Semana

Foto de usuario12345

Trato bom

Delícia de garota
Dos cachos cor de mel
Nesse fim-de-semana
Eu vou te levar ao céu

É foda a distância
Me mata de saudade
Mas pra te encontrar
Dá muito mais vontade!

A semana inteira eu fico esperando
Pra poder te ver, pra poder te ver
A semana toda eu penso em você
Eu quero te ter pra poder mexer

A semana inteira eu fico esperando
Pra poder te ver, pra poder te ver
A semana toda eu penso em você
Eu quero te ter pra poder mexer

Eu vou te pegar de jeito
Vou te dar um trato bom
Eu vou te deixar maluca
Em cima do meu colchão

Eu vou te pegar de jeito
Vou te dar um trato bom
Eu vou te deixar maluca
Em cima do meu colchão

Foto de Gideon

A Vida Continua

A vida continua

Quando um amor se vai,
E esse amor, de fato, era amor,
A gente até finge suportar,
Finge desdém e indiferença..

Mas a droga da dor corrói a alma
E incomoda o coração dia inteiro
Noite a dentro, vida à fora

Quando um amor, que era amor mesmo,
Vai sem nem dar tempo de despedir
Como se bastasse um breve tchau
Uma lágrima força cílios a baixo
Abrindo caminho para um turbilhão
Que vem logo em seguida..

Parece que o amor, que é amor mesmo,
Quando vem, vem para zombar de nossos devaneios,
Definições e planejamentos,
E aparece displicente, diferente
Daquilo que pensávamos querer...

Mas esta droga de amor, que é amor mesmo,
Finca desejos no coração da gente...
Como uma bandeirinha espetada lá
E vez outra dá um peteleco nela
Fazendo doer coração aorta abaixo.

Quando um amor, que é amor mesmo,
Dá as cartas na nossa vida,
Muda tudo, a rotina vira escombros,
A vida passa a ser uma correria só.
A semana finda antes de iniciar,
O final dela é esperado como um grande evento...

O prazer mistura-se ao cotidiano,
Novos vícios de amar surgem,
Novas carências afloram
E até o tom de voz fica mais manhoso..

Às vezes a gente, na correria do amor
Não sabe expressar romanticamente
O sentimento que vivemos
Pois a urgência de amar sobrepõe-se
Às palavras melosas próprias dos apaixonados..

Depois disto tudo, de toda a simbiose
De todas as declarações de eternidades
De fidelidade, de entrega, de cuidado..
De sonhos desenhados para vivermos juntos..

Depois de a pele revirada e células trocadas
De beijos misturados e olhares sarcásticos,
De mãos entrelaçadas e passos apressados
De cumplicidade tacitamente pactuada..

O amor, que é amor de verdade, se vai
Resta olhar pela janela,
Fitar a montanha debochada,
Recolher os resíduos de lágrimas,
Com o dorso da mão ocupada,

Dar um sorriso sarcástico, de saudade
E recolher-se para o futuro..
Que droga de futuro...
A vida continua...

Foto de Maria silvania dos santos

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

_ Hoje me lembro da minha vida na
roça. Mas não tenho saudade.
Talvez seja bom que o tempo passado
não volta mais, mas há se as lembranças ruins pudessem apagar também!
Pois não tenho saudade da minha
infância, isto é, se eu tive infância.
Lembro-me que ao cinco anos
de idade, eu já tinha que dar o duro que a vida nos prepara, aos oito anos já
tinha que cuidar da casa, e dos irmãos e ate ir para o fogão a lenha, e ai se
não das se conta, a surra seria certa, Carinho eu não conhecia, eu vivia como
um bicho do mato. Aos oito anos eu já teria que ser uma adulta, mesmo que seja na cabeça de meus pais.
Mas tudo bem eu tive eles, pra me
ensinar que a vida não é tão simples, e preparar para o futuro, e atravez deles
estou aqui. Eu agradeço.
Na idade de oito anos ate aos
descêsseis anos teve anos que diariamente tive que cuidar, de mais cinco irmãos fora a mim, tinha que cuidar dia e noite.

Na verdade não sei se era eu que
cuidava se era eu deles ou ele de mim, porque ele sempre me colocava para
corre, se não eu deles teria que tomar surras.
À noite eu não teria paz, etas
irmão que chorava, eles sempre deitava primeiro do que eu.
EU sempre seria a ultima a deitar.
MAS quando eu me deitava, um dos
cinco chamava dizendo, quero água, eu me levantava para dar, eu me deitava minutos depois outro me dizia quero mamadeira,
minutos depois, outro dizia quero fazer xixi e assim a noite passava, minha mãe
não cuidava , dizia estar cansada e que no outro dia teria que trabalhar mais.
Eu não lembro de ter passado pelo
menos uma semana sem tomar uma surra, ou melhor, pelo menos um dia, porque se
não era dos meus pais era dos irmãos.
Meus pais eram muito violentos,
batia muito e sempre em mim era mais.
Por ser a mais velha tudo sobrava
para mim, menos uma gotinha de carinho.
Estudar não pôde, eles me deram em
todo o tempo um ano de escola.
Eu às vezes chorava para ir para
aula, mas ele dizia tem que fazer tal serviço que ta passando da hora.
E ai se existisse, a surra seria
garantida.
Eu não tive nem a liberdade
de ter uma coleginha, eu as vezes chorava sozinha, acordava a noite em lágrimas, em meio tanta gente eu mas me sentia sozinha ou melhor pior que sozinha, porque pelo menos quando estava sozinha naquele momento eu não tomava surra.
Meus pais não tinham boas condições financeiras, muitas vezes tinha somente feijão e abóbora com fubá torrado, porque não tinha outra coisa para comer, mas fome eles nunca nos deixo passar.
O impressionante que com toda dignidade deles e mesmo sem condições, se um ficasse doente, ele se virava, mas o remédio aparecia.
Mas isto não foi suficiente, com tanto sofrimento passei ter medo da chegada deles em casa no fim do dia.
Alegria eu não tinha, então criei uma triste fantasia.
Imaginei que se eu fugisse dali, minha vida melhorava.
Mas não sabia o que me esperava.
Até que aos meus dezesseis anos num dia, em uma longa madrugada eu fugi não que eu não os amasse, porque eu sempre amei e amo com toda força, mas não agüentava mais aquela vida.
Coro todos os dias, parecia um filme de terror.
Fugi sem ter noção de onde ir, ate mesmo arriscando podendo dormi pelas.
Ruas, mas DEUS nunca desampara ninguém, eu não passei nem um minuto de fome, assim que cheguei na cidade , fiquei a procura de lugar, DEUS coloco confiança no coração de um dono de restaurante, e ali me deram emprego.
Eu não sabia fazer o suficiente, porque na roça o serviço é diferente, mas eu tinha dignidade, coragem e boa vontade para enfrentar, pois isto meus pais me deram.
Mas ali fiquei nove dias e minha mãe ali chego chorando e pedindo para voltar, QUE eles não ia mais me bater e que eu estava fazendo muita falta para eles.
Sentindo muito dó de minha mãe, o medo foi menor, eu voltei , mas a promessa não duro por muito tempo, mas não reclamo do serviço e sim dos maus tratos, porque lá todos pegava no pesado.
Eles davam duros de um lado e eu do outro.
Eu pelas quatro da manha, ai que sono meu DEUS, mas eu teria que me levantar, pois teria que ir para engenho a
mão tirar o caldo da cana para o café da
manhã. Também descascar o arroz no pilão porque era para o almoço às nove da manhã.
Limpa e torra o café, porque estava
acabando ou talvez já nem tivesse mais ele torrado.
Isto sempre foi assim,
desde quando lembro que existo, mas fico feliz, pois deles recebi dignidade, humildade ,coragem para lutar.
Mas como os maus tratos continuaram
eu não agüentei, mas eu entendia que eles me maltratava não porque não me
amava, e sim porque eles era bem rígidos e queria me ver alguém, digno e que enfrentasse a vida.
Mas resumindo minha historia, que é muito longa , eu digo que não agüentei
tanto sofrimento e aos dezenove anos sair de casa novamente.
Com uma amiga vim para Belo
Horizonte, com poucos dias ela já quis me bater e dizia que ali eu teria que
agüentar tudo porque se eu saísse na rua eu me perdia.
Mas um dia acabei correndo e com
ajuda fui ate a delegacia, e com pessoas de arrumei um outro lugar.
Mas como minha avó morava e ainda
mora em Ribeirão das neves eu quis ir para casa dela ate que eu arrumasse um
emprego.

Nisto meus pais vieram do interior
de muda pra cá, e como eu já não morava mais com eles, preferir seguir minha
vida.

Sofri muito na casa da amiga e
de outros, ao ponto de sentir saudade
até das surrar de meus pais.

Pois ouve época que saiu
muitas nascidas em minha costa que
fiquei muito mal.

E no lugar de remédio, no horário
que se aproximava de fazer almoço ou jantar eles já dizia. sai daqui vai pra
bem longe porque se não consigo me alimentar.

Quando nós termina te chamo e você
vem comer e arrumar as coisas.

Eu fiquei tão mal que a roupa
chegava a pregar em mim.

Até que não agüentei mais e tive a idéia de catar sucata. Mas como
era da roça, na cidade eu não sabia muito me virar e ali era desconhecido pra
mim.

e nem dinheiro sabia contar.

E assim fiz, catei sucata e
fui ate uma farmácia, toda suja ensangüentada e mostrei o

dinheiro para o farmacêutico
mostrei como eu estava e perguntei se o dinheiro dava.

Ele disse não, não da, mas vem cá,
e fez uma ejeção que com ela melhorei, e que o pai celestial o abençoa onde
quer que ele esteja.

E assim segui minha vida,
enfrentando mais muitas barreiras por muito tempo, mas venci, e hoje estou
aqui.

Casada, tenho três filhos
maravilhoso sendo um especial.

Meus pais morão perto, estão todos
na paz.

Mas uma alerta eu deixo aqui, pra
você que pensa em fazer algo parecido, não faça, pois se agente pudesse prever
o futuro, eu jamais tinha deixado meus pais.

Sofri muito, preferi mil vezes
junto aos meus pais.

Por pouco não perdi o contato com
eles.

Hoje tenho um final feliz, mas,
penso, se eles tivessem falecido?

Que seria de mim hoje?, Que tamanho
peso eu carregaria?

Sofri muito, mas hoje tenho
dignidade, e coragem para enfrentar a vida.

E foram eles quem me deu.

Hoje tenho historia triste e boas, que posso alertar aos meus filhos.

Mas minha historia mais linda é que
de recompensa pude reencontrar meus queridos pais e ainda ganhei meu três
filhos maravilhosos.

Não tenho estudo, mas é o
suficiente para eu escrever o que sinto,

E agradecer muito pela vida que
meus pais me deram e DEUS ajuda a proteger.
OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA!

AUTORIA; M SILVANIA

Foto de Maria silvania dos santos

O QUE É SER FELIZ PRA VOCÊ?

O QUE É SER FELIZ PRA VOCÊ?

Pra mim, ser feliz é poder acorda pela manhã cheio
de força espiritual, para que eu possa perdoar meus irmãos que me ofenderão no
dia anterior, é ter voz para poder agradecer a DEUS em voz alta, ou mesmo em
espírito por mais um dia de vida alcançada.
É agradecer a DEUS pela família e amigos que temos,

é saber que em meu redor esta cheio de familiares e amigos.

Poder dar um abraço em cada um e dizer o quanto amo.

Saber que estou com saúde para trabalhar, e o que não tenho irei conquistar, é alegre sempre poder estar, e sendo assim o meu caminho com dignidade eu seguir.. .

É fazer as outras pessoas sentir sempre bem com minha presença.

É sempre ver a caixa do correio cheia de correspondências de amigos dizendo,
você sumiu, estou com saudade.
Vamos reunir este fim de semana e matar a saudade.

É poder saber que no almoço e no jantar temos a mesa farta, e podermos doar um
pouco para nosso irmão necessitando.

Ser feliz é poder chegar à casa a tarde e dizer, graças a DEUS estou muito
cansada(o), tive um dia sobrecarregado,
DEUS me deu força e trabalhei bastante hoje e
creio que amanhã será um novo dia e novamente vou trabalhar.

É agradecer a DEUS pela voz que temos e sendo assim vamos ter a oportunidade de
dizer aos familiares e amigos o quanto são especiais, o quanto o amamos, é!
Temos que aproveitar enquanto temos a oportunidade.
Amanhã pode ser tarde.
Enfim, ser feliz é ter um monte de problemas, mas ser capaz de sorrir com as
mínimas coisas do dia-a-dia, pois com certeza no fim virá a nossa alegria!

E depois, temos uma vida abençoada e os
problemas podemos resolver.

Ser feliz é... Saber que em algum lugar do mundo temos vários amigos que sente
saudade minha e eu deles.
Mesmos, quilômetros de distância.

E alguns mesmo perto, mas com as ocupações dos nossos dias, nós acabamos nos
desencontrados e assim a saudade vai aumentando e quando encontramos é só
alegria.

Ser feliz é ter amigos assim como você e outro! Ser feliz é poder lembrar
sempre que temos uma vida, e vida é um mistério de DEUS pra nós!
Eu já agradeci a DEUS hoje por tudo que ele me concedeu, á, você não agradeceu? Então agradeça, o amanhã, não sabemos.

Autora; Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Bruno Silvano

O Pais das Borrachas

O fim de semana havia passado muito de pressa, já era domingo a noite, quase na hora de ir dormir, ainda estava me sentindo mau, com um “galo” na cabeça, o porque disso mal me lembrava, apenas sentia que havia infligindo alguma constituição. Por mais que queresse me lembrar mais aumentava a dor, circunstâncias essas que jamais havia tido, custei a dormir nessa.

Estava novamente me deparando frente a frente com uma borracha, me confundia fácil, e a dor so me atrapalhava com isso. Senti que esta preso a uma cadeira, foi quando as luzes ascenderam, não consegui me controlar, era uma mistura enorme de cores, entrando em contraste com os diferentes canhões de luz que jogavam diretamente ao meu olhar, jamais me conformei com tal situação, nas cores se destacavam preto amarelo e branco, de um tigre em uma grade ao lado, pronto para me devorar.

Ao baixarem as luzes pude ver que estava em pleno de tribunal, em um lugar tão, tão distante, cercados por borrachas gigantes e falantes, tão logo começou o julgamento, não lembrava eu qual o crime tinha cometido. Todo o júri era formado por borrachas fêmeas, e pedaços de papeis rasgados. Minha defesa era a mais forte possível, uma lapiseira “bic” de ultima geração, a que mais havia usado na minha vida. Contra mim pesava a acusação da mais bela das TPM’s daquele lugar, a qual dois dias antes havia sido nomeada rainha das borrachas.

Espertamente, consegui rebater todas as acusações formuladas contra mim, mas quando que por vez, a loira misteriosa interrompe novamente e apresente provas anticonstitucinonais contra mim. Em suas mãos um caderno amassado, com a curvatura exatamente igual a da minha cabeça, um dos crimes mais bárbaros para aquele local. Fui julgado novamente e fui condenado por ter agido “inconstitucionalissimamente” e fui punido com o mais perverso castigo.. No outro dia quando acordei, era notável a quantidade de neurônios que havia perdido.

Foto de Bruno Silvano

O Espírito de borracha louca!

Os ânimos estavam esgotados, o fim de semana se aproximava, era sexta-feira e já estava na ultima aula da semana, que por vista era uma angustiante e dolorosa aula de historia, sorte das gurias que ficavam boa parte do tempo paquerando o professor, passando o tempo até o fim da “tortura”. Bagunça não faltava por lá, era vuco-vuco em plena sala de aula, sobrando inclusive para o arremesso de borrachas, motivo pelo qual escrevo esse texto.
Estava concentrado na sua maciez, eficácia, suas curvas se curvando. Era a mais bela, e a mais esquecida da sala de aula, logo parti para tortura, sua reação foi instantânea, senti-la quase que derrenpente se franzir, parecia até que estava gostando, foi quando que por fim a despedacei, não sei em quantos pedaços mas o suficiente para provocar grandes estragos. Sua aparência ficou triste e perdeu quase toda sua funcionalidade, já mais havia sentido tamanho prazer em picotar um borracha.
Obviamente seu destino seria o lixo, mas suas essências apesar de despedaçadas ainda permanecia intacta no seu lugar, e como se tivesse vida poderia se vingar de certas ações. – O agito começou novamente, podia-se ouvir gemidos, e se iniciou uma “Revolta de Borrachas” .
Lá se foram os pedaços da borracha, um pedaço de cada vez, atingindo inúmeras direções, provocando varias reações umas de revolta, outras de vingança,. Mas o que ninguém esperava seria a “vingança da borracha louca” .
Depois de inúmeras tentativas algumas com sucesso e outras não, acertaram a mais doce, sensível e pura das almas da sala de aula. Foi paixão a primeira vista, garota e borracha, borracha e garota. Em seus primeiros contatos, a garota foi dominada pelo espírito da borracha, sujeitando-se a tudo.
Dominada pelas dores da borracha, a mais meiga das meninas, partiu para o crime, que o condenaria para o resto da vida, tomou em sua mão os mais pesados de seus cadernos, e pos atirar contra a cabeça do inimigo, dominando-o e honrando em nome da borracha.

Foto de William Contraponto

Cenário

Me lembro bem do cenário montado
Numa casa na praia, num fim de semana
Ou feriado qualquer
Uma cama feita no chão
E alguém que segurou na minha mão

Era para ser apenas uma noite
De boas conversas e descanso
Mas se tornou mais envolvente
Com o barulho das ondas naquele balanço

Nossos corpos encontraram o alcance
Que estava ainda faltando
Esse foi um bom lance
Para esquecer o restante
E na nossa segunda noite
O movimento das ondas emprestar
Todo seu balanço aos dois amantes
Ali no chão da sala de estar

Foto de Maria silvania dos santos

Isto aconteceu comigo!

_ Já notei que muitas das vezes, por um motivo do nada , talvez um pouco de preconceito por nossa parte quem sabe, agente pensa não simpatizar por alguem.
Mas lá no fundo é quem no futuro irá nos conquistar, e suas mãos nos estender, e quem sabe seja até a nossa cara metade.
As vezes é preciso uma certa distancia prolongada , um fato forte, um acontecimento desagradável ou não, para que notamos sua existência e percebermos seu valor.
Muitas vezes é até o nosso vizinho de porta, que não damos a mínima, nem olhamos para ele. As vezes nunca desejamos um bom dia por pensar que não simpatizamos, e por isto não damos uma só oportunidade e também não conhecemos suas qualidades.
As vezes também, não sabemos que esta pessoa com seu jeito simples de ser, pelo fato de ser muito tímido, mesmo de longe, somente em nos ver, já pensa em nós de um jeito especial.
E que também irá nos ensina a descobrir aquilo que não somos capazes de descobrir sozinhos.
Só é preciso esperar que o destino nos uni.
Poise, isto aconteceu comigo, quando eu tinha dezesseis anos de idade, fomos morar eu, minha mãe e meu pai, em casa que alugamos, e no mesmo quintal havia mais três vizinho alem de nós, um era, uma senhora bem idosa já aposentada e seu filho já rapaz que era um pouco manco, por uma pequena deficiência que ele tinha, os outros agente quase nem via.
Minha mãe era muito comunicativa, todos para ela era boa gente, e eu, eu era muito fechada, não fazia questão de fazer amigos, não gostava de sair para me- diverti, principalmente se dependesse de lotação, para mim era o fim. Eu sempre dizia, ai eu não tenho saco para aguentar lotação cheia, com aqueles pés rapado todo suado me aperta daqui, me aperta dali, pisando nos meus pés, estragando minhas unhas quando eu chegar onde tenho que chegar, já estou fedorenta assim como eles, à prefiro ficar em casa. Hoje eu digo até que eu era um pouco preconceituosa.
Falou em idosos?
À eu queria distancia!
Na minha cabeça, para que eu tão jovem, tão linda ia ficar perto de velhos gagas?
Mas eu esqueci de varias coisas importantes, esqueci que aqueles velhos gagas como eu dizia, também foram no-vinhos como eu, e quem sabe bem mais feliz.
Pois na verdade eu não me sentia feliz, felicidade para mim não existia, existia quem sabia fingir a felicidade.
Minha mãe, uma mulher trabalhadora, muito caridosa, também muito simples e que tinha que dar duro junto com meu pai, para termos uma vida digna, sempre me falava;
_ Filha, procura fazer amizade pelo menos com os nossos vizinho, seja humilde, nossos vizinhos são nossa familia.
_ Mas isto era motivo para mim gargalha de minha mãe.
Dizia eu;
_ Pra-que mãe?
Estou muito bem assim!
_ Dizia minha mãe;
_ Filha eu e seu pai temos que sair cedo para o trabalho e nem sabemos se voltamos, agente sai de casa mas não sabe se volta, e você fica só, se um dia você precisar? Com quem você poderá contar?
_ Eu toda orgulhosa dizia, nada, eu não vou precisar, eu me viro.
_ Minha mãe;
_ Tudo bem filha, com o tempo a vida irá te ensinar, espero que não seja de uma maneira cruel.
Mas isto não durou muito tempo, meus pais tendo que tomar lotação todos os dias para o trabalho, Um dia mais cedo que eu pensava meu orgulho foi quebrado.
Um dia já passava do horário que meus pais chegava, eu já me preocupava pois não era o costume, eu comecei a ficar, entrando e saindo, até quando o vizinho manco, como eu o chamava vindo do portão para minha direção e diz;
_Me per-doe pela noticia que tenho que lhe dar, mas seus pais faleceram, Eu ainda sorri da cara dele e disse, que brincadeira é esta o manco? Se quer me conquistar não tem um outro papo não?
Ele diz;
_ Preferia que fosse uma brincadeira, mas infelizmente seus pais sofreram um acidente de ônibus e faleceram no local.
Vamos para reconhecer o corpo, é, até que enfim minha ficha começou a cair, chegando ali vendo meus pais naquela situação, confeço que eu não sabia o que fazer, e o desespero para completar me invadiu.
Quem me valeu neste momento foi o vizinho manco, foi ele quem arco com todas as dispensas, e quando voltamos do enterro ele ainda me diz;
_ Se precisar, não se preocupe me procura ok.
Mas Eu, nem muito obrigada, em meu pensamento, procurar pra que? Mais uma vez eu pensei, eu não vou precisar.
Mas precisei muito rápido, eu não trabalhava, não sabia fazer nada, tinha que pagar o aluguel, eu não tinha dinheiro, os alimentos foram acabando, e o vizinho sempre vinha pergunta, se eu precisava de alguma coisa, eu tentei rejeitar, mas também não foi por muito tempo , até que um dia o aluguel já atrasado por três meses o dono veio pedia a casa, pois já sabia que eu não poderia pagar, me deu uma semana para que eu arrumasse um lugar.
O desespero outra vez tomou conta de mim, Pensei eu, é, o jeito é procurar o manco e a velha gaga, eu os procurei para pedir ajuda, mas para minha surpresa eles já me esperava também, pois quando eu comecei a desabafar e pedi para ali eu ficar, ele diz;
_ pode ficar o tempo que precisar, o seu quarto, já está arrumado.
Com o tempo, com a velha que eu pensava gaga, aprendi muitas coisas, aprendi gostar e ver o outro lado da vida, o manco, conquistou meu coração e me mostrou até quem eu era e eu mesma não sabia.
No máximo dois anos eu descobri que eu pelo manco, estava apaixonada, apaixonada não, amando loucamente.
Aos pouco mudei minha maneira de ser e pensar, descobri que a felicidade existe, que em certos momentos de nossa vida só depende de nós para sermos felizes.
A cada dia meu amor pelo manco, foi aumentando, e ele nada me dizia, até que eu mesma não aguentei esperar, e eu o confessei que o amava, foi o momento que, ele também se declaro, e diz, que isto ele deixo parti de mim, pois ele queria ter certeza de que me conquisto.
Hoje, somos casados e vivemos felizes, só me falta a mãe que perdi e nem posso agradecer pelo que ela me aconselhou, queria tanto ter mudado de uma maneira mais simples!

Autora; Maria silvania dos santos.
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

QUERIDA AMIGA!

Querida amiga hoje como sempre acordei como coração cheio de alegria e gostaria de desejar a você,um novo amanhecer.
Um novo dia com muita alegria.
Nova semana.
Nova vida...
Novas oportunidades!
Que o amor do Divino Jesus seja a luz que te conduz!
Amo-te, e sempre amarei!
De sua amiga de hoje e sempre;
Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

PERIGOS DA INTERNET!

Meu nome é (Líliam antonielle), sou filha única, hoje tenho dezoito anos e vou dizer um
pouquinho sobre as desvantagens da internet e os resultados que tive.
Não são apenas as coisas boas da vida que a internet nos oferece.
Eu sempre fui uma menina carente, mas estudiosa,
comunicativa e muito travessa também! E escondido de meus pais comecei a
conectar na internet com apenas oito anos de idade, ate que meus pais me
autorizassem.
Meus pais não tinham condições
financeira muito boa, e precisavam trabalharem duros para que não faltasse nada
em casa, mas por distração deixou faltar o principal, a presença e muito
dialogo.
Eles saiam para o trabalho e me deixava com uma babá provisória
que ficava em minha casa somente no horário que eu já tinha voltado da escola,
pois meus pais não poderiam pagar um bom salário.
E para ficar livre de minhas travessuras me deixava conectar
a internet, só assim eu iria me comporta bem e não iria lhe dar trabalho, mas
talvez ela não soubesse do problema maior.
E assim fui tomando
idade e ficando mais curiosidade, criei um orkut, também um MSN, da própria
internet adicionei alguns de Chats que diziam ser meus amigos.
Muitas vezes eu chegava da escola nem almoçar eu queria, ou
almoçava na correria, fazia meu dever
escolar para que ninguém viesse me cobrar, me trancava em meu quarto ali ficava horas, às vezes nem via a noite chegar.
Se no MSN não
havesse ninguém on-line, eu entrava em um Chats qualquer, para poder teclar, me
lembro que muitas vezes ate em Chats de sexo entrei, e a babá nem notou, pois
não a perturbei e isto era o que bastava.
No MSN arrumei
muitos pretendentes, recebi muitos elogios, a maioria de bem mais idade que eu,
os quais diziam preferir menininhas novinhas, por ser mais sinceras e porque falam
o que pensam. E estes me ofereciam muito
carinho, usaram os truques de sedução que todos os homens têm.
Com onze anos comecei a me envolver profundamente com um
cara, o qual deu o nome de (Braguinha), ele dizia ter dezesseis anos, mas na verdade tinha vinte e
seis anos, mais velho que eu quinze anos, trocamos mensagens por um bom tempo.
Aos meus treze anos ele diz esta me amando muito, que
estaria apaixonado por mim e que não poderia me perde que queria me conhecer e
depois conhecer meus pais, e ate casar comigo e me dar uma vida tranqüila e que
eu poderia ate ajudar meus pais, e que ia me levar a conhecer lugares
diferentes que nunca fui e ate me ajudar realizar meus maiores sonhos, pois
dinheiro para ele não faltava. na verdade eu já tinha dito o meu sonho de ser
aeromoça e é claro que eu queria ver meus pais bem de vida, para que pudesse
aproximar mais de mim, pois muitas vezes eu passava quase a semana sem poder
ver meus pais.
Quando eles
chegavam eu já estava dormindo e eles não me acordavam.
De manhã quando eu
levantava eles já tinham ido para o trabalho e assim eu só ficaria sempre
sozinha em companhia da babá que não era bem dialogada, não me maltratava, mas
também de mim não aproximava.
Minha companhia
satisfatória era a escola e a NET, mas a escola era somente um horário e a NET
disponível vinte quatro horas.
A escola era a única coisa que me preocupava em tirar boas
notas, pois o meu sonho era ser aeromoça, A não ser chegar em casa e ir
correndo para a NET.
Ao completar meus treze anos, eu estando de férias e
preocupada que a babá pudesse querer saber o que eu tanto faria trancada em meu
quarto, resolvi aprender fazer a obrigação da casa, pois assim meus pais
poderiam dispensá-la. Afinal eu já
estava bem grandinha né? Eu não era mais uma criança e assim eu poderia ficar mais
a vontade.
E assim fiz todo esforço e aprendi facilmente a lição de
casa, e quando a babá chegava no horário dela eu já tinha feito tudo.
O dia que eu tive certeza que eu seria capaz de
substituí-la, eu fiz questão de ficar acordada ate a chegada de meus pais e
dizê-los que não
seria mais necessário pagar ninguém, pois eu já era uma
mocinha e que eu faria o que fosse preciso para ajudá-los.
Meus pais muito contentes me agradeceram e só me perguntaram
se não seria muito sacrifício, eu disse claro que não, que poderiam fazer um
teste.
E eles muito feliz me elogiando por minha responsabilidade,
logo dispensaram a babá. Ufa! Ate que em fim to livre, já é hora né?
Para que ninguém pudesse reclamar ou desconfiar de mim, e eu
conquistar mais a confiança de meus pais eu faria todas as obrigação
deixando-as em dia.
Mas fui cada vez mais me envolvendo com o cara da internet,
ate cheguei ao ponte de marca um encontro.
Chegou minhas férias, e eu queria passar um fim de semana
com meu namorado é claro, afinal já namoramos a um tempo e não nos conhecemos,
namoramos só pela NET. Eu estava ansiosa para tocá-lo, saber como seria os
beijo daquele cara tão lindo, carinhoso, o qual eu fazia planos de me
casar. Menti para meus pais que uma colega
de escola avia me convidado a passar um final de semana no sítio dos tios dela
em outra cidade, mas como a confiança de meus pais por mim era muito grande,
nem tive trabalho, eles nem desconfiaram de mim, eles de primeira disse sim, e
ainda me deu um trocadinho disse que era pra mim aproveitar mais o passeio.
E sem duvida eu não tive medo que aquele rapaz não fosse
quem ele disse, e quem sabe ate me matar.
E toda feliz fui encontrá-lo.
Quando o encontrei vi que realmente era um cara muito lindo,
muito sedutor, mas na verdade ele não tinha os dezesseis que avia dito, ele era
mais velho que eu quinze anos, mas tudo bem afinal os de mais idade são mais
esperientes, e de primeira já me conquistou.
Hoje eu preferia que meus pais tivesse desconfiado de mim e
ate me proibido este passeio, pois pra mim este passeio foi um suicídio.
Pois na verdade eu não fui ao passeio com uma amiga e sim
encontrar o namorado da internet o qual acabo com minha vida.
Neste primeiro encontro passei um final de semana com ele em
um sitio bem divertido, ele foi bem bacana comigo, fez algumas tentativas
sexuais, mas não me forço nada. E claro que não me entreguei.
Voltei para casa ainda uma menina pura, a tempo de me
escapar de qualquer problema, mas eu estava apaixonada, e não dava importância
coisas mínimas como ele ter mentido a idade, afinal ele é lindo tem dinheiro e
ia me ajudar a realizar meus sonhos, ele era o Maximo! No segundo encontro não
resiste me entreguei
Eu imaginava tudo, menos que tudo acabaria ali.

Encontrei com ele por anos, há dois meses a traz, descobri
que grávida de dois mês eu estava, e como se não bastasse também descobri que
com o viros HIV fui contaminada, com ele eu não pude reclamar nada, pois ali
mesmo eu seria apagada.
Na descoberta de minha gravidez, seu prazer de contaminar,
ali foi revelado com maior gargalhada, em seguida dali fui expulsada e ameaçada
sem direito dizer nada.
Hoje grávida de quatro meses estou desesperada, não sei se
conto aos meus pais ou se fico calada, só sei que esta criança é mais uma
vitima que tem que ser cuidada.
A reação de meus pais eu não sei, o que eu sei é que
concerteza a confiança deles jamais reconquistarei, e que a mim viva me
enterrei.
Os meus sonhos foram enterrados, minhas esperanças acabaram,
pois hoje sou uma jovem viva morta.
Um alerta quero deixar aos pais que lê minha historia,
confia em seus filhos, mas também o desconfiam, procura saber com quem andam,
onde estão, pra onde vão, procuram conhecer seus amiguinhos, não deixam os
sozinhos, de seu carinho pra que eles não sintam sozinho.
Mostre que os amam, e que se importa com eles.
Tire um tempinho a eles, mostre que tem eles em primeiro
lugar.
A você meu amigo, um concelho vou lhe dar, entenda os teus
pais mesmo que distante eles estam, se preciso chamem a atenção, mas sem perde
sua razão, pois deles é apenas uma distração, eles te amam de coração.

AUTORA; Silvania1974@oi.com.br

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