu alazão, então quem foi?... Fui eu mesmo, Sinhazinha... A moça de um pinote ficou de pé, com o dedo em riste, enfurecida lhe disse: Seu traidor! Vá embora, suma daqui! Nunca mais quero ver sua cara! Não vou lhe perdoar jamais! Vai... Antes que eu grite por alguém para lhe surrar no pé-de-jurema, desgraçado!

Naufragados novamente em profunda tristeza, ambos se foram. Ela para chorar na cama e ele no mato. Mas nenhum dos dois conseguiu dormir. A moça rolou na cama, sobre o lençol úmido das suas lágrimas, até que lhe viessem chamar para o almoço. Não foi. À tarde, na hora da refeição também não quis sair do quarto, deixando a todos apavorados. Seu pai começou a preocupar-se, vendo que as mucamas não paravam de cochichar pelos cantos. Resolveu-se a sacudi-la. Entrou no quarto como um furacão para intimidá-la e foi querendo saber o porque daquele drama. Sabia o porque, também sentia muito pelo alazão, sabia o valor que tinha, mas não queria perder também a filha. Sinhá estava desolada e não apenas pelo seu Trovão. As horas lentas da madrugada lhe convenceram de que havia sido injusta com o Sereno. Estava agora claro que quisera apenas poupar o animal de mais sofrimento. Não podia carregá-lo nas costas e com certeza não quis que o alazão assistisse a desgraçada da onça comer-lhe as carnes ainda vivas. Ela estava soterrada de remorso e com muito jeito fez o velho concordar em mandar buscá-lo. Assim também concordou em levantar-se para se banhar e voltar à vida normalmente.

Alguns dias depois estava novamente sentada no alpendre, mas dessa vez assistiu a obra da natureza que se comprazia em dispor da sua atenção. O dia terminou. Escureceu por completo. Ela se lembrou da noite em que se assustou com Sereno. Dessa vez queria imensamente que ele lhe trouxesse a candeia. Havia preparado algumas palavras para lhe pedir que perdoasse a grosseria. Ninguém lhe dissera uma palavra durante esses dias, tinha a impressão cada vez mais densa de que não lhe queriam falar a respeito. Uma luz veio de dentro, mas pelo andar sem botas não poderia ser Sereno. Era uma mucama, que foi dispensada. Sinhá só queria a luz do velho caboclo, como naquela noite. Agora queria gostar dele, da sua sabedoria e da sua paz. A lua começou a aflorar, derramando seu prateado pelas colinas que pareciam abraçar em segurança a mansão. De repente, algo mexia nas folhas do pé-de-jurema-branca, que pareciam lhe acenar variando o reflexo do luar. Então, para sua imensa surpresa ouviu com nitidez o canto mavioso de um sabiá... Mas como? Sabiá cantando há essa hora? Não pode ser... Não queria aceitar o que seu próprio silêncio lhe dizia, lutava contra com todas as suas forças... Então ouviu de novo, logo ouviu outra vez e de novo tornou a ouvir... As defesas que havia erguido em si própria foram ruindo a cada canto, como se fossem rojões de poderosos canhões. Até que não pode mais sustentar a certeza que preferia. O sabiá só podia estar feliz. Tão feliz que nem se importava com a noite, não queria esperar o amanhecer! Se quisesse vê-lo sempre feliz, devia afastar a tristeza. Libertá-lo do próprio peito para que fosse completamente livre, para que cantasse onde quisesse e quando quisesse. Seu canto não era triste como o de outros, mas vigoroso e doce como o de uma flauta da natureza. A mucama voltou com um semblante pávido, mas quedou-se quando à luz da candeia viu que o de sua Sinhazinha sorria para a lua, já em seu esplendor. A mucama lhe disse: Sinhazinha, o seu pai mandou meu irmão e me primo buscar o Sereno... Mas eles não querem falar, estão com medo. Medo de que? Diga logo... Não fica brava comigo não Sinhazinha... Fala de uma vez, mulher... É que a onça pegou o Sereno também, Sinhazinha...

Completamente perplexa, a mucama ouviu a Sinhá lhe dizer com doçura: Não fique assim tão triste. Há essa hora ele deve estar bem assobiando por aí... Por onde, Sinhazinha?... Pela natureza, pelo céu, pelo rio grande, ou se lavando nas ondas do mar... A pobre mucama não conseguia atinar com aquelas palavras surpreendentes e Sinhá completou: Anda, pode deixar a candeia na arandela e vá pra dentro. Se precisar eu lhe chamo, agora vá. Quando mais tarde seu pai veio lhe buscar para dentro, aliviado pelas falas da mucama, encontrou-a bem disposta, quase feliz para aquelas circunstâncias. Sinhá aproveitara o tempo para fazer uma prece emocionada, repleta de gratidão e amizade, pela alma do velho Sereno. Durante toda vida estivera bem ali e nem o havia notado. Mas havia sido de grande valia justo no momento que mais precisou. Se estava feliz a ponto de assobiar no galho do pé-de-jurema àquelas horas, então deviam estar todos felizes: O Sereno, sua pobre mãe e também o Trovão. Não, não queria mais pensar em tristezas. Foi quando seu orgulhoso pai, sentindo necessidade de participar daquele momento lhe disse: Deixe estar, querida... Aquela maldita onça não irá longe... Eu me encarregarei disso pessoalmente.

Lou Poulit
Direitos Exclusivos do Autor

Foto de NewBeginning2006

Uma menina num corpo de mulher...

Em minha busca solitária
Por uma amizade qualquer
Amizade verdadeira
Para o que der e vier

Encontro você na internet
Uma foto no meio de tantas
Um perfil que me encanta
E vc se sobre-sai

Um jeito de menina
Com um olhar de mulher
Um sorriso que domina
Para fazer o que quiser

Ainda não te conheço
Apenas a sua foto e nada mais
Nos encontramos num chat
Meu coração dispara em busca de mais

O mundo virtual nos aproxima
Mas também nos afasta
Quero saber o seu nome
Mas a conversa já lhe basta

Começamos uma prosa
Tentamos nos conhecer
Palavras gostosas
Conduzem-nos em prazer

Tento te buscar no mundo real
Mas o medo te consome
Prefere a segurança do virtual
Sem contato, apenas texto. Sem nomes

O desejo lhe desperta
A vontade de me conhecer
O fogo se acende
Em busca de mais prazer

Um frio pela espinha
Será medo ou desejo?
Quero te ver agora
Aonde te encontro, aonde te vejo?

Marcamos num lugar público
Uma praça movimentada
Apenas nos entreolhamos
E não conseguimos falar nada

Um sorriso seu se encontra com o meu
Não tenho mais controle do meu corpo
Te envolvo em meus braços
Nos beijamos como loucos

No dia seguinte nos encontramos
Acordando em uma linda cama
É muito bom o mundo virtual
Mas bem melhor é o mundo real!!!

Foto de Marilac

Sua crônica, IGREJA, DOUTRINA E CRISTÃO!

Meu Bebê, acabei de ler suas novas crônicas, adorei....... sabe bebê, cada vez que leu algo que vc escreve, passo a lhe conhecer e entender mais vc, como homem como essoa.....esse tipo de leitura nos levam a entender melhor a vida.....lhe admiro muito....bebê ore para que Deus possa nos unir logo.......Todo e qualquer relacionamento só atinge o seu ideal, quando começamos a participar mútuamente de nossas intimidades. E só se atinge este ponto,após um período de conhecimento e de momentos a dois...........Eu te amo muitoooooooooooooooo
Bebê!!! Gostei da sua crônica, IGREJA, DOUTRINA E CRISTÃO!
Em alguns relatos que dirigiu-se a sua pessoa, se identificaram muito com minha opinião, fiquei impressionada!!!! Me vi em vc....sabe bebê, se todos nós tivéssemos o poder alentador da fé nos momentos de incertezas e provações tudo seria mais fácil.... Quem não precisa de segurança nos momentos de incerteza e provação? Quem tem tamanha autoconfiança a ponto de jamais precisar de uma influência estabilizadora na vida? Um propósito fundamental da vida na terra é o crescimento pessoal e a realização pessoal..... Conseqüentemente há muitas ocasiões de provação e perplexidade para proporcionar-nos oportunidades para esse desenvolvimento, muitas vezes não percebemos isso.... Deus deu-nos a capacidade de exercer a fé para que tenhamos paz, alegria e propósito na vida. Contudo, para empregar esse poder, a fé precisa estar fundamentada em algo. Não há alicerce mais sólido do que a fé no amor que o Pai Celestial tem por nós, a fé em Seu plano de felicidade e a fé na capacidade e disposição de Jesus Cristo de cumprir todas as Suas promessas..... A fé motivadora centraliza-se na confiança no Senhor e em sua disposição de atender às nossas necessidades. Porque "o Senhor abençoa e faz prosperar os que colocam nele a sua confiança." Diante das dificuldades da vida, nossa fé se enfraquessem.....porque Deus nem sempre o recompensará imediatamente de acordo com os nossos desejos.... e nós por não conhecer o seu plano em nossa vida....por nossas fraquezas muitas vezes ficamos desacretitados.,...é normal não somo perfeitos...
Bebê!!! A base do caráter é a integridade. Um caráter digno fortalecerá sua capacidade de atender obedientemente à orientação do Espírito. Um caráter justo é o que você está desenvolvendo. Isso é mais importante do que as coisas que você possui, o que aprendeu ou os objetivos que alcançou. Ele permite que você se torne uma pessoa digna de confiança.....
O amor perfeito de nosso Pai Celestial nunca mudará. Seu plano do evangelho dá significado à vida e pode assegurar a nossa felicidade.....a nossa tão sonhada felicidade.....eu te amo muito, te quero muitoooooooooooooo
Beijos
Marilac 19/02/07
Obs: Se alguém tiver interresse em ler, PROSAS E CRÔNICAS, esse é o site. (www.paralerepensar.com.br/joaocarvalho.htm).

Foto de weder

O Amor

Sabe, as vezes ouço as pessoas dizerem que o amor não existe, que o casamento não compensa... Sinceramente pra essas pessoas que não acreditam no amor talvez o casamento não compense mesmo... Se a bíblia diz que o amor é um dom de Deus, que tudo sofre, tudo suporta, tudo padece... e te faz eternamente feliz!!!
É esse o amor que eu procuro, que eu idealizo em meus sonhos... um alguém que faça meus segundos serem eternos, que eu encontre em seu sorriso a sinceridade e na sua presença a segurança que desejo.
Alguém que me mostre um novo “eu” refletido no brilho da tua face, que me ensine a conhecer o amor... Uma companheira... não só por um dia ou por uma noite, mas pelo resto da minha vida!
É isso que penso a respeito do amor, e é em prol disso que rogo a Deus todas as noites, eu confio que Deus é fiel, e por isso espero com paciência nele.

Foto de Vanessa Muller

Henrique Vc é o grande amor da minha vida!

A cada dia que passo ao seu lado, tenho mais certeza do que quero na minha vida... Quero te amar como nunca foi amado um dia, quero te proporcionar toda essa felicidade que sinto em meu peito, Quero ficar com você até o dia da minha morte.
Nossa história é um pouco doida, nós conhecemos pela net, no começo era só amizade e olha o que aconteceu meu anjo, hoje você é a pessoa mais importante da minha vida... hoje eu não saberia viver sem seu amor, sem você perto de mim, não teria sentindo algum... Quando estou com vc posso dizer-te que sou a mulher mais feliz do mundo, você me transmite paz, alegria, amor, segurança, confiança e quando chega a hora de partir fico triste, porque temos tão pouco tempo para nós... mas me alegro quando penso que irei te ver de novo por mais que demore um pouco.
Sabe sei que não sei perfeita e cometo muitos erros com você, mas a maioria é querendo acertar... Então peço-te Desculpas por tudo um dia que sem querer cheguei a lhe magoar ou até mesmo fazer você chorar, Peço-te Desculpas pelos meus cíumes é puro medo de te perder e não desconfiança, como as vezes você pensa.
Como eu queria poder gritar para todos ouvirem o quanto te amo, nunca vou cansar de dizer essas coisas para você, pois como ja te disse amo-te além do amor, amo-te além da morte e assim sempre será!
Você é minha benção, um anjinho bom que Deus colocou na minha vida e serei eternamente grata a Deus por ter me dado você... Que Nosso Senhor Jesus continue á abençoar o nosso amor e que faça que seja eterno , assim como o dia e noite, como o sol e lua, como as nuvens e as estrelas, pq a obra de Deus é eterna e infinita e é isso que ele esta fazendo em nossas vidas.
Te Amo, Te Amo e Te Amo...Nunca dúvide do meu amor por você!

Foto de Fairy Cold

Tudo o que eu queria dizer e não apenas ter que escrever...

Eu cresci ouvindo que Deus sempre sabe o que faz e que tudo acontece na hora que tem que acontecer. Nas fases mais desesperadas e tristes pelas quais passei não sabia se esse pensamento me confortava ou me revoltava, na verdade é difícil de entender que a hora de Deus pode não ser a mesma que eu quero e que o que Ele quer pra mim não é o que eu quero.
Por muito tempo eu sofri,eu chorei,eu gritei por dentro, eu vivi por viver porque dentro de mim só restou um grande vazio. Eu rezei desesperadamente, eu pedi chorando por pessoas que na verdade nunca foram minhas e que por mais falta que possam me fazer, foi melhor terem ído embora.
Depois de tanto sofrer , aprendi um pouco e decidi não pedir nada já que Deus é quem sabe, mas de nada adianta porque Ele também sabe de tudo que meu coração pede, Ele vê quando eu choro e quando já não tenho mais forças. Ele sabe que eu sofri e que sofro por não ter o que mais quero;sabe que eu morro de medo de sofrer de novo, de sentir o que já senti e de aumentar o vazio que busco preencher;sabe que tento mas não mudo meu jeito de ser " a princesinha que quer alguém que quase já não existe hoje em dia e que me ame simplesmente porque me ama" ; sabe que quando não me vigio,pensamentos tristes vêm me visitar e que meus desejos parecem impossíveis.
Mas a única coisa que eu quero é uma pessoa que entenda, que valorize e que sinta o que realmente vale a pena na vida,alguém adulto e criança , que me faça rir ao mesmo tempo que me dá segurança do seu amor.
Queria ser feliz,queria ser amada e amar sem medo ou dúvida,queria sentir que faço diferença e fazer alguém feliz porque eu sei que tenho muita capacidade para isso.
Eu só queria que dessa vez, depois de tanto sofrimento, decepções,orações desesperadas Deus trouxesse você pra mim e deixasse eu fazer o resto, queria que Ele atendesse o pedido do meu coração que mesmo não falando, não pedindo...continua a sangrar.

Foto de angela lugo

Algum dia sentirá...

Quando teu coração bater mais forte no peito
É porque estou chegando perto de ti
Quando estiver a sonhar... E acordar
É porque saí de teus sonhos
Quando teus olhos encharcarem pelas lágrimas
É porque não estarei mais na tua visão
Quando sentires que está sozinho na solidão
É porque parti e a saudade bateu no coração
Quando estiver a cantar e sua voz emudecer
É porque sua canção chegou aos meus ouvidos
Quando sentir um olhar sobre ti
É porque olho o porta retrato que está tua foto
Quando a insegurança aflorar em teus sentidos
É porque a segurança está em meus braços
Quando perceberes que a estrada acabou
É porque está distanciando-se de mim
Quando olhar para o céu e ver uma nuvem passar
É porque estou olhando para ti todos os momentos
Quando sentires tua alma saindo do teu corpo
É porque ela veio de encontro a minha
Quando na tua boca estiver um gosto de mel
É porque meus lábios estiveram selados aos seus
Quando finalmente se sentires feliz na tua vida
É porque estará completamente dentro da minha
Quando sentir um tremor em tua alma
É porque este dia sentirá todo meu amor por ti
Quando o relógio do tempo parar...
É porque morri de tanto te amar...

Ângela lugo

Foto de francesinha

Você é especial

você é especial...
como atalho
que reduz a distância
como a ponte
sobre as águas
como a flor
na primavera
como abrigo
no deserto
como chuva
de verão
como farol
que brilha a noite
como orvalho
que rega a terra

você é especial...
como o fogo
no inverno
como a voz
do passaro
como as águas
para a terra seca
como as areias
do mar
como o colo
da mãe
como a segurança
do pai
você é...
especial!!!

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